quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O ENIGMA DA RAINHA DOS CÉUS

Pergunta: "Quem é a Rainha do Céu?"


Mas afinal, quem é essa deusa tão poderosa que consegue atravessar milênios afligindo multidões e fazendo o próprio Deus-Pai perder a paciência sem antes dar cabo dela?

            Somente um estudo minucioso das sagradas escrituras pode nos esclarecer com ajuda do Espírito Santo assuntos polêmicos como este, todavia, não poderia deixar expor minha ótica sobre este fato que para os incultos  teológicos (os que leem e não entendem ou mesmo aqueles que não leem, mas, que queiram saber do que se trata.). Sendo assim, depois muitas leituras e pesquisas exaustivas; sem querer de modo algum ser o dono da verdade ou ferir, denegrir e jamais querer me desfazer da fé, crença, doutrinas ou dogmas de quem quer que seja, apenas contribuir para o esclarecimento desde “ENIGMA TEOLÓGICO”.

            Resposta: A frase "a rainha dos céus" aparece na Bíblia duas vezes, ambas no livro de Jeremias. O primeiro incidente está em conexão com as coisas que os israelitas estavam fazendo que provocaram a ira do Senhor. Famílias inteiras estavam envolvidas em idolatria. As crianças buscavam a madeira que os homens usavam para construir altares para adorar falsos deuses. As mulheres estavam envolvidas em fazerem a massa para bolos e pães a serem oferecidos à "Rainha do Céu" (Jeremias 7:18). Este título se refere a Ishtar, uma deusa assíria e babilônica também chamada de Astarote ou Astarte por vários outros grupos. Achava-se que ela era a esposa do falso deus Baal, também conhecido como Moloque. A motivação das mulheres em adorar Astarote decorre da sua reputação como uma deusa da fertilidade e, como ter filhos era algo muito desejado pelas mulheres da época, a adoração desta "rainha do céu" era excessiva entre as civilizações pagãs. Infelizmente, tornou-se popular entre os israelitas também.

            A segunda referência à rainha do céu é encontrada em Jeremias 44:17-25, onde Jeremias está dando ao povo a palavra que havia recebido do Senhor. Ele lembra às pessoas de que a sua desobediência e idolatria causaram a ira do Senhor e que Ele iria puni-los com calamidade. Jeremias os adverte que maiores castigos viriam se não se arrependessem. Eles respondem que não têm nenhuma intenção de abrir mão da sua adoração de ídolos, prometendo continuar a oferecer libações à rainha do céu, Astarote, e até mesmo ir tão longe quanto dar-lhe o reconhecimento pela paz e prosperidade de que uma vez desfrutaram por causa da graça e misericórdia de Deus.

            Não está claro onde se originou a ideia de que Astarote era uma "consorte" de Jeová, mas é fácil ver como a mistura do paganismo que exalta uma deusa com o culto do verdadeiro Rei do céu, o Senhor Jeová, pode levar à combinação de Deus e Astarote. E já que a adoração de Astarote envolvia a sexualidade (fertilidade, procriação, templo da prostituição), a relação resultante, para a mente depravada, seria naturalmente uma de natureza sexual. Claramente, a ideia da "rainha do céu" como a consorte ou amante do Rei dos céus é idólatra e antibíblica.

            Não há e nunca houve uma rainha do céu. Certamente há um Rei do Céu, o Senhor dos Exércitos, o Senhor Jeová. Ele é o único que reina e não compartilha o Seu reinado, trono ou autoridade com ninguém. A ideia de que Maria, a mãe de Jesus, é a rainha do céu não tem base bíblica nenhuma, mas decorre, ao invés, das proclamações de padres e papas da Igreja Católica Romana. Enquanto Maria certamente era uma jovem mulher de Deus, muito abençoada por ter sido escolhida para gerar o Salvador do mundo, ela não era de forma alguma divina ou sem pecado, e nem deve ser adorada, reverenciada, venerada ou receber orações. Todos os seguidores do Senhor Deus recusam adoração. Pedro e os apóstolos se recusaram a ser adorados (Atos 10:25-26; 14:13-14). Os santos anjos se recusam a ser adorados (Apocalipse 19:10; 22:9). A resposta é sempre a mesma: "Adore a Deus!" Oferecer adoração, reverência ou veneração a outrem senão Deus é nada menos do que idolatria. As próprias palavras de Maria no seu "Magnificat" (Lucas 1:46-55) revelam que ela nunca enxergou a si mesma como "imaculada" e merecedora de veneração, mas, ao invés, dependia da graça de Deus para a salvação: "e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador." Somente os pecadores precisam de um salvador, e Maria reconheceu essa necessidade em si mesma.

            Além disso, o próprio Jesus emitiu uma repreensão leve a uma mulher que clamou: "Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram!" (Lucas 11:27), respondendo-lhe: "Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" Ao fazer isso, Ele cortou qualquer tendência para elevar Maria como um objeto de adoração, pois com certeza poderia ter dito: "Sim, bendita seja a Rainha do Céu!", mas não foi isso o que fez. Ele estava afirmando a mesma verdade que a Bíblia afirma - não há uma rainha do céu, e as únicas referências bíblicas à "rainha dos céus" referem-se à deusa de uma religião idólatra e falsa.




Histórico
            Essa deusa mencionada na Bíblia vem sendo adorada por povos e nações desde os primórdios, e foi muito adorada em Israel nos tempos do profeta Jeremias, provocando a ira de Deus:

            Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira. (Jeremias 7:18).

            Também era muito cultuada por príncipes e reis que faziam libações para a Rainha dos Céus:

            Mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, queimando incenso à rainha dos céus, e oferecendo-lhe libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; e então tínhamos fartura de pão, e andávamos alegres, e não víamos mal algum (Jeremias 44:17).

            A Rainha dos Céus muda de nome constantemente. No livro de Atos ela aparece com o nome de Diana e os moradores da cidade de Efésios veneravam uma imagem dessa deusa que apareceu em um rio:

            Então o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Homens efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter? (Atos 19:35).


            Em outros tempos e nações a Rainha dos Céus foi Ísis, Semíramis, Afrodite, Ceres, Vênus, Vitória, Epona… Ela, agora, usurpa as diversas Marias do Catolicismo, Iemanjá da Umbanda, as diversas deusas exibidas nas cédulas de dinheiro, e estátuas das deusas Ísis espalhadas pelo mundo afora. O culto à Rainha dos Céus movimenta a economia de toda a região sob sua jurisdição espiritual, e por esse motivo ela consegue seduzir aos falsos profetas, seja através de suas fantásticas aparições, seja por promessas caridosas intermediadas quase sempre por servos femininos ou infantis.

Identidade



Mas afinal, quem é essa deusa tão poderosa que consegue atravessar milênios afligindo multidões e fazendo o próprio Deus-Pai perder a paciência sem antes dar cabo dela?

A resposta é muito simples:

            Ela, a Rainha-dos-Céus, é a mãe do Filho-Unigênito do Deus-Pai. E aqui, não estamos nos referindo à Maria, mãe do Cristo, esposa de José da geração de Davi.       Ora, quando na criação do homem, Deus-Pai declara nitidamente que fará o homem conforme a sua própria imagem e conforme a sua própria semelhança. Então, Deus, com o pó da terra, molda o homem, sopra nas narinas e lhe dá fôlego de vida; depois, Deus retira uma das costelas do homem e cria a mulher; depois ordena que ambos cresçam e se multipliquem; natural e logicamente através de relações sexuais.

            Entretanto, ao declarar como o homem seria criado, Deus disse: “
…Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…” (Gênesis 1:26). Observe que a pessoa do verbo “façamos” está no plural, o que indica que Deus não estava só.

            Observe também que Deus copiou sua própria estrutura familiar pra criar a família humana, pois Deus diz “
a nossa imagem, conforme a nossa semelhança“. Não existe evidência mais clara de que Deus tinha uma família completa, e nos mesmos moldes que formou a família humana.
Também é evidente que, para que o Filho-Unigênito de Deus fosse também Deus, necessitaria que seus Pais fossem Deuses.

            Deus pôs seu Filho-Unigênito (Árvore da Vida) pra ser adorado pelos homens; pois 
Ele (Filho) estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens (João 1:2-3-4).

           

Origem

A Origem da Rainha dos Céus.
 Como essa deusa passou a existir, se tudo foi criado por Deus?

As Escrituras dizem:

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança… (Gênesis 1:26).

            Ora: Nós, humanos, fomos feitos imagem e semelhança conforme a “família” de Deus; e Deus fez a mulher da costela de Adão. Ou seja: Com isso, Deus nos ensina como Ele fez a mãe do Seu Filho. O Filho de Deus foi gerado, e não criado, e macho não gera filhos; quem gera filhos são as fêmeas, mas precisam do sêmen do macho. Obs.: O Macho tem cromossomos XY, e a Fêmea XX… Y determina o sexo Masculino, e X o Feminino.

            •Após a vinda do Filho Unigênito de Deus (Cristo, primogênito de Maria, primogênito dos que ressuscitariam dentre os mortos para a vida eterna), Satanás encontrou a “Personagem Ideal” a qual usurparia seu nome e continuaria a receber a adoração que sempre cobiçou; Maria é este nome usurpado por Satã.

            •A Palavra de Deus diz que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23), e, portanto, toda a humanidade se tornou condenada a morte eterna através do pecado de Adão e Eva. Também, Deus puniria a si próprio, através do seu Filho, pela falha de um dos componentes (homem) da sua criação. Isto manteria íntegra sua perfeição.

            É aí que a Árvore da Vida (Filho Unigênito de Deus, Messias, também filho da Rainha dos Céus) entra em cena como único capaz de devolver a vida eterna aos homens.

            •Por que somente Ele (Árvore da Vida) tem tal poder, e por que teria que morrer?

1-Somente quem tudo criou (João 1:3) tem sangue capaz de remir suas criaturas.
2-Sem derramamento de sangue não há salvação (Hebreus 9:22), pois a morte é salário do pecado.


            •A Prova de que Deus Pai aceitou o Sacrifício do Filho como pagamento, foi a ressurreição de Cristo (Romanos 4:25). Com isso nossas dívidas para com Deus foram quitadas mediante a fé em Cristo (Efésios 2:8-9).

            •Voltar a Invocar a Rainha dos Céus, em qualquer que seja o Personagem que ela agora esteja enrustida, é rejeitar a salvação que o Filho do Deus Vivo (Messias) nos proporcionou, e cair na mesma cilada que Adão e Eva caíram. Em Apocalipse a Palavra de Deus renova o alerta sobre esta deusa envolta em mistérios, que engana a todos desde o Éden e até aos nossos dias: 
E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra (Apocalipse 17:5). Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela (Apocalipse 18:3-5).

            
 

            Por muito tempo não dei importância e resisti em dá a conhecer sobre este assunto; talvez por temer a não correspondência com a verdade das Sagradas Escrituras. Entretanto, agora, mais solidificado na fé em Deus e em sua Palavra Escrita (Sagradas Escrituras) através do seu filho em Espírito desde o princípio, e depois em carne na pessoa de Jesus Cristo, embora o temor ainda persista, sinto-me estruturado o suficiente para assim proceder, considerando que a verdade sobrepuja as tradições e ilusões religiosas dominantes.

            Advirto que o objetivo  das Sagradas Escrituras, em todos os tempos, foi anunciar a vinda do Senhor Jesus (Cristo), e que todos os demais temas apenas dão suporte e consistência a esse foco, que está no Filho de Deus desde o princípio: 



João 1:

1- No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2- Ele estava no princípio com Deus.

3- Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.

11- Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12- Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;

14- E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

18- Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.

QUE PAZ DE CRISTO REINE SOBRE TODOS OS SEUS FILHOS!!!


MESTREKAMEL

Nenhum comentário:

Postar um comentário