quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

CONFLITOS NA FAMÍLIA



“Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa”Mateus 10.36 

-Introdução: Vivemos em um tempo de crise nas famílias, “porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Miquéias 7.6). Esta foi uma declaração confirmada pelo próprio Senhor Jesus constatando a situação das famílias nos últimos dias (II Timóteo 3.1-6).

                Não podemos deixar de lembrar que igreja começa em casa na família, logo, a mesma deve ser vista como extensão de nossa casa, sendo assim, os membros representam a grande família de Deus. Por isso, precisamos refletir o que tem feito as pessoas se voltarem umas contra as outras pensando que são inimigos ao invés de se unirem. O nosso verdadeiro inimigo é espiritual e não devemos lutar contra nossos familiares “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne” (Efésios 6.12).


Quais são os inimigos da Família?



Vamos refletir a respeito de valores distorcidos que são os verdadeiros inimigos da família:

1- MATERIALISMO: Mateus 6.21 “porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”
A prosperidade tem enganado muitas famílias. Há tempos atrás as pessoas se casavam com recursos mínimos para juntos construírem suas vidas adquirindo tudo com muito esforço e união. Atualmente as pessoas querem ter tudo primeiro para depois se casar. Além disso, ter uma casa bonita ou muitos bens não é sinônimo de ter uma família unida. Às vezes a casa é tão grande que um membro da família quase não vê o outro.

Os pais não devem pensar que dar tudo o que um filho pedir significa uma boa criação (Mateus 7.9). O papel dos pais vai muito além de gerar e sustentar os filhos. A companhia e o ensinamento de valores pautados pelo amor são o que os filhos mais precisam de seus pais. Muitos pais gastam seu tempo longe dos filhos trabalhando para lhes dar o melhor e depois perdem seus filhos para o mundo.

Quando os valores materiais estão em primeiro lugar na família então as pessoas se tornam inimigas uma das outras. Muitos irmãos se tornam inimigos por causa de uma divisão de herança ou sociedade.

Não seja inimigo de sua família por causa de bens materiais!
                             
2- ATIVISMO: Mateus 24.43 “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa”

O tempo corrido tem consumido a vida de muitas famílias. As pessoas não têm tempo nem para conversar ou quando ainda o fazem estão divididas, fazendo outras coisas ao mesmo tempo, dirigindo, trabalhando e ocupadas com seus afazeres. A distância entre os lugares tem sido superada pela comunicação através de celulares e internet, mas não supre a necessidade de contato um com o outro.

O tempo é invisível, mas é real. Se não nos cuidarmos “remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5.16) olharemos para trás e veremos as oportunidades perdidas. Precisamos de um posicionamento de dar tempo para cada coisa e não nos deixar ser consumido pelo tempo que envelhece muitos relacionamentos.

Devemos colocar em primeiro lugar os nossos relacionamentos e se for necessário PARAR TUDO para dar atenção a quem amamos. Então “aproveitai as oportunidades” (Colossenses 4.5) que a vida nos proporciona de estar junto com nossos familiares.

Às vezes os membros da família se tornam inimigos porque não tiveram tempo de se tornarem amigos. O ativismo faz com que gastemos o tempo fazendo coisas e não vivendo com pessoas que amamos. Jesus ensinou que o pai de família deve cuidar de proteger sua casa para que não seja roubada. Não podemos deixar que nosso tempo sena roubado ou perdido para só depois tentar recuperar.

Não deixe que o tempo te faça inimigo de sua família!




3- EGOÍSMO: Marcos 3.25 “se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir”
O ser humano é egoísta por natureza. Mas no último século o capitalismo tem gerado uma geração que vive em competição para mostrar quem é o melhor. Contudo precisamos cuidar para que isto não aconteça dentro de nossas casas e que “não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Filipenses 2.4). Quando vivemos em família precisamos saber que não estamos sozinhos e tudo o que fazemos deve ser visando o bem de todos.

Uma família unida consegue vencer qualquer dificuldade. Contudo, se cada um buscar seus próprios interesses a família se divide. Os desencontros acontecem porque as pessoas não percebem que estão buscando propósitos tão diferentes e que impossibilitam a união da família. A separação acontece de fato quando as famílias já estão emocionalmente divididas há algum tempo.

 Para que a família viva bem, cada um deve saber o seu papel (leia o estudo A posição da família diante de Deus) e todos os membros da casa precisam “pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa” (Neemias 4.14). Quando um defende o outro e sabe que não está sozinho, tudo se torna mais fácil. Mas quando as pessoas são egoístas então se tornam inimigas de seus próprios familiares.

Não deixe que o egoísmo te faça inimigo de sua família!


Jesus traz reconciliação à família!


-CONCLUSÃO:

Sabemos que a vontade de Deus é que a família viva em paz (Jeremias 29.11). Mas infelizmente isso não tem acontecido em muitas casas porque não conhecem os planos de Deus. Preste bem atenção se estes valores distorcidos do mundo como estão entrando em sua casa.

Chame a Jesus para fazer parte de sua família para fortalecer os laços entre todos, pois “ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais” (Malaquias 4.6). Com Jesus o nosso melhor amigo, toda inimizade, que é obra da carne sai de nossas casas trazendo os frutos do Espírito Santo (Gálatas 5.19,20).

Nunca permita que o MATERIALISMO te faça priorizar as coisas mais do que as pessoas. Não perca tempo com qualquer coisa que te leve ao ATIVISMO e você não tenha tempo para viver com sua família, tornando-se um desconhecido. Nem deixe que o EGOÍSMO te iluda pensando que pode ser melhor ou conseguir tudo sozinho.


Seja amigo e não inimigo de seus familiares!



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

COMO APRENDER COM NOSSAS FRAQUEZAS



Paulo fez uma afirmação difícil de entender, e mais difícil ainda de aplicar na nossa vida: "Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10). Atrás dessas palavras enigmáticas encontramos algumas lições importantes e edificantes. Vamos procurar entender o que Paulo disse e como aplicar esse ensinamento quando enfrentamos dificuldades.
Você sabia que antes mesmo de ter sido desejado pelos seus pais, Deus já havia te planejado? Você não está aqui por acaso e muito menos sem propósito. Fomos criados para propagar sua mensagem.

“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. ” (Marcos 16:15)

Deus não precisa de nós. Ele é Deus e pronto. Quando nos escolhe para um chamado ministerial, precisamos reconhecer tamanho privilégio. O problema é que nós temos o péssimo hábito de achar que nunca estamos preparados devido à falta de habilidade, falta de conhecimento de sua palavra, por causa de nossos defeitos e fraquezas ou tempo insuficiente.

Há solução para cada uma dessas desculpas. Habilidade se constrói com prática e disciplina. Conhecimento com leitura, organização e intimidade.

Em Coríntios 12:9-10, texto do apóstolo Paulo, a Bíblia diz: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte. ”

Às vezes temos vontade de fazer a diferença e ajudar quem precisa, mas pelas decepções da vida, olhamos para nossas perdas e desistimos. Deus nos mostra que os obstáculos podem ser nosso maior triunfo. Há propósito em tudo. Ao passarmos pela prova, certamente estaremos mais preparados para ajudar quem se encontra na mesma situação.

Paulo fez uma afirmação difícil de entender, e mais difícil ainda de aplicar na nossa vida: "Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10). Atrás dessas palavras enigmáticas encontramos algumas lições importantes e edificantes. Vamos procurar entender o que Paulo disse e como aplicar esse ensinamento quando enfrentamos dificuldades.





Paulo sofreu de algum espinho na carne

Ele disse: "E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi_me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim." (2 Coríntios 12:7-8).

Algumas pessoas gastam muito tempo especulando sobre o espinho na carne. O fato é que Paulo não revelou o que foi, e ninguém hoje sabe. O que importa não é a natureza do espinho, mas a maneira que Paulo o encarou. Observe estes fatos em 2 Coríntios 12:7-9: 1. Paulo reconheceu Satanás como a fonte do problema. Ele disse que o espinho era "mensageiro de Satanás". Por que Satanás mandaria um mensageiro a Paulo? Sabemos muito bem que o diabo quer a nossa ruína. Ele quer nos devorar como leão que ruge (1 Pedro 5:8). Na vida de Paulo, como na vida de bilhões de outras pessoas, Satanás usou o sofrimento para tentar derrotá-lo. 2. Deus usou aquele espinho e recusou tirá-lo da vida de Paulo. Aqui aprendemos uma coisa importante sobre os males da vida. Deus não causou o sofrimento no mundo, e ele não nos tenta (Tiago 1:13). Muitas vezes, ao invés de tirar os problemas das nossas vidas, ele os utiliza para o nosso bem. Deus amou Paulo, mas ele não o poupou de todo sofrimento. Jamais devemos interpretar problemas como sinais do desprezo de Deus. Ele pode usar calamidades para castigar os ímpios, mas, ele também permite tribulações na vida de seus filhos (Hebreus 12:5-11).



Como Deus usou o sofrimento de Paulo

Quando Deus recusou tirar o espinho da vida de Paulo, ele ofereceu esta explicação: "A minha graça te basta, porque o poder se   aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12:9). A graça contradiz o merecer. Se Paulo, no passado, se julgou autossuficiente, ele não continuou assim (veja Filipenses 3:4-11). Nas tribulações, ele aprendeu depender da graça do Senhor. Quando sentimos que temos tudo sob controle por causa da nossa própria capacidade, facilmente esquecemos de Deus. Nas horas de maior fraqueza, quando sentimos incapazes de resolver os nossos problemas sozinhos, tendemos a voltar para Deus e nos entregar à poderosa mão dele. Nossa inteligência não nos basta. Nossos recursos financeiros não nos bastam. Nossos amigos não conseguem preencher as nossas necessidades. A graça de Deus nos basta, e o poder dele se manifesta através da nossa fraqueza. É exatamente isso que Paulo entendeu: "De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:9).




Como Paulo usou seu próprio sofrimento

As palavras de Paulo em 2 Coríntios 12:10 são impressionantes, refletindo uma maturidade espiritual que poucos alcançam: "Pelo   que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." Ele sentia prazer no sofrimento! Será que nós sentimos a mesma coisa? É comum sentir pena de si, ou amargura, ou profunda depressão, mas sentir prazer? O comentário de Paulo não trata de alguma prática louca de autoflagelação, mas de sua capacidade de confiar plenamente no Senhor. Ele entendeu que o sofrimento nos oferece oportunidades para aproximar mais de Deus, e Paulo aproveitou tais oportunidades ao máximo. Da mesma forma que a pessoa que pratica ginástica ou musculação pode sentir prazer no esforço e sofrimento da malhação, visando os resultados em termos da saúde física, Paulo sentia prazer nas angústias da vida, tendo em vista os resultados de crescimento espiritual e do galardão eterno. Tiago falou a mesma coisa: "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes" (Tiago 1:2-4).

Paulo explica seu prazer em dois sentidos: 1."...por amor de Cristo". Quando Paulo admitiu sua própria incapacidade, ele deixou Cristo tomar conta da vida dele. Como Cristo morreu para nos dar vida, nosso velho homem morre para dar lugar para Jesus viver: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2:19-20). Jesus aceitou a "fraqueza" da sua forma humana para se entregar por nós. É somente quando aceitamos a nossa própria inadequação que temos condições de nos entregar a Cristo. 2."Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte". Quando Paulo confiou plenamente em Cristo, se esvaziando do orgulho e da ideia de ser autônomo, ele ganhou força bem maior. Cristo vivendo em Paulo era infinitamente mais forte do que Paulo sozinho.




Como nós usamos o sofrimento?

Considere as palavras que Paulo usa em 2 Coríntios 12:10. Como você reage aos mesmos desafios na sua vida? Paulo enfrentou:

Fraquezas. Você se sente incapaz de enfrentar algumas fraquezas (problemas, tentações vícios, etc.)? Essas fraquezas devem servir de convite para permitir Jesus reinar na sua vida.

Injúrias. Você foi maltratado ou ofendido por outros? O diabo quer usar suas injúrias como motivo de ódio, vingança e blasfêmia. Mas Deus quer que você fique forte, usando essas injúrias como oportunidade para crescer.




Necessidades. Você enfrenta grandes dificuldades financeiras? Não sabe como resolvê-las? Nada melhor que a fome para tornar o homem dependente de Deus. Jesus deu este desafio: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:33-34). Pessoas que nunca conheceram a pobreza têm dificuldade em entender esse princípio. Quando temos geladeiras abastecidas e armários cheios de alimentos, é difícil imaginar a circunstância que Jesus descreve. Esse é, sem dúvida, um dos motivos que poucos ricos são convertidos a Cristo (1 Coríntios 1:26-29; Marcos 10:23-25).

Perseguições. Quando sofremos por causa de Cristo, é o momento de desistir ou de ficar mais firmes que nunca? Muitas pessoas egoístas justificam sua desistência porque não querem sofrer. Mas os discípulos verdadeiros imitam o exemplo dos cristãos hebreus: "Lembrai vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando vos coparticipantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.... Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma" (Hebreus 10:32-34,39). Falando de perseguições, devemos lembrar que fazem parte da vida do cristão. Paulo usou uma palavra bem abrangente para frisar esse fato: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12). Nenhum servo do Senhor tem imunidade da perseguição.




Angústias. A palavra usada aqui vem de uma raiz que descreve lugares estreitos ou apertados. Muitas pessoas sofrem de claustrofobia. Quando se encontram em lugares apertados e fechados sentem-se desesperadas. Espiritualmente, muitos reagem da mesma forma. Quando se vê em apuros, como você reage? Abandona os princípios de Deus e age de uma forma errada no desespero? A única saída é aceitar o fato que você é incapaz de sair do problema sozinho. Temos que reconhecer a necessidade da graça de Deus, para aceitar o resgate que ele nos oferece. "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:6-7).

 Conclusão
Os servos do Senhor sofrem nessa vida. Enfrentamos perseguições, angústias, fraquezas, necessidades, etc. Da mesma maneira que Deus recusou tirar o espinho de Paulo, ele pode deixar qualquer um de nós em circunstâncias difíceis e desagradáveis. Quando nos encontramos nessas situações, vamos ter a fé e a coragem que Paulo mostrou para aproveitar a oportunidade e crescer espiritualmente. Quando nos entregamos a Cristo, encontramos a graça e a força verdadeira.





Eu já descobri o meu chamado, e você?

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

COMO VENCER O DESÂNIMO



Que contraste! Em 1 Reis 18, Elias era forte e corajoso. Logo no próximo capítulo ele entrou em pânico e fugiu para salvar sua vida. O que acontecia? O que enfraquecia este grande profeta e fazia com que ele esquecesse seu dever? Era o desencorajamento que fazia Elias cair. Precisamos tomar cuidado porque o desânimo pode incapacitar nossa vida espiritual também.




O zelo pelas coisas de Deus incomodava o profeta ao ver as coisas erradas que se praticavam no meio do povo, ora, nos dias de hoje o Espírito de Deus procura por homens e mulheres que estejam dispostos a lutarem contra as heresias no seio da Igreja do Senhor. Não é nem será uma tarefa fácil, uma vez que, quem corrompe o povo são aqueles que deveriam guiá-los; Elias sentiu isso na pele ao ser perseguido por ter combatido o mundanismo no meio de Israel. Desanimado, Elias fugiu e disse ao Senhor que queria morrer, durante quarenta dias e noites vagou pelo deserto.


O desânimo nem sempre é pecaminoso, mas leva ao pecado frequentemente. Neste caso, a depressão do profeta levou-o a esquecer seu posto de serviço, fraquejar em sua fé em Deus e, finalmente, tornar-se egoísta. Ele se queixou que era o único restante que servia ao Senhor fielmente. A vida de Elias, então, oferece um modelo útil para estudar o desencorajamento, o que o causa e como vencê-lo.

Causas
Ironicamente, um dos principais fatores que produziam o desânimo de Elias era a grande vitória que ele conseguira no Monte Carmelo contra os falsos profetas. Vitórias espirituais decisivas são momentos especialmente vulneráveis; somos mais suscetíveis nesses momentos tanto ao orgulho como ao desencorajamento. Neste caso, sem dúvida, Elias previu um reavivamento avassalador. Talvez ele esperasse que Acabe e Jezabel de algum modo conduzissem a nação inteira ao arrependimento. Assim, o desafio continuado de Jezabel foi uma decepção. A mesma coisa pode acontecer conosco. Quando as coisas vão bem, nossas expectativas são grandes. Então vem o revés, e ficamos desencorajados.



Uma segunda coisa que causou a depressão de Elias foi seu fracasso em conseguir os resultados desejados. Depois de anos de fidelidade ao Senhor e depois da matança dos falsos profetas, nada tinha realmente mudado. Ou assim parecia. É extremamente desanimador trabalhar, trabalhar, trabalhar e mesmo assim não ver resultado positivo. Isto não é incomum. Noé, um pregador da justiça (2 Pedro 2:5), procurou salvar somente sua própria família. Jesus mesmo foi desprezado e rejeitado (Isaías 53:3; João 1:11). Muitos dos mais diligentes servos de Deus têm experimentado a frustração de ver os pequenos resultados de seu labor. Quando vemos pouco ou nenhum fruto de nossas atividades no serviço do Senhor, precisamos ser pacientes (Gálatas 6:9) e confiar em que a colheita virá (1 Coríntios 15:58). Terceira coisa, Elias estava desanimado porque aqueles que deveriam estar servindo o Senhor se esqueciam dele.   


      
Acabe e Jezabel deveriam ter sido os guias espirituais daquela nação. A conduta deles era desmoralizante. Para nós, põem ser os irmãos que nos desapontam. A oposição do mundo não surpreende, mas quando vemos aqueles que declaram estar servindo o Senhor voltar suas costas a ele, isto se torna mais do que podemos suportar. Isto não é um problema novo. Josué e Calebe ficaram virtualmente sós (Números 14). Num momento crítico em sua vida, Paulo foi abandonado por todos os irmãos (2 Timóteo 4:16). Precisamos continuar servindo a Deus, independente da resposta dos outros (Habacuque 3:17-18).

Uma quarta causa do desencorajamento de Elias foi a comiseração de si mesmo. Ele estava sentindo pena de si mesmo. Ele sentia que estava só, que todos os outros tinham abandonado o Senhor. É difícil ficar deprimido quando se está fixo na obra do Senhor, mas quando se está pensando principalmente em si mesmo, o desânimo quase sempre acontece.


A culpa era uma causa final da depressão de Elias. Ele tinha abandonado sua responsabilidade e agido sem a orientação de Deus. Ele sabia que estava errado porque estava na defensiva quando o Senhor falou com ele. Precisava de perdão e necessitava voltar ao seu posto de serviço. A culpa frequentemente produz depressão. Algumas vezes, quando estamos abatidos, não precisamos simplesmente arranjar um modo de sentir melhor, mas precisamos de arrepender.

A pergunta de Deus
O Senhor veio a Elias duas vezes e perguntou: "Que fazes aqui, Elias?" (1 Reis 19:9, 13). Aqui estava um homem bom e justo que tinha caído. Como Deus lidaria com ele? Deus não ficou aborrecido ou desistiu dele. Por outro lado, Deus também não o mimou. O Senhor desafiou-o diretamente, ajudando-o a superar seu desânimo, e reassumir seu serviço fiel. É encorajador perceber que Deus cuida de seus servos fracos e decaídos, e que ele trabalha para encorajá-los e restaurá-los. É também bom ver o modelo do Senhor quando procuramos ajudar a reerguer nossos irmãos quando se tornam abatidos. Não devemos abandoná-los com desprezo, mas também não devemos só tentar fazê-los se sentir melhor. Precisamos desafiá-los e ajudá-los a se levantar novamente na obra do Senhor.



Curas
Quando o Senhor visitou Elias na montanha e perguntou o que ele estava fazendo ali, Deus lhe disse para sair "e põe-te neste monte perante o SENHOR." Deus mostrou a Elias um vento grande e forte que quebrou as rochas da montanha em pedaços, depois revelou um terremoto e depois um fogo. Cada um deles demonstrava o poder de Deus, algo que Elias precisava ver urgentemente. Ele precisava de mais confiança no Senhor; precisava ver quem estava ao seu lado. Mas, surpreendentemente, o Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo. Por fim, Elias ouviu um sopro suave e ali estava o Senhor! A lição parece ser que precisamos confiar no Senhor até mesmo quando não vemos nada dramático. Deus pode trabalhar quieto, por meios pequenos e aparentemente insignificantes. Precisamos deixar mais nas mãos de Deus e não esperar que ele sempre opere de uma maneira dinâmica e impressionante. Elias estava esperando um vento, um terremoto e um fogo, mas o Senhor estava num som soprado suavemente. Em tempos de desencorajamento, confiemos no Senhor, esteja ele agindo sensacionalmente ou imperceptivelmente.

Deus deu a Elias uma tarefa para cumprir. Ele lhe disse que ungisse Azael como rei sobre a Síria e Jeú como rei de Israel, e Eliseu como seu próprio sucessor. Elias precisava apressar-se; sua inatividade lhe havia dado simplesmente mais tempo para se lamentar. Dificilmente, ficamos deprimidos quando estamos ativos. Mas quando nos sentamos e remoemos um pensamento, então ficamos desanimados.




Finalmente, o Senhor falou a Elias sobre os 7000 que jamais haviam se prostrado diante de Baal. Elias não tinha percebido aqueles que eram os verdadeiros servos do Senhor. Ele nunca tinha observado que não era realmente o único restante. Quando estamos desencorajados, nossa tendência é pensar que tudo e todos estão contra nós. Precisamos reconhecer as coisas boas como as más. Conquanto nossa tendência possa ser nos retirarmos daqueles que nos elevariam, os momentos de depressão são, muitas vezes, os próprios momentos em que precisamos mais da amizade de nossos irmãos. Posso não estar com vontade de ir à igreja, ou passar algum tempo com um irmão cristão, mas se eu fizer isso vou me sentir reanimado.


Aplicação

Os cristãos ficam, às vezes, desanimados. Nesses momentos precisamos voltar-nos para o Senhor e permitir que ele nos ajude a superar a depressão, para que não nos enfraqueçamos e nos afastemos dele. E para nós, como para Elias, as soluções são relativamente simples. Precisamos de mais confiança no Senhor, até mesmo quando não o observamos operando de modos dramáticos. Precisamos nos levantar e nos ocupar, deixando de pensar em nós mesmos. E precisamos ver o bem à volta de nós e passar mais tempo com nossos irmãos.

sábado, 12 de dezembro de 2015

COMO DISCERNIR “TENTAÇÃO” DE “PROVAÇÃO”

    
Levei tempo analisando as escrituras (Bíblia) para entender que as situações difíceis, a indecisão, o medo e ao mesmo tempo a doce sensação, o desejo empurrando você e tomando conta do seu coração... seria uma tentação ou uma provação?

A Bíblia define a tentação usando as seguintes palavras: “Ninguém ao ser tentado, diga: sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e Ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela própria cobiça, quando está o atrai e seduz” (Tg 1:13-14).




Fazer o discernimento entre as duas situações, considerando que ambas são muito parecidas, não é muito fácil, porém, existe enorme diferença. A tentação vem dos desejos existentes em nós (Tg 1:12-16), enquanto a provação vem do Senhor e tem um propósito específico a cumprir. A tentação almeja afastar-nos do padrão de vida moral estabelecido por Deus. É por isso que ela utiliza os sonhos, as fantasias e os desejos; tem princípios humanos, e a nossa carne é o seu campo de ação; é uma ação do inimigo para que duvidemos do amor, do perdão e da justiça de Deus.



As tentações podem ser usadas pelo inimigo para estimular o que há de pior em nós. A provação é diferente. É uma situação permitida por Deus. Diria que faz parte da Pedagogia de Deus. As provações são usadas pelo Espírito Santo para extrair o que há de melhor em nós.


As provações são ilógicas. O exemplo mais clássico da narrativa bíblica é o pedido de Deus a Abraão para que este oferecesse seu filho Isaque em sacrifício. Por que Deus daria um filho a Abraão para depois pedir que o matasse? Sob a ótica humana isso não tem lógica nenhuma, não faz sentido algum.

A provação é um teste, e quando entramos em nosso campo de prova, não vamos encontrar ninguém na arquibancada da vida para torcer a favor ou contra - somos só nós mesmos. E penso que Deus assiste a tudo observando cada movimento que fazemos, cada atitude que tomamos, cada palavra que falamos, e depois de tudo emite Sua avaliação que pode ser: “muito bem servo bom e fiel entra no gozo do teu Senhor”.




Penso assim porque durante a prova o bom professor nunca orienta seus alunos: ele sempre fica em silêncio! Quantas vezes vivenciando situações ilógicas nos perguntamos: onde está Deus? Ou “por que Ele está em silêncio? Parece não se importar com o que está acontecendo...” quando algo estiver lhe sucedendo nesta ordem você pode estar sendo PROVADO!

 Objetivo da provação é fazer-nos pessoas com forte convicção moral e espiritual. As crises e as situações difíceis criadas pela provação fortalecerão a nossa intimidade com Deus, porque Deus não deseja destruir-nos, mas sim, fortalecer a nossa confiança nEle!

A provação procede de fora para dentro. Ela não usa os nossos desejos. Ela surge de situações, pessoas e circunstâncias.

Todos os cristãos são tentados a pecar de forma parecida (I Co 10:13), mas nem todos os cristãos passam pelas mesmas provações de fé.



           As provas de Deus são feitas sob medida para cada um de Seus filhos e a experiência de cada um é singular. Não devemos esquecer-nos que não seremos provados além das nossas forças. A provação gera a obediência em destaque, já a tentação leva à submissão aos próprios desejos.




Observe as circunstâncias pelas quais você passa, agora. Ela será tentação, se estiver usando os seus anelos e desejos para quebrar a sua vida com Jesus. Mas, será uma provação se leva você a depender de Deus e viver em submissão a Jesus. Tenhamos bom ânimo para recebermos a APROVAÇÃO do bondoso Deus. Shalom!




CONCLUSÃO:


Com base no testemunho de Jesus e de jó, fica claro que todos os sofrimentos do Cristão nesta vida são para Deus ser glorificado, e nunca darmos resultados satisfatórios a Satanás.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Qual o motivo de Moisés não ter entrado na Terra Prometida?



A resposta a esta pergunta encontramos no livro dos Números no Antigo Testamento A narrativa Bíblica desse acontecimento se encontra em Números 20, 2-13, repetido do texto paralelo de Êxodo 17,1-17, que não fala do castigo de Moisés e Aarão, deixando um ar de mistério na compreensão da falta de Moisés de Aarão.

Examinemos os fatos como são descritos no livro dos Números:

O povo estava murmurando e pedindo água, pois não havia água potável na região do deserto em que eles estavam. Deus, então, diz a Moisés:

 “Números 20,8- Toma a vara e reúne a comunidade tu e teu irmão Aarão. E em seguida e sob os olhos deles, dize a este rochedo, que dê as suas águas. Farás, pois, jorrar água deste rochedo, e darás de beber a comunidade e aos seus animais” (Bíblia de Jerusalém)

No entanto Moisés desobedece à ordem de Deus e O desagrada vejamos o texto de: Números 20,10-11:

Moisés e Arão reuniram a assembleia diante do rochedo, e em seguida ele lhes disse: Ouvi, agora, rebeldes: faremos nós jorrar água, para vós deste rochedo? Moisés levantou a mão e com a vara feriu o rochedo duas vezes, a água jorrou abundantemente; e a comunidade e os seus animais puderam beber. ” (Bíblia de Jerusalém)

Interpretando o fato podemos dizer que Moisés teve três atitudes que desagradaram a Deus:

1- Falou de forma irada (v.10) – “Ouvi, agora, rebeldes”

2- Deixou os sentimentos errados tomarem conta do seu coração e usurpou o lugar de Deus (v.10) – “faremos nós jorrar água, para vós deste rochedo?

3- Agiu com violência e de forma contrária a ordem dada por Deus (v.11) – “? Moisés levantou a mão e com a vara feriu o rochedo duas vezes, ”

Por estas atitudes inusitadas de Moisés aconteceu a sentença de Deus, vejamos o texto de Números 20,12:

“Então Iahweh disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não crestes em mim, de modo a me santificares aos olhos dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar esta assembleia na terra que lhe dei. ” (Bíblia de Jerusalém).


Quero finalizar este estudo fazendo uma reflexão que talvez poucos estudiosos da palavra tenham percebido:
                Notem que mesmo Moisés tendo desobedecido a Deus o milagre aconteceu não pela vontade de Moisés, mas, sim pela necessidade do povo. Hoje, podemos ver que em muitos ministérios onde seus líderes têm ou mantêm uma postura equivocada milagres tem acontecidos porque Deus zela por sua palavra e não resiste diante de um coração contrito.

Quanto a tais líderes a palavra de Deus adverte:


“Mt. 7: 21Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor! ’ Entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22Muitos dirão a mim naquele dia: ‘Senhor, Senhor! Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres? ’ 23Então lhes declararei: Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal. ” 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

DEUS CHAMA OS REJEITADOS E ESQUECIDOS




Jefté ? Quem são os melhores?

Juízes 11

Perfil de Jefté
Rejeitado entre rejeitados
Filha Bastardo? Tinha por mãe uma prostituta
Inteligente, sabia o momento certo de negociar
Príncipe por natureza? Sabia comandar e negociar
Era precipitado, fez a Deus um voto desnecessário

Em suma, ao estudarmos este personagem e sua origem, podemos ver que os melhores não estão onde esperamos. Neste caso o melhor estava em Tobe, na cidade dos excluídos. Vamos compreende-lo melhor?

Rejeitados



A Cidade de Tobe, onde Jefté foi morar depois de ser desprezados por seus irmãos e familiares, após a morte de sua mãe, estava cheia de pessoas rejeitadas, os abandonados pela Sociedade, que viviam a margem desta. Estes são os chamados nóia de hoje, homens tragados pela droga, favelados, prostitutas, homossexuais, são os excluídos, porque acreditamos que eles não fazem parte da herança de Deus; por sermos cristãos somos melhores? “Os separados”.

Jefté foi rejeitado e nem seu pai interferiu

Deus tem um plano para os excluídos. Os olhos de Deus são para os rejeitados, foi por eles que Jesus veio. É nosso ontem que nos faz olhar com amor o hoje do excluídos. Nem Deus dá conserto? Errado, é este que Deus quer. Quando Jefté foi desprezado e expulso do seio da sua família, seu pai, a autoridade maior no núcleo familiar, permitiu. Mas na hora de ser honrado, ele foi procurado pelos anciões de Gileade que lhe propuseram um acordo para que para ali voltasse com pompas de herói. Ali foi determinado seu futuro, se ganhasse a guerra contra os inimigos da casa de Giliade, ele lhes seria por príncipe. Saiu envergonhado, mas voltou honrado.

Adjetivando o próximo




Nós temos o terrível defeito de adjetivar as pessoas. Parece que ninguém merece crédito porque errou ou vem de uma família de caráter comprometido. Esquecemos de onde viemos. Não éramos diferentes. Éramos prostitutos, rejeitados, desprezíveis, mas fomos alcançados.

Entre os caídos havia um que mantinha puro seu coração, sim, pois Jefté foi morar em Tobe, mas não deixou Tobe morar nele. Você pode viver entre os porcos, você pode cheirar a porcos, o que você não pode é comer a lavagem que ele come, ou chafurdar na lama em que eles se lançam. Deus precisa dos parecem caídos, mas não são, Jefté estava entre os caídos, mas não era caído.

Deus nos libertou e estamos tão diferentes que não vemos a necessidade dos enfermos. Por isto que muitas vezes nem vemos que existem muitos Jeftés hoje perdidos na Tobe de hoje, mas que não se permite se igualar ao demais, mesmo que ainda ande com ele. Só que graças a Deus, tem alguém orando.

Deus quer o que a sociedade rejeita.



Muitos dos rejeitados hoje, estão clamando por socorro, por ajuda, usam diversos meios, as vezes até a zombaria, outros observando, outros ainda apenas esperando uma atitude sua. São os meios que eles acharam de cobrar nossa ajuda, uma palavra para os seus corações desajustados por estarem no lugar errado. Pior que ser cobrado pelo rejeitado e ele acabar por rei ou príncipe sobre você.

Sou testemunho da Glória de Deus.
As vezes as pessoas vêm e não permanecem, mas o que está afastando elas de Deus não é o diabo, mas, sim sua falta de amor.

Como tem o diabo para levar a culpa, a gente nem fala de Jesus. Vai dizendo logo que é obra do diabo, que os corações estão duros e nada de cumprir o Ide, não nos atrevemos a amar o próximo, porque já tem quem seja culpado.

Eu e minha casa...

As vezes aquele que você rejeita é o que Deus quer, é onde Deus vai trabalhar. Mas nós estamos com que a sofrer da Síndrome dos Eleitos, eu e minha casa servindo, deixa os outros, afinal eu faço parte da Nação Eleita.

Temos que assumir as nossas culpas pelo fracasso de nosso irmão que sofre o desprezo, que se sente perdido e não sabe mais como voltar ao caminho, embora às vezes, tenha vontade de mudar de vida.
Por minha culpa, por nossa culpa muitos estão se perdendo, pois nós achamos os melhores. Não somos os melhores. Vai pensado que você vai para o céu? Do jeito que está? Sem falar de Jesus, sem dar testemunho, sem ensinar ou viver a verdade. Remédio é para doente e você só oferece para quem te interessa. Enquanto isto muitos choram à noite, precisando de uma palavra de apoio, de amor. É fácil imaginar algo sério, aí se travesseiro falasse.

O que te leva para o céu? O que é do mundo vai ficar no mundo.

Naquele dia o que somos será revelado aos outros.

Na presença do Senhor, o valente se torna ovelha. Muitos vão ver sua obra perecer como palha, simplesmente por fazer apenas para os outros admirarem.

Jesus chorou pelos fracos, compadeceu-se dos oprimidos, atendeu os de poucas oportunidades, por que seu coração era de amor, através de seu exemplo aprendemos que os puros amam de verdade, agem com misericórdia. Afinal a misericórdia ficou para os miseráveis e nós éramos miseráveis antes de sermos alcançados pela Graça. Só os duros rejeitam os miseráveis.

O que você não quer, o que você rejeita, o mundo quer? Jefté quando rejeitado pelos que se julgavam eleitos, se juntou aos maus feitores, mas ele não era mal. Era com ele que estava o poder de vencer os inimigos de Gileade.

Se eu não eu não me incomodo com o sofrimento humano, é sinal que me afastei de Deus. Tenho que ter o olhar de Deus. E o olhar de Deus é de misericórdia, de amor, de bondade. Ele olha para nós como somos, mas nos ver como seremos quando transformado. Você não pode se permitir esquecer os que ficaram pelo caminho. Nós fomos chamados para sermos remédio. Afinal, você só é da Família de Jesus, se faz a Vontade do Pai dele.

Ajudar a si mesmo ou apenas aos seus, é estar fora dos parâmetros de Deus. Nós nos trancamos no nosso mundo religioso e deixamos de fora os rejeitados. Só ajudamos quem nos interessa e ainda dizemos que só merece ajuda quem quer ajuda, mas não saímos a procura de quem precisa dela.
Fé, Ação e Vontade? Homem Valoroso

Ele não se esqueceu de onde foi. Ele conhecia a História de seu povo, era um homem preparado para o diálogo, mas também para a guerra. O maior problema de Jefté, era sua precipitação. Com a promessa do Senhor, de providenciar a vitória, ele vai e faz um voto precipitado. Promete que ofereceria ao Senhor, para o serviço no templo, em forma de holocausto, ou seja, não podendo mais abandonar seu posto e renunciar ao mundo. Ao fazer sua promessa jamais passou por sua cabeça que a primeira pessoa a sair dali, de sua casa, fosse sua filha.



Quanto a filha de Jefté não foi morta? Deus proibia holocausto humano. Ela perdeu a vida humana e ele perdeu sua semente, pois ela era única e foi exatamente por isto que ela chorou sua virgindade, pois quando ela seguisse para viver na presença de Deus, a história terrena de seu pai terminaria. O que Jefté não tinha aprendido era é que Deus chama para dar e não para tirar. Ele não barganha. Ele fez uma promessa consciente, tinha noção que de dentro de sua casa poderia sair alguém amado, mas ele não sabia o quanto. Sabia que está abrindo mão de alguém importante, mas jamais imaginou que fosse sua filha. Ele jamais sacrificaria de fato sua filha, pois já dera mostra de conhecer a História e a lei de seu povo, sendo assim ele estava consagrando a servir no Templo - Êxodo 38? 8, o que era comum em Israel. E Jefté está na Galeria da Fé em Hebreus, e onde não figuraria se fosse um assassino, idolatra


Quanto ao sacrifico sugerido por muitos pregadores de que a jovem foi oferecida em holocausto é contrária a Lei do Senhor que abomina sacrifícios, eis alguns exemplos de proibição deste sacrifício: Levítico 18:21; Levítico 20:2-5; Deuteronômio 12:31; Deuterônomio18:10

Friso mais uma vez, a filha de Jefté não foi sacrificada em holocausto. Ela foi servir no templo.

Em resumo, fica a pergunta: Onde estão os melhores?