sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Fazer ou contribuir para acepção de pessoas é pecado?




Fazer ou contribuir para acepção de pessoas é pecado?

Olá caro leitores e amigos, quero tratar de um assunto polêmico e que muitas vezes comentemos ou contribuímos direta ou indiretamente que é o pecado de fazer acepção de pessoas.


Fazer acepção de pessoas significa tratar certas pessoas de maneira diferente, usando medidas diferentes para julgar. A Bíblia condena a acepção de pessoas, porque diante de Deus todos são iguais. Deus julga a todos com imparcialidade. A acepção de pessoas (ou parcialidade, ou fazer diferença entre pessoas) é errada, porque é arbitrária. Em vez de usar a mesma medida, alguém favorece ou desfavorece certas pessoas, criando regras diferentes somente por causa de suas preferências pessoais. Fazer acepção de pessoas é negar a justiça (Tiago 2:9).

A justiça de Deus e a acepção de pessoas



Deus não faz acepção de pessoas. Suas leis são justas e imparciais, sem fazer distinções injustas. Não é possível subornar a Deus nem torcer Sua justiça (2 Crônicas 19:7).
Debaixo da lei de Deus, todos pecaram e merecem castigo eterno. Da mesma forma, todos que se arrependem e creem em Jesus recebem a salvação (Romanos 3:23-24). Deus é sempre justo e também ama a todos de forma igual, oferecendo a salvação a todo que crê.
Deus não julga pelas aparências. Ele julga o coração e vê aquilo que realmente define o caráter de uma pessoa (1 Samuel 16:7).

A acepção de pessoas na vida cristã




Como seres humanos, nós temos tendência para olhar apenas para as aparências. Mas, com a ajuda de Jesus, podemos aprender a ver além das aparências. Não devemos fazer acepção de pessoas. É sempre mais fácil favorecer pessoas como nós (ou que admiramos), rejeitando quem é diferente. Mas Jesus veio para destruir as barreiras e unir todo tipo de pessoas em Deus (Gálatas 3:26-28). Nossas diferenças superficiais já não são importantes! Todos têm algo em comum: o amor de Jesus Cristo.



A Bíblia diz que fazer acepção de pessoas é pecado. Muitas vezes os ricos são favorecidos e os pobres são desprezados somente por causa de seu dinheiro, seus bens materiais e sua roupa. Mas a Bíblia ensina que os pobres têm dignidade e os ricos não têm motivo para se sentirem superiores. Todos merecem o mesmo respeito e o mesmo amor (Tiago 2:2-4).

Nossa dignidade não vem de nossas condições sociais, econômicas, políticas... Nós temos dignidade porque Deus nos ama. E nisso somos todos iguais.


Espero que este enunciado possa ajuda-los a compreender  melhor esta questão sobre fazer acepção de pessoas.....que Deus possa nos guiar por caminhos retos longe das imparcialidades da vida como um todo.


Mestrekamel.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

RETROCEDER, SIM, DESISTIR JAMAIS!!!!

NÃO DESISTA DE SER JUSTO NESTE MUNDO DE INJUSTIÇAS!


É importante antes de tudo, entender o que é um justo. O primeiro exemplo bíblico de um homem justo foi o do patriarca Noé, pois ele era “homem justo, íntegro entre o povo de sua época” (Gn 6.9a) e quando Deus falou com Noé disse: “você é o único justo que encontrei nesta geração” (Gn 7.1). Mas o que definia Noé como sendo justo era que “ele andava com Deus” (Gn 6.9b), este é o princípio do homem justo. Para ser justo é necessário andar com Deus e ser justificado por Ele. “Pois o Senhor é justo, e ama a justiça; e os retos verão a sua face” (Sl 11.7).

Portanto somente é justo aquele que é justificado por Deus e para isso necessita arrepender-se de seus maus caminhos e tomar os caminhos de Deus, somente é justo aquele que anda com Deus, pois este é justificado por Ele. Jesus justificou a todos na cruz, mas só os que Nele creram “Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8.32-33), pois “não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus” (Rm 3.10). Somente são justos os que estão debaixo da justificação de Deus através do sacrifício de Jesus.


Mas nem mesmo o justo Noé deixou de passar por provações tremendas, imagine nos dias de hoje Deus pedindo a um de nós que construamos uma Arca para resistir a um dilúvio universal. Imagine como ficou a cabeça de Noé durante o período de construção da Arca, as pessoas passando por perto e chamando o Noé de louco, ou então a esposa de Noé olhando o trabalho do marido e perguntando a ele se ele tinha certeza do que está fazendo. Imagine os filhos sofrendo com o julgamento e o escárnio dos vizinhos e amigos por causa da “loucura” do pai. Mas Noé não desistiu e teve sua família a seu lado. Mas ao final de todo este período de provações, Noé e sua família foram os únicos poupados de toda a humanidade e Deus firmou uma aliança com Noé, “Vou estabelecer minha aliança com vocês e com seus futuros descendentes” (Gn 9.9). Noé venceu a tristeza e após este período de tribulações, Noé, experimentou a graça de Deus e sua misericórdia.

Creio que existem duas causas de um crente sofrer. A primeira causa é vinda do pecado, é o sofrimento decorrente da desobediência a Deus ou em decorrência de ações e decisões incorretas, como por exemplo quando um crente toma uma decisão precipitada sem consultar a Deus. Sem consultar a Deus o crente toma decisões que vão contra o plano de Deus para nossas vidas, iremos sofrer, pois nossos planos irão fracassar, pois não estamos agindo conforme a vontade do Senhor. E quando pecamos, estamos abrindo uma brecha para que Satanás possa agir naquela área em que estamos pecando, e então passamos a sofrer.

A outra forma de um justo sofrer é quando este é provado por Deus. Quando Deus coloca o crente num momento limite de crise, visando seu crescimento. Para crescer, o cristão, terá de ser provado. Esta provação pode lhe causar um passageiro sofrimento. Porém, se o crente hesitar ou não aceitar a prova a que está sendo submetido, não poderá vencê-la e então o sofrimento se estenderá na vida daquela pessoa até que ela compreenda o que se passa com ela e então poderá vencer aquela tribulação.

Sem esquecer que o sofrimento pode vir de desobediência ou em consequência do pecado, creio que o sofrimento do justo ocorre geralmente em decorrência de uma provação à que este está sendo submetido por Deus. Somente sofre porque está sendo provado por Deus. Pois “o Senhor prova o justo” (Sl 11.5). Pois o Senhor nos alerta: “Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão; Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem” (Pv 3.11-12). A disciplina de Deus para Seus filhos amados pode causar sofrimentos, pois nós, Seus filhos, nem sempre conseguimos discernir aquilo que é melhor para nós, mas o Senhor sabe.


Mas porque o Senhor prova o justo? Porque Deus nos prova? Certa vez ouvi uma pregação em que o pastor falava que assim como na escola ou na faculdade nós precisamos de uma prova, algo que teste nossas capacidades a fim de verificar se temos condições de passar de ano, de sermos aprovados. Assim também acontece conosco, quando Deus em Seu plano para nossas vidas deseja que nós cresçamos espiritualmente é necessário que sejamos provados a fim de podermos ser aprovados. A provação tem um caráter educativo. E esta provação pode nos causar sofrimento. Mas o sofrimento é uma provação e é igualmente um meio didático que o Senhor usa na vida dos crentes. “Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estai sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos” (Hb 12.6-8). Mas não são raras às vezes em que o agir de Deus e a Sua direção em nossas vidas continuará sendo um mistério para nós, principalmente quando Ele manda sofrimento e tristeza. Mas Deus nos revela na Epístola aos Hebreus que “toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hb 12.11).

A História de JÓ é um exemplo típico desta provação de Deus. JÓ era um homem justo e temente a Deus. Porém o Senhor permitiu que Satanás atuasse na vida de JÓ trazendo a ele sofrimentos inacreditáveis. Porém ao final do livro de JÓ, JÓ diz que “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”. (JÓ 42.5-6). Ou seja, JÓ compreendeu os motivos de seu sofrimento e pôde, então, compreender a Deus, até aquele momento JÓ conhecera a Deus somente pelo que lhe haviam contado a respeito de Deus, mas agora JÓ estava conhecendo a Deus pessoalmente e Deus o abençoou grandemente.

Mas Como podemos ficar consolados em tempos de angústia? O Apóstolo Pedro nos diz que "alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando" (1 Pe 4.13). Em tempos de sofrimento ninguém mais consegue ajudar aquele que sofre a não ser o Senhor. Devemos entregar nosso sofrimento a Deus e esperamos nEele. Paulo em sua Primeira Epístola aos Tessalonicenses, nos diz “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Ts 5.16-18). Devemos estar atentos para os caminhos que temos seguido e confiar em Deus dando-lhe glória em todas as coisas e em todas as circunstâncias. Pois Deus " lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras (...) O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho" (Ap 21.4-5,7).

Paulo inspirado pelo Espírito Santo nos traz consolo e confiança ao afirmar que "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós." (Rm 8.18). Devemos esperar em Deus e buscar a solução para nossos sofrimentos em nosso Senhor, não há outro a quem possamos recorrer, somente Deus nos libertará. Temos que compreender que se somos filhos de Deus, estamos debaixo de Sua autoridade e devemos lhe render glórias em todas as circunstâncias de nossas vidas, pois somente Deus pode nos ensinar algo até naquilo que não podemos compreender.


Lembremos que se somos justos é porque Deus nos justificou através do sacrifício de Jesus Cristo na cruz e que portanto estamos livres da condenação, pois ninguém nos poderá condenar. “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.31-39).