segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PORTAS BERTAS


QUAIS SUAS SIMBOLOGIAS

Texto Bíblico: Apocalipse 3.7-13

Sexta carta, à igreja de Filadélfia 
7. Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: 8 Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. 9. Eis que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo. 10. Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra. 11. Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. 12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome. 13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.


                        Introdução: É notório que o texto é profético, porém, há algo de prático que não podemos deixar passar desapercebido que é o fato de que só Jesus tem poder para abrir e fechar portas.
                        Amados! Jesus nos conhece, assim como conhece nossas obras, virtudes, defeitos e fraquezas, sendo assim, jamais nos colocaria em uma obra a qual não pudéssemos corresponder à altura do que nos for designado.

Simbologia textual.


1.     CHAVE (3:7): É um instrumento de poder (unção, dons, etc).
Ao nos outorgar poder para abrir ou fechar portas espirituais ou não o Senhor Jesus através do Espírito Santo revesti-nos  com unção, dons e autoridade para o êxito destas tarefas.



2.     PORTA ABERTA (3:8): Ministérios (obra).


Devemos encarar nossos ministérios como portas abertas tanto no físico quanto no espiritual, uma vez que, O Senhor Jesus por sua graça e misericórdia nos convocou para sermos seus embaixadores em favor de seu Reino.


3.     COROA: (3:11): Existem dezenas de coroas, todas, entretanto, denotam a afirmação do estatuto de quem a usa. Na cultura judaico-cristã, há basicamente a coroa real, a coroa sacerdotal, ambas atribuídas por Deus, e a coroa atribuída como prêmio pelo rei a atletas vitoriosos, como um reconhecimento de seu esforço, sendo uma recompensa por uma façanha ou méritos excepcionais.



  • Recompensa esta é simbologia da COROA no sentido espiritual, porém, note que no vs. 11 há uma advertência quanto a posse desta benção, ou seja, devemos nesta jornada terrena construir uma carreira espiritual mediante as ações do nosso corpo fisico em consonância com nossa alma (psique “Alma” é a união do corpo com o fôlego de vida, ou seja, a pessoa como um todo. Uma pessoa viva. Veja Deuteronômio 10:22: “Com setenta almas [pessoas], teus pais desceram ao Egito; e, agora, o SENHOR, teu Deus, te pôs como as estrelas dos céus em multidão.”
  • A “alma” e o “espírito” são parecidos na maneira pela qual são usados na vida espiritual do crente. Eles são diferentes em sua identidade. A “alma” é a visão horizontal do homem com o mundo. O “espírito” é a visão vertical do homem com Deus. É importante compreender que ambos se referem à parte imaterial do homem, mas somente o “espírito” se refere à caminhada do homem com Deus. A “alma” se refere à caminhada do homem no mundo, tanto material quanto imaterial.




Conclusão: Precisamos nos convencer de que as portas abertas são bênçãos que Deus tem para nossas vidas.
Autor: Prof. Robison Castro
   


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Padecer perseguições dentro da igreja Isto é possível?

Sim, Isto é possível.

Quem quiser seguir fielmente a Cristo e Sua Palavra padecerá perseguições, e isto dentro de congregações denominacionais.

Descobrira de forma dolorosa e penosa que não calar-se, fingir que não vê nada ou não se fazer de surdo será considerado uma ameaça a aqueles que chegaram as lideranças (sabe-se lá como) e que consideram verdadeiro inimigo aqueles que tem discernimento e que leem e conhecem as Escrituras e que acima de tudo conhecem a Jesus em intimidade.

O que se exige é obediência cega. Não se pode pensar nem emitir juízo sobre nada que não se alinhe com o pensamento “superior” de alguns “iluminados espiritualmente” e selados com a “infalibilidade”.

Esses indivíduos, independentemente de seus títulos e cargos eclesiásticos tem como base ensinamentos adquiridos sem nenhuma fonte bíblica e sim baseados em costumes ou tradições e em muitas interpretações particulares (bem particulares).

Muitos aprenderam a técnica do “judô espiritual” que transforma verdade em mentira ou em algo que carimbe seus “costumes” aos quais eles tem verdadeira adoração, até maior do que o próprio Deus, que aliás pra eles é apenas uma ideia e não real, pois agem como se Ele não existisse e que a Verdade expressa nas Escrituras não lhes incute mais nenhum temor, visto que se consideram inerrantes e se acham impunes e com a “unção da aprovação divina” e nessa salada vale tudo, até torcer textos e contextos da Bíblia, para que possam inserir seus "costumes" e reinterpreta-la como bem quiser.

Por exemplo: quando citam ”é melhor obedecer do que sacrificar” se referem a obediência aos seus costumes e suas tradições e ensinos tortos e não a Palavra de Deus. Então o que é obediência passa a ser sacrifício e o sacrifício ou costume ensinado, sem base bíblica, passa a ser objeto de obediência. É o que chamo de ”hermenêutica do inferno ou maldita”.

Aqueles que não se enquadram neste “esquema” são simplesmente descartados, são personas non gratas, inimigos da “causa".
Ah, inventaram um argumento novo: "são agentes satânicos infiltrados no meio do povo de Deus para causar confusão”, argumentam eles.

Ou seja para não causar "confusão" devemos nos alienar da Verdade e deixar a coisa desandar conforme o desejo desses excelentíssimos líderes.
E para felicidade deles devemos não ouvir, não ver e nada falar.

Que Deus tenha misericórdia dos alienados que são praticamente a maioria da membresia das igrejas. 


SOMOS ATRIBULADOS, MAS NÃO ANGUSTIADOS, PERPLEXOS, MAS NÃO DESANIMADOS



Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados, perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos. 2 Coríntios 4:8-9.

A vida de qualquer ser humano não é nenhum mar de rosas, pelo contrário, é muito difícil e o fato de ele ser cristão não lhe dá isenção com relação aos problemas, ou seja, tanto quem não é cristão quanto quem é estar completamente exposto a todas as mazelas da vida.

É pertinente ressaltar que, infelizmente, existem algumas pessoas que pregam justamente o contrário, isto é, que o fato de uma pessoa ter aceitado Jesus como Senhor e Salvador lhe dá a condição de não ser envolvido pelos problemas do cotidiano e, pior, caso alguém esteja passando por dificuldades é sinal de que esta pessoa deve estar em pecado, o que é um verdadeiro absurdo, já que a Palavra de Deus diz que: “Neste mundo tereis aflições”.

Entretanto, o que gostaríamos de focar neste artigo é que quando nos tornamos cristãos, somos capacitados por Deus a enfrentar todas estas aflições sem nos angustiar, sem desanimar, sem nos sentirmos desamparados e com a certeza de que não seremos destruídos.



Quando passamos a nos relacionar com Deus, nos é fornecido, por Ele, uma força que antes não conhecíamos e que nos dá as condições necessárias para continuarmos em frente, apesar das circunstâncias que estamos vivendo.

Seria muito bom se conseguíssemos viver sem ter problemas, mas todos nós sabemos que a “vida real” não funciona assim, porém a grande diferença está em quem está ou não preparado para enfrentá-los. O sofrimento faz parte da vida, em alguns casos é até necessário para que nos tornemos pessoas melhores, para que tenhamos uma visão diferente das coisas, para que venhamos baixar o nosso orgulho ou para que nos coloquemos em nossos devidos lugares, entretanto, a fé de quem crê, o coloca em posição de conseguir passar por tudo isso sem se desesperar.



A Palavra de Deus diz que apesar de todas as atribulações que passamos e enfrentamos na vida cotidiana, não precisamos ficar angustiados.

A definição da palavra ‘Angústia’ é uma Estreiteza e Grande aflição acompanhada de opressão e tristeza. Nossa alma e nossos sentimentos, invariavelmente tendem a ficar angustiados facilmente, pois estamos e somos muito vulneráveis às circunstâncias do dia a dia.



A bíblia diz em 2 Coríntios 4:8-9: Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
Somos atribulados constantemente; ficamos perplexo com circunstâncias, fatos, situações e circunstâncias; somos perseguidos e podemos até ficar abatidos, mas, não precisamos ficar angustiados, nem desanimados, nunca seremos desamparados e muito menos destruídos. Estes sentimentos, apesar de humanos e inerentes a cada um de nós, precisam ser combatidos por nós.

Não podemos nos conformar com estes sentimentos simplesmente por que são naturais, mas devemos superá-los com nossa convicção que Deus já nos deu a possibilidade de vencermos tais situações na nossa vida.


O salmista certa vez, quando estava muito abatido disse: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus”. Salmos 42:11

Desta forma, a pergunta que devemos nos fazer é por que está abatida a minha alma? E a resposta é, eu não preciso me abater, pois louvaremos a Deus e nos lembramos de todos os benefícios que Ele nos fez.

Amados o Senhor é contigo, apesar das lutas, tristezas, dificuldades e sofrimentos que passamos, ELE é maior que tudo isto.

O Rei David disse: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. O SENHOR faz justiça e juízo a todos os oprimidos”. Salmos 103:1-6



Sendo assim, precisamos ter a real dimensão que em nossa caminhada viveremos dias bons e outros ruins, dias de alegria e dias de tristeza, até porque tudo tem seu tempo, porém o cristão não deve se esquecer do poder que lhe foi concedido por Deus e que o fará passar por tudo sem desanimar. Pense nisso e deixe o seu comentário.


Alegre-se, a alegria do Senhor é sua força.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O meu verdadeiro amor



O meu verdadeiro amor


Quando se está cego de amor
Não adiante o esplendor do Sol,
O brilho da Lua,
A beleza das rosas...
Somente tua imagem me fascina.
Sei que demorei para descobrir
O quanto te amo,
Lamento em forma de poesia,
Pois, teu amor me faz poeta...
O lírico pulsa em meu peito
Feito larva no centro de um vulcão.
Presa na garganta uma lágrima
É o enigma do mistério
Para viver intensamente esta paixão...
Como as aguas que descem riacho abaixo
Jamais voltarão; assim é o que perdi
Em minhas aventuras, quando tudo
Que precisava para ser feliz
Sempre esteve ao meu lado...
Te amo MAZÉ meu único e
Verdadeiro amor...

Autor: Mestrekamel




sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O ALTAR DO DA CASA DO SENHOR É SAGRADO, POR ISSO, EXIGE SANTIDADE!


É lamentável a postura que a maioria dos pregadores da atualidade independentemente de serem famosos ou não tem demonstrado nos púlpitos da Igreja do Senhor Jesus, esta falta reverência é no mínimo repugnante; os pregadores não têm se portado à altura do ofício divino da pregação bíblica. Logo, por força dessa falta de valores as congregações têm perdido sua identidade cristã, tornando-se auditório comum e secular.

Gostaria de destacar 8 valores que certamente deveriam estar presentes nos púlpitos cristãos, princípios que fariam com que a pregação fosse muito mais relevante, eficaz e qualificada. Há muitas outras razões, mas o espaço não nos permite desenvolvê-las.
Fiquemos apenas com estes, abaixo citados:

·                 Sermões devem ser cristocêntricos - O tema de uma pregação não deve ser "matar um leão por dia", "vencendo o monstro da depressão", mas sim a pessoa de Deus e Sua imensa graça. Para ouvir mensagens de autoajuda nós buscamos palestras ou compramos livros; púlpitos de igrejas devem falar de Deus, de Cristo, do Espírito Santo, da graça, da alma, da vida eterna, e não de efemeridades meramente psicológicas. "Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. "(1Co 1:24)
  

·             Pregadores devem ter postura - Está em voga o abandono da gravata e tudo o que lembre formalismo. Então vemos nos púlpitos pregadores que buscam não se parecer com pregadores. Uns vão com camisas de times de futebol, outros com roupas de piquenique, outros ainda nem sequer se preparam. Quem sofre é o púlpito, que vira algo irrelevante e desprezível. Assim como se espera um governo digno e elegante, ou um médico e bombeiro bem fardados, também se espera que o pregador tenha uma postura digna no exercício da pregação da Palavra de Deus. Elegância, simplicidade, humildade: quesitos que valorizam o púlpito.

·                  As mensagens devem ter linguagem sadia - Que tristeza ver um pregador que não sabe falar português! Que incômodo ouvirmos mensagens cheias de gírias e palavras deselegantes! Um bom sermão deve ser simples, de linguagem clara e compreensível, sem ser inadequada, inconveniente, deselegante. O pregador deve ser correto no uso da linguagem. "Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós." (Tt 2:8)


·                   Pregadores não devem obrigar o auditório a interagir – Que deselegância e inconveniência a atitude de pregadores que, por falta do que dizer, interrompem o sermão e determinam: "vire para o seu irmão ao lado e diga...". Isso é mediocridade e falta de argumento. Cristo nunca usou desse artifício barato. A resposta ao sermão deve vir da alma que se propõe a praticar o que aprende, não de um auditório adolescente que entra num jogo de falar e escutar. Quem prega a Bíblia com conteúdo não precisa dessa banalidade. "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." (2Tm 4:2).

·                          Púlpito não é lugar para política - Há sermões que descem do Céu para tomarem as bandeiras das lutas sociais. Transformam o auditório bíblico em palanque de lutas partidárias ou ideológicas. Quando não, em época de eleições, cedem seus púlpitos para que políticos deem seus recados. Isso é adultério espiritual. Para os políticos existem as tribunas. Para os pregadores os púlpitos. Política cuida do Reino do Mundo; Igreja cuida do Reino de Deus. "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele." (Mc 12:17).

·                         O púlpito deve ser o terminal de um processo, não o início -Pregadores que não se preparam, que não oram, que não organizam suas ideias antes da pregação geralmente oferecerão muito pouco e suas mensagens não seguirão por dez minutos depois de seu término. Sermões eficazes começam de joelhos. Boas pregações são pensadas por longo tempo. São fruto de pesquisa, de estudo, de erudição, de preparo, mas, principalmente, da graça do Senhor sobre a vida de quem prega sob sua direção. "Persiste em ler, exortar e ensinar, " (1Tm 4:13).

·              O púlpito não deve ser tribuna de autopromoção - Há mensagens que não passam de bajulação disfarçada ou de egolatria exacerbada. Prega-se o homem, não a Cristo. Prega-se o servo, não o Senhor. Prega-se a obra de Deus, não o Deus da obra. Sermões desse tipo poderiam ter como hino o que diz: "Sim, há de ser GLÓRIA PARA MIM, GLÓRIA PARA MIM, GLÓRIA PARA MIM”. Um sermão bíblico aponta para outro caminho: o caminho da glória divina e da incapacidade humana; aponta para a honra a Cristo e a submissão do pecador. Qualquer coisa diferente disso é jactância mundana, não pregação bíblica: "É necessário que Cristo cresça e que eu diminua." (Go 3:30). Espero sinceramente que os nossos púlpitos melhorem em qualidade. Um bom púlpito pode transformar uma igreja. Um sermão qualificado em um pregador capaz pode ser a fagulha que acende um reavivamento na Obra do Senhor. Que sejamos pregadores fiéis em nome de Jesus. Amém.


Longe de mim ser o dono da verdade, apenas estou externando minha indignação, pois o zelo com a casa de DEUS não me permitir ser passivo com estas atitudes que maculam o púlpito do altar da Igreja de Nosso SENHOR JESUS CRISTO....

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

DEUS NÃO RECRUTA DESOCUPADOS PARA SUA OBRA!



A Bíblia está repleta de exemplos de homens que foram chamados para fazerem uma obra para Deus, más, o que nos chama atenção é o fato de todos estarem ocupados em suas tarefas do dia-a-dia para manterem suas famílias.

Tanto no Velho quanto no Novo Testamento estes chamados deixam claro que Deus procura por servos que sejam ativos e dispostos a aceitar novos desafios. Vejamos alguns desses exemplos abaixo:
·         Noé era agricultor.
·         Abraão negociava com gado.
·         Moisés pastoreava as ovelhas de seu sogro.
·         Gideão enquanto malhava o trigo
·         Davi pastoreava as ovelhas da família.

Quando Jesus escolheu seus apóstolos, fez questão de chamar a Simão Pedro que era pescador e estava bastante atarefado depois de uma noite inteira lançando as redes ao mar sem sucesso. Pedro estava na praia limpando as redes de pesca, quando Jesus chegou e pediu para entrar no seu barco para falar da praia a uma multidão que O seguia.

Pedro, André, Tiago e João eram pescadores e estavam ocupados quando Jesus os chamou para serem “pescadores de homens”.

Mateus era publicano, um tipo nada simpático nos tempos de Jesus. Era um coletor de impostos (um funcionário público graduado) e estava sentado na coletoria quando Jesus passou, chamou Mateus (ou Levi) e ele simplesmente se levantou e seguiu a Jesus.

São muitos os exemplos. Já no Livro de Atos dos Apóstolos. Filipe estava muito ocupado, indo de aldeia em aldeia dos samaritanos, pregando o evangelho, quando o anjo do Senhor, chamou Filipe de lado e disse: “Levanta-te, e vai para o lado do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. ” (Atos 8:26).

Filipe estava ocupadíssimo, mas o anjo do Senhor mandou Filipe largar tudo e ir para uma estrada deserta. Talvez se fosse um de nós Filipe teria arrazoado da utilidade disso, afinal ele estava trabalhando e o Senhor o manda para uma estrada deserta? Mas ele foi e quando chegou lá havia uma carruagem com um homem importante dentro dela. Era um eunuco etíope, tesoureiro da Rainha Candace e o Espírito Santo mandou Filipe correr ao lado do carro.

Filipe ouviu que o homem lia o Profeta Isaías e perguntou se ele entendia o que lia. Daí em diante Filipe entrou no carro, conversou com o etíope, pregou o evangelho a ele, o homem se converteu, foi batizado e Filipe voltou a pregar nas cidades até chegar à Cesaréia.



O fato é que Deus sempre escolhe pessoas ocupadas para pregar o Evangelho e sabe por quê? Porque pessoas ocupadas são comprometidas, são diligentes, não têm tempo a perder e o Evangelho de Jesus é muito urgente para ficar em mãos que podem fazer a obra de Deus “uma hora dessas”, ou amanhã, ou “quando der”.

O homem mais perigoso do mundo é o que não tem nada a perder, é o que está desocupado, é o que pode esperar o tempo que for. O compromisso, a pressa, a vida profissional intensa, não é problema para um servo de Deus, pelo contrário, capacitam o homem e a mulher de Deus a serem mais diligentes na Obra, mais comprometidos com o Reino de Deus.



É evidente que existem servos de Deus que estão passando pelos desertos da vida (como eu já passei), mas a temporária desocupação (em função da perda de um emprego, por exemplo) em absoluto o descredencia a ser um fiel e comprometido servo do Altíssimo. O que se combate é aquele tipo de gente que fica gravitando em torno de uma igreja, com preguiça de estudar, pensar ou trabalhar, se justificando com frases tipo: “o justo viverá pela fé”, ou “o Senhor proverá”, ou pior ainda: “tô na bênção, irmão”! Isso parece escárnio.



Não use a falta de tempo como desculpa para não se comprometer na Obra de Deus, lembre-se que Deus usa sempre os ocupados. Não deixe de trabalhar, pensar ou estudar apenas para pregar a Palavra de Deus, se você não for vocacionado para isso. Viver do altar é um desafio, um privilégio e um serviço, não é para qualquer pessoa. É uma vida de muitos sacrifícios, por isso Deus honra seus servos pastores, evangelistas e missionários.


Autor: Prof. Robison Castro (Mestrekamel)