quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO?


Pré-Tribulacionismo, Pós-Tribulacionismoa e Meso-Tribulacionismo:

            São as diferentes posições acerca do Arrebatamento da Igreja, e dividem opiniões entre os cristãos, como praticamente todos os assuntos dentro da Escatologia Bíblica. Neste texto, veremos resumidamente cada uma destas visões, porém o mais importante nessa discussão é que Cristo voltará, e sobre isto, as três interpretações concordam, embora discordem da cronologia do evento.


Pré-Tribulacionismo

                Essa visão defende que a volta de Cristo se divide em duas etapas: secretamente para buscar a Igreja, e em glória, sendo visível a todos após o período de grande tribulação. É por conta desse arrebatamento secreto que essa posição é chamada de Pré-Tribulacionismo.

                No Pré-Tribulacionismo, geralmente existe uma completa distinção entre a Igreja e Israel. Os pré-tribulacionistas dizem que, basicamente, Jesus veio para os judeus, porém os judeus O rejeitaram, e, então, ele suspendeu temporariamente seus planos para Israel, e é aí que aparece a Igreja, como uma espécie de “parêntese” na história.

                O arrebatamento também é tema de discordância para alguns estudiosos que levantam questões da ocasião do arrebatamento em relação ao seu período (se o arrebatamento será: antes, depois ou dentro da Grande tribulação). Com isso criaram suas teorias sobre o assunto de uma forma errônea por não analisarem profundamente as Escrituras Sagradas. Duas das principais teorias vistas nos dias atuais são: a teoria mesotribulacionista e a pós-tribulacionista. Lembrando que são apenas teorias sem uma fundamentação bíblica contundente.

·      A Teoria do arrebatamento pós-tribulacionista (após a Grande Tribulação) - Diz que a igreja continuará na terra até a segunda vinda de Cristo, após a Grande tribulação, no final desta será levada às nuvens para encontrar o Senhor que veio pelos ares, vindo do céu no segundo advento, para retornar imediatamente com Ele. Ou seja, a Igreja passará por todo período da Grande tribulação. Reese defensor dessa teoria escreve: A igreja de Cristo não será retirada da terra até o segundo advento de Cristo, bem no final desta presente era: o arrebatamento e o aparecimento ocorrem no mesmo momento de transição; consequentemente, os cristãos desta geração serão expostos às aflições finais sob o anticristo.

                 Teoria do arrebatamento Mesotribulacionista - De acordo com essa interpretação, a igreja será arrebatada ao final da primeira metade (três anos e meio) da grande tribulação, com isso, ela suportará todos os acontecimentos dessa primeira metade.

                Mas de acordo com a veracidade bíblica veremos que o arrebatamento ocorrerá antes da grande tribulação. Logo após o arrebatamento, então, será derramado sobre a terra a ira de Deus. Deus não permitirá que seu povo passe pela ira que se abaterá naqueles dias.

                Para entendermos alguns dos motivos pelos quais a Igreja não passará pela grande tribulação é necessário entendermos a natureza e o caráter da Grande Tribulação.

                Existem várias palavras usadas no Antigo e no Novo Testamento em referência ao período da Grande Tribulação, as quais, quando examinadas em conjunto, oferecem a natureza essencial ou o caráter desse período:

1)   ira (Ap 6.16,17; 11.18; 14.19; 15.1,7; 16.1,19; l Ts 1.9,10; 5.9; Sf 1.15,18);
2)   julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5-7; 19.2);
3)   indignação (Is 26.20,21; 34.1-3);
4)   castigo (Is 24.20,21);
5)   hora do julgamento (Ap 3.10);
6)   hora de angústia (Jr 30.7);
7)   destruição (Jl 1.15);
8)   trevas (Jl 2.2; Sf 1.14-18; Am 5.18).

                Então a natureza da Grande Tribulação claramente é demonstrada como "ira" e "julgamento" divino. Sabemos que nosso abençoado Senhor suportou a ira e o julgamento de Deus em nosso lugar; portanto, nós, que estamos Nele, "não seremos julgados".

                A antítese de 1 Tessalonicenses 5.9 é uma evidência conclusiva: “porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo”.

                Ira para outros, mas salvação para nós (Igreja) no arrebatamento, "quer vigiemos, quer durmamos" (v.10).
                Não há dúvida de que esse período testemunhará o derramamento da ira divina por toda a terra.

                Em Apocalipse 3.10 vemos: "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra".

                Vemos que esse período tem em vista "os que habitam sobre a terra", e não a igreja. A mesma expressão ocorre em Apocalipse 6.10; 11.10; 13.8,12,14; 14.6 e 17.8.

                A palavra "habitam" usada aqui (katoikeo) é forte. É usada para descrever a totalidade do Deus que habitava em Cristo (Cl 2.9); é usada para a moradia permanente de Cristo no coração do crente (Ef 3.17) e dos demônios retornando para obter posse absoluta de um homem (Mt 12.45; Lc 11.26). Ela deve ser diferenciada da palavra “oikeo”, que é o termo geral para "habitar", e de “paroikeo”, que tem a ideia de transitório, "visitar".

                O termo “katoikeo” inclui a ideia de permanência. Dessa maneira, o julgamento referido em Apocalipse 3.10 dirige-se aos habitantes da terra daquele dia, aos que se estabeleceram na terra como se fosse sua verdadeira casa, aos que se identificaram com o comércio e a religião da terra.

                Visto que esse período está relacionado com os "que habitam a terra", os que se estabeleceram em ocupação permanente, não pode ter nenhuma referência à igreja, que seria sujeita às mesmas experiências se estivesse aqui.

Outra expressão em Apocalipse 3.10 é: "Eu te guardarei da hora da provação".
                João usa a palavra “têreõ” (tereso) para o verbo guardar. Quando esse verbo é usado com a preposição “de” com “em”, significa "fazer com que alguém persevere ou se mantenha firme em algo"; quando usado com “ek” significa "fazer com que alguém fique em segurança escapando para fora de".
                Como “ek” é usado aqui, indica que João está prometendo à igreja o afastamento da esfera de teste, e não a preservação durante o teste. Isso é ainda mais concretizado pelo uso das palavras "da hora". Deus não está apenas guardando das provações, mas também da própria hora em que essas provações chegarão aos que habitam a terra.

                Desse modo gramaticalmente Apocalipse 3.10 pode significar "perfeita imunidade contra" e não "passando ilesa pelo mal". A gramática permite a interpretação de completa imunidade do período. Outros estudiosos dizem a mesma coisa da preposição “ek” (fora de, para longe de).
Similarmente lemos em 1 Tessalonicenses 1.10 que Jesus nos livra "da (ek) ira vindoura".

                Isso não pode significar proteção nela; isso deve significar isenção dela. Parece, então, perfeitamente claro que a preposição "de" pode significar completa isenção do que é previsto.

                No que diz respeito ao contexto, observa-se que a promessa não é meramente ser guardada da tentação, mas da hora da tentação, i.e., de um período como tal, não apenas das lutas durante o período. E, mais uma vez, porque um apóstolo escreveria “ek tes horas” (da hora), como fez, quando facilmente poderia ter escrito “en te hora” (na hora)? Certamente o Espírito de Deus o guiou na própria linguagem que empregou.



                Em 1 Tessalonicenses 5.9: "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo". O contraste nessa passagem é entre a luz e a escuridão, entre a ira e a salvação. 1 Tessalonicenses 5.2 mostra que essa ira e escuridão estão ligadas ao dia do Senhor.

                Uma comparação dessa passagem com Joel 2.2; Sofonias 1.14-18; Amós 5.18 descreverá a escuridão mencionada aqui como a escuridão da grande tribulação.

                Uma comparação com Apocalipse 6.17; 11.18; 14.10,19; 15.1,7; 16.1,19 descreverá a ira do dia do Senhor. Paulo ensina claramente no v. 9 que nossa expectativa e destino não são ira e escuridão, mas salvação, e o v. 10 mostra o método dessa salvação, a saber, para que "vivamos em união com ele".

                Em 1 Tessalonicenses 1.9,10. Uma vez mais Paulo indica claramente que nossa expectativa não é a ira, mas a revelação do "Seu Filho dos céus". Isso não poderia acontecer, a menos que o Filho fosse revelado antes de a ira da grande tribulação ser derramada na terra.

                Tudo isso nos mostra de forma clara e absoluta que a igreja não passara pela grande tribulação, antes, porém será arrebatada sendo assim liberta dessa grande ira que abaterá a terra.

                Todas as teorias como a pós-tribulacionista e mesotribulacionista não tem como sustentar com base bíblica suas afirmações. Deus não irá permitir que sua igreja seja julgada com o mundo, ela é a menina dos seus olhos, a sua noiva amada, e o maior desejo de Deus é se encontrar com ela e assim também esse é o maior desejo da noiva que se preze.

                Já que a igreja é o corpo, do qual Cristo é o cabeça (Ef 1.22; 5.23; Cl 1.18), a noiva de Cristo (1 Co 11.2; Ef 5.23), o objeto de Seu amor (Ef 5.25), os ramos dos quais Ele é a videira e a raiz (Jo 15.5), o edifício do qual Ele é a base e pedra angular (1 Co 3.9; Ef 2.19-22), existe entre o crente e o Senhor uma união e uma unidade. O crente não está mais separado d’Ele, mas é trazido para perto d’Ele. Se a igreja estiver na grande tribulação, estará sujeita à ira, ao julgamento e à indignação que caracterizam o período. Visto que a igreja foi aperfeiçoada e liberta de tal julgamento (Rm 8.1; Jo 5.24; l Jo 4.17), se ela fosse novamente sujeita a julgamento, as promessas de Deus não teriam efeito e a morte de Cristo seria ineficaz. Quem ousaria afirmar que a morte de Cristo falhou no cumprimento de seu propósito?

DISCERNINDO SOBBRE A ÉPOCA DO ARREBATAMENTO

O Dia de Cristo para a Igreja, o arrebatamento, a época da sua vinda:

                Lucas 12:54-56 – “Disse também às multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece; e, quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece. Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?”

                Romanos 13:11 – “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos”.
                Ninguém pode marcar dia nem hora para a vinda do Senhor Jesus, pois Ele mesmo afirmou: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus...” Mateus 24:36. Mas o próprio Jesus nos dá autoridade para discernimos a época (Lc 12:54-56). A Palavra de Deus fala que conheceríamos o tempo (Rm 13:11), ou seja, dia e hora não saberemos, mas a época, o tempo, a geração da sua vinda iríamos discernir (Mt 24:32-34).

                Mateus 24:32-34 – “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.

                A palavra profética proferida por Jesus em Mateus 24:32-34 nos assegura que vivemos na geração de sua vinda.

                “Aprendei a parábola da figueira...” – é uma parábola, ou seja, uma narração alegórica, uma comparação, para mostrar outras realidades de ordem superior.

A FIGUEIRA, representada na parábola, significa Israel.

                “...quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam...”. Em 70 d.C, os romanos destruíram Jerusalém e isso acarretou uma nova diáspora em Israel, obrigando os judeus a irem para outros países da Ásia Menor ou sul da Europa. Eles ficaram dispersos por quase 2 mil anos, sem pátria própria. A dispersão do povo judeu pelo mundo se tornou o cumprimento de várias profecias bíblicas: Jeremias 31:10 / Ezequiel 36:19 / Mateus 23:37-39 – “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!”

                Mais de seis milhões de judeus foram exterminados nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Isso impulsionou a reconstituição de um Estado próprio (a renovação dos ramos e o brotar das folhas - Mt 24:32) depois de quase 2 mil anos da saída dos judeus. A diáspora terminou em 1948, com a criação de Israel sobre a Palestina, ou seja, em maio 1948 com a criação do ESTADO DE ISRAEL a figueira brotou, Israel voltou a ser nação cumprindo-se a profecia bíblica. Ezequiel 36:24 / Ezequiel 37:21.

                Dessa forma, deu-se início a um novo período bíblico “...sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”. “Estamos às portas” para a vinda do Senhor e conforme a palavra de Deus: desta geração não passará sem que tudo isso aconteça. Nós vivemos sem dúvida nenhuma, a geração do arrebatamento da igreja.


Outro ponto importante para o arrebatamento encontra-se em II Tessalonicenses 2:1-3:

II Tessalonicenses 2:1-3 – “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha à apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”.

                Como o próprio texto diz no versículo 1, “IRMÃOS”, ou seja, para a igreja do Senhor, referindo-se ao momento em que Cristo se encontrará com sua igreja numa “REUNIÃO” nos “ARES” (1Ts 4:17).

                Observe que no versículo 3 o apóstolo Paulo destaca: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá...”. Isto o que? Refere-se a reunião de Cristo com os irmãos (Igreja) destacada no versículo 1, ou seja, a reunião que acontecerá nos ARES de acordo com 1 Tessalonicenses 4:17, o arrebatamento.

                O apostolo Paulo esta colocando que o arrebatamento da Igreja não acontecerá sem que primeiro venham dois fatores importantíssimos destacados no versículo 3: “... primeiro venha à apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”. Outros dois grandes sinais para o arrebatamento da Igreja.

                É necessário que antes do arrebatamento, venha a APOSTASIA e a revelação do HOMEM DA INIQÜIDADE, O FILHO DA PERDIÇÃO, o anti-Cristo.

                Não temos dúvida que hoje já vivemos um período de intensa apostasia, porém temos que ficar de olho para algo que logo acontecerá, a revelação do anti-Cristo. Porém muita atenção, a palavra de Deus nos mostra que será apenas revelado o anti-Cristo, não espere o reinado deste. Essa revelação será para a igreja do Senhor apenas identificá-lo, ele não aparecerá ou será destacado como o anti-Cristo para o mundo, mas sim como uma grande autoridade mundial. Essa revelação ocorrerá de forma rápida e surpreendente e os que observam atentamente as profecias bíblicas irão discernir.

                A igreja tem que estar cheia do óleo para o arrebatamento, pois a revelação do anti-Cristo pode ocorrer a qualquer momento, o palco já está armado, será num abrir e fechar de olhos, e assim, estaremos para sempre com o Senhor.


OBSERVAÇÕES FINAIS:

Após o arrebatamento, porque a bíblia ainda se refere a escolhidos?
                Mateus 24:15-16:21-22. – são os judeus (remanescentes de Israel que serão salvos na vinda visível do Senhor), os 144 mil. Por causa deles os dias serão abreviados. Estes são os que venceram o anticristo.

Deus vai levar suas primícias no arrebatamento. Referências bíblicas:
1 Coríntios 15:20 / Tiago 1:16-18 / João 17:24 / Apocalipse 3:10-11 / João 17:14 / 1 Coríntios 15:50-52 / 2 Coríntios 5:1-4.

Teremos um corpo igual ao corpo de Cristo na glória.

                Filipenses 3:20-21- “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas”.

Prepare-se, o Rei Jesus está voltando. Maranata!

“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma. Hebreus 10:35-39


Autor: Mestrekamel

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Liderança e motivação: Como evitar equívocos



Liderança e motivação: Como evitar equívocos

            Olá grande líder! Se você está lendo esse enunciado é porque de alguma forma se interessa pelo que assunto desse artigo, não é mesmo? Provavelmente você se identificou com o tema da motivação e liderança e acredita que poderá extrair boas dicas para aplicar no seu dia-a-dia.


            Manter a motivação pessoal e de uma equipe é um dos principais desafios dos líderes em geral; a maioria sabe por que é tão importante garantir a motivação do time. As pessoas motivadas:

·         Trabalham com mais vontade
·         São mais produtivas
·         Vivem satisfeitas
·         Contribuem para o bom ambiente de trabalho
·         Permanecem na IGREJA por mais tempo


            É vantagem para todos no corpo da igreja. Por isso, todo líder quer elevar a motivação da sua equipe e mantê-la alta, mas, esse acaba sendo um dos seus principais erros: achar que a motivação é algo imposto por um fator externo. Não é. Pense sobre essa leitura. A minha habilidade em expor esse conteúdo pode ter facilitado com que você chegasse até aqui, mas, o interesse primordial, a motivação, ainda veio de dentro de você.

            Bom, mas se a motivação parte fundamentalmente do indivíduo, existe algo que o líder pode fazer para despertar a motivação?

            Acredito que sim. Despertar a motivação é fundamental, mas mantê-la é ainda mais importante. Por exemplo, você pode despertar a motivação de seus LIDERADOS COM SEU TESTEMUNHO, mas, é provável que essa motivação se esgote em breve caso não for mantida na fonte.

            Atualmente as pessoas estão mais preocupadas com a sua realização profissional do que exclusivamente com o retorno espiritual. Por isso, um dos maiores erros de liderança no quesito motivação é…


1. Ignorar as vontades e aspirações pessoais dos liderados

            Atingir um objetivo, um sonho, uma situação mais feliz é o que nos move a fazer o que fazemos. Nem todos sabem claramente o que os motiva. Por isso, o líder tem o papel fundamental e significativo de incentivar seus liderados desenvolver o autoconhecimento e descobrir seu propósito.

            Ao saber quais as aspirações dos membros da equipe e seus projetos de vida, o líder pode delegar tarefas que sejam mais interessantes para cada um. Além disso, ambos têm maior clareza sobre como a igreja pode contribuir para que esses sonhos sejam atingidos.
            Não há situação mais desmotivadora do que estar em um ambiente sem perspectivas de crescimento e desenvolvimento tanto pessoal quanto espiritual.

            Conhecer cada uma das pessoas é importante para evitar equívocos como:



2. Tratar todos como iguais

            Sim. O líder precisa compreender que as pessoas têm diferentes personalidades, gostos e trajetórias de vida. É um erro pensar que o que desperta e mantém a motivação em um indivíduo será o mesmo para as demais. Ou ainda, pensar que o que motiva VOCÊ vai motivar os outros na mesma medida e da mesma maneira.

            Novamente entra em cena o papel do autoconhecimento e, principalmente, da proximidade do líder com os demais membros da equipe. É conhecendo as pessoas e conversando frequentemente que os interesses ficarão claros para todos.


Respeito e diálogo são à base do bom ambiente de trabalho. Por esse motivo, outra ação que o líder deve evitar para manter a motivação é…


3. Reprimir o diálogo

            A equipe só fala quando se sente à vontade com seus lideres. Assim, é importante que o líder cultive o habito de respeito e reciprocidade. Nesse caso, o líder tem uma responsabilidade muito grande de cultivar a humildade e estar disponível para os seus liderados – tanto para sugestões quanto para críticas. Isso requer que o líder esteja constantemente se auto-observando e avaliando suas ações: será que eu estou aberto ao que minha equipe tem a dizer sobre o ambiente e condições de trabalho? Estou dando atenção a todos da equipe? Explico com clareza a quais solicitações podemos atender ou não?



            É um exercício com o qual todos têm a ganhar. Nunca se sabe quando poderá chegar uma informação importante para o crescimento da obra, e isso tem a ver com o quarto erro do líder motivador…

4. Excluir a equipe das decisões

            Uma das grandes fontes de motivação é sentir que a obra também pertence ao colaborador. Quando as pessoas da equipe sentem que podem contribuir com a melhora dos processos, ficam mais motivadas a executar suas atividades com maestria. Além disso, sentem-se reconhecidas quando uma boa sugestão dá resultados para a equipe e membresia.




            O líder que não ouve as ideias e sugestões de seus liderados perde uma ótima oportunidade de ganhar em duas vertentes: melhorando os resultados e engajando a sua equipe.



5. Não estar motivado

            Curioso como queremos ver nossos irmãos de equipe motivados e às vezes nós mesmos não estamos engajados com as atividades o dia-a-dia. Isso significa que pouco adianta incentivar a motivação nos outros se você, líder, não é um exemplo de motivação.

            Sabemos que os líderes de hoje lideram principalmente pelo seu exemplo e atitude perante os outros e as situações. Por isso, antes de querer motivar a sua equipe, verifique se você está comprometido com as suas aspirações pessoais e profissionais. Elas fazem sentido pra você? Sua equipe acredita que você trabalha com paixão e grandes objetivos?



            Reflita, reafirme-se no seu propósito e inspire a todos que estão ao seu redor! E se você não quer perder mais tempo e está disposto a avançar rápido, sugiro que converse de modo aberto e franco com seus liderados.




Autor: Mestrekamel

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A MEMÓRIA DE UM DEUS QUE MESMO ABANDONADO NÃO DEIXA DE AMAR SUA NOIVA!!!



Texto base: Jr. Cps. 2 e 4

            Jeremias desafiou o povo de Judá a lembrar-se de Deus. O período de noivado entre Deus e Israel no deserto foi um tempo em que Israel andava após, adorava, o Senhor. Israel era santidade para o Senhor e era as primícias da sua novidade. As primícias, por direito, pertenciam a Deus (Dt 26.1-11); e a santidade é algo requerido daquele que é separado para a glória de Deus. Nos dias de Jeremias, o povo de Judá não mais se lembrava dos dias em que seus antepassados haviam adorado e obedecido a Deus.

2.1-3 — O capítulo 2 é apresentado na forma de um processo judicial, ou seja, um indiciamento apresentado por Deus contra Seu povo (Jr 2.1-3.5). Esse processo judicial geralmente continha os seguintes elementos:

(1) uma descrição das bênçãos e dos benefícios do relacionamento;
(2) um chamado para que as testemunhas no céu e na terra se apresentassem;
(3) acusações e indiciamento contra o réu;
(4) referência à futilidade de buscar ajuda em outras fontes; e
(5) uma ameaça de julgamento e a descrição da punição.


            A apostasia (afastamento) é um dos primeiros aspectos que denunciam a quebra de aliança do homem para com Deus, ou seja, da Noiva (igreja=membresia=fiés)) para com seu noivo (Jesus); isto é notório vs 5(Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?) Vaidade significa futilidade, vapor ou inutilidade. O termo hebraico traduzido como ir após é utilizado nos livros de Jeremias e de Deuteronômio para descrever a adoração a ídolos e outros deuses. Tomando-se levianos. Aqueles que servem a ídolos, que são apenas vaidade, tornam-se eles próprios inúteis.2 .6 — Ao buscar outros deuses, o povo de Israel perdeu de vista sua identidade como povo eleito de Deus. Esqueceu-se de como Deus o libertara da opressão no Egito e lhe dera alimento, água e proteção no deserto durante 40 anos.



            2.9 — Acusações de apostasia e idolatria são apresentadas formalmente em Jeremias 2.9-13.

            2.10,11 — As acusações são as mais terríveis já vistas no céu e na terra. Em linguagem hiperbólica, o profeta revela a surpreendente realidade do caráter do povo. A única nação cujo Deus era o Senhor estava sendo ao mesmo tempo a única nação a trocá-lo por outros deuses. O ouvinte é desafiado a buscar pelo mundo, de leste a oeste, desde as costas de Quitim até a região desértica de Quedar (Jr 49.28,29), para tentar encontrar uma ocorrência tão estranha. O desafio é apresentado como uma pergunta retórica negativa: Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Obviamente isso não havia acontecido. Cada nação ou cidade cultuava a sua divindade principal, a quem o povo servia, ainda que outras divindades fossem acrescentadas ao panteão religioso local [e nenhum desses ídolos fosse realmente o Deus todo-poderoso, Criador dos céus e da terra]. No entanto, Israel, que conhecia o Senhor cuja glória era o Senhor, desistiu de sua aliança com Ele para servir a um exército de divindades pagãs [ídolos mudos que não podiam salvar].

            2.12 — No tribunal divino, os céus ficam chocados ao testemunharem uma atitude sem precedentes. Ficaram horrorizados e desiludidos. Certamente, isso seria inconcebível, mas aconteceu!2.13 — O povo de Deus o deixara (Jr 1.16) e servira a divindades inúteis. Deus, o manancial de águas vivas, oferecia um suprimento ilimitado de sustento. Em vez disso, o povo escolheu cisternas rotas, inúteis para armazenar água e também para oferecer o sustento para a vida.2.14 — Israel não havia sido criado para ser um servo ou um escravo nascido em casa. No entanto, a nação que Deus havia libertado do cativeiro e da opressão havia se colocado em posição de servo, escravizada pela Assíria e pelo Egito.2.15 — Os assírios — os filhos de leão — assolaram Israel e Judá durante várias invasões entre 734 e 701 a.C.2.16 — O Egito forçou Judá a se tornar uma nação vassala.

             A pergunta retórica afirmativa aponta para a submissão voluntária e também forçada que Israel havia lançado sobre si mesmo como resultado de se esquecer do Senhor. Buscar soluções mundanas sempre leva consequências sérias àqueles que declaram fidelidade a Deus.

             Como resultado da apostasia vemos no vs 19 a colheita de amargura e aflição(19  A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão; sabe, pois, e vê, que mal e quão amargo é deixares ao SENHOR teu Deus, e não teres em ti o meu temor, diz o Senhor DEUS dos Exércitos.).


            A deterioração espiritual assim como um câncer silenciosamente consume a saúde dos que se rebelam contra Jeová como podemos constatar no vs 20 (20  Quando eu já há muito quebrava o teu jugo, e rompia as tuas ataduras, dizias tu: Nunca mais transgredirei; contudo em todo o outeiro alto e debaixo de toda a árvore verde te andas encurvando e prostituindo-te.21  Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada como vide estranha?). 2.20 — Israel havia quebrado seu jugo como um animal, embora o povo houvesse prometido permanecer fiel quando entrou na terra (Js 24.24). Em vez disso, a idolatria estava prevalecendo. Em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore verde. O termo prostituir (ara) é uma descrição figurativa para falar da fidelidade a Deus, e, além disso, pode se referir ao ritual de prostituição dos cultos de fertilidade cananeus e fenícios.2.21 — Vide excelente refere-se aos vinhedos do vale de Soreque, que vão de Jerusalém até o Mediterrâneo, ao longo das porções cultiváveis mais ricas do país. Judá se tornou uma vinha estranha, fertilizada por deuses estrangeiros (Is 5).2.22 — A ilustração de uma mancha que não pode ser removida representa a profundidade do pecado de Judá. Sua iniquidade estava marcada de maneira indelével.


            2.31, 32 Uma noiva virgem dificilmente se esqueceria do sendal (manto ou veu), que servia como sinal de seu novo status social. No entanto, a noiva de Deus, Israel, esqueceu-se de seu adorno matrimonial, ou seja, o próprio Deus.2.33 — As malignas ensinaste os teus caminhos. Essa expressão indica que o povo de Judá havia-se tornado tão habilidoso em adulterar, que poderia ter ensinado às prostitutas os novos métodos de sedução.2.34,35.

              Israel seguiu em todas as direções, exceto de volta ao Senhor. Apelar para o Egito teria sido tão inútil quanto apelar para a Assíria anteriormente. Com as mãos sobre a tua cabeça. Esse era um gesto para indicar tristeza e remorso — nesse caso, a respeito da busca inútil de Israel.

CONVITE PARA UMA NOVA ALIANÇA
 
Jr 4:1-4
1  SE voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando,2  E jurarás: Vive o SENHOR na verdade, no juízo e na justiça; e nele se bendirão as nações, e nele se gloriarão.3  Porque assim diz o SENHOR aos homens de Judá e a Jerusalém: Preparai para vós o campo de lavoura, e não semeeis entre espinhos.4  Circuncidai-vos ao SENHOR, e tirai os prepúcios do vosso coração, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para que o meu furor não venha a sair como fogo, e arda de modo que não haja quem o apague, por causa da malícia das vossas obras.

            O nosso Deus está pronto a perdoar e restaurar nossa terra, bem como, fazer conosco uma nova aliança desde que estejamos prontos para nos submeter aos seus princípios divinos.



4.1 — O termo abominações ou objetos detestáveis geralmente é usado em relação à idolatria no Antigo Testamento (Jr 7.30). Não andarás mais vagueando implica que Israel, arrependido, não se afastaria de sua fé em Deus.4.2 — Vive o Senhor. Essa expressão geralmente era utilizada em juramentos. Quando proclamada pelos fiéis à aliança, era um sinal de verdade, juízo e justiça. Esses três termos resumem as exigências ideais da aliança. São padrões pelos quais todo o povo, desde os reis até os escravos, seria e será julgado.Nele se bendirão. O resultado da justiça e da retidão de Israel teria consequências internacionais. Veja a promessa de Deus a Abraão, em Gn 12.1-3, dizendo que outras nações seriam abençoadas por intermédio de seus descendentes.4.3 — Campo de lavoura representa um solo ocioso, e não um campo preparado regularmente. Israel precisava de um novo campo no qual lançar as sementes da fidelidade, um afastamento radical do pecado e da idolatria.4 .4 — Circuncidai-vos. A circuncisão era o sinal da aliança entre Israel e Deus (Gn 17.10-14). A intenção de Deus era a de que esse símbolo externo servisse como sinal de uma realidade no íntimo de total devoção a Ele (Dt 10.12-21). Indignação. A advertência rigorosa de Jeremias a respeito do julgamento é apresentada como ilustração de um fogo inextinguível (12.3). Se o povo não se arrependesse da malícia, a destruição viria.



E AGORA? VOCÊ DECIDE!!
Autor: Mestrekamel


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Respostas Bíblicas para desculpas na hora da evangelização



Respostas Bíblicas para desculpas na hora da evangelização

                Quando vamos evangelizar e fazemos apelo para aceitar Jesus, ouvimos muitas desculpas. Para isso o evangelista precisa estar armado com a espada da Palavra de Deus (Hebreus 4.12) para responder com autoridade a amor.


Vejamos algumas respostas Bíblicas para estas desculpas:

Hoje não...

Js 24.15 “Escolham hoje”.
1Rs 18.21 “Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro?”.
Pv 27.1 “Não se gabe do dia de amanhã”.
Is 55.6 “ Enquanto é possível achá-lo”.
Mt 24.44 “Numa hora em que vocês menos esperam”.
Lc 12.19,20 “Insensato!”.
At 22.16 “Que está esperando?”.
2Co 6.2 “Agora é o tempo favorável”.



Já é tarde demais...



Ez 33.19 “Se um ímpio [...] fizer o que é justo e certo, viverá”.
Mt 20.6 “Por que vocês estiveram aqui desocupados?”.
Jo 6.37 “Quem vier a mim...”.
Rm 10.13 “Todo aquele que invocar o nome do Senhor”.
Tentaram uma vez e falharam...



Ele é capaz...
De libertar-nos, Dn 3.17.
De cumprir as promessas, Rm 4.21.
De guardar nosso tesouro, 2Tm 1.12.
De salvar completamente, Hb 7.25.
De guardar-nos de cair, Jd 24

A Bíblia tem muitos mistérios e coisas que não entendo...



Dt 29.29 — As coisas ocultas pertencem a Deus.
Jo 13.7 — Entenderemos depois.
At 1.7 — Não nos compete saber.
1Co 13.12 — Agora vemos de forma obscura

Não necessito de Salvador...

Jo 3.18 “Quem nele crê não é condenado”.
Jo 3.36 “Quem rejeita o Filho [...] a ira de Deus permanece sobre ele”.
Rm 3.23 “Todos pecaram”.
Rm 6.23 “O salário de pecado é a morte”.
Hb 2.3 “Como escaparemos, se negligenciarmos?”.

Deus é amor. não há perigo...

Mt 22.13 “Lancem-no para fora, nas trevas”.
Lc 13.3 “Se não se arrependerem, todos vocês também perecerão”.
2Pe 2.4 “Deus não poupou os anjos que pecaram”.



Tem muitos hipócritas na igreja...



Jó 8.13 “Assim perece a esperança dos ímpios”.
Mt 7.1 “Não julguem, para que vocês não sejam julgados”.
Rm 14.12 “Cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”.
1Pe 4.8 “Amem-se sinceramente uns aos outros”.


Será custoso para mim...


Sl 116.12 “Como posso retribuir ao Senhor?”.
Mc 8.36 “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro?”.
Lc 18.29,30 “Ninguém que tenha deixado [...] deixará de receber [...] muitas vezes mais”.
1Pe 2.24 “Ele mesmo levou [...] nossos pecados”.






Não posso deixar meus velhos amigos...

Êx 23.2 “Não acompanhe a maioria para fazer o mal”.
Pv 13.20 “Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio”.
1Co 15.33 “Não se deixem enganar. As más companhias corrompem os bons costumes”.
2Co 6.14 “Não se ponham em jugo desigual com descrentes”.

Serei perseguido...

Há bênção na perseguição, Mt 5.11.
A perseguição nos eleva ao nível dos profetas, Mt 5.12.
Todos os piedosos esperam ser perseguidos, 2Tm 3.12.
A perseguição resultará em uma coroa, Ap 2.10.

Evangelização, Missão e Discipulado



Você está preparado para evangelizar?
Você sabe qual o seu chamado missionário?
Você tem discipulado vidas?
Já se fez estas pergunta? Está preparado?

O Objetivo deste texto é induzir a ação evangelizadora e não somente apresentar novas teorias. Vamos tratar sobre a Missão de forma geral e concluir com o Discipulado que é a forma mais completa de evangelizar.


QUE DEUS  OS ABENÇOE!!!!