segunda-feira, 31 de agosto de 2015

AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO OCULTO “DEUS RETIRA OU RETÉM A SUA BENÇÃO QUANDO HÁ PECADO OCULTO E NÃO TRATADO NO MEIO DA IGREJA”



Texto base: Josué 7

Muitas vezes nos perguntamos qual a razão dos fracassos individuais e coletivos no meio da igreja; o fato que não atentamos para o obvio, ou seja, buscar a resposta em Deus através da leitura da palavra e clamor através de oração!

As consequências do pecado oculto, escondido, camuflado, não revelado e não tratado causa a retenção de bênçãos de Deus e derrotas na vida do crente e da Igreja.

O povo de Israel vinha de grande vitória sobre a cidade de Jericó, Js 6, e estava caminhando para tomar posse da terra prometida por Deus, além do Jordão, depois de longa peregrinação pelo deserto por quase 40 anos. “Jericó estava completamente fechada por causa dos israelitas. Ninguém saía nem entrava. ” (6.1).

Deus havia dado ordem aos israelitas que não levassem nada dos despojos de Jericó: só os objetos de ouro, prata, bronze e ferro deveriam ser levados e consagrados ao Senhor: “Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel. Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao SENHOR e deverão ser levados para o seu tesouro”. (Js 6:18 e 19).

Despojos conservados com o povo se tornariam em ferida cancerosa, que se espalharia por todo  o povo de Israel, para matar e destruir a vida e roubar-lhes a vitória.

O próximo obstáculo na sua caminhada seria a pequena cidade de Ai, considerada insignificante pelos espiões israelitas. Na opinião dos espiões, dois a três mil soldados seriam suficientes para derrotá-la. Subestimaram o inimigo: “Sucedeu que Josué enviou homens de Jericó a Ai, que fica perto de Bete-Áven, a leste de Betel, e ordenou-lhes: “Subam e espionem a região”. Os homens subiram e espionaram Ai. Quando voltaram a Josué, disseram: “Não é preciso que todos avancem contra Ai. Envie uns dois ou três mil homens para atacá-la. Não canse todo o exército, pois eles são poucos” (v.3).

Com base no parecer dos espiões, Josué destacou e enviou 3000 soldados para destruir Ai, os quais foram derrotados, perseguidos e fugiram covardemente e 36 deles morreram.
Podemos extrair lições importantes deste episódio:

1ª) O orgulho da vitória de Israel sobre Jericó subiu à cabeça deles e lhes tirou o senso da prudência, da vigilância e da obediência a Deus;

2ª) O fato de ter recebido uma bênção ou uma vitória não pode permitir que se relaxe na vigilância, na obediência e na continuidade de busca incessante a Deus!

O problema que lhes veio em seguida foi pior: Deus não estava mais lutando por Israel!
Você poderá dizer: Mas o que tem a ver esse episódio da vitória e da derrota de Israel com a esta Igreja de hoje? Digo-lhe que tem tudo a ver: a Igreja é o Israel de Deus nesta Dispensação da Graça! Somos Seu povo a quem Deus libertou e verdadeiramente somos livres!
Vamos refletir sobre:

O pecado de um homem, Acã, envolveu, prejudicou toda a Nação de Israel. E prejudica toda a Igreja hoje!  “Mas os israelitas foram infiéis com relação às coisas consagradas. Acã… apossou-se de algumas delas. E a ira do SENHOR acendeu-se contra Israel.” (Js 7.1). Este Foram infiéis” é o mesmo que prevaricar (edição da bíblia ERA), que quer dizer faltar ao dever; faltar, por interesse ou por má fé, aos deveres de seu cargo, do seu ministério. A ordem do Senhor era clara aos israelitas: “Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel. ” (Js 6.18). Deus tomou a desobediência coletiva pela unidade: “Israel pecou. Violou a aliança que eu lhe ordenei. Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as, escondeu-as e as colocou junto de seus bens. ” (7.11).

 Igreja sofre fracassos e derrotas quando há pecado oculto, camuflado, escondido, não revelado, não tratado no meio do povo de Deus. Os cultos são amarrados, o louvor se arrasta, há queixumes, muitos manifestam vontade de parar com tudo, de desistir, de ir embora, de sair da Igreja, as orações não sobem ao Trono de Deus!

O pecado oculto, camuflado, escondido, não revelado, não tratado não acontece de repente.  Há todo um processo progressivo e premeditado. Primeiro é concebido no coração e depois na ação. Veja como exemplo o adultério de Davi com Base Seba. Davi teve tempo para interromper a ação pecaminosa e não o fez.



Vejamos os passos da derrota de Acã, de Israel, muito semelhantes ao que acontece com a Igreja nos dias de hoje: “Acã respondeu: “É verdade que pequei contra o SENHOR, o Deus de Israel. O que fiz foi o seguinte: quando vi entre os despojos uma bela capa feita na Babilônia, 2 quilos e 400 gramas de prata e uma barra de ouro de 600 gramas, eu os cobicei e me apossei delesEstão escondidos no chão da minha tenda, com a prata por baixo”. (vs.20 e 21).

Passos:
(1) Cobiçou - “quando vi entre os despojos… eu os cobicei” – os olhos são a porta do pensamento e do coração! Há um ditado popular que diz: “O que os olhos não vêm, o coração não sente! ”

(2) Tomou posse indevida – furtou, roubou “e me apossei deles”. A fornicação (relações sexuais entre solteiros), o adultério (relações sexuais entre pessoas casadas, ou uma delas pelo menos), a não entrega do dízimo são tomadas de posse indevida! Tomar posse de algo ou de alguém que não nos pertence (ou ainda não nos pertence!) é pecado.

(3) Ocultou, escondeu – trouxe o pecado para dentro de casa “Estão escondidos no chão da minha tenda, com a prata por baixo”. Dá para esconder o pecado? – “Deus é Espírito! ” Não há barreiras para a visibilidade, para o conhecimento de Deus!

Adão e Eva quando desobedeceram a Deus (Gn 3), pecaram. Sua atitude foi de se esconder de Deus entre arbustos… Tem cabimento uma atitude dessa?

Ananias e Safira resolveram vender uma propriedade e entregar o produto da venda ao Senhor através dos apóstolos-líderes da Igreja, mas mentiram ao Espírito Santo e foram mortos de maneira fulminante: A intenção de dar a Deus era boa, mas Deus pesou Sua mão por causa do pecado oculto da mentira. Não pode haver comunhão entre o Deus Santo e o Homem em pecado: “Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição. ” (v.12).

O pecado oculto, camuflado, escondido, não revelado, não tratado causa a retenção de bênçãos de Deus, os fracassos e a derrota na vida espiritual do crente e da Igreja: “Há coisas consagradas à destruição no meio de vocês, ó Israel. Vocês não conseguirão resistir aos seus inimigos enquanto não as retirarem. ” (v.13).



AS CONSEQUÊNCIAS DOS PECADOS OCULTO SÃO IMEDIATAS E ABERTAS!

A desobediência mina as forças do homem porque pesam contrariamente na sua consciência: “Mas, se vocês não fizerem isso, estarão pecando contra o SENHOR; e estejam certos de que vocês não escaparão do pecado cometido. ” (Nm 32.23).

Não adianta encobrir, fugir, esconder-se. Deus o sabe tudo de nós e onde nós estamos: “Sim, pois são muitas as nossas transgressões diante de ti, e os nossos pecados testemunham contra nós.

As nossas transgressões estão sempre conosco, e reconhecemos as nossas iniquidades: rebelar-nos contra o Senhor e traí-lo, deixar de seguir o nosso Deus, fomentar a opressão e a revolta, proferir as mentiras que os nossos corações conceberam. ” (Is 59.12 e 13). O exército de Israel não teve forças para resistir aos ataques e à perseguição do exército de Ai – caíram à espada, viraram as costas e fugiram covardemente – foi uma vergonha nacional! “Por isso cerca de três mil homens atacaram a cidade; mas os homens de Ai os puseram em fuga, chegando a matar trinta e seis deles. Eles perseguiram os israelitas desde a porta da cidade até Sebarim, e os feriram na descida. Diante disso o povo desanimou-se completamente.” (vs 4 e 5).

Deus retirou sua benção sobre o povo porque Ele não admite convivência e nem a conivência com o pecado: “Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição” (v12). É a pior situação para o crente e para a Igreja, ficar sem o amparo, a bênção, a proteção, a cobertura de Deus: “Se o Senhor não estivesse do nosso lado; que Israel o repita: Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os inimigos nos atacaram, eles já nos teriam engolido vivos, quando se enfureceram contra nós; as águas nos teriam arrastado e as torrentes nos teriam afogado; sim, as águas violentas nos teriam afogado! Bendito seja o Senhor, que não nos entregou para sermos dilacerados pelos dentes deles. Como um pássaro escapamos da armadilha do caçador; a armadilha foi quebrada, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez os céus e a terra”. (Sl 124).

É loucura querer brincar de “esconde-esconde” com Deus ou zombar dEle: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. ” (Gl 6.7). Deus é amor, mas também é Justo Juiz: “Pois conhecemos aquele que disse: “A mim pertence a vingança; eu retribuirei”; e outra vez: “O Senhor julgará o seu povo “Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo! ” (Hb 10.30 e 31). Encobrir o pecado é optar pelo fracasso e pela derrota na vida: “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia”. (Pv 28.13).

Você precisa de mais base bíblica para a confissão do seu pecado? Para pecar não teve vergonha, não deu importância aos princípios da Palavra para sua vida. Para consertar com Deus fica todo envergonhado e armado de argumentos! “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. ” (Sl 51.17).



DEUS TEM O REMÉDIO PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO PECADO

Assim como o pecado é um processo, a solução do pecado também. Começa com o reconhecimento da culpa e do pecado, segue-se o arrependimento e a chave está na CONFISSÃO: “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia. ” (Do Senhor – Pv 28.13). Misericórdia é não receber de Deus o castigo que merece. Graça é receber de Deus o favor que não merece.

Depois do reconhecimento da culpa, do arrependimento e da confissão, acontece o perdão e o passo seguinte é a santificação: “Vá, santifica o povo! Diga-lhes: Santifiquem-se para amanhã…” (v13). Santificação é separação do pecado para Deus, para que Deus possa operar livremente no meio do povo com vitórias. Santificação é processo constante, dinâmico e crescente do Espírito Santo em nossa vida, pela Palavra assimilada.

A purificação dos pecados vem da confissão, precedida de reconhecimento do pecado e arrependimento dele – 1 Jo 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. ”
É promessa de Deus a purificação de nossos pecados: “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão” (Si 1.18).

Concluindo, irmãos, não há nada oculto diante de Deus. Um dia será revelado. Não haverá prosperidade na vida em que há pecados encobertos, em todos os sentidos. Mesmo que aparentemente esteja havendo prosperidade material, não será duradoura! A solução é o arrependimento e a confissão a Deus. Todo o povo e exército de Israel foram derrotados por causa do pecado da desobediência de um só homem!

Paulo escreveu aos romanos: “Não se pode comparar a dádiva de Deus com a consequência do pecado de um só homem: por um pecado veio o julgamento que trouxe condenação, mas a dádiva decorreu de muitas transgressões e trouxe justificação. Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo. Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens. Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos. ” (Rm 5.16 a 19).


Hoje é dia de conscientização, de reconhecimento de culpa, de restauração, de purificação, de arrependimento e de confissão!
Hoje é dia de Perdão e não de punição!

Que Deus assim nos abençoe.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

VASO DE ALABASTRO (QUAL A SUA ESSÊNCIA?)


João 12,1,11. Mt,26,6-13.  Mc,14,3-9.
                                                                                           
            Como vasos na mão do Senhor devemos procurar nos encher da melhor é mais refinada essência que possa agradar a Jesus que é digno de toda honra e toda gloria. Os textos acima relatam à ação de uma mulher de nome Maria que teve uma atitude inesperada de ungir Jesus, derramando um precioso e caro perfume sobre o corpo do mestre da galileia, o aroma do perfume era tão intenso que encheu toda a casa. Jo 12.3.

A quantidade do perfume derramado que era uma libra, equivale a cerca de 326 gramas, O nardo, no hebraico, Neri; em grego, nardos) era um bálsamo raro extraído de uma planta nas regiões do Himalaia, do norte da índia que de acordo com evangelista Marcos, 14,5, poderia ser vendido por cerca de 300 denários, com isso o nardo derramado por Maria valia praticamente o salário de um ano de trabalho.

Com este ato Maria estava declarando que Jesus era mais precioso que o mais puro nardo.

O vaso de alabastro era pendurado no pescoço como colar, toda mulher judia tinha. Na noite de núpcias ela quebrava este vaso e aspergia o nardo em seus lençóis. Aquele momento era muito especial para ela. Agora dá para imaginar o que significava e o preço que custava?
“Ela quebrou o vaso e derramou o nardo que era para ser usado para o momento mais especial da sua vida que era o seu casamento. Mas ela preferiu aspergir sobre o corpo de Cristo. Ungido o Senhor. ”




Com essa atitude ela estava dizendo: eu não vou casar mais, casei com o Senhor, minha vida daqui para a frente está inteiramente consagrada a ti, serei totalmente sua, Como Samuel, ti servirei para o resto da minha vida...) Não precisamos repetir esse ato, mas hoje devemos quebrar nosso ego nosso orgulho e nosso coração e nos entregarmos a Deus.

Já o alabastro é uma variedade do gesso, e era muito usado para fazer pequenos vasos. O vaso de alabastro era pequeno, com cerca de 14 cm de altura. Seu corpo era redondo, e ia afinando até o gargalo. Possuía uma pequena alça para que pudesse ser carregado preso ao cinto. Ele era selado (ou tampado) no gargalo para que o bálsamo não se perdesse e também para que o perfume fosse preservado. Desta forma, para usar o bálsamo, a pessoa tinha que quebrar o vaso.

Essa reflexão nos leva a imaginarmos como o vaso de alabastro. Todos nós temos esse bálsamo dentro de nós. Somos o suave perfume de Cristo. 2 Co 2.15. Que precisa ser compartilhado. Não podemos escondê-lo, precisamos deixar que o vaso seja quebrado, para que o bálsamo seja derramado. Só assim, todos sentirão o seu suave perfume. Não devemos lamentar quando você for quebrado. Não lamente pela quebra do velho vaso, ou seja, não devemos reclamar diante das tribulações.  Preste atenção ao perfume que o Senhor está derramando em sua vida e através dela.


Permita que o teu vaso seja quebrado nesse momento. Nunca faremos nada se o vaso não for quebrado, a igreja precisa ser quebrada para deixarmos de lado todo tipo de carnalidade.



três lições espirituais sobre o vaso de alabastro.

  •  Ela ofereceu tudo e o melhor que tinha.

  
Ela não foi buscar prosperidade, cura, fazer uma barganha com Jesus, ela estava ali para oferecer, ela levou o seu sacrifício. O que estamos levando para ser apresentado ao Senhor. “Para haver o adorado tem que haver adorador”.

O que estamos oferecendo a Deus é o melhor?
Veja a resposta do rei Davi sobre esse quesito "Não oferecerei a Deus sacrifícios que não me custem nada" - 2Sm. 24:24.


  •  Para uma perfeita adoração é preciso quebrar o vaso...


O vaso de alabastro, assim como o nardo o perfume, tinha um altíssimo valor.
O simbolismo do vaso de alabastro aponta para a necessidade de quebrar o coração diante do Deus Vivo. Salmos 51.17b – “a um coração quebrantado e contrito não desprezarás.

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade. ” (Jo 4.23,24).

Adoração para o servo de Deus é um estilo de vida.
Tudo o que fazermos deve ser para glorificar a Deus; O andar, o vestir, o comer, o falar, o pensar, o agir… Até a morte (João 21:19).

  •  Nossa adoração não é um desperdício


Muitas vezes somos criticados e até mal-entendido por algumas ações que temos e valorizamos na obra do Senhor.
Esta mulher ela foi criticada por sua ação...

Marcos 14.3-7 -Para que se fez este desperdício de unguento? Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela. Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra. Porque sempre tendes os pobres convosco e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes”.




Nada que é gasto para o reino de Deus é desperdício, Adorar a Deus nunca é desperdício. Seu louvor, seu sacrifício, seu tempo dedicado na obra nada é desperdício.


 Mestrekamel

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ESCAPA-TE POR TUA VIDA!





TEXTO BASE: Gn. 19:17  

Deus exorta e apressa a todos. Ele não quer que o pecador morra, mas que ele “se converta do seu caminho e viva” (Ezequiel 33:11- Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?).


“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Rm 3: 23”

Fomos todos destituídos da glória de Deus, porém não da graça de Deus, por isso é que todos ainda têm uma nova chance para se arrepender e se reconciliar com o Pai e ser livre da ira vindoura, desde que creia no Filho de Deus, Jesus Cristo.

Quando pecamos ficamos sujeitos a ira divina como diz 1Ts 2: 16, “e nos impedem de pregar aos gentios as palavras de salvação; a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim”.



A ira de Deus virá no dia do juízo, e todo pecador está sujeito a ela, mas o que recebe a Jesus como seu Salvador e livre dela como diz 1Ts 1: 10, “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura”.
Como quem recebe a Jesus logo busca as águas do batismo, e assim é livre da ira futura, os fariseus se apresentaram para batizar-se, mas sem receber a Jesus como Salvador, foram logo desmascarados por João Batista com a pergunta: “quem vos ensinou a fugir da ira futura através do batismo?


A ira de Deus está hoje sobre todo o pecador incontrito, e se manifestará em breve durante a grande tribulação, Ap 6: 16, no Armagedon, Ap 16: 16, e após no milênio, Is 65: 20,  na batalha final Ap 20: 7 a 10, e no juízo final em Ap 20: 11 a 15. O batismo com arrependimento em nome do Pai do filho e do Espírito Santo de Mt 28: 19, com um novo nascimento, por Cristo nos livra da ira futura.

                Em Gn 19: 17 encontramos quatro advertências de Deus para fugirmos da ira futura.

I ESCAPAR
1. Deus faz sua parte, mas quer que nós façamos a nossa também. Escapar do mundo é uma decisão pessoal. Ele não nos obriga a nada, mas, quer que nós corramos.
2. Foge da condenação, foge do juízo! Foge do derramar da ira de Deus!
3. Escapar tem a ver com buscar um refúgio mais seguro.
4. Escapar por sua vida implicava não só a dele, mas a de toda sua família (v. 12) Lástima que seus genros zombaram não dando crédito (v. 14).

II. Não olhes para trás. V.17
1. Aquele que põe a sua mão no arado e olha para trás não é digno do Senhor. (Lucas 9:62)
2. Não podemos permitir que as coisas do passado nos detenham no presente. Ex: a experiência da esposa de Ló; (v. 26)
3. Israel fracassou no deserto porque havia saído de Egito no físico, mas no coração NÃO.

III. Não pares em toda esta campina. V.17
1. Não somos chamados para parar na vida cristã, mas para avançar.
2. Não devemos nos deter contemplando o passado com seus êxitos e fracassos. Cuidado com a dúvida, o temor, a ansiedade, o ressentimento, porque todo isso te pode deter.

IV. Escapa lá para o monte, para que não pereças. V.17
1. Não peças para ir a Zoar (pequenez) escapa-te (19:17) para o monte de Jeová (v. 20,30)
2. Buscar o verdadeiro lugar Santo, este lugar é “na presença de Jesus”



Conclusão: CHEGOU O MOMENTO FINAL PELO QUE VEMOS NAS PROFECIAS BÍBLICAS, A PALAVRA É UMA SÓ, ESCAPA-TE POR TUA VIDA. É dramático este momento, é de extremo esforço dos que são fiéis para se manterem em comunhão com o Pai. Momento que não podemos nos deter com nada e com ninguém, assim foi com ló. ESCAPA-TE POR TUA VIDA, como Jesus ensinou na parábola das dez virgens, não dava para dividir o azeite senão ficaria sem também. Temos que pregar, ensinar, orar e lutar pelos perdidos, mas não podemos nos deter com nada mais, cada qual fará sua escolha, e a escolha que o Espírito Santo nos manda fazer é esta: ESCAPA-TE POR TUA VIDA.


Autor: Mestrekamel

terça-feira, 25 de agosto de 2015

PRINCÍPIOS ABREM AS JANELAS DO CÉU SOBRE NOSSAS VIDAS



           Amados, falar de prosperidade sem falar de princípios é no mínimo um ato de irresponsabilidade, pois, Deus age por princípios, para isso, quero lhes falar dando como exemplo de princípios a vida Jó.

  • O primeiro princípio a ser observado na vida de Jó é o da INTEGRIDADE (qualidade de quem é justo e temente a Deus), isto fica claro em Jó 1: 1 e 8. 1. Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal. 8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?

  •  O segundo princípio é a total DEPENDÊNCIA de Deus, Jó 1:20-22. 20 Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou; 21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor. 22 Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
 
  • O terceiro princípio é a FIDELIDADE, este princípio talvez seja o que mais marca o caráter espiritual deste homem de Deus como podemos conferir no capitulo 2:9-10. 9. Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre. 10, Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios.

  • O quarto princípio é a HUMILDADE, sem este princípio não há como Deus agir em nossas vidas, pois, ele nos leva a adentrar nos mistérios de DEUS. Jó 42:1-6.  1. Então respondeu Jó ao Senhor: 2 Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. 3 quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? Por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia. 4. Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas. 5. Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te veem os meus olhos. 6. Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.
   Depois destes fatos acontecidos com Jó é notório o que Deus lhe abençoo mediante aos princípios dos quais ele não abriu mão em nenhum momento de sua provação, sejamos, pois, como Jó para que as janelas do céu sejam escancaradas sobre nossas vidas...Amém!




segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O ALTAR DA CASA DO SENHOR É SAGRADO, POR ISSO, EXIGE SANTIDADE!





É lamentável a postura que a maioria dos pregadores da atualidade independentemente de serem famosos ou não tem demonstrado nos púlpitos da Igreja do Senhor Jesus, esta falta reverência é no mínimo repugnante; os pregadores não têm se portado à altura do ofício divino da pregação bíblica. Logo, por força dessa falta de valores as congregações têm perdido sua identidade cristã, tornando-se auditório comum e secular.

Gostaria de destacar 8 valores que certamente deveriam estar presentes nos púlpitos cristãos, princípios que fariam com que a pregação fosse muito mais relevante, eficaz e qualificada. Há muitas outras razões, mas o espaço não nos permite desenvolvê-las.
Fiquemos apenas com estes, abaixo citados:

  • ·         Sermões devem ser cristocêntricos - O tema de uma pregação não deve ser "matar um leão por dia", "vencendo o monstro da depressão", mas sim a pessoa de Deus e Sua imensa graça. Para ouvir mensagens de autoajuda nós buscamos palestras ou compramos livros; púlpitos de igrejas devem falar de Deus, de Cristo, do Espírito Santo, da graça, da alma, da vida eterna, e não de efemeridades meramente psicológicas. "Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. "(1Co 1:24)





  •          Pregadores devem ter postura - Está em voga o abandono da gravata e tudo o que lembre formalismo. Então vemos nos púlpitos pregadores que buscam não se parecer com pregadores. Uns vão com camisas de times de futebol, outros com roupas de piquenique, outros ainda nem sequer se preparam. Quem sofre é o púlpito, que vira algo irrelevante e desprezível. Assim como se espera um governo digno e elegante, ou um médico e bombeiro bem fardados, também se espera que o pregador tenha uma postura digna no exercício da pregação da Palavra de Deus. Elegância, simplicidade, humildade: quesitos que valorizam o púlpito.


  •       As mensagens devem ter linguagem sadia - Que tristeza ver um pregador que não sabe falar português! Que incômodo ouvirmos mensagens cheias de gírias e palavras deselegantes! Um bom sermão deve ser simples, de linguagem clara e compreensível, sem ser inadequada, inconveniente, deselegante. O pregador deve ser correto no uso da linguagem. "Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós." (Tt 2:8)


  • ·         Pregadores não devem obrigar o auditório a interagir – Que deselegância e inconveniência a atitude de pregadores que, por falta do que dizer, interrompem o sermão e determinam: "vire para o seu irmão ao lado e diga...". Isso é mediocridade e falta de argumento. Cristo nunca usou desse artifício barato. A resposta ao sermão deve vir da alma que se propõe a praticar o que aprende, não de um auditório adolescente que entra num jogo de falar e escutar. Quem prega a Bíblia com conteúdo não precisa dessa banalidade. "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." (2Tm 4:2).


  •          Púlpito não é lugar para política - Há sermões que descem do Céu para tomarem as bandeiras das lutas sociais. Transformam o auditório bíblico em palanque de lutas partidárias ou ideológicas. Quando não, em época de eleições, cedem seus púlpitos para que políticos deem seus recados. Isso é adultério espiritual. Para os políticos existem as tribunas. Para os pregadores os púlpitos. Política cuida do Reino do Mundo; Igreja cuida do Reino de Deus. "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele." (Mc 12:17).


  •          O púlpito deve ser o terminal de um processo, não o início -Pregadores que não se preparam, que não oram, que não organizam suas ideias antes da pregação geralmente oferecerão muito pouco e suas mensagens não seguirão por dez minutos depois de seu término. Sermões eficazes começam de joelhos. Boas pregações são pensadas por longo tempo. São fruto de pesquisa, de estudo, de erudição, de preparo, mas, principalmente, da graça do Senhor sobre a vida de quem prega sob sua direção. "Persiste em ler, exortar e ensinar, " (1Tm 4:13).






  •        O púlpito não deve ser tribuna de autopromoção - Há mensagens que não passam de bajulação disfarçada ou de egolatria exacerbada. Prega-se o homem, não a Cristo. Prega-se o servo, não o Senhor. Prega-se a obra de Deus, não o Deus da obra. Sermões desse tipo poderiam ter como hino o que diz: "Sim, há de ser GLÓRIA PARA MIM, GLÓRIA PARA MIM, GLÓRIA PARA MIM”. Um sermão bíblico aponta para outro caminho: o caminho da glória divina e da incapacidade humana; aponta para a honra a Cristo e a submissão do pecador. Qualquer coisa diferente disso é jactância mundana, não pregação bíblica: "É necessário que Cristo cresça e que eu diminua." (Go 3:30). Espero sinceramente que os nossos púlpitos melhorem em qualidade. Um bom púlpito pode transformar uma igreja. Um sermão qualificado em um pregador capaz pode ser a fagulha que acende um reavivamento na Obra do Senhor. Que sejamos pregadores fiéis em nome de Jesus. Amém.






Longe de mim ser o dono da verdade, apenas estou externando minha indignação, pois o zelo com a casa de DEUS não me permitir ser passivo com estas atitudes que maculam o púlpito do altar da Igreja de Nosso SENHOR JESUS CRISTO....

sábado, 22 de agosto de 2015

A ressurreição da Lázaro nos traz três grandes lições espirituais:

A ressurreição da Lázaro nos traz três grandes lições espirituais:




·         1º Vamos nos concentrar no por que da demora de Jesus em ir ao encontro de Lázaro ao saber de seu estado de saúde ( Jo 11: 1-6). Quero trazer este fato para a atualidade da igreja do Senhor; Jesus precisava que seu amigo Lázaro morresse para que o nome Deus fosse glorificado, hoje não é diferente Ele espera que muitos venham a morrer para o pecado a fim de que Deus seja glorificado, não são poucos os enfermos na casa de Deus  que necessitam provar a morte da vida de pecado para que possam se ressuscitados por Cristo.






·         2º A cura da incredulidade e impaciência, muitos tem deixado de serem abençoados por causa da incredulidade e da impaciência, ou seja, não entendem que Deus faz tudo no seu tempo que é diferente do nosso independentemente de nossa vontade ou necessidade acabando por se deixar influenciar com pensamento de incredulidade em seus corações lhe servindo de pedra de tropeço, isto fica claro em Jo 11: 21-37.





               3º Jesus tem poder para mudar nosso estado, No vs 39 encontraremos um homem morto e que já exalava odores; quando zumbis estão dentro das igrejas com seus odores insuportáveis, ou seja, muitos jazem no seio das congregações com suas religiosidades não vivendo e que é pior não deixando que outros vivam um evangelho vivo, eficaz e profícuo.

É lamentável diante da iminente volta de Jesus que esta situação ainda perdura insistentemente no meio do povo de DEUS, quero aqui conclamar aos que tem compromisso com a propagação do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo a uma guerra contra a conformidade para com este agravo que como câncer tem se alastrado no meio do povo escolhido para habitar o céu.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A SERPENTE NA ATUALIDADE DA IGREJA

     

              Amados minhas ministrações são frutos de horas e horas de profundas leituras nas sagradas escrituras e suplicas ao Espirito Santo que é o autor da Bíblia dando inspiração aos homens escolhidos por Deus para escrevê-la. Buscar primeiramente a direção espiritual é fundamental para quem se dispõem ao ministério da pregação e ensino da palavra de Deus. Sendo assim, quero meditar convosco no Livro de Números capitulo 21, e trazendo-o a realidade da igreja em nossos dias, lembrando que o livro de Números é o elo entre Gênese, Êxodo e levítico, sendo a preparação para entrar na terra prometida.
Tendo terminado de vagar pelo deserto, o povo de Israel seguiu um caminho tortuoso em direção ao oriente da terra de Canaã, rodeando pelo sul do mar Morto, e evitando passar pelas terras de Edom. Seu caminho os levava por regiões desertas, e também por território ocupado por cananeus.
O primeiro dos cananeus foi o rei de Arade, que habitava no Neguebe, a sudoeste do Mar Morto. Ele os atacou e levou alguns cativos. Israel clamou ao SENHOR e prometeu destruir totalmente as suas cidades se o SENHOR lhes desse vitória. O SENHOR os ouviu e entregou em suas mãos os cananeus, que eles então destruiram completamente, como haviam prometido. O SENHOR já havia anteriormente prometido destruir estes povos (Êxodo 23:23). Atentemos para os fatos: Deus sempre nos surpreenderá antes de nos dar uma vitória.
Continuando a viagem, eles passaram do outro lado do monte Hor, no caminho do mar Vermelho. É um caminho deserto e pedregoso, trazendo novamente o desânimo para o povo. Pela sétima e última vez, eles reclamaram contra Deus e contra Moisés, por terem sido tirados do Egito e trazidos para o deserto onde não havia pão nem água, reclamando ainda do maná, que chamaram de pão vil. Observemos que é preciso passar por um processo doloroso para podermos valorizar o Deus tem para nos entregar.
No Salmo 78 encontramos as causas das reclamações do povo:
1.       Obstinação,
2.       Rebeldia,
3.       Inconstância de coração e
4.       Infidelidade de espírito (versículo 8).
5.       Não guardaram a aliança de Deus e
6.       Não quiseram andar na sua lei (versículo 10).
7.       Esqueceram-se das obras e das maravilhas que o SENHOR lhes mostrara (versículo 11).
Nossas reclamações frequentemente têm as mesmas causas. Se pudermos corrigir estas ações e atitudes irrefletidas, deixaremos também de nos queixar quando achamos que as coisas não vão bem.
O SENHOR fez uso de serpentes abrasadoras (venenosas) para punir o povo pela sua incredulidade e rebeldia. O deserto naquelas regiões tem uma variedade de serpentes, algumas das quais se escondem na areia e atacam sem aviso prévio. A mordida traz grande sofrimento e pode levar a uma morte lenta. As serpentes que o SENHOR mandou sobre o povo de Israel eram mortais, pois morreram muitos dentre eles.
"Havemos pecado" disse o povo a Moisés ao pedir que ele intercedesse por eles para que fossem tiradas as serpentes. Todos nós só podemos começar uma nova vida com Deus depois que reconhecemos que pecamos. Cristo morreu pelos pecadores. Quem não vier a Ele na categoria de pecador, não pode ser salvo por Ele. O povo não prometeu nada, apenas reconheceu o seu pecado, e confiou na misericórdia de Deus. Também somos salvos apenas por reconhecermos o nosso pecado e confiarmos na graça de Deus revelada em Cristo - Deus não requer uma promessa de nossa parte.
A resposta do SENHOR foi mandar que Moisés levantasse uma serpente abrasadora feita de bronze numa estaca à vista de todos: quem fosse mordido e olhasse para a serpente, seria curado. Quem, porém, em sua incredulidade não olhasse para a serpente e confiasse em outros remédios, morreria. Era, portanto, necessário que o que fosse mordido tivesse fé suficiente apenas para olhar para a serpente (Muitos de nós temos deixado de crer nas coisas espirituais e por isso temos inúmeros doentes e mortos espirituais em nosso meio).
O Senhor Jesus nos explicou que, da mesma forma, quem crê nEle não perecerá, mas terá a vida eterna (João 3:14-16). É suficiente que o pecador convicto olhe para Cristo (Hebreus 12:2), pela fé, para ser salvo da perdição, não há outra condição. Mas, quem procurar se salvar por outros meios, nunca o conseguirá.
A serpente de bronze é um símbolo do pecado julgado e condenado. Bronze nos fala do julgamento de Deus, como no altar de bronze (Êxodo 27:2) e do julgamento de si próprio, como na bacia de bronze. A serpente de bronze é uma figura de Cristo feito pecado por nós (João 3:14, 15; 2 Coríntios 5:21), levando nossa condenação. Historicamente, o momento foi quando Cristo bradou "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mateus 27:46).
Podemos fazer as seguintes comparações:
1.       Serpentes que mordíam. O pecado nos ataca.
2.       A mordida doía pouco no início mas a dor crescia até um grande sofrimento final. Inicialmente pouco sentimos, mas vai nos trazer grande sofrimento no fim.
3.       O resultado era a morte. Morremos espiritualmente.
4.       Uma serpente de bronze foi levantada no deserto. Jesus Cristo foi levantado em uma cruz no Calvário.
5.       Só olhar para a serpente de bronze restabelecia a vida. Só olhar para Cristo nos dá a vida eterna.


Terminado este episódio de castigo e salvação, o povo prosseguiu pelo caminho determinado pelo SENHOR, parando para acampar em Obote, Ijé-Abarim, vale de Zerede, na outra margem do Arnom, e em Beer, o nome de um poço com água abundante para o povo.
Enquanto no deserto eles estiveram se queixando e lastimando, agora eles cantaram um cântico de alegria por causa do poço. Notemos o progresso:
1.       A expiação (versículos 8, 9; João 3:14, 15)
2.       A água, símbolo do Espírito Santo (versículo16; João 7:37-39)
3.       A alegria (versículos 17, 18; Romanos 14:17)
4.       O poder (versículos 21:21-24, Atos 4:33).
Saindo de Beer, continuaram indo primeiro para Mataná, depois Naaliel e Bamote, chegando até um vale no campo de Moabe, de onde mandaram mensageiros a Seom, rei dos amorreus, pedindo licença para passar pelo seu território.
O rei Seom, ao invés de usar de diplomacia, não só recusou passagem, mas reuniu todo o seu povo e foi ao encontro de Israel para combater contra ele. O SENHOR deu vitória absoluta ao povo de Israel, que tomou então posse da terra e das cidades dos amorreus, que estes haviam antes conquistado dos moabitas.
Havia restado um grupo de amorreus em uma localidade chamada Jazer, dentro daquela área. Depois de um reconhecimento que Moisés mandou fazer, os israelitas expulsaram os amorreus e tomaram as suas aldeias.
O povo tomou novamente o rumo do Norte, e foram enfrentados por Ogue, o rei de Basã, cujo território ficava do outro lado do rio Jaboque. Mesmo antes da batalha o SENHOR já havia dito a Moisés que havia entregue todo o povo e território de Basã em suas mãos. E assim sucedeu: todo o povo que ali habitava foi destruído, e Israel com isso adquiriu toda a região a leste do mar da Galiléia e do rio Jordão, até o monte Hermom (Deuteronômio 3:8). Mais tarde o território de Basã foi herdado pela tribo de Manassés.
Deus nos dá vitória sobre os nossos inimigos espirituais também: a carne, o mundo, e o diabo! Primeiro, porém, precisamos confiar em Cristo e depois tomar a nossa armadura para combater (Efésios 6:13-18).