quarta-feira, 20 de maio de 2015

Exercendo a autoridade pela fé sobre pecado e doença.

Exercendo a autoridade pela fé sobre pecado e doença.




Tg.5: 14-15 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor;  e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Em relação aos enfermos fisicos e espirituais todos os obreiros revestidos de unção mediante a plena comunhão com Espírito Santo devem ir ao encontro dos doentes  afim de que os curem pelo poder do nome de Jesus.
Para isso, quatro fundamentos básicos devem ser  observados e aplicados:
·         Orar sobre o doente.
·         Ungir o doente com azeite.
·         Invocar o nome do Senhor.
·         Orar a oração da fé.
Quanto ao azeite seu uso é meramente figurativo, uma vez que, a autoridade e unção está no nome de Jesus sendo liberada através da comunhão do vaso (obreiro)e da fé de ambos, ou seja, é necessário que tanto o obreiro e o doente creiam na cura.
Atendem que o trecho da palavra de Deus resalta que se houver pecado será perdoado, é sempre bom lembrar que nem toda enfermidade é consequência de pecado. Caso a doença seja por pecado é necessário a confissão para que haja cura e perdão.
Muitos versículos poderiam ser postados para serem analisados, todavia, nos limitaremos a três exemplos de cada Testamento.




Antigo Testamento

Todo cristão genuíno reconhece o Antigo Testamento como vera palavra de Deus (2Tm 3.16-17). Existem, então, alguns versículos que demonstram a relação entre doença e pecado.
- Jó
"Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal" (Jó 1.1). O exemplo do nobre Jó é por demais valioso, pois nos ensina que nem sempre as doenças e dificuldades são uma retribuição da parte de Deus, devido a algum pecado cometido (embora todos sejam pecadores). Lemos que Jó sequer pecou depois de perder todos os seus bens, bem como seus filhos. Em verdade, a atitude de Jó foi ímpar: "Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1.21) e "Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma" (Jó 1.22). Jó reconheceu que todas as coisas que havia recebido foram vindas do Senhor. Nada que ele possuía havia sido adquirido por mérito próprio. Tudo fora graciosamente dado pelo Senhor.

Neste primeiro exemplo, aprendemos que as doenças não possuem, necessariamente, condenação por causa de algum pecado cometido.

- Coré e os seus
"E a terra abriu a sua boca, e os tragou com Coré, quando morreu aquele grupo; quando o fogo consumiu duzentos e cinqüenta homens, os quais serviram de advertência. Mas os filhos de Coré não morreram" (Nm 26.10-11).
O Senhor demonstra o que ocorreu a Coré e todo o seu grupo devido à desobediência ao Senhor. No capítulo 16 é narrado que Coré e mais "duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação" (Nm 16.2), se indignaram com o fato de somente alguns homens escolhidos poderem oferecer incenso ao Senhor (v.3). A penalidade para tal atitude foi a morte para todos eles. Todos aqueles homens morreram devido ao seu pecado. A morte dos tais, nos diz a palavra, serviu "de advertência".
Mas há um fato diverso, neste ponto: "Mas os filhos de Coré não morreram". Por algum motivo soberano e imperscrutável, o Senhor não se agradou de matar os filhos daquele rebelde.
Neste segundo exemplo, aprendemos que a desobediência ao Senhor tem graves consequências para os que a cometem e não se arrependem, não havendo, porém, necessária condenação sobre sua descendência.
- Jeorão e o povo
"E, subindo Jeorão ao reino de seu pai, e havendo-se fortificado, matou a todos os seus irmãos à espada, como também a alguns dos príncipes de Israel [...] E andou no caminho dos reis de Israel, como fazia a casa de Acabe; porque tinha a filha de Acabe por mulher; e fazia o que era mau aos olhos do Senhor [...] Então lhe veio um escrito da parte de Elias, o profeta, que dizia: [...] Eis que o Senhor ferirá com um grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às tuas mulheres e a todas as tuas fazendas. Tu também terás grande enfermidade por causa de uma doença em tuas entranhas, até que elas saiam, de dia em dia, por causa do mal [...] E depois de tudo isto o Senhor o feriu nas suas entranhas com uma enfermidade incurável. E sucedeu que, depois de muito tempo, ao fim de dois anos, saíram-lhe as entranhas por causa da doença; e morreu daquela grave enfermidade" (2Cr 21.4, 6, 12, 14-15, 18-19).
Jeorão foi um rei terrível e maligno. Ele "fazia o que era mau aos olhos do Senhor". Aquele homem, em vez de andar nos caminhos do Senhor, preferiu andar no "no caminho dos reis de Israel". Ele, sendo rei de Judá, a tribo na qual nasceria o Salvador (Mt 2.6), não viveu de acordo com a sã doutrina. Pecou gravemente contra o Senhor e teve sua sentença: doenças e morte.

Vemos, também, que não somente Jeorão foi afligido com a doença, mas, sim, conforme diz o Senhor, "ferirá com um grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às tuas mulheres e a todas as tuas fazendas". Toda a comunidade de Judá foi prejudicada pelo terrível seguimento de Jeorão - até suas fazendas (animais, agricultura) sofreram perdas incontáveis.

Aprendemos, então, que a doença pode também ser fruto da desobediência, alcançando, inclusive, aqueles que estão sob domínio daquele que pecou e instigou ao pecado, pois os tais não se desviaram do mal.

Novo Testamento
- O homem cego
"E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus" (Jo 9.1-3).
Aquele homem jazia às margens da sociedade, sendo por ela desprezado. A Bíblia nos diz que era cego de nascença. Ao olharem para ele, conhecendo o Antigo Testamento, os apóstolos inquirem o Mestre sobre quem havia pecado, pois pensavam que toda doença tinha relação com algum pecado específico. Cristo, porém, lhes afirma que a doença não era vinda de algum pecado (embora todos pequem) e, por isso, resultado do mesmo, senão "para que se manifestem nele as obras de Deus".
Aprendemos que nem toda doença é para morte. Assim como Jó, que após sofrer nas mãos de Deus, disse, "Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos" (Jó 42.5), também este homem havia sido criado cego por Deus, a fim de Seu nome ser glorificado.
- Ananias e Safira
"Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? [...] E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram [...] E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido [...] Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas" (At 5.3, 5, 7, 9-11).
O caso de Ananias e Safira é um dos mais conhecidos e assustadores exemplos de morte que temos sob o Novo Testamento. Este casal, no intento de reter para si uma parte do dinheiro que obtiveram com a venda de uma propriedade, mentiu ao Espírito Santo, tentando enganar os apóstolos do Senhor. Tentaram ao Senhor com mentiras diabólicas e ouviram o decreto: morte instantânea.
Aprendemos que o Senhor pode e tem poder para tanto, porque é Deus e soberano, retirar a vida de qualquer homem ou mulher. O Eterno e Onipotente já havia declarado: "Há tempo de nascer, e tempo de morrer" (Ec 3.2). Por causa de desobediência, Ananias e Safira viram a morte.





- A ceia do Senhor
"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem" (1Co 11.28-30).

Esta passagem deveria aterrorizar todos os profanos e falsos seguidores do evangelho. A Escritura deixa evidente que se pode ser participante de uma igreja, ser membro da mesma, frequentar as atividades e ir assiduamente ao culto, participando, inclusive, da ceia do Senhor - entretanto, recebendo a condenação de morte, por blasfemar sobre o sacrifício vicário de Cristo, fazendo ignomínia de Sua morte.

Aprendemos o fato do Senhor punir até mesmo pessoas dentro da igreja, por não O tratarem com a devida seriedade, santidade, justiça e verdade que são devidas.

Resumindo

Para que o leitor possa ser devidamente edificado, eis o resumo, lembrando, sempre, que nada acontece alheia à vontade do Senhor (Lc 21.18).

1. Há doenças que não são vindas por causa do pecado. Para estas, o Senhor fornece Sua promessa: "O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu o restaurarás da sua cama de doença" (Sl 41.3).

2. Há doenças que são vindas por causa do pecado e devem ser recebidas graciosamente por nós: "Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho" (Hb 12.6). A razão para ele corrigir Seus filhos é porque os ama - "O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga" (Pv 13.24).

3. Há doenças que são vindas por causa do pecado, mas que não são acompanhadas de arrependimento. Tais doenças são para extirpar o pecado do meio de Sua Igreja e sociedade: "Quando no meio de ti, em alguma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus, se achar algum homem ou mulher que fizer mal aos olhos do Senhor teu Deus, transgredindo a sua aliança. Que se for, e servir a outros deuses, e se encurvar a eles ou ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei [...] As mãos das testemunhas serão primeiro contra ele, para matá-lo; e depois as mãos de todo o povo; assim tirarás o mal do meio de ti" (Dt 17.2-3, 7).


Autor: Robison Castro. Dc. Da IEDAM. Área 71 Cong. 13
Contatos: 92-98835-5379 / 99293-3602

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