quarta-feira, 1 de julho de 2015

COMO ESTÁ NOSSA REDE?





 A rede é o instrumento de trabalho de um pescador, por isso, ele a mantêm em perfeita condição de uso!

Observações gerais acerca de “pescar” homens

O trabalho importantíssimo de pregar o evangelho ao mundo não terminou com a morte de Jesus e seus apóstolos. De fato, Jesus disse que a morte e a ressurreição dele eram apenas etapas no plano de Deus para a salvação. Uma outra etapa necessária seria a pregação destas boas novas “a todas as nações, começando de Jerusalém” (veja Lc. 24:44-47). Portanto, este trabalho continuará até que o Senhor volte. Então, o que aprendemos daquele dia sobre a pregação do evangelho?

A “pesca” se faz por rede, e não por isca e anzol (Lc.5:4-6).

Muitas pessoas praticam a “pregação do evangelho” como se fossem pescadores com anzóis. Preparam uma “isca” para atrair o maior número de pessoas – e quando estas enfiam o anzol nas suas bocas, dificilmente se desprendem. Muitos prometem “riquezas” ou “bençãos” aos que frequentam as suas igrejas e pagam os dízimos com fidelidade. Outros oferecem “curas” ou “descarrego”, e ainda outros dizem ser os únicos que entendem a palavra da verdade. Com tanta isca por aí, ouvir o “evangelho” acaba sendo apenas uma busca pelo que parece bem aos próprios ouvidos (veja 2 Timóteo 4:3-4).

Mas Jesus ensinava a pregação do evangelho na imagem de uma rede.
Certa vez, falando acerca do reino do céu, ele disse: “é... semelhante a uma rede, que lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos...” (Mateus 13:47-49). A questão não é de “atrair” as pessoas com doutrinas e grandes promessas. Antes, o que é necessário é de lançar a mesma rede do evangelho sobre todos, sabendo que “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...” (Romanos 1:16).

Deste modo, não cabe ao “pescador” decidir onde e quando irá “pescar” e nem mesmo qual “isca” irá usar. Quem prega o evangelho deve pregar a todo tempo e “a toda criatura” (Marcos 16:15; veja também 2 Timóteo 4:1-2).

 Se todo o evangelho for pregado, ele irá arrastar os homens, assim como peixes numa rede. Repare que este foi o trabalho do apóstolo Paulo, que explicou: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3-4). Ele simplesmente decidiu nada saber entre eles, "senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Coríntios 2:2).


A “pesca” terá sucesso apenas se for “sob a.... palavra” de Jesus (Lc. 5:5).


Como os pescadores aprenderam, Cristo é a chave. Sem ele, nada pescaram, embora usassem todo o seu esforço e recursos. Com ele, num único lançamento da rede, pescaram infinitamente mais de que já haviam visto. A nossa experiência, as nossas ideias, as nossas maneiras de alcançar o mundo perdido não são nada sem ele. Pessoas influentes e até igrejas inteiras têm feito programas “em nome de Jesus” que nada têm a ver com ele e que não ajudam a ninguém no sentido de escapar do pecado (veja Mateus 7:21-23; 23:15; Colossenses 2:20-23).

Jesus disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:19-20). Assim, cristãos não são pessoas que aprenderam todos os pormenores da doutrina de Cristo. Cristãos são pessoas que, ao ouvirem o evangelho de Jesus, se submetem a obedecê-lo em tudo. As pessoas convertidas no dia de Pentecostes, por exemplo, pouco sabiam das doutrinas específicas dadas à igreja. Afinal, muitas destas doutrinas ainda não haviam sido reveladas. Portanto, após mostrarem seu arrependimento e serem batizadas, estas pessoas recém-convertidas “perseveravam na doutrina dos apóstolos...” (Atos 2:37-42). Mais tarde, os apóstolos iriam encorajá-los, dizendo “desenvolvei a vossa salvação...” (Filipenses 2:12), “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação...” (1 Pedro 2:2), “crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” (2 Pedro 3:18), e muitas outras exortações semelhantes.

Ser “pescador de homens” exige uma mudança de “profissão” (5:10-11).
Não obstante o que fazem para ganhar a vida, cristãos deveriam ter como profissão principal lançar a rede do evangelho. Quando fazemos compras, devemos lançar a rede. Na escola, no trabalho, ou no lazer, devemos lançar a rede, “de sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio” (2 Coríntios 5:20).
Em determinadas situações Deus age como Jesus agiu com Pedro. Faz-nos ver e entender que nossos esforços são vazios, pois Ele deseja nos mostrar algo grandioso. Naquela manhã Jesus vem até Pedro e diz: a Simão: Vá para onde as águas são mais fundas. Sabemos o que aconteceu: Pedro consegue pescar tantos peixes que as redes quase se rasgaram. O que nós podemos aprender para nossas vidas hoje sobre isso? É nas águas profundas que a Palavra de Deus se cumpre. E o que são as águas profundas nada se não a comunhão com o Espírito Santo.

         Ao confiarmos na Palavra de Deus estaremos abrindo espaço para a comunhão com o Espírito Santo e estaremos indo para onde as águas são profundas. Deus diz em Jeremias 33.3: “Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece”, existe sim algo mais profundo para aprendermos, existe um conhecimento disponível para nós a respeito de Deus que Ele deseja que saibamos.

O que precisamos fazer é obedecermos a Palavra de Deus e buscarmos águas mais profundas, pois é lá que o Senhor vai nos mostrar onde lançarmos as redes e assim conhecermos as maravilhas que Ele tem para nós.  Existem diferentes profundidades no conhecimento a respeito de Deus. Existe uma nascente no Templo e a partir desta nascente tudo é purificado e os povos e animais são abençoados, existe uma distância a ser caminhada, a profundidade do conhecimento de Deus não pode ser confundida com uma falsa bênção.

Estamos falando de comunhão com Deus e conhecimento de Deus e isso leva tempo. Cada vez que perseveramos no conhecimento de Deus iremos alcançar uma nova profundidade. Deus vai se revelar cada vez mais a cada um de nós e estaremos, nesse caminho, conhecendo a Deus de forma mais profunda. E isso é maravilhoso! A cada passo estaremos mais de acordo com a vontade dEle e estaremos mais perto do que Ele tem sonhado para nós.

A água que sai do templo vai purificando tudo por onde passa, da mesma forma acontece com o conhecimento de Deus que desenvolvemos. Ele não serve somente para nós mesmos, mas Deus vai nos usar para abençoar a outros. Vai fazer-nos alcançar outras vidas e se revelar através do que Ele tem nos ensinado para que outros também o vejam. Devemos, porém, nos cuidar para não cair nas falsas doutrinas que nos levam a conhecer a Deus de uma forma que Ele não tem se apresentado a nós. 



Quando Jesus leva Pedro às águas profundas e as redes são lançadas, voltam cheias, carregadas de peixes e quase se rasgando. As redes de um pescador são seu principal meio de trabalho. Por isso todos os dias o pescador revisa suas redes para tampar os furos por onde os peixes podem escapar. Quando Deus nos usar precisamos confiar que Ele vai estar nos preparando para realizar seu plano, nos capacitando a cada dia e tirando de nós as coisas que podem nos fazer deixar escapar os peixes que Ele deseja pegar, nós somos as redes que Ele usa, a água é o conhecimento de Deus onde mergulhamos para ir mais profundo e a partir deste conhecimento nós somos usados para abençoar outras vidas

Professor: Robson Castro (Mestrekamel)

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