segunda-feira, 29 de junho de 2015

SEMENTE DE BÊNÇÃOS

SEMENTE DE BÊNÇÃOS






“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. - Provérbios 3:9,10
            Ao mencionar a necessidade de dar honra ao Senhor em nossas finanças, a Palavra do Senhor fala sobre nossos bens e também sobre as primícias de nossa renda. Não se trata apenas de honrá-lo com nossos bens e nem tampouco de honrá-lo com a nossa renda, mas com as PRIMÍCIAS da renda. A definição que o Dicionário Aurélio dá acerca de primícias é: “Primeiros frutos; primeiras produções; primeiros efeitos; primeiros lucros; primeiros sentimentos; primeiros gozos; começos, prelúdios”. A definição bíblica não é diferente. Por trás de toda uma doutrina fundamentada em ensinos explícitos e figuras implícitas, as Escrituras nos mostram a importância que Deus dá ao ato de entregar-lhe as primícias, ou os primeiros frutos, a primeira parte de algo.
Perceba que a primícia é a primeira parte das coisas com as quais o Senhor tem nos abençoado. Sendo assim dentre muitas das dádivas que recebemos não temos primiciado a Deus com relação ao NOSSO TEMPO; deveríamos oferecer umas primícias diária do nosso tempo em forma de oração e consagração ao Senhor.
Deus não instituiu as ofertas porque precise delas, mas para provar nosso coração numa das áreas onde demonstramos grande apego. Com a lei das primícias não é diferente. Deus não precisa dos primeiros frutos, nós é que precisamos d´Ele em primeiro lugar em nossas vidas, e este é um excelente exercício para manter nosso coração consciente disto. Lemos em Números 13:13 que se o primogênito (considerado primeiro fruto do ventre) da jumenta não fosse resgatado, seu pescoço deveria ser quebrado. A importância na Lei das Primícias não estava no que seria feito com elas, mas no princípio de não fosse utilizada em benefício próprio.  
Na verdade, a entrega das primícias é uma semente para entrar nas bênçãos de Deus. O Senhor fez uma promessa a Abraão e sua descendência. Mas, como Paulo escreveu aos romanos, a forma de santificar o resto de alguma coisa, é santificando ao Senhor as primícias daquilo. Portanto, Deus, que se move por seus princípios, pediu a Abraão as primícias de sua descendência: Isaque. E depois, passa a defender toda a descendência de Abraão como se todos fossem aquele primogênito entregue. Veja a mensagem que Deus deu para Moisés entregar ao Faraó egípcio:
“Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito”. - Êxodo 4:22, 23
Deus mandou dizer que Israel era seu primogênito (fruto da consagração das primícias de Abraão), e que se Faraó não o libertasse, então os primogênitos do Egito é que sofreriam. E foi o que aconteceu. Mas num registro posterior, no livro de Salmos, observe como é descrito o juízo divino sobre os primogênitos egípcios:
“Feriu todos os primogênitos no Egito, as primícias da virilidade nas tendas de Cam”. - Salmos 78:51
“Também feriu de morte a todos os primogênitos da sua terra, as primícias do seu vigor”. - Salmos 105:36
Em ambos os casos eles são chamados de as primícias dos egípcios. Isto faz com que entendamos aquela mensagem de Moisés a Faraó mais ou menos assim: “Assim diz o Senhor: Israel é o meu primogênito, as primícias consagradas de meu servo Abraão. Deixa ele livre para que me sirva, senão eu julgarei os seus primogênitos, primícias de sua força”. A questão das primícias sempre traz consequências espirituais. Honrar ao Senhor com a entrega delas traz bênçãos, mas brincar com Deus no tocante a isto gera juízo!

CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DIANTE DA QUEBRA DESTE PRINCÍPIO

            Os israelitas estavam proibidos de apropriar-se de qualquer coisa em Jericó. Os tesouros deveriam ir para o templo e as demais coisas (chamadas de coisas condenadas) deveriam ser destruídas. A Concordância de Strong aponta que palavra hebraica aqui traduzida como condenada é “cherem”, que significa: “uma coisa devotada, uma coisa dedicada, proibição, devoção, que foi completamente destruído ou designado para destruição total”. E tem como raiz a palavra hebraica “charam”, que por sua vez quer dizer: “consagrar, devotar, dedicar para destruição”. Traduções bíblicas como a versão Corrigida de Almeida traduzem esta palavra como “anátema” passando uma ideia de que a razão pela qual não se poderia tocar naqueles bens de Jericó eram por ser malditos. Mas a definição bíblica era de algo consagrado para a destruição. Poderia trazer maldição pela quebra de um princípio, mas não eram coisas malditas em si mesmas. Assim como o primogênito da jumenta que não podia ser sacrificado e tinha que ser resgatado ou desnucado, assim também Deus especificou o que queria que fosse dedicado a Ele e o que fosse destruído. O importante não era achar um uso para aquelas coisas, e sim não tocar nas primícias do Senhor. E o exército de Israel obedeceu à ordem que lhes fora dada:

            “Porém a cidade e tudo quanto havia nela, queimaram-no; tão-somente a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro deram para o tesouro da Casa do Senhor”. - Josué 6:24
Mas um soldado chamado Acã desobedeceu à ordem divina:
"Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel". - Josué 7:1
A consequência de se quebrar este princípio, foi que a bênção para as demais conquistas foi retirada de sobre Israel. Eles foram derrotados na próxima batalha que exigia muito pouco deles, pois a Lei das Primícias não foi obedecida. Quando se santifica ao Senhor as primícias de algo, santifica-se também o restante. Quando se rouba a Deus nos primeiros frutos, perde-se a sua bênção no restante. Este princípio funciona em todas as áreas. Ao separarmos um tempo pela manhã para buscarmos a Deus, e oferecermos em nosso devocional as primícias do dia, estamos santificando o restante dele ao Senhor. Quando separamos o dízimo, e aplicamos a Lei das Primícias dando a Deus a PRIMEIRA décima parte da renda, estamos santificando as outras nove partes restantes que ficam em nosso poder. 
Alguns pregadores fazem diferença entre as primícias e o dízimo; ensinam o cristão a doar o equivalente ao ganho de seu primeiro dia de trabalho (além do dízimo). Outros ensinam a prática das primícias na entrega do dízimo. A idéia das primícias não se prende tanto ao fato de se é o ganho do primeiro dia ou o primeiro décimo da renda. O importante é dar primeiro a parte de Deus antes de gastarmos com as outras coisas.
Acredito que o dízimo deve ser nosso item número um no plano de contas do orçamento. Além de ser dado primeiro, deve refletir o fato de que Deus vem em primeiro. Quando honramos ao Senhor com as primícias de nossa renda, Ele também nos honra em nossas finanças. Por outro lado, quando pensamos somente em nós mesmos, e não nos preocupamos com as coisas do Senhor, ferimos sua primazia e perdemos suas bênçãos. É o que ocorreu nos dias de Ageu, quando ele profetizou que o povo só se preocupava com suas casas enquanto a Casa do Senhor estava em ruínas. E justamente por colocarem-se a si mesmos em primeiro lugar e deixar Deus por último (ou de fora) é que perderam as bênçãos divinas.


Autor: Prof. Robison Castro (Diácono da IEDAM, Área 71, Cong. 16)  professorkamelo@gmail.com

sexta-feira, 26 de junho de 2015

UMA LIDERANÇA EM CRISE!




A crise na liderança fica evidenciada claramente no texto de 1 Sm 8. 1-3:

"Tendo Samuel envelhecido, constituiu seus filhos por juízes sobre Israel. O primogênito chamava-se Joel, e o segundo, Abias; e foram juízes em Berseba. Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito."

Os filhos de Samuel não aprenderam com o bom exemplo do pai. Filhos de bons líderes nem sempre alcançam a excelência da liderança. Em vez de se inclinarem para fazer a vontade de Deus "se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito".

Diante deste quadro, a primeira atitude dos anciãos de Israel foi a de mudar o modelo da liderança da igreja:

"Então, os anciãos todos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e lhe disseram: Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações." (1 Rs 8.4-5)

O atual modelo de governo, para eles, não funcionava mais. Vale aqui destacar, que nem sempre a mudança do modelo é a solução para as crises na liderança. Em muitos casos, é nas pessoas que lideram, e não no modelo de governo onde reside o problema. É preciso bastante cautela e buscar a direção de Deus na hora de tão importante decisão.

Nos dias atuais, pentecostais, tradicionais, reformados e outros segmentos evangélicos reclamam do modelo, quando geralmente o problema está na liderança.

Mudaram o modelo para o governo monárquico, mas os problemas não cessaram.

É nesse contexto que o povo pede um rei, entendendo que de alguma forma isto fortaleceria o status e promoveria certa segurança nacional (1 Sm 8.1-22). Conforme as exigências do povo Saul é escolhido (1 Sm 9.1-27).

 UM LÍDER EM CRISE

A postura, as atitudes, as decisões e os comportamentos de Saul sinalizam um líder instável e em crise. Neste ponto da Lição Bíblica é interessante comparar a crise de liderança de Saul com a atual e dura realidade na vida de alguns líderes:

- É uma crise Espiritual. Crises espirituais resultam de negligência em nossa relação com Deus e sua Palavra. Na desobediência à sua vontade:

"Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. Então, disse Saul a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do SENHOR e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz. Agora, pois, te rogo, perdoa-me o meu pecado e volta comigo, para que adore o SENHOR. Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, já ele te rejeitou a ti, para que não sejas rei sobre Israel. Virando-se Samuel para se ir, Saul o segurou pela orla do manto, e este se rasgou. Então, Samuel lhe disse: O SENHOR rasgou, hoje, de ti o reino de Israel e o deu ao teu próximo, que é melhor do que tu." (1 Sm 15.22-28)

Tais crises são geralmente precedidas por uma certa acomodação na leitura devocional da Bíblia, na oração, na contemplação, no relacionamento íntimo e na amizade com Deus.

Uma liderança mais apegada com o fazer em detrimento do relacionar-se, mais apegada com o ter (poder e posses) em detrimento do ser, mais apegada às coisas em detrimento das pessoas, mais apegadas ao cargo em detrimento das tarefas, mais determinada em sucumbir às pressões do povo do quem fazer a vontade de Deus, certamente vivenciará e agravará momentos de crises. Estamos em crise no Brasil. A postura de uma grande fatia da liderança evangélica cristã nos revela e comprava esta verdade. O Senhor está rasgando alguns "reinos evangélicos" nos dias atuais. Não demorou muito para espíritos malignos viessem a atormentar Saul (1 Sm 16.14-15);

- É uma crise Moral e Ética. Neste nível, desencadeada pela crise espiritual, os valores pessoais são invertidos, o certo é tido como errado e o errado como certo. Valores culturais, sociais e morais do tipo família, casamento, amizade, honestidade, fidelidade e outros, são dia após dia relativizados e banalizados. A liderança, desta forma, vai perdendo a sua autoridade espiritual e moral, qualidades essenciais no líder cristão verdadeiramente vocacionado por Deus:

"Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo." (1 Tm 3.1-6)

- É uma crise Emocional. A alta carga de trabalho e responsabilidade estão acabando (em alguns já acabou) com a saúde emocional de nossos líderes. O stress, com todos os seus efeitos colaterais (fadiga, mau humor, irritação, insônia, dor de cabeça etc.), as perturbações mentais, a ansiedade, os temores, a angústia, a depressão, a síndrome do pânico, a bipolaridade temperamental e outros males, acabam por fragilizar o líder tornando-o incapaz de lidar com o povo e consigo mesmo:

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes." (1 Tm 4.16)

- É uma crise relacional. Os problemas emocionais acabam afetando as relações interpessoais, onde muitas vezes o líder transfere para aqueles que o cercam (família, amigos, liderados) as suas mazelas. Tal situação tende a ficar insustentável. A falta de saúde e equilíbrio emocional descredencia o líder vocacionado por Deus. Saber relacionar-se é imprescindível:

"e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);' (1 Tm 3.4-5)






"Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza. Honra as viúvas verdadeiramente viúvas." (1 Tm 5.1-3)

Líderes em constante e aguda crise não se sustentam por muito tempo (a não ser em regimes absolutistas e ditatoriais). Muitos que hoje se mantém nos cargos, mas, já perderam a liderança. Deixaram de ser seguidos para serem temidos, deixaram de ser amados para serem odiados, deixaram de ser aceitos e foram rejeitados.

São nestes momentos e condições que Deus interfere soberanamente na história, destituindo e estabelecendo lideranças, promovendo um novo líder para substituir aquele cuja disposição do coração em muito se afastou do Senhor, da sua vontade, da sua Palavra.


Foram por estas razões que Saul foi reprovado e rejeitado (1 Sm 13.14; 15.26-28) e Davi levantado como o novo líder da nação (1 Sm 16).

Atendem lideres! Deus está lhes dando uma oportunidade de se arrependerem e terem suas visões restauradas! 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

MORDOMIA ESPIRITUAL DEFINE SEU RELACIONAMENTO COM DEUS!






MATEUS- 25:15- E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

O QUE É TALENTO?

Na época em que essa história foi escrita, talento era uma moeda utilizada na Grécia e em Roma. Talento é aquilo que uma pessoa tem habilidade e facilidade para fazer e faz com gosto. Entenda que não é fazer bem alguma coisa, pois se pode ainda não ter desenvolvido a competência para aquilo que se ama, porém é fato que a pessoa tem talento.
O Senhor Jesus adverte todos os dias é tempo de semear, de regar e de colher. Não esteja despercebido, vigiai e orai… Ele te exorta… O Senhor da seara está voltando para fazer o acerto de contas dos talentos que recebestes!!!
A primeira grande verdade que um cristão deve aprender acerca da mordomia cristã é que a Bíblia é a revelação de toda vontade de Deus para o homem. È a Palavra de Deus que ensina o papel do autêntico cristão como mordomo. Deus confiou ao homem a administração de bens e poderes que pertencem a Ele. Portanto, é da sua competência administrar com eficiência os bens confiados por seu Senhor, para que seja plenamente feliz. 
Deus exige uma prestação de contas de cada mordomo. Este é o ensino de Jesus: “Muito tempo depois veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles” (Mt 25.19). Jesus está dizendo que haverá um tempo de acerto de contas. Feliz será o mordomo que for achado fiel.
O tempo do acerto de contas está chegando!!!… Você tem semeado e colhido os frutos para Deus?
Que desculpa você terá para dar ao Senhor?
Que não teve tempo para plantar? …
Que não teve oportunidade? …
 Que você teve medo? …
Que trabalhou para si o tempo todo? … Colocando a Obra do seu Senhor em segundo plano em sua vida? …
Pense bem antes de responder…

A lição básica da parábola dos dez talentos é a produtividade, e chamemos de produtividade a uma vida vitoriosa, de transformação de caráter ou de aquisição de virtudes da vida cristã. Enfim, a produtividade na vida do cristão, depende do tipo de relação que o servo tem com o seu Senhor.
Os dois primeiros servos da parábola tinham uma relação de amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles e eles o amavam, respeitavam e admiravam.
Então, quando o Senhor foi embora, eles trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou, eles tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Mas sua produtividade estava ligada ao tipo de relacionamento que tinham com o Senhor. Já o caso do terceiro servo é completamente diferente.
            O terceiro servo era um poço de amargura, de ressentimento, de ódio disfarçado. Era servo. Servia, trabalhava para o Senhor, mas no fundo, desejava vê-lo morto. No fundo, falava mal dele, não acreditava nele. E todo esse poço de veneno, pode ser resumido nos versículos 24 e 25 do capítulo 25 do livro de Mateus: "Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: "Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhastes, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu."
Um servo com medo nunca poderá ser um servo produtivo. A primeira coisa que um servo precisa para produzir, é sentir-se amado, compreendido, aceito. O fruto do sentimento maravilhoso de sentir-se aceito será a produtividade.
Esta Parábola encerra uma das mensagens mais solenes que o cristão precisa entender: o tipo de relacionamento que Deus quer ter com o ser humano. Às vezes nós nos unimos a uma Igreja pensando que estamos tornando-nos cristãos. No entanto, nunca descobrimos o que é cristianismo. Passamos a vida toda frequentando uma igreja chamada cristã, mas nunca experimentamos o gozo da vida cristã.

POR QUE ENTERRAMOS OS TALENTOS?

Por qual razão muitos hoje estão na igreja e não conseguem mais brilhar como Deus quer?
"Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mt 25:18) 
  A parábola dos talentos contada pelo Senhor Jesus é uma das mais lindas ilustrações acerca de princípios do reino de Deus, em relação ao serviço que prestamos a Ele, antes de sua volta. Fala de oportunidades, privilégios e mordomia em relação a sua obra.
Isso fala da liberdade que cada um de nós temos para trabalhar aqui. Aparentemente não há uma fiscalização. Cada um de nós faz do jeito que entendemos que deve ser feito.


  
Mas por que ele enterrou o talento recebido? Eis algumas razões:

1)Não valorizou o que recebeu - Subestimou o talento recebido. Os recursos eram poucos e por isso julgou ele, desnecessário seu uso. Quem menos tem, passa por um processo de autocomiseração. Acham-se diminuídos e fragilizados ante a força do sistema, e por isso, se julgam sem nenhum valor perante os mais graduados em dons e talentos.

Talentos e dons são para serem usados independente de quantidade, pelo contrário, ainda que pouco, temos que empregar maior qualidade possível em seu uso.
Temos a tendência sempre de subestimarmos nossos poucos e parcos recursos por entender que quem tem mais, possui obrigações maiores. Mas o princípio divino do serviço do Reino revela-nos que nossas obrigações são iguais, independente de quanto temos ou fazemos.

 2) Não achou lugar para usá-los -  Na justificativa que ele deu ao seu senhor, no acerto de contas, isso fica bem claro: “...Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste” (Mt25:24).

Na resposta dada pelo dono da terra ficou claro que ele não aceitou o enterro do talento: “...devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e , quando viesse, receberia o que é meu com os juros”  (Mt 25:27). O senhor estava dizendo que talentos semeados não nascem da terra, mas podem ser acrescidos nas mãos de banqueiros. Banqueiros aqui simbolizam obreiros que sabem dar chances a quem tem talentos, pelo menos os juros chegarão as mãos do Senhor.

Este é o problema maior de muita gente hoje, esquecem ele queria dizer com o enterro do talento, é que  o Senhor Jesus dá a todos nós, seus preciosos dons e talentos, para um uso útil: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (I Co12:7).

 Amado, não inutilize seus (ou seu) talentos. Encontre lugar para usá-lo onde quer que seja. Não o enterre, alegando falta de oportunidade, pois, em algum lugar no reino, haverá uma utilidade a altura do seu talento, a você compete apenas achar esse lugar. Ore a Deus, Ele irá revelar a você!
O que o Senhor não quer, no seu retorno, é encontrar seus dons e talentos enterrados e sem uso. Cuidado, pois não encontrarás uma desculpa razoável diante Dele. Isso pode comprometer até mesmo sua salvação (Mt 25:30)


Você não pode querer portar-se bem para ser amado. Precisa primeiro, ser amado para poder portar-se bem. O filho que sente o amor do Pai é o que melhor se desenvolve. Não teme o futuro nem os desafios porque sabe que está ao lado do Pai e Ele o ama com um amor incondicional. A produtividade na vida cristã depende do tipo de relacionamento que você tem com Jesus.

Você acha que só porque caiu uma vez, Deus o detestou? Você acha que porque escorregou cinco dez vezes, Deus não acredita mais em você? Ah, querido, a Bíblia está cheia de exemplos, de um Pai que espera que procura, que chama e que não perde as esperanças. Aceite este amor hoje mesmo.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS




Em Apocalipse encontramos a citação a respeito dos Sete Espíritos de Deus em diferentes textos.


1- Cap. 3-1 “Essas coisas diz aquele que tem os SETE ESPÍRITOS DE DEUS”.
 2- Cap. 4-5 “diante do trono ardem SETE TOCHAS DE FOGO que são os SETE ESPÍRITOS DE DEUS”. 3- Cap. 5-6 ...bem como sete olhos que são OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS enviados por toda a terra”. 
Esse é um assunto que tem uma conotação profunda e pode até mesmo gerar alguma polêmica ao ler. Portanto ore antes e peça ao Espírito Santo para te ajudar a ter discernimento você está diante de uma revelação da parte do Senhor. 

            Isaias cap. 11 vers. 1 e 2 ... repousará sobre Ele, O Espírito de Conselho, e de Sabedoria, O Espírito de Força e Entendimento, o Espírito de Conhecimento e Temor do Senhor, o Espírito do Senhor”. Conte, ali estão Sete Espíritos. Eles repousavam sobre Jesus.


É uma específica capacitação, é a perfeição de Deus, Totalidade de Deus, visando a implantação do Reino de Deus. Que se cumprirá literalmente no milênio. 

            E, o nosso maior desejo deve ser que Ele venha e estabeleça Seu Reino e Sua Vontade, a começar em nós. 
Os SETE ESPÍRITOS DE DEUS enviados por toda a terra, Cumprirão o propósito de capacitar os Filhos de Deus a expressarem o caráter e a vida de Jesus nessa terra no Milênio “... Aquele que tem os sete Espíritos de Deus: 
Sete representa a totalidade e a perfeição divina. Diante do trono de Deus, “ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus” (4:5). Os sete olhos do Cordeiro “são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra” (5:6). 

Espírito da Sabedoria
Espírito de Entendimento
Espírito de Conselho 
Espírito de Fortaleza
Espírito de Conhecimento

Espírito de Temor do Senhor

E o próprio Espírito do Senhor


Isaias 11; A Bíblia Interpreta a si mesma

quarta-feira, 17 de junho de 2015

NÃO DESISTA DE SER JUSTO NESTE MUNDO DE INJUSTIÇAS!





É importante antes de tudo, entender o que é um justo. O primeiro exemplo bíblico de um homem justo foi o do patriarca Noé, pois ele era “homem justo, íntegro entre o povo de sua época” (Gn 6.9a) e quando Deus falou com Noé disse: “você é o único justo que encontrei nesta geração” (Gn 7.1). Mas o que definia Noé como sendo justo era que “ele andava com Deus” (Gn 6.9b), este é o princípio do homem justo. Para ser justo é necessário andar com Deus e ser justificado por Ele. “Pois o Senhor é justo, e ama a justiça; e os retos verão a sua face” (Sl 11.7).

Portanto somente é justo aquele que é justificado por Deus e para isso necessita arrepender-se de seus maus caminhos e tomar os caminhos de Deus, somente é justo aquele que anda com Deus, pois este é justificado por Ele. Jesus justificou a todos na cruz, mas só os que Nele creram “Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8.32-33), pois “não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus” (Rm 3.10). Somente são justos os que estão debaixo da justificação de Deus através do sacrifício de Jesus.

Mas nem mesmo o justo Noé deixou de passar por provações tremendas, imagine nos dias de hoje Deus pedindo a um de nós que construamos uma Arca para resistir a um dilúvio universal. Imagine como ficou a cabeça de Noé durante o período de construção da Arca, as pessoas passando por perto e chamando o Noé de louco, ou então a esposa de Noé olhando o trabalho do marido e perguntando a ele se ele tinha certeza do que está fazendo. Imagine os filhos sofrendo com o julgamento e o escárnio dos vizinhos e amigos por causa da “loucura” do pai. Mas Noé não desistiu e teve sua família a seu lado. Mas ao final de todo este período de provações, Noé e sua família foram os únicos poupados de toda a humanidade e Deus firmou uma aliança com Noé, “Vou estabelecer minha aliança com vocês e com seus futuros descendentes” (Gn 9.9). Noé venceu a tristeza e após este período de tribulações, Noé, experimentou a graça de Deus e sua misericórdia.
Creio que existem duas causas de um crente sofrer. A primeira causa é vinda do pecado, é o sofrimento decorrente da desobediência a Deus ou em decorrência de ações e decisões incorretas, como por exemplo quando um crente toma uma decisão precipitada sem consultar a Deus. Sem consultar a Deus o crente toma decisões que vão contra o plano de Deus para nossas vidas, iremos sofrer, pois nossos planos irão fracassar, pois não estamos agindo conforme a vontade do Senhor. E quando pecamos, estamos abrindo uma brecha para que Satanás possa agir naquela área em que estamos pecando, e então passamos a sofrer.

A outra forma de um justo sofrer é quando este é provado por Deus. Quando Deus coloca o crente num momento limite de crise, visando seu crescimento. Para crescer, o cristão, terá de ser provado. Esta provação pode lhe causar um passageiro sofrimento. Porém, se o crente hesitar ou não aceitar a prova a que está sendo submetido, não poderá vencê-la e então o sofrimento se estenderá na vida daquela pessoa até que ela compreenda o que se passa com ela e então poderá vencer aquela tribulação.


Sem esquecer que o sofrimento pode vir de desobediência ou em consequência do pecado, creio que o sofrimento do justo ocorre geralmente em decorrência de uma provação à que este está sendo submetido por Deus. Somente sofre porque está sendo provado por Deus. Pois “o Senhor prova o justo” (Sl 11.5). Pois o Senhor nos alerta: “Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão; Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem” (Pv 3.11-12). A disciplina de Deus para Seus filhos amados pode causar sofrimentos, pois nós, Seus filhos, nem sempre conseguimos discernir aquilo que é melhor para nós, mas o Senhor sabe.

Mas porque o Senhor prova o justo? Porque Deus nos prova? Certa vez ouvi uma pregação em que o pastor falava que assim como na escola ou na faculdade nós precisamos de uma prova, algo que teste nossas capacidades a fim de verificar se temos condições de passar de ano, de sermos aprovados. Assim também acontece conosco, quando Deus em Seu plano para nossas vidas deseja que nós cresçamos espiritualmente é necessário que sejamos provados a fim de podermos ser aprovados. A provação tem um caráter educativo. E esta provação pode nos causar sofrimento. Mas o sofrimento é uma provação e é igualmente um meio didático que o Senhor usa na vida dos crentes. “Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estai sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos” (Hb 12.6-8). Mas não são raras às vezes em que o agir de Deus e a Sua direção em nossas vidas continuará sendo um mistério para nós, principalmente quando Ele manda sofrimento e tristeza. Mas Deus nos revela na Epístola aos Hebreus que “toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hb 12.11).

A História de JÓ é um exemplo típico desta provação de Deus. JÓ era um homem justo e temente a Deus. Porém o Senhor permitiu que Satanás atuasse na vida de JÓ trazendo a ele sofrimentos inacreditáveis. Porém ao final do livro de JÓ, JÓ diz que “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”. (JÓ 42.5-6). Ou seja, JÓ compreendeu os motivos de seu sofrimento e pôde, então, compreender a Deus, até aquele momento JÓ conhecera a Deus somente pelo que lhe haviam contado a respeito de Deus, mas agora JÓ estava conhecendo a Deus pessoalmente e Deus o abençoou grandemente.

Mas Como podemos ficar consolados em tempos de angústia? O Apóstolo Pedro nos diz que "alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando" (1 Pe 4.13). Em tempos de sofrimento ninguém mais consegue ajudar aquele que sofre a não ser o Senhor. Devemos entregar nosso sofrimento a Deus e esperamos nEele. Paulo em sua Primeira Epístola aos Tessalonicenses, nos diz “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Ts 5.16-18). Devemos estar atentos para os caminhos que temos seguido e confiar em Deus dando-lhe glória em todas as coisas e em todas as circunstâncias. Pois Deus " lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras (...) O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho" (Ap 21.4-5,7).




Paulo inspirado pelo Espírito Santo nos traz consolo e confiança ao afirmar que "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós." (Rm 8.18). Devemos esperar em Deus e buscar a solução para nossos sofrimentos em nosso Senhor, não há outro a quem possamos recorrer, somente Deus nos libertará. Temos que compreender que se somos filhos de Deus, estamos debaixo de Sua autoridade e devemos lhe render glórias em todas as circunstâncias de nossas vidas, pois somente Deus pode nos ensinar algo até naquilo que não podemos compreender.



Lembremos que se somos justos é porque Deus nos justificou através do sacrifício de Jesus Cristo na cruz e que portanto estamos livres da condenação, pois ninguém nos poderá condenar. “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.31-39).





segunda-feira, 15 de junho de 2015

7 PASSOS PARA A RESTAURAÇÃO DA ALIANÇA



7 PASSOS PARA A RESTAURAÇÃO DA ALIANÇA




                Entendemos que quando falamos de restauração de algo, é sinal de que este algo já existia, mas por qualquer motivo sofreu dano, estragando ou deteriorando-se.
Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram- Gn 33:4

Aliança é uma das coisas mais preciosas para Deus nesse mundo. Por uma aliança com Cristo temos salvação e através delas que o plano divino tem possibilidade de se cumprir em nós.
Contudo, está parecendo banal desonrar as palavras de aliança em nossos dias.  

Jacó trilhou esse caminho. Ainda jovem, rompeu a aliança com sua família e com o patriarcado de Isaque, seu pai, onde cultuava a Deus.  Foram vinte anos de separação até que Jacó decidiu restaurar suas alianças.

Sem uma intervenção sobrenatural, algumas alianças nunca seriam restauradas! Porém, o milagre, é quase sempre a resposta de Deus quando alguém o busca para refazer alianças.

Jacó nos ensina a refazer alianças, mesmo aquelas difíceis de restaurar.

Há muitos milagres esperando uma decisão. Há casamentos que só serão restaurados se alguém tiver coragem de enfrentar o passado. Há corações de filhos que só serão sarados quando pais decidirem “descer do pedestal” e assumir seus próprios erros. O mesmo vale para líderes e pastores que afugentaram discípulos preciosos. Há também ovelhas que ficarão vagando de um lado para o outro até que se quebrantem o suficiente e voltem para o lugar de onde nunca deveriam ter saído.

1) SABER O QUE É UMA ALIANÇA (Gn 12:1-4)  Abraão    



   
            
                 Aliança, nada mais é que um pacto, uma ligação. E como qualquer outro pacto, tem que haver dois lados. Vs. 4 - “Como o Senhor tinha dito...”

2) ALIANÇA SÓ PODE SER RESTAURADA SE JÁ EXISTIU

                A aliança jamais vira pó de uma hora pra outra. Isso é gradativo, mas mesmo no caso dela se estragar, ainda temos a oportunidade de fazer com que ela seja restaurada pelo Senhor.



3) SABER O QUE POSSO ESPERAR DE UMA ALIANÇA   (Lc 24:50.  Então os  levou até Betânia, e levantando as mãos os abençoo.)

                Porque sei que Ele é fiel! Essa é a aliança perfeita (com o Pai, Filho e Espírito Santo). A bíblia nos responde até onde vai esta aliança, afinal, Ele não volta atrás jamais. Diferente de palavra de homem que não vale nada, Deus é poderoso!

 4) SABER COM QUEM DEVO TER ALIANÇA (Js 9)

                 Os Gibeonitas sabiam que Josué tinha aliança com Deus, por isso o temeram. Enganaram Josué fingindo ser de longe para fazer aliança com ele, se colocando debaixo da sua cobertura. Enquanto isso, Josué foi enganado, porque não olhou segundo Deus, mas segundo sua visão. Quem tem aliança com Deus só faz aliança com quem Ele manda!

5) IDENTIFICAR ONDE FALHEI NESTA ALIANÇA

                 Quando temos aliança com Deus percebemos nossos erros, e assim conseguimos resolvê-los! Deus sempre quer que a restauração aconteça. Por que tenho que identificar meu erro? Por um motivo básico: só consigo corrigir se consigo identificar o que fiz de errado, caso contrário nada muda. Quando estamos restaurados, chegamos mais perto Dele e vivemos uma maior intimidade. (Lc 24. Deixaram de crer  e ficaram confusos).







6) ARREPENDIMENTO (II Co.7:10. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte.)

                O arrependimento não precisa ser demonstrado a todos, mas as suas atitudes após isso é que tem que ser. Temos que perceber o erro, nos humilharmos e depois não voltemos a cometê-lo. Arrependimento dói! Se não doer, o erro pode voltar.

7) POSICIONAMENTO (Ne 13:1-13 e 25)




                A restauração precisa ter posicionamento, afinal, após ser corrigida ela não deve mais ser quebrada. Se não tivermos posicionamento, nossa aliança não funcionará! Neemias tinha colocado tudo em ordem, mas no pequeno período que ficou longe tudo acabou. Faltou posicionamento para que a aliança se mantivesse firmada. O posicionamento correto nem sempre vai agradar a todos, afinal, quem não tem aliança com Deus, não vai aprovar seus comportamentos.

                Após perceber e crer em tudo isso, entendemos algo muito especial: temos tudo em nossas mãos para vivermos algo maravilhoso, basta entendermos que nossa aliança tem que estar ‘em dia’ com Deus, afinal, é por Ele e para Ele que vivemos nossos dias. Restaure sua aliança e viva milagres!


Autor: Prof. Robison Castro (Mestrekamel)

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Por que feres o teu próximo? Nada fica oculto diante de Deus!

Por que feres o teu próximo? Nada fica oculto diante de Deus!



Texto base Ex. 2:12-14

        “12 Olhou para um lado e para outro, e vendo que não havia ninguém ali, matou o egípcio e escondeu-o na areia.13 Tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois hebreus contendiam; e perguntou ao que fazia a injustiça: Por que feres a teu próximo?14 Respondeu ele: Quem te constituiu a ti príncipe e juiz sobre nós? Pensas tu matar-me, como mataste o egípcio? Temeu, pois, Moisés e disse: Certamente o negócio já foi descoberto.”
É lamentável que tenhamos de conviver com a falta de amor ao próximo de forma exacerbada em nossos dias. Porém, é uma vidência dos fins dos tempos predito nas escrituras: Mt.24: 12 e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
           Desde os primórdios a Bíblia relata atos de crueldade, mas nunca houve um tempo como o que estamos vivendo !!! Uma época onde as atrocidades se revelam com requintes de maldade como nunca antes visto. Guerras, atentados, sequestros, assassinatos, filhos matando seus pais, pais matando seus filhos, lares destruídos, busca a qualquer preço por dinheiro e poder. Uma época que representa bem o que Jesus se referiu. Apesar disso, nós ainda podemos ser condutores do verdadeiro amor que emana do Pai, se abastecermos constantemente nossos corações de uma vida genuína com Deus. Assim, a Palavra não é de derrota, mas sim de vitória: POIS AQUELE QUE PERSEVERAR ATÉ O FIM, SERÁ SALVO.
Como se não bastasse termos de vivenciar a apostasia do amor ágape no mundo; ainda somos passivos espectadores desta triste realidade no meio do povo de Deus! Irmãos ferindo irmão com palavras, olhares, calunias, agressões físicas e até levando nossos irmãos aos tribunais mundanos.
                                              
Nada fica oculto diante de Deus!

      A síndrome de Caim( inveja, mentira e ódio) como um câncer instalado no seio da Igreja do Senhor vêm correndo a unidade do povo de Deus, mas não se engane Jeová tudo está vendo e no momento certo irá cobrar trazendo tudo á luz do dia. “Jr.16:17-18 Pois os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; não se acham eles escondidos da minha face, nem está a sua iniquidade encoberta aos meus olhos. E eu retribuirei em dobro a sua iniquidade e o seu pecado, porque contaminaram a minha terra com os vultos inertes dos seus ídolos detestáveis, e das suas abominações encheram a minha herança.


       Jesus vinha orientando os discípulos sobre as dificuldades em que eles enfrentariam na realização de seus ministérios. Depois de descrevê-las disse para que não temesse, pois no tempo certo a justiça seria feita. Na parábola do joio e do trigo, Jesus demonstra que haverá o momento em que a "erva daninha" vai se destacar por causa da sua má qualidade. No tempo certo. Este é o momento onde as corrupções se tornam públicas!

           Por isso meu amigo, seja justo! Siga o exemplo do Mestre Jesus Cristo. Mas tenha cuidado, não seja um legalista, mas aja com amor, sabendo que um dia também terá que prestar contas ao Juiz. "Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não O serve" (Malaquias 3.18 Thompson). Tudo será revelado, não se deixe enganar. Os ímpios serão manifestos por aquilo que eles são. Não fique frustrado pelas justiças ao seu redor, mas não se esqueça de ser justo praticando o "amor" ao próximo.
Auotr. MESTREKAMEL( ROBISON CASTRO. Diácono da IEDAM área 71 cong.13)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

segunda-feira, 1 de junho de 2015

O Pecado e as Suas Consequências

O Pecado e as Suas Consequências






O Homem Sem Pecado

            "Também disse Deus:  Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança . . . Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gênesis 1:26-27).  Intelectual, moral e fisicamente, Adão e Eva foram feitos à sua imagem.

            Deus, que é Espírito, fez Adão como ele mesmo, quando "formou o espírito do homem dentro dele" (Zacarias 12:1).  Mas você já pensou que Deus, à sua própria maneira, é capaz de ver, ouvir, cheirar e falar?  Pelo menos é o que sugere Salmo 115:3-8.  Os nossos atributos físicos, então, também levam algo da imagem de Deus.

            Jeová não reteve nenhum bem da humanidade.  Junto com poder e domínio, ele preparou um paraíso para ela viver.  Ele até andou e falou com o homem numa comunhão irrestrita.  Na verdade, o homem foi feito um pouco inferior a Deus e foi coroado de glória e majestade!

O Homem Recebeu o Poder de Escolher

            "E o Senhor Deus lhe deu esta ordem:  De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás" (Gênesis 2:16-17).  Henry Morris disse:  "Essa foi a prova mais simples que se possa imaginar da postura do homem para com o seu Criador.  Será que ele 'confiaria e obedeceria' porque ele amava aquele que mostrou tanto amor por ele; ou será que duvidaria da bondade de Deus e se ressentiria do controle dele, rejeitando a sua palavra e lhe desobedecendo?" (The Genesis Record, p. 92).  Para deixar clara a necessidade de obedecer, Deus fez acompanhar as mais terríveis conseqüências à sua ordem "Não comerás.".  "Porque", diz ele, "no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:17).  Desde o começo, o salário do pecado era a morte (Romanos 6:23).


O Homem Escolheu o Pecado

            Deus disse: "Certamente morrerás.".  "Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrerás." (Gênesis 3:1-4).  O diabo negou as palavra de Deus apregoando um pecado sem conseqüências.

            Eva jamais pensou em perguntar-se como uma criatura inferior poderia saber mais que Deus!  Ela foi crédula o bastante para crer que pudesse ser como Deus (um deus), conhecendo o bem e o mal apenas por comer do fruto proibido.  Então, quando ela percebeu que a árvore era boa como fonte de alimento (a concupiscência da carne), que era agradável aos olhos (a concupiscência dos olhos) e a tornaria sábia (a soberba da vida), a tentação se mostrou irresistível.  Com essa artimanha de planejar algo para enganá-la, o tentador conseguiu seduzi-la.

            Meu amigo, fique atento: a velha serpente continua a enganar exatamente da mesma forma hoje! (1 João 2:15-17)


As Conseqüências do Pecado

            Isaías 3:11 afirma:  "Ai do perverso!  Mal lhe irá; porque a sua paga será o que as suas próprias mãos fizeram".  A primeira coisa que ocorreu com Adão e Eva é que os seus olhos foram abertos e souberam que estavam nus (Gênesis 3:7).  Viram em seus corpos o potencial para o mal.  A carne e o espírito lutariam pela supremacia no seu interior, e essa guerra mataria cada vida humana (Gálatas 5:17).

            Culpados e envergonhados, usaram folhas de figueira para cobrir a sua nudez um do outro (Gênesis 3:7).  Também, se esconderam entre as árvores da presença de Deus (Gênesis 3:8).  A presença do Senhor dos exércitos sempre traz terror aos pecadores:  eles "se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos:  Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro" (Apocalipse 6:15-17).  Almas impenitentes, atenção:  "Horrível cousa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:31).




            Sendo afastados da presença de Deus, Adão e Eva, naquele dia, morreram espiritualmente. Pensem em tudo o que eles perderam!  Eva tinha dito no coração:  "Vou me fazer como o Altíssimo".  Agindo assim, ela perdeu o direito ao esplendor do Paraíso. Decretaram-se maldições sobre ela (3:16), e sobre o homem (3:17-19).  Ah, como caíram os valentes!

            Sofrendo a morte espiritual, Adão e Eva também iniciaram o processo de morte física:  "E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida" (Gênesis 3:24).  Por causa do pecado deles, o homem, a mulher e os filhos de todas as épocas voltariam ao pó:  "Em Adão, todos morrem" (1 Coríntios 15:22).

Autor: Prof. Robison Castro Barros (Mestrekamel)