segunda-feira, 22 de junho de 2015

MORDOMIA ESPIRITUAL DEFINE SEU RELACIONAMENTO COM DEUS!






MATEUS- 25:15- E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

O QUE É TALENTO?

Na época em que essa história foi escrita, talento era uma moeda utilizada na Grécia e em Roma. Talento é aquilo que uma pessoa tem habilidade e facilidade para fazer e faz com gosto. Entenda que não é fazer bem alguma coisa, pois se pode ainda não ter desenvolvido a competência para aquilo que se ama, porém é fato que a pessoa tem talento.
O Senhor Jesus adverte todos os dias é tempo de semear, de regar e de colher. Não esteja despercebido, vigiai e orai… Ele te exorta… O Senhor da seara está voltando para fazer o acerto de contas dos talentos que recebestes!!!
A primeira grande verdade que um cristão deve aprender acerca da mordomia cristã é que a Bíblia é a revelação de toda vontade de Deus para o homem. È a Palavra de Deus que ensina o papel do autêntico cristão como mordomo. Deus confiou ao homem a administração de bens e poderes que pertencem a Ele. Portanto, é da sua competência administrar com eficiência os bens confiados por seu Senhor, para que seja plenamente feliz. 
Deus exige uma prestação de contas de cada mordomo. Este é o ensino de Jesus: “Muito tempo depois veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles” (Mt 25.19). Jesus está dizendo que haverá um tempo de acerto de contas. Feliz será o mordomo que for achado fiel.
O tempo do acerto de contas está chegando!!!… Você tem semeado e colhido os frutos para Deus?
Que desculpa você terá para dar ao Senhor?
Que não teve tempo para plantar? …
Que não teve oportunidade? …
 Que você teve medo? …
Que trabalhou para si o tempo todo? … Colocando a Obra do seu Senhor em segundo plano em sua vida? …
Pense bem antes de responder…

A lição básica da parábola dos dez talentos é a produtividade, e chamemos de produtividade a uma vida vitoriosa, de transformação de caráter ou de aquisição de virtudes da vida cristã. Enfim, a produtividade na vida do cristão, depende do tipo de relação que o servo tem com o seu Senhor.
Os dois primeiros servos da parábola tinham uma relação de amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles e eles o amavam, respeitavam e admiravam.
Então, quando o Senhor foi embora, eles trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou, eles tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Mas sua produtividade estava ligada ao tipo de relacionamento que tinham com o Senhor. Já o caso do terceiro servo é completamente diferente.
            O terceiro servo era um poço de amargura, de ressentimento, de ódio disfarçado. Era servo. Servia, trabalhava para o Senhor, mas no fundo, desejava vê-lo morto. No fundo, falava mal dele, não acreditava nele. E todo esse poço de veneno, pode ser resumido nos versículos 24 e 25 do capítulo 25 do livro de Mateus: "Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: "Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhastes, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu."
Um servo com medo nunca poderá ser um servo produtivo. A primeira coisa que um servo precisa para produzir, é sentir-se amado, compreendido, aceito. O fruto do sentimento maravilhoso de sentir-se aceito será a produtividade.
Esta Parábola encerra uma das mensagens mais solenes que o cristão precisa entender: o tipo de relacionamento que Deus quer ter com o ser humano. Às vezes nós nos unimos a uma Igreja pensando que estamos tornando-nos cristãos. No entanto, nunca descobrimos o que é cristianismo. Passamos a vida toda frequentando uma igreja chamada cristã, mas nunca experimentamos o gozo da vida cristã.

POR QUE ENTERRAMOS OS TALENTOS?

Por qual razão muitos hoje estão na igreja e não conseguem mais brilhar como Deus quer?
"Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mt 25:18) 
  A parábola dos talentos contada pelo Senhor Jesus é uma das mais lindas ilustrações acerca de princípios do reino de Deus, em relação ao serviço que prestamos a Ele, antes de sua volta. Fala de oportunidades, privilégios e mordomia em relação a sua obra.
Isso fala da liberdade que cada um de nós temos para trabalhar aqui. Aparentemente não há uma fiscalização. Cada um de nós faz do jeito que entendemos que deve ser feito.


  
Mas por que ele enterrou o talento recebido? Eis algumas razões:

1)Não valorizou o que recebeu - Subestimou o talento recebido. Os recursos eram poucos e por isso julgou ele, desnecessário seu uso. Quem menos tem, passa por um processo de autocomiseração. Acham-se diminuídos e fragilizados ante a força do sistema, e por isso, se julgam sem nenhum valor perante os mais graduados em dons e talentos.

Talentos e dons são para serem usados independente de quantidade, pelo contrário, ainda que pouco, temos que empregar maior qualidade possível em seu uso.
Temos a tendência sempre de subestimarmos nossos poucos e parcos recursos por entender que quem tem mais, possui obrigações maiores. Mas o princípio divino do serviço do Reino revela-nos que nossas obrigações são iguais, independente de quanto temos ou fazemos.

 2) Não achou lugar para usá-los -  Na justificativa que ele deu ao seu senhor, no acerto de contas, isso fica bem claro: “...Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste” (Mt25:24).

Na resposta dada pelo dono da terra ficou claro que ele não aceitou o enterro do talento: “...devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e , quando viesse, receberia o que é meu com os juros”  (Mt 25:27). O senhor estava dizendo que talentos semeados não nascem da terra, mas podem ser acrescidos nas mãos de banqueiros. Banqueiros aqui simbolizam obreiros que sabem dar chances a quem tem talentos, pelo menos os juros chegarão as mãos do Senhor.

Este é o problema maior de muita gente hoje, esquecem ele queria dizer com o enterro do talento, é que  o Senhor Jesus dá a todos nós, seus preciosos dons e talentos, para um uso útil: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (I Co12:7).

 Amado, não inutilize seus (ou seu) talentos. Encontre lugar para usá-lo onde quer que seja. Não o enterre, alegando falta de oportunidade, pois, em algum lugar no reino, haverá uma utilidade a altura do seu talento, a você compete apenas achar esse lugar. Ore a Deus, Ele irá revelar a você!
O que o Senhor não quer, no seu retorno, é encontrar seus dons e talentos enterrados e sem uso. Cuidado, pois não encontrarás uma desculpa razoável diante Dele. Isso pode comprometer até mesmo sua salvação (Mt 25:30)


Você não pode querer portar-se bem para ser amado. Precisa primeiro, ser amado para poder portar-se bem. O filho que sente o amor do Pai é o que melhor se desenvolve. Não teme o futuro nem os desafios porque sabe que está ao lado do Pai e Ele o ama com um amor incondicional. A produtividade na vida cristã depende do tipo de relacionamento que você tem com Jesus.

Você acha que só porque caiu uma vez, Deus o detestou? Você acha que porque escorregou cinco dez vezes, Deus não acredita mais em você? Ah, querido, a Bíblia está cheia de exemplos, de um Pai que espera que procura, que chama e que não perde as esperanças. Aceite este amor hoje mesmo.


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