MATEUS- 25:15- E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a
outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
O QUE É TALENTO?
Na época em que essa história foi
escrita, talento era uma moeda utilizada na Grécia e em Roma. Talento é aquilo
que uma pessoa tem habilidade e facilidade para fazer e faz com gosto. Entenda
que não é fazer bem alguma coisa, pois se pode ainda não ter desenvolvido a
competência para aquilo que se ama, porém é fato que a pessoa tem talento.
O Senhor Jesus adverte todos os dias é
tempo de semear, de regar e de colher. Não esteja despercebido, vigiai e orai…
Ele te exorta… O Senhor da seara está voltando para fazer o acerto de contas
dos talentos que recebestes!!!
A primeira grande verdade que um
cristão deve aprender acerca da mordomia cristã é que a Bíblia é a revelação de
toda vontade de Deus para o homem. È a Palavra de Deus que ensina o papel do
autêntico cristão como mordomo. Deus confiou ao homem a administração de bens e
poderes que pertencem a Ele. Portanto, é da sua competência administrar com
eficiência os bens confiados por seu Senhor, para que seja plenamente feliz.
Deus exige uma prestação de contas de
cada mordomo. Este é o ensino de Jesus: “Muito tempo depois veio o senhor
daqueles servos e ajustou contas com eles” (Mt 25.19). Jesus está dizendo que
haverá um tempo de acerto de contas. Feliz será o mordomo que for achado fiel.
O tempo do acerto de contas está
chegando!!!… Você tem semeado e colhido os frutos para Deus?
Que desculpa você terá para dar ao Senhor?
Que não teve tempo para plantar? …
Que não teve oportunidade? …
Que você teve medo? …
Que trabalhou para si o tempo todo? … Colocando a Obra do seu
Senhor em segundo plano em sua vida? …
Pense bem antes de responder…
A lição básica da parábola dos dez
talentos é a produtividade, e chamemos de produtividade a uma vida vitoriosa,
de transformação de caráter ou de aquisição de virtudes da vida cristã. Enfim,
a produtividade na vida do cristão, depende do tipo de relação que o servo tem
com o seu Senhor.
Os dois primeiros servos da parábola tinham
uma relação de amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles
e eles o amavam, respeitavam e admiravam.
Então, quando o Senhor foi embora,
eles trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou,
eles tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Mas sua
produtividade estava ligada ao tipo de relacionamento que tinham com o Senhor.
Já o caso do terceiro servo é completamente diferente.
O terceiro servo era um poço de
amargura, de ressentimento, de ódio disfarçado. Era servo. Servia, trabalhava
para o Senhor, mas no fundo, desejava vê-lo morto. No fundo, falava mal dele,
não acreditava nele. E todo esse poço de veneno, pode ser resumido nos
versículos 24 e 25 do capítulo 25 do livro de Mateus: "Chegando, por fim,
o que recebera um talento, disse: "Senhor, sabendo que és homem severo,
que ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhastes, receoso, escondi
na terra o teu talento; aqui tens o que é teu."
Um servo com medo nunca poderá ser um
servo produtivo. A primeira coisa que um servo precisa para produzir, é
sentir-se amado, compreendido, aceito. O fruto do sentimento maravilhoso de
sentir-se aceito será a produtividade.
Esta Parábola encerra uma das
mensagens mais solenes que o cristão precisa entender: o tipo de relacionamento
que Deus quer ter com o ser humano. Às vezes nós nos unimos a uma Igreja
pensando que estamos tornando-nos cristãos. No entanto, nunca descobrimos o que
é cristianismo. Passamos a vida toda frequentando uma igreja chamada cristã,
mas nunca experimentamos o gozo da vida cristã.
POR QUE ENTERRAMOS OS TALENTOS?
Por qual razão muitos hoje estão na
igreja e não conseguem mais brilhar como Deus quer?
"Mas o que recebera um foi, e
cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mt 25:18)
A parábola dos talentos contada pelo Senhor Jesus é uma das mais lindas
ilustrações acerca de princípios do reino de Deus, em relação ao serviço que
prestamos a Ele, antes de sua volta. Fala de oportunidades, privilégios e
mordomia em relação a sua obra.
Isso fala da liberdade que cada um de
nós temos para trabalhar aqui. Aparentemente não há uma fiscalização. Cada um
de nós faz do jeito que entendemos que deve ser feito.
Mas por que ele enterrou o talento recebido? Eis algumas
razões:
1)Não valorizou o que recebeu - Subestimou o talento
recebido. Os recursos eram poucos e por isso julgou ele, desnecessário seu uso.
Quem menos tem, passa por um processo de autocomiseração. Acham-se diminuídos e
fragilizados ante a força do sistema, e por isso, se julgam sem nenhum valor
perante os mais graduados em dons e talentos.
Temos a tendência sempre de subestimarmos nossos poucos e
parcos recursos por entender que quem tem mais, possui obrigações maiores. Mas
o princípio divino do serviço do Reino revela-nos que nossas obrigações são
iguais, independente de quanto temos ou fazemos.
2) Não achou lugar
para usá-los - Na justificativa que ele
deu ao seu senhor, no acerto de contas, isso fica bem claro: “...Senhor, eu
conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde
não espalhaste” (Mt25:24).
Na resposta dada pelo dono da terra
ficou claro que ele não aceitou o enterro do talento: “...devias então ter dado
o meu dinheiro aos banqueiros, e , quando viesse, receberia o que é meu com os
juros” (Mt 25:27). O senhor estava
dizendo que talentos semeados não nascem da terra, mas podem ser acrescidos nas
mãos de banqueiros. Banqueiros aqui simbolizam obreiros que sabem dar chances a
quem tem talentos, pelo menos os juros chegarão as mãos do Senhor.
Este é o problema maior de muita
gente hoje, esquecem ele queria dizer com o enterro do talento, é que o Senhor Jesus dá a todos nós, seus preciosos
dons e talentos, para um uso útil: “Mas a manifestação do Espírito é dada a
cada um para o que for útil” (I Co12:7).
Amado, não inutilize seus (ou seu) talentos.
Encontre lugar para usá-lo onde quer que seja. Não o enterre, alegando falta de
oportunidade, pois, em algum lugar no reino, haverá uma utilidade a altura do
seu talento, a você compete apenas achar esse lugar. Ore a Deus, Ele irá
revelar a você!
O que o Senhor não quer, no seu
retorno, é encontrar seus dons e talentos enterrados e sem uso. Cuidado, pois
não encontrarás uma desculpa razoável diante Dele. Isso pode comprometer até
mesmo sua salvação (Mt 25:30)
Você não pode querer portar-se bem
para ser amado. Precisa primeiro, ser amado para poder portar-se bem. O filho
que sente o amor do Pai é o que melhor se desenvolve. Não teme o futuro nem os
desafios porque sabe que está ao lado do Pai e Ele o ama com um amor
incondicional. A produtividade na vida cristã depende do tipo de relacionamento
que você tem com Jesus.
Você acha que só porque caiu uma vez,
Deus o detestou? Você acha que porque escorregou cinco dez vezes, Deus não
acredita mais em você? Ah, querido, a Bíblia está cheia de exemplos, de um Pai
que espera que procura, que chama e que não perde as esperanças. Aceite este
amor hoje mesmo.
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