terça-feira, 26 de setembro de 2017

CELEBRAI AO SENHOR

TEMA: CELEBRAÇÃO AO SENHOR“Celebrai com júbilo ao Senhor...” Salmo 100.1-5

          


O salmista conclama a todos para celebrarem ao SENHOR, neste salmo encontramos doze exortações expostas pelo seu escritor. É importante saber que a nossa celebração a Deus não deve ocorrer somente nos momentos faustosos das nossas vidas, mas também nos momentos obscuros, nas adversidades quando ninguém nos contempla, mas somente Deus. Devemos levar em consideração dois momentos durante a nossa vida aqui, o dia da prosperidade e o dia da adversidade (Ec 7.14).


Celebrar

Festejar ou solenizar, pois quando abrimos os nossos corações para celebrar ao Senhor é porque reconhecemos a magnitude da sua grandeza, além de tudo àquilo que ele tem realizado em nosso favor.

(1) Na presença de Deus há alegria, pois a arca da aliança representava a presença de Deus, e no lugar em que a arca estivesse ele seria abençoado (I Cr 13.14); (2) Pouco importava o desprezo por louvar ao Senhor (3) Deus havia feito muito mais do que ele merecia. A formalidade nos dias atuais tem feito com que muitos não abram mais o seu coração para glorificar a Deus, isso para não ser ridicularizado pelos formais, cuidado com o formalismo.


POR QUE CELEBRAR?


1°. Porque fomos criados para celebrar.

Deus nos criou para celebrar. Aliás, Ele deseja que vivamos para celebrar as coisas boas que fez. Quando descobrimos o poder da celebração, passamos a viver uma vida revigorante e cheia de entusiasmo. Uma das marcas do verdadeiro cristão é a ação de graças. “Agradecer” é  “comemorar” as bênçãos do Criador, percebendo Seu favor e graça para conosco. A formação do homem foi a consumação da obra criativa de Deus, dando um significado todo especial para esse ato. O homem, a coroa da criação, foi feito à imagem de Deus para celebrá-lo em adoração e louvor: “Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade” (Salmos 29:2). Não há sentido na vida se desviamo-nos desse propósito básico. Toda a criação celebra a Deus: “Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!” (Salmos 150:6. ver também Salmo 98.8). Só podemos alcançar a plena e verdadeira satisfação quando nos voltamos para a nossa vocação essencial: adorarmos ao Criador e celebrá-lo pelos Suas feitos.


2°. Celebrar nos dá senso de propósito.



Alguém pode empenhar toda a sua perícia para fazer um violão, pode usar o melhor material que existir na terra, mas o instrumento só terá propósito se for colocado nas mãos de um habilidoso tocador. Quando isso ocorre, todos se encantam com sua melodia porque o que dá sentido ao instrumento são as mãos que o utilizam. Da mesma forma, mesmo sendo o homem a obra prima da criação, jamais encontrará plena satisfação na vida se não for colocado nas mãos de Deus. Somente em Deus podemos extrair o que há de melhor em nós. Quando aprendemos a razão da celebração, nada em nossas vidas ficará sem sentido e assim viveremos para desfrutar intensamente de cada evento.

3°. Celebrar nos prepara para novas conquistas.


Quando não celebramos, a impressão que temos é de que nada está acontecendo. Essa falta de percepção gera um sentimento de frustração e desânimo porque o homem foi criado para realizar-se. Podemos galgar grandes conquistas, mas se não aprendemos a celebrá-las, sempre estaremos com aquela sensação de que não saímos da estaca zero. Em compensação, quando comemoramos as pequenas vitórias ou os “humildes começos” (Zc 4.10a), seremos fortalecidos e animados a prosseguir em frente e a desfrutar de novas experiências. Quando olhamos para vida de Davi, por exemplo, vemos um homem que chegou onde chegou porque aprendeu a celebrar a Deus nas pequenas coisas. Os salmos de Davi são o exemplo vivo da percepção desse ser humano tão especial, pois Ele encontrava motivos para louvar a Deus em todas as coisas ao seu redor. Essa disposição deu-lhe forças para prosseguir em sua jornada até tornar-se o rei mais importante de Israel.
Infelizmente há muitos que, como Mical (VS. 16), permanecem nas sombras da amargura e do ressentimento porque se recusam a celebrar as conquistas que Deus deu e escondem-se atrás de suas feridas emocionais sentido-se vítimas da vida.

Celebrar ao Senhor incomoda

(1) Na presença de Deus há alegria, pois a arca da aliança representava a presença de Deus, e no lugar em que a arca estivesse ele seria abençoado (I Cr 13.14); (2) Pouco importava o desprezo por louvar ao Senhor (3) Deus havia feito muito mais do que ele merecia. A formalidade nos dias atuais tem feito com que muitos não abram mais o seu coração para glorificar a Deus, isso para não ser ridicularizado pelos formais, cuidado com o formalismo.



Na nossa maneira de expressar esse festejo nos leva até a exceder um pouco a ponto de chamar a atenção de outras pessoas e elas ignorarem, isso não foi diferente com Davi quando trazia a arca do Senhor para Jerusalém, ele quebrou preceitos para festeja a volta da arca adorando ao Senhor (I Cr 15.27,28), mas para Mical sua mulher aquela maneira de adorar ao Senhor era vergonhosa, um rei dançar alegremente no meio do povo trazendo arca era uma aberração; vejam a sua expressão sobre aquele episódio (I Cr 15.29), mas qual a razão para Davi fazer tudo aquilo? (1)  Na presença de Deus há alegria, pois a arca da aliança representava a presença de Deus, e no lugar em que a arca estivesse ele seria abençoado (I Cr 13.14); (2) Pouco importava o desprezo por louvar ao Senhor (3) Deus havia feito muito mais do que ele merecia.

A formalidade nos dias atuais tem feito com que muitos não abram mais o seu coração para glorificar a Deus, isso para não ser ridicularizado pelos formais, cuidado com o formalismo.


Qualquer atitude de celebração a Senhor pode incomodar pessoas, Mical sentiu-se incomodada com a atitude de Davi em pular e dançar diante da arca, ela o desprezou, mas somente celebram ao Senhor aqueles que reconhecem seus benefícios (Sl 116.12,13). As escrituras registram também duas ocasiões em que mulheres trouxeram em suas mãos vasos com unguento e depositavam aos pés de Jesus, no entanto as ações delas incomodaram a muitos naqueles momentos, mesmo debaixo das criticas e dos olhares repugnantes, elas não desistiram de adorar, cada um tem a sua maneira de agradecer, louvor e adorar, a mulher que entrara na casa do fariseu e a do jantar na casa de Lázaro, traziam consigo unguentos preciosos e lançavam sobre o seu mestre (Lc 7.39; Jo 12.3).

Valor da adoração

Quem adora, adora sem reservas, ou seja, para elas não importavam o valor monetário das especiarias, mas o sentimento de gratidão, elas ofereciam com um coração sincero. Dê o melhor do coração para Deus, seja gemendo ou chorando, com lagrimas ou sem, dê o melhor! O sentimento de adoração vai muito mais além de uma oferta ou mesmo festejar e cantar, é envolver-se nos mistérios de Deus em espírito e em verdade, “Importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:24), com espírito, alma e corpo, ofereça ao Senhor o melhor do seu nardo, cujo teor seja a essência da gratidão. No coração daquelas mulheres havia esse sentimento que valia muito mais do que regar-lhes os pés com lágrimas, muito mais do que enxugar com os cabelos. Para o mestre o mais valioso naquele momento não era o que estava sobre a mesa, como os alimentos e em volta muitas pessoas, mas sim, a atitudes das mulheres que quase não se viam, no entanto Jesus via nelas um real sentimento de adoração e agradecimento, diferentemente de muitos naquela época que adoravam de lábios e não de coração (Mt 15.7-9).

ALERTA!!!

             A formalidade tem tomado conta de muitas igrejas pentecostais, algumas delas tem  se tornado mornas e frias, fazendo com que muitos crentes sintam saudades dos cultos fervorosos como eram os da igreja primitiva, há! Que saudade dos tempos antigos quando os crentes davam glórias a Deus e ledice.
 A chama pentecostal não pode ser apagada das nossas vidas. Atualmente os olhares se voltam para aquelas pessoas que ainda glorificam a Deus e dão aleluias. Devemos pedir a Deus que esse sentimento de gratidão jamais desapareça do nosso meio. Muitos cristãos dizem que estão louvando e adorando a Deus, quando na verdade estão apenas massageiam o ego das pessoas, fazendo-as focar somente naquilo que lhes tragam benefícios ou favorecimentos “eu quero estar lá em cima no pódio mais alto e te contemplar lá em baixo” isso não é louvor a Deus, mas às vezes um desabafo direcionado à alguém. Da mesma maneira existem indivíduos que cantam somente para irritar seus vizinhos fazendo pouco dessas pessoas, quem disse que isso é estar louvando a Deus? O Senhor nos guarde desse tipo de adoração. A Bíblia não nos ensina a adorar dessa maneira, mas com um coração humilde e sincero desejando que até os nossos inimigos restaurem em tudo a sua vida e vivam bem da mesma maneira que nós.



A coisa mais triste é viver sem senso de realização. Não há nada mais frustrante do que realizar tarefas e não ver sentido no que se faz (Eclesiastes 3.12,13). Um povo que não aprende o poder da celebração não é somente um povo triste e infeliz, mas um povo desprovido do senso de significado da vida. Passar pela vida sem celebrá-la é uma tragédia! Quando não aprendemos o poder da celebração, mesmo as coisas boas da vida se tornam pesadas e enfadonhas. Viver sem celebrar é como sentar-se à uma mesa repleta de iguarias, mas não sentir o sabor do que se come – é como olhar ao redor e ver o mundo em preto e branco – é viver sem cheiro, sem sabor, sem cor e brilho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário