terça-feira, 29 de março de 2016

NADA DO QUE TEMOS NOS PERTENCE, É TUDO DE DEUS "O MACHADO EMPRESTADO"



“E DISSERAM os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito. Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide. E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei. E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira. E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! Ele era emprestado. E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou”. II Reis 6:1-7

A cidade de Jericó ficava a 8 Km distante do rio Jordão. A percepção do discípulo do profeta Eliseu: “O lugar nos é estreito, façamos um maior para habitarmos”. Muitos estão conformados com sua vidinha, casinha, igrejinha, bem apertadinha. Com este texto aprendemos outro indicativo de uma vida espiritual aguçada de um outro discípulo, dizendo ao profeta Eliseu: “E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei. E foi com eles; ”. Para fazermos à obra de Deus temos que ter a presença do Espírito Santo conosco e Eliseu tinha porção dobrada.

Percebe-se que neste texto muitas coisas podem e devem ser analisadas com muito cuidado para que sejam norteadoras de um modelo de liderança profícua; o fato de Eliseu ir com seus liderados nos remete a um exemplo de Líder presente, que não diz apenas o que fazer, mas, que entende que sua presença faz a diferença e motiva o grupo.



A SIMBOLOGIA DO MACHADO

O machado de Eliseu serviria para a restauração, e ampliação da casa dos discípulos dos profetas, lugar de oração, de exortação, de descanso; lugar de fraternidade, lugar de amor e respeito, lugar de refúgio para o oprimido, lugar de consolo, lugar de crescimento e do temor do Senhor. A casa necessitava ser alargada. IS 54:2 – “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não os impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas”.

O machado de Eliseu representa aquilo que serve de instrumento de edificação de uma casa santa, algo nobre, para a honra e glória de Deus:

– Nosso tabernáculo, o Templo do Senhor. (Corpo, alma e espírito). Está sendo edificado, pelos instrumentos de Deus. Ef 4:11-16

– Templo do Senhor na terra. (No sentido amplo é tudo que envolve o reino de Deus e sua vontade para com os homens: Templo de Tijolos, Templo de Carne). “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu como pode amar a Deus, a quem não viu? ” 1 João 4:20

– Templo do Senhor significa: Vidas salvas e restauradas, santificadas, com paz, harmonia, respeito, amor a Deus e ao próximo. Conhecer mais a Deus e fazer sua vontade conhecida.
– O reino de Deus está sendo construído na terra. E com ele o Governo e Senhorio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Rm 10:9. Nele habita a Shekinah que é a presença e a glória de Deus.
“O reino de Deus abarca todas as coisas sobre as quais Deus exerce poder, quer o mundo e tudo que nele existe, e as vidas dos homens. Portanto, o reino de Deus pode ter um significado puramente espiritual ou ético. ”

“ Interrogados pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-la aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus estar dentro de vós. ” Lc 17:20,21.

“ Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. ” Rm 14:17.

O machado de Eliseu representa algo que nos foi emprestado e que não nos pertence e que um dia iremos prestar conta. 2 Coríntios 5:10 – Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.

“Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. ” Eclesiastes 11:9

– Vida. Saúde. Dons. Ministérios. Talentos. Família. Esposa. Esposo. Filhos. Bens materiais. Salários. Tempo. Bênçãos. Tudo são “machados emprestados”.



O MACHADO CAIU!

Quantas coisas poderemos perder no decorrer de nossas vidas?
1. Santidade. (Ser separado para Deus) “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; ” 1Tessalonicenses 4:4
2. O Espírito Santo. “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. ” SL 51:11
3. Salvação. “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; ” HB 2:3
4. Moral. (Respeito, vestes, namoros, relacionamentos com sexo oposto). Caiu e não tem mais vergonha naquilo que faz.
5. Integridade e Retidão. Isaías 26:3
· Integridade: “A condição daquele que é possuída de um autêntico caráter moral, em contraste com aqueles cuja natureza inclui o engodo, astúcia, e a malícia. ( Tt 2:7 ); que também significa incorruptibilidade ou sanidade. ”
· Retidão: É o estado de que é conforme deveria ser. No sentido mais amplo, refere-se àquilo que é reto ou virtuoso, que exibe integridade, pureza de vida e correção de sentimentos e ações. No tocante ao homem, diz respeito à sua conformidade com a santidade de Deus.
6. Temor do Senhor. (desviar-se do mal)
                Temer a Deus é o ato ou efeito de temer, medo, susto, sentimento de reverência ou respeito; pessoa ou coisa que causa medo.
 No sentido mais amplo e bíblico, temer a Deus é reverenciar a autoridade de Deus, obedecer a mandamentos e evitar toda sorte e forma do mal.
Temer ao Senhor é considerá-lo com santo temor e reverência; honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa glória, santidade, majestade e poder (Fl 2:12). O salmista em sua reflexão a respeito do criador declara explicitamente:
“Tema ao Senhor toda a terra, temam-no todos os habitantes do mundo. Pois ele falou e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir”. Sl 33:8,9
7. Fé e Esperança. Hebreus 11
8. Humildade. (Deu lugar ao orgulho e a soberba e a vaidade espiritual e física)
O orgulho é um sentimento perverso que ocorre quando se está em pecado: Não se humilhar; não reconhecer seus erros; não pedir perdão; culpar os outros pelas suas próprias fraquezas e derrotas.

9. Simplicidade. (II Cor 11:2,3 ) 2CO 11:3 – Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Tornam-se críticos, amargos e insensíveis.

10. A alegria de estar na presença de Deus, na oração devocional, na igreja (culto liturgia), comunhão com os irmãos. Servir a igreja com seus dons e ministérios, já não existe mais.

Deixou o pecado entrar na sua vida: Muitos deixam à congregação porque estão em pecado, e essa atitude traz anemia, fraqueza e pouca ou quase nenhuma vontade de ir ao templo. O pecado paralisa, traz sentimento de culpa, fuga, abismo e morte.

Os pecadores não permanecerão na congregação dos justos. Sl 1:5 A não ida ao templo quando se têm condições, já é um pecado; trocar a adoração a Deus por outras cousas é um indicativo de idolatria. “ Eu amo senhor, a habitação da tua casa, e o lugar aonde tua glória assiste. ”  Sl 26:8
“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil, prefiro está à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” Sl 84:10

11. O avivamento, a vida abrasada, cheia do Espírito Santo, já não é mais a mesma, o ânimo e a vontade de ganhar almas já não têm o mesmo brilho.



Aonde você perdeu o teu machado? Como você perdeu?

Há um perigo na insensibilidade da perda. AP 2:5 – Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
Um pedido de socorro: “…Ai, meu senhor! ele era emprestado. E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou. ”
“Ai, meu senhor! Era emprestado…” A perda de algo valioso precisa ser lamentada. A perda daquilo que não nos pertence, deve ser chorado, deve haver sensibilidade.
 Muitos não têm chorado as suas perdas, de seus instrumentos, dons talentos e ministérios que Deus um dia lhes outorgou e que um dia irão prestar contas.

Joel 2:12-14- Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus?

 Muitos não têm chorado, mas o Espírito Santo tem se entristecido e lamentado a prática de muitos. Ef 5:30

Perderam o machado da alegria, da santidade, do amor ao próximo, da humildade, do serviço, da simplicidade, da pureza, da fé pura e genuína. Perderam o machado da firmeza, da perseverança, do testemunho de crente, do avivamento; e não sentem mais dor, nem remorso, nem arrependimento.



 “Ai, meu senhor! Era emprestado…”

Mostre ao Espírito Santo onde caiu o machado. “E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou.

 Mostre aonde que você caiu, em que você caiu. Deus irá fazer o milagre da restauração quando você mostrar aonde foi que caiu o teu “machado”.

Se você mostrar aonde foi à queda, o Espírito Santo vai dizer a você: “Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou. ” Com a restituição do machado ele continuou a obra que havia sido interrompida por causa da perda.

A casa de Deus necessita ser acabada com o trabalho de nossas mãos e com os dons e ministérios que nos foi outorgado.

Um dia Deus te fará prestar contas de todo o investimento que Ele está fazendo em tua vida.
A nossa vida tem de ser operosa na obra de Deus na terra. Se porventura na lida do dia a dia o machado cair nas águas da vida, grite, grite: “Ai meu Senhor, pois era emprestado”.

E o Espírito Santo teu companheiro há de fazer o milagre da restituição daquilo que se perdeu.




ESPERO QUE ESTE ESTUDO POSSA LHE SER UTIL NO SENTIDO DE AMPLIAR SEU CONHECIMENTOS SOBRE O REINO DE DEUS... UM FORTE ABRAÇO...AMÉM!

terça-feira, 15 de março de 2016

AZEITE E UNÇÃO VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA? “ ESTA MENSAGEM MUDARÁ A SUA VIDA”.



Isaías 61: 1
01. O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;




     INTRODUÇÃO

                Esta mensagem tratará de um assunto dos mais importantes no meio do povo de Deus na face da terra, pois muitos pensam ter e não tem, e outros tem e não sabem.

                A unção é muito importante no exercício da autoridade espiritual, sendo mesmo indispensável na vida de todo cristão. No Antigo Testamento conhecemos três tipos de pessoas eram ungidas para um ministério sobrenatural, e esta unção se dava com o óleo de azeite o óleo da unção era derramado sobre a cabeça daquele o qual fosse escolhido.

                Porém, devemos entender e aprender que também existia no TANAKH (antigo testamento), três tipos de óleo de azeite, diferente um do outro em seu uso e finalidades, sendo o azeite da Unção, o azeite da Alimentação e o azeite da Lâmpada (leia a minha mensagem AZEITONAS DE DEUS). Mas porque Deus ordenava que estes fossem ungidos com o óleo puro do azeite? Qual seria o real objetivo dessa unção nas vidas dos escolhidos?

                A unção traz a autoridade espiritual na vida dos que creem como descreve no Antigo testamento e também traz a autoridade espiritual por que capacita a pessoa escolhida para realizar uma missão especial. Vejamos então os três tipos de azeite:



- O AZEITE DA UNÇÃO

                Este não era um condimento, não era um azeite comum, pois seria ele o azeite escolhido para que se realizasse a unção sobre a cabeça do escolhido para que no mundo físico e no mundo espiritual todos soubessem que o ungido era uma pessoa especial e separada para tal. Este era o óleo derramado na cabeça de Arão descrito em Êxodo 29 e 30.

                O azeite usado na unção era o primeiro azeite extraído dos primeiros frutos da oliveira, sendo de alto preso e de altíssima qualidade, este azeite não poderia ser usado para outro fim, se não o de ser derramado na cabeça do escolhido.

- O AZEITE DA ALIMENTAÇÃO

                Este era o segundo azeite extraído do fruto da oliveira, usado na alimentação dos judeus, sendo amplamente inserido no preparo de diversos tipos de alimentos, e podemos observar no livro de I Reis 17, onde o profeta Elias habitando próximo ao ribeiro de Querite tem um diálogo com uma viúva, e fica sabendo que ela tinha pouco azeite para lhe fazer um bolo. Mas com a obediência na palavra do profeta, ouve então o milagre da fartura de alimentos (isso dá uma outra mensagem).

- O AZEITE DA LÂMPADA

                Este era um outro tipo de azeite, que na extração era o terceiro óleo saído da prensa de pedra, um pequeno comentário, sobre o Getsêmane, que significa “prensa, lugar do azeite”, foi por isso que Jesus estava lá quando em seus últimos momentos transpirava sangue, ele estava sendo prensado por nossos pecados, e o azeite que estava sendo derramado era o seu sangue.

                Mas este tipo de azeite nós podemos observar relatado em Mateus 25, quando vemos o próprio Jesus falando das dez virgens, e que cinco delas tinha azeite em suas lâmpadas, e outras cinco não possuíam o azeite que produzia a luz.




     PARA QUEM ERA O AZEITE DA UNÇÃO?

                Agora que conhecemos os azeites, e sabemos que o azeite mais valioso era o que se usava na unção dos escolhidos, vejamos que então eram estes escolhidos, e quem deveria receber em suas cabeças o derramamento do azeite. A saber, eram três os merecedores do azeite da unção preciosa.
              
PRIMEIRO

Os Sacerdotes - (Ex 29,29-30 e 30,30) – A unção de Aarão
                Neste episódio vemos o próprio Jeová mandar a Moisés separar a Arão para o sacerdócio e derramar sobre sua cabeça o azeite puro. Então assim Arão estava marcado, selado, capacitado para uma missão, ser o Cochen Gadol, o Sumo Sacerdote.

O SEGUNDO

Os profetas - (I Rs 19:16) – A unção de Elizeu
                Antes de o profeta do fogo, Elias, ser levado em uma carruagem para o céu, Jeová manda que ele vá ungir a Elizeu para ser profeta em seu lugar. Então sabemos que o azeite puro e valioso é para ser derramado no ministério do profeta.

O TERCEIRO

Os Reis - (I Sm 9:16) – A unção de Saul
                Quando o povo de Israel, começa a ter inveja dos outros povos, dizendo que todos tinham reis e eles não, Deus manda o profeta Samuel ungir a um jovem da tribo de Benjamim, chamado Saul, para ser o primeiro monarca do povo judeu.






                Sabe o que aprendo aqui? Que não ouve, não há e nunca haverá ministério sem a presença do azeite.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Para que Deus procura por adoradores?



“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. ” (João 4.23)

O nosso Pai Celestial procura adoradores que o adorem. Para quê? Para que esses adoradores sejam transformados, para que fiquem parecidos com o Pai. Por quê? Porque Deus é imutável e a adoração não muda a Deus, mas muda quem o adora. A oferta não muda a Deus, muda a situação daqueles que ofertam. A oração não muda a Deus, muda as circunstâncias, enfim, Deus é imutável. Entretanto, quando alguém adora a Deus em espírito e em verdade, atrai a Sua presença e a presença de Deus nos faz parecidos com Ele a cada toque, de glória em glória.

A adoração precisa ser encarada mais do que uma atividade esporádica. Ela precisar ser encarada como um estilo de vida, assim como a higiene ou alimentação. Você deseja ser transformado de glória em glória? Então, viva de adoração em adoração. Se você pagar uma pessoa para correr em seu lugar, ela emagrecerá, mas você continuará do mesmo jeito. Há coisas que só funcionam se você mesmo fizer. É assim com a adoração.


Devemos ir além. O nosso Deus está buscando adoradores. Se nos dedicamos a adorá-lo e a buscar adoradores para Ele, além de sermos transformados satisfaremos sua vontade, seu eterno propósito. O Senhor nos manda ir pregar o evangelho, testemunhar dele e batizar os que O aceitam. “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. ” (Marcos 16.16) Será que Ele nos abençoará se assim fizermos conforme Ele disse? É claro que sim!

“André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo). E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). ” (João 1.39-42)

André não apenas anunciou a Jesus, como também CONDUZIU a Pedro ao lugar onde o Senhor estava. Ao chegar, Pedro recebeu o divino chamado. André receberá galardão por toda a obra de Deus realizada por meio do apóstolo Pedro.

E VOCÊ? Além pregar, precisa conduzir as pessoas à igreja para receberem o divino chamado do nosso Senhor. Acompanhar essa pessoa até que seja batizada e integrada em um grupo de estudo bíblico. Você é capaz de fazer isso? Deus o capacitará. Mãos à obra.

Mais além ainda: “Pois então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam com o mesmo espírito. Dalém dos rios da Etiópia os meus adoradores, a saber, a filha dos meus dispersos, trarão a minha oferta. ” (Sofonias 3.9-10)

Preste atenção na última frase: “Trarão a minha oferta”. Adoração é sacrifício. Aqui já estamos falando de adoração no aspecto natural. Aqui não é apenas adoração em espírito, mas em verdade, de fato, física, material, substancial, sem risco de engano, mais que palavras, amor manifestado, comprovado pelas obras, fé viva.



O adorador oferta a casa para hospedar o grupo de estudo bíblico, a oferta, o café, a bolacha, o carro para trazer os convidados, o dízimo e a oferta para financiar a obra de Deus, o tempo, o descanso etc. A estes e estas, a sua porção será maior que a de seus irmãos.

“Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. ” (2 Coríntios 3.17-18.) Aprenda a contemplar a glória do Senhor a cada dia.

“Respondeu-lhes: Vinde, e vereis. Foram, pois, e viram onde pousava; e passaram o dia com ele; era cerca da hora décima. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo). E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). ” (João 1.39-42.)





O verdadeiro adorador não se importa com o que os outros pensam ou falem a seu respeito:
Em 2 Samuel nós vemos através de Davi que; “Voltando Davi para casa para abençoar sua família, Mical, filha de Saul, saiu ao seu encontro e lhe disse: “Como o rei de Israel se destacou hoje, tirando o manto na frente das escravas de seus servos, como um homem vulgar! ” Mas Davi disse a Mical: “Foi perante o Senhor que eu dancei, perante aquele que me escolheu em lugar de seu pai ou de qualquer outro da família dele, quando me designou soberano sobre o povo do Senhor, sobre Israel; perante o Senhor celebrarei e me rebaixarei ainda mais, e me humilharei aos meus próprios olhos. Mas serei honrado por essas escravas que você mencionou”. (2 Samuel 6:20-22)


segunda-feira, 7 de março de 2016

Mediunidade na bíblia (necromantes e feiticeiros)



“Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24:39). Esta foi a frase dita por Jesus Cristo após a ressurreição, esclarecendo aos discípulos que ele não era um espírito, e sim, que ele havia vencido a morte.

Longe de pretender alguma rivalidade entre crenças ou ferir a religiosidade de outrem, este artigo tem o objetivo de discorrer sobre a visão cristã da mediunidade, de como o assunto é tratado na bíblia.

A palavra médium refere-se a “meio”, como uma espécie de conector entre dois mundos (de vivos e de mortos), e inclui todas as suas práticas: psicográficas, visuais, auditivas, intuitivas enfim, alguma comunicação atribuída aos mortos. Já o termo necromancia refere-se à mediunidade dentro da magia negra e busca de adivinhação; e a feitiçaria está ligada a rituais e obras de bruxaria. Com frequência os praticantes de cada crença promovem diferenciação entre elas, entretanto, a abordagem bíblica não as difere, ou seja, quaisquer dessas manifestações trazem uma mesma fundamentação: pessoas que viveram na terra e saíram do corpo carnal, manifestação de mortos.

De acordo com as escrituras sagradas, após a ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos dizendo “Paz esteja convosco” e eles se assustaram, ficaram espantados pensando tratar-se de algum espírito. Tendo percebido isto, Jesus pediu que o tocassem e para esclarecer que ele havia vencido a morte, mostrou-lhes as mãos e os pés (furados). Em seguida insistiu: “Sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”.   
     
Além disso, para tirar qualquer dúvida de que não era o seu "espírito morto" Jesus comeu parte de um peixe assado e um favo de mel. Pois se alimentando diante de todos e sendo tocado por eles ficaria claro que ele teria vencido a morte em sua totalidade.

Muito antes dessa afirmativa, várias passagens do Velho Testamento já ilustraram a desaprovação do Senhor quanto às práticas mediúnicas. Por exemplo a história do rei Saul. Ele foi servo do Senhor, mas saiu da presença de Deus e agiu com desobediência. O rei Saul dividiu a fé com outros deuses e consultou uma médium: “Quando Saul se dirigiu à médium, o espírito de Jeová já por algum tempo fora removido dele, e, de fato, Deus não lhe respondia às indagações por meio de sonhos, nem pelo Urim (usado pelo sumo sacerdote), nem por profetas” (1Sm 28:6).

Outro exemplo ocorreu quando o profeta Isaías criticou o povo sobre esta prática: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? ” (Is 8:19).

O rei Josias também é citado na bíblia como adorador fiel a Deus: “Aboliu também Josias os médiuns, os feiticeiros e os ídolos do lar, e as abominações que se viam na terra de Judá (...) antes dele não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças” (2 Rs 23:24).




Outro profeta usado pelo Senhor foi Elias, que alertou o rei Acabe. Este rei levou um tombo e adoeceu, mandou seus mensageiros consultarem o “deus Baal-Zebude” (um deus de baal levantado na cidade de Ecrom) para tentar saber se ele seria curado. O Senhor ordenou a Elias que o advertisse: “Porventura não há Deus em Israel, para que consultes outro deus? Da cama que subiste, não descerás, mas certamente morrerás" – de fato, posteriormente, o rei Acabe veio a falecer. E foi o profeta Elias que, junto com Moisés, esteve presente no monte quando o rosto de Jesus se transfigurou tamanho resplendor de sua luz.

Por sua vez, no Novo Testamento a abordagem não é diferente.

Um exemplo ocorre quando Paulo e Silas são presos por curarem uma jovem que possuía um espírito de adivinhação: “E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu” (Atos 16:16-18).

Paulo de Tarso não foi contemporâneo de Jesus, mas se converteu após um encontro com Ele. Uma divina luz veio do céu e o cegou a caminho de Damasco, e ouviu a voz de Jesus a perguntar “Porque me persegues? ”. Paulo alertou uma das igrejas por meio de uma carta, dizendo que surgiriam doutrinas usando o nome de Jesus e a pretexto de “fazer o bem” enganariam a muitos. E escreveu: “Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz” (2 Cr 11:14).

A despeito de teorias reencarnacionistas, a Palavra de Deus diz que enquanto Jesus não voltasse para buscar os seus, as vidas que falecem não são esquecidas pelo Senhor, o justo juiz, pois após a morte dá-se o juízo: “E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo, assim, também Cristo se tendo oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, sem pecado, aos que aguardam para a salvação" (Hb 9:27).

Para o cristão, a prática das boas obras é uma das consequências da fé cristã e seria contraditório amar a Deus sem amar o próximo, o amor é generoso em sua essência sem esperar retorno. Sobretudo, a salvação não se dá por meio de obras caridosas, e sim por meio da fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Este entendimento reconhece a graça de Deus (de graça, ou seja, Jesus pagou um alto preço com sua morte na cruz do calvário). E é ilustrado em parábolas como a dos “Trabalhadores da última hora”.

Após a ressurreição, Jesus afirmou que voltaria para buscar o seu povo e até que voltasse, derramaria Seu Espírito Consolador (entenda-se Sua presença, o Espírito Santo de Deus) sobre todos os que cressem nele, no evangelho, na Palavra Dele; pois Ele nunca nos abandonaria, estaria conosco até a consumação dos séculos. Inclusive, disse que no dia de sua vinda Ele será visto nos quatro cantos da terra.

Sob essa perspectiva, uma vez consolados, Jesus não veio para os evoluídos, e sim para os arrependidos de seus pecados. Pois de acordo com as escrituras o Senhor não leva em conta o tempo da ignorância (ignorância da Palavra).

Para os cristãos, muitas outras passagens ainda justificam a prática mediúnica como algo que não provêm da vontade de Deus. Entre as mais conhecidas estão a própria definição do Senhor como um “Deus de vivos e não de mortos”; a orientação de Jesus para deixar “aos mortos a tarefa de enterrar seus mortos” (Mt 8, 21:22), e ainda a fala dos anjos que estavam na porta do túmulo de Jesus, direcionada para as mulheres que foram até o local na intenção de recolher o corpo Dele: “Porque buscais entre os mortos aquele que vive? ” (Cl 24:5).

Bibliografia:
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.
Arquivado em: BíbliaCristianismo


terça-feira, 1 de março de 2016

O ATALAIA: MISSÕES

O ATALAIA: MISSÕES: -Introdução: A origem da palavra missão vem de Missil, que significa enviado. Então missão é ser enviado para um propósito (alvo) esp...

MISSÕES



-Introdução: A origem da palavra missão vem de Missil, que significa enviado. Então missão é ser enviado para um propósito (alvo) específico. Numa guerra, o míssil é mandado no lugar dos soldados, para atingir um local. Desta forma, o missionário é uma ‘bomba’ enviada ao campo de batalha.

1- A Missão é de quem

I João 4.10 “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”.

A missão pertence a Deus (missio Dei). Deus é missionário porque enviou seu Filho Jesus Cristo para salvar o mundo (João 3.16). Deus é o dono da missão e Ele mesmo chama, capacita, envia e sustenta seus missionários.
Por isso Jesus disse “rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara(Mateus 9.38). A obra missionária pertence a Deus, que é o maior interessado em levar sua missão ao mundo. Toda pessoa que se envolve na missão vem inspirado por Deus.

2- Tipos de missionários: Êxodo 17.8-16

Na Bíblia, podemos encontrar vários tipos de servos de Deus como no texto de Êxodo 17.8-16onde encontramos:
Josué, o guerreiro que vai ao campo de batalha.
Moisés, o intercessor, que fica orando.
Arão e Hur, os apoiadores, que sustentavam os braços de Moisés.


3- Como fazer missão? 
II Timóteo 4.5 “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério”.
Podemos fazer uma comparação da missão com uma pescaria, que pode ser feita ser feita com:
REDE: evangelismo público.
ANZOL: discipulado e evangelismo pessoal.
Dependendo do peixe e também do pescador, pode-se usar qualquer destas formas. O importante é pescar.


O que Jesus quer de mim?

Vamos refletir sobre estas três ordens de Jesus e aprender se você já obedeceu estes mandamentos:

 1- VINDE: Mateus 11.28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. ”

A primeira ordem de Jesus é para vir até Ele. Ele nos chama mesmos que estejamos cansados e sobrecarregados. O amor de Jesus é tão grande que aceita a pessoa como está para então restaurar sua vida.
Quando viemos a Jesus nossa vida estava cheia de cansaço e sobrecarga, mas após receber Jesus somos aliviados com uma nova vida.
Você já veio a Jesus?
O que tem te impedido de vir a Jesus?
Venha para Jesus como está que Ele transformará sua vida.
                       
2- FICAI: Lucas 24.49 “E eis que sobre vós envio a promessa do meu Pai: Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. ”

O segundo imperativo do Mestre é ‘ficai’. Onde? Em Jerusalém que é o lugar da casa de Deus. Este ‘ficai em Jerusalém’ representa a necessidade que os discípulos tiveram de estar juntos em comunhão, de perseverar mesmo diante das tribulações e buscar o poder de Deus. Eles deveriam esperar e orar até que recebessem o poder do Espírito Santo.
Nós precisamos aprender a ser perseverantes. Jesus diz para nós ficarmos, permanecermos em sua casa. Muitos veem a Jesus, mas não conseguem continuar. Não criam raiz, pois seu coração está com pedras e espinhos (Mateus 13.20-22). Há pessoas que não conseguem ficar e permanecer por que na verdade ainda não vieram e não se converteram.
Você tem sido perseverante?
O que tem te impedido de permanecer na Igreja?
Fique na presença de Deus mesmo diante das provações. Prevaleça!



3- IDE: Marcos 16.15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. ”

Depois de VIR a Jesus e de FICAR em sua casa até receber o poder do Espírito Santo, o cristão deve IR.
O ‘ide’ de Jesus significa que devemos sair de onde estamos e não ficar parados apenas dentro da Igreja. Todos os cristãos são chamados para evangelizar e ganhar almas para Deus. Muitos não conseguem ir por que ainda não ficaram o suficiente para serem revestidos do poder de Deus.
A palavra ‘ide’ também pode ser traduzida por ‘indo’[1], ou seja, enquanto você vai e por onde passa, pregue a mensagem do Evangelho.
Você já foi pregar o Evangelho para alguém?
O que tem te impedido de ir e evangelizar?
Vá e pregue a Palavra de Deus por onde você for e a todas as pessoas que ver!

Jesus te diz: Venha, fique e vá!


-CONCLUSÃO: Mateus 28.18-20

Jesus prometeu estar conosco todos os dias em cada um destes três passos. Se você tem dificuldade de dar um destes passos, peça ajuda Dele.
Para cada fase de nossa vida espiritual há um mandamento de Jesus:
Se você ainda não aceitou a Jesus:
VENHA!
Se você já aceitou Jesus, mas ainda não recebeu o poder do Espírito Santo:
FICAI!
Se você já está cheio do poder de Deus:
IDE!
O vir é nossa aceitação de Jesus como Senhor.
O ficar é um ato de perseverança com Deus.
O ir é o envio do Senhor que nos acompanha.


Então você pode ser:
-Um missionário no campo onde está (Atos 1.8).
-Um fazedor de tendas que trabalha e faz missão onde está ou vai para um campo, mas se sustenta com seu próprio trabalho (Atos 18.3).
-Um intercessor por missões e missionários (Salmos 2.8).
-Um agente missionário: que trabalha em busca de recursos para sustentar a missão, contribuindo para missionários que estão em campo (II Coríntios 9.10).

Seja um missionário!