terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Distinguir o Pecado da Fraqueza


Distinguir o Pecado da Fraqueza

As limitações e inadequações não são pecados e não nos impedem de ser puros e dignos do Espírito.
“Sou mesmo digno de entrar na casa de Deus? Como posso ser se não sou perfeito?”

“Deus pode mesmo transformar minha fraqueza em força?" 

"Jejuei e orei durante dias para que esse problema fosse tirado de mim, mas parece que nada está mudando.”

Vivi o evangelho de modo mais sistemático do que em qualquer outra época de minha vida, mas nunca estive tão ciente de meus defeitos. Por que às vezes me sentia tão ruim quando estava sendo tão bom?

Ao refletirmos sobre essas perguntas, é crucial compreender que, embora o pecado inevitavelmente nos distancie de Deus, a fraqueza, ironicamente, pode conduzir-nos a Ele.




PECADO X FRAQUEZA

Em geral, pensamos tanto no pecado quanto na fraqueza como manchas negras na tapeçaria de nossa alma, apenas com variações de tamanho e graus diferentes de transgressão. Mas as escrituras indicam que o pecado e a fraqueza são intrinsecamente distintos, exigem remédios específicos e têm o potencial de produzir resultados diferentes.

                A maioria de nós conhece melhor o pecado do que gostaria de admitir, mas lembremos: o pecado é a escolha de desobedecer aos mandamentos de Deus ou rebelar-nos contra a Luz de Deus dentro de nós. O pecado é a escolha de confiar mais em Satanás do que em Deus, pondo-nos em posição de inimizade com nosso Pai. Ao contrário de nós, Jesus Cristo não tinha absolutamente nenhum pecado e pôde expiar nossos pecados.

                Tornar-se puro é essencial, pois nada impuro pode habitar na presença de Deus. Mas se nossa única meta fosse ser tão inocentes quanto éramos quando saímos da presença de Deus, melhor seria nem sair do berço até o fim da vida. Na verdade, viemos a Terra para aprender pela experiência a distinguir o bem do mal, crescer em sabedoria e conhecimento, viver valores que nos são caros e adquirir características divinas — um progresso que não podemos fazer nos limites seguros de um berço. A fraqueza humana desempenha um papel importante nesses propósitos essenciais da mortalidade “E se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei sua fraqueza. E dou a fraqueza aos homens a fim de que sejam humildes; e minha graça basta a todos os que se humilham perante mim; porque caso se humilhem perante mim e tenham fé em mim, então farei com que as coisas fracas se tornem fortes para eles” (I Co. 15:42-44, II Co. 12:7-10 ). 


                As consequências dessa escritura tão conhecida são profundas e nos convidam a distinguir o pecado (incentivado por Satanás) da fraqueza (descrita aqui como uma condição “dada” a nós por Deus).
                Podemos definir a fraqueza como a limitação de nossa sabedoria, santidade e nosso poder que é inerente a nossa condição humana. Como mortais, nascemos frágeis e dependentes, com várias debilidades e predisposições físicas. Somos criados por outros mortais fracos e vivemos cercados por eles. Seus ensinamentos, seu exemplo e sua maneira de tratar-nos também são falhos e às vezes nos fazem mal. Em nosso estado frágil e mortal, sofremos enfermidades físicas e emocionais, fome e fadiga. Vivenciamos emoções humanas como raiva, tristeza e medo. Falta-nos sabedoria, conhecimento, resistência e força. E estamos sujeitos a tentações de muitos tipos.

                Embora não tivesse pecado, Jesus Cristo assumiu plenamente a fraqueza mortal, tal como nós ( II Co. 13:4)Ele nasceu como uma criança indefesa num corpo mortal e foi educado por humanos imperfeitos. Precisou aprender a andar, falar, trabalhar e relacionar-Se com as pessoas. Sentia fome, cansaço, todas as emoções humanas e podia ficar doente, sofrer, sangrar e morrer. Ele “em tudo foi tentado, mas sem pecado”, submetendo-se à mortalidade a fim de poder “compadecer-se das nossas fraquezas” e socorrer-nos em nossas enfermidades ou debilidades  (Heb. 4:15).




                Simplesmente não podemos nos arrepender do fato de ser fracos — e a fraqueza em si não nos torna impuros. Não podemos crescer espiritualmente a menos que rejeitemos o pecado, mas também não crescemos espiritualmente a menos que aceitemos nosso estado de fraqueza humana, lidemos com ela com humildade e fé e aprendamos por meio de nossa fraqueza a confiar em Deus. O Senhor ensinou-o a ser humilde e a ter fé em Cristo. Se formos mansos e fiéis, Deus oferece graça — não perdão — como o remédio para a fraqueza. O Guia para Estudo das Escrituras define a graça como o poder capacitador de Deus para fazermos o que não conseguimos sozinhos (ver o Guia para Estudo das Escrituras, “Graça”) — o remédio divino adequado por meio do qual Ele pode “[fazer] as coisas fracas [se tornarem] fortes”.
Distinguir o Pecado da Fraqueza

Pecado
Fraqueza
Definição?
Desobediência deliberada a Deus
Limitação, debilidade humana
Fonte?
Incitado por Satanás
Parte de nossa natureza mortal
Exemplos?
Violar conscientemente os mandamentos de Deus, crer em Satanás e não em Deus
Suscetibilidade à tentação, emoção, fadiga, enfermidade física ou mental, ignorância, predisposições, trauma, morte
Jesus tinha?
Não
Sim
Qual deve ser nossa reação?
Arrependimento
Humildade, fé em Cristo e empenho para superar
E qual será a reação de Deus?
Perdão
Graça — um poder capacitador
Qual será o resultado?
Ser purificado do pecado
Adquirir santidade, força


Exercer Humildade e Fé

                Desde nossos primeiros passos na Igreja, foram-nos ensinados os elementos essenciais do arrependimento, mas como exatamente podemos promover a humildade e a fé? Considere o seguinte:

Ponderar e orar. Já que somos fracos, talvez não reconheçamos se estamos lidando com o pecado (que exige uma total e imediata mudança de mente, coração e comportamento) ou com a fraqueza (que exige empenho, aprendizado e aperfeiçoamento humildes e contínuos). A maneira de encararmos essas coisas pode depender de nossa experiência e maturidade. Pode até haver elementos tanto de pecado quanto de fraqueza num único comportamento. Se dissermos que um pecado é na verdade uma fraqueza, acabaremos por racionalizar em vez de nos arrependermos. Se dissermos que uma fraqueza é um pecado, poderemos sentir vergonha, desespero e até desistir das promessas de Deus. Ponderar e orar nos ajuda a fazer essas distinções.

Priorizar. Como somos fracos, não podemos fazer todas as mudanças necessárias de uma só vez. Ao lidarmos com humildade e fidelidade com nossa fraqueza humana, alguns aspectos por vez, podemos gradualmente reduzir a ignorância, transformar bons padrões em hábitos, aumentar nossa saúde e nosso vigor emocionais e físicos e fortalecer nossa confiança no Senhor. Deus pode nos ajudar, a saber, por onde começar.

Planejar. Como somos fracos, para fortalecer-nos precisaremos de muito mais do que um desejo justo e de bastante autodisciplina. Também precisamos planejar, aprender com erros, desenvolver mais estratégias eficazes, reavaliar nossos planos e tentar de novo. Necessitamos da ajuda das escrituras, de livros relevantes e de outras pessoas. Começamos aos poucos, regozijamo-nos nas melhoras e corremos riscos (ainda que isso nos faça sentir-nos vulneráveis e fracos). Precisamos de apoio para fazer boas escolhas mesmo que estejamos cansados ou desanimados e precisamos traçar planos para voltar ao caminho correto quando tropeçarmos.
Exercer paciência. Já que somos fracos, as mudanças podem demorar. É simplesmente impossível renunciarmos a nossa fraqueza como renunciamos ao pecado. Os discípulos humildes fazem de bom grado o que é preciso, aprendem resiliência, continuam se empenhando e não desistem. A humildade nos ajuda a ter paciência com nós mesmos e com os outros que também são fracos. A paciência é uma manifestação de nossa fé no Senhor, da gratidão por Sua confiança em nós e de nossa convicção de que Ele cumprirá Suas promessas.

                Mesmo quando nos arrependemos sinceramente, alcançamos perdão e ficamos puros de novo, permanecemos fracos. Ainda estamos sujeitos às doenças, às emoções, às predisposições, à fadiga e às tentações. Mas as limitações e inadequações não são pecados e não nos impedem de ser puros e dignos do Espírito.


Da Fraqueza à Força

                Ainda que Satanás esteja ansioso para usar nossa fraqueza para nos incitar ao pecado, Deus pode usar a fraqueza humana para nos ensinar, fortalecer e abençoar. Todavia, ao contrário do que poderíamos esperar ou ansiar, Deus nem sempre faz “as coisas fracas [se tornarem] fortes” para nós eliminando nossa fraqueza. Quando o Apóstolo Paulo orou repetidamente para que Deus retirasse um “espinho na carne” que Satanás usava para afligi-lo, Deus respondeu: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”  (II Co. 12:7-9)

                Há muitas maneiras pelas quais o Senhor “[faz] as coisas fracas [tornarem-se] fortes”. Ainda que Ele possa eliminar a fraqueza por meio da cura excepcional que esperamos...


                 Deus também pode transformar as coisas fracas em fortes ajudando-nos em nosso empenho para vencer nossas fraquezas, para ganhar um senso de humor adequado ou a perspectiva correta sobre elas e para melhorá-las gradualmente, no devido tempo. Da mesma forma, as forças e fraquezas tendem a estar inter-relacionadas (como a força da perseverança e a fraqueza da obstinação), e podemos aprender a valorizar a força e a amenizar a fraqueza que a acompanha.

                O amor, sabedoria e o poder redentor de Deus ficam mais evidentes do que nunca em sua capacidade de transformar nossa luta contra a fraqueza humana nas virtudes e forças divinas inestimáveis que nos tornam mais semelhantes a Ele.

Distinguir a Culpa Construtiva (Tristeza Segundo Deus) e a Humildade da Vergonha Ilusória e Inútil
Culpa Construtiva — Tristeza Segundo Deus pelo Pecado
Fé e Humildade — Mansidão Cristã na Fraqueza
Vergonha Destrutiva — Substituto Ilusório e Inútil
Tendemos a:
  • • 
Sentir remorso por violar nosso código moral.
  • • 
Arrepender-nos, passar por uma mudança de mente, coração e comportamento.
  • • 
Abrir-nos, confessar nossos erros e repará-los.
  • • 
Crescer e aprender.
  • • 
Ver a nós mesmos como pessoas intrinsecamente boas e de valor.
  • • 
Desejar harmonizar nosso comportamento com nossa autoimagem positiva.
  • • 
Confiar plenamente no poder redentor da Expiação de Cristo.
Tendemos a:
  • • 
Sentir uma segurança serena e autoaceitação apesar de nossos defeitos.
  • • 
Assumir riscos para crescer e fazer contribuições.
  • • 
Assumir a responsabilidade por nossos erros e ter o desejo de melhorar.
  • • 
Aprender com os erros e fazer novas tentativas.
  • • 
Desenvolver senso de humor e aproveitar a vida e o convívio com as pessoas.
  • • 
Encarar nossa fraqueza como algo que temos em comum com os outros.
  • • 
Ser pacientes com as fraquezas e falhas alheias.
  • • 
Aumentar nossa confiança no amor e auxílio de Deus.
Tendemos a:
  • • 
Sentir-nos imprestáveis e desesperançosos.
  • • 
Tentar esconder nossa fraqueza dos outros.
  • • 
Ter medo de ser desmascarados.
  • • 
Culpar os outros pelos problemas.
  • • 
Evitar assumir riscos por considerarmos o fracasso humilhante.
  • • 
Competir e comparar-nos com os outros.
  • • 
Ficar na defensiva e tornar-nos obstinados ou sem iniciativa.
  • • 
Ser sarcásticos ou excessivamente sérios.
  • • 
Ficar obcecados com nossas falhas ou nossa superioridade.
  • • 
Temer a rejeição e desaprovação de Deus.

O Milagre da Expiação

                “Restaurar o que não podemos restaurar curar o que não podemos curar consertar o que quebramos e não conseguimos reparar: eis o propósito da Expiação de Cristo”. (…).

                Repito: exceto para os poucos que decidem seguir o caminho da perdição, não há hábito, vício, rebelião, transgressão, apostasia nem crime que não se inclua na promessa de total perdão. “Essa é a promessa da Expiação de Cristo.”




DEUS SEJA LOUVADO POR SUA MISERICÓRDIA PARA TODO O SEMPRE 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O TEMPO DE DEUS NÃO É IGUAL AO NOSSO!!!

O TEMPO DE DEUS NÃO É IGUAL AO NOSSO!!!
"Oro, mas, não obtenho resposta”

A estratégia final do diabo para enganar os crentes é fazer com que duvidem da fidelidade de Deus em responder a oração. Satanás quer que acreditemos que Deus fechou os ouvidos para nosso choro, e que nos deixa sozinhos para resolvermos as coisas por nós mesmos.

É tempo de nós cristãos olharmos honestamente para as razões pelas quais nossas orações são abortadas. Podemos ser culpados de acusar Deus de negligência, quando o tempo todo é nossa própria conduta a responsável. Quero mencionar seis, das muitas razões porque nossas orações não são atendidas.

Acredito que a maior tragédia na igreja de Jesus Cristo nos dias de hoje, é que agora muito poucos acreditam no poder e na eficácia da oração. Sem intenção de blasfemar, multidões do povo de Deus podem hoje ser ouvidas reclamando: "Oro, mas não obtenho resposta. Tenho orado há tanto tempo, de forma tão fervorosa, sem nenhum resultado. Só quero ver uma pequena evidência de que Deus está mudando as coisas. Elas continuam do mesmo jeito - nada acontece. Quanto tempo devo esperar?". Essas pessoas deixaram de visitar o lugar secreto (de oração), porque estão convencidas de que suas petições, nascidas da oração, de alguma forma não chegam ao trono. Outras estão convencidas de que apenas pessoas do tipo de Daniel, Davi, e Elias conseguem que suas orações cheguem a Deus.


Com toda honestidade, muitos santos de Deus lutam com estes pensamentos - "Se os ouvidos de Deus estão abertos para minha oração, e oro com diligência, porque existe tão pouca evidência de que Ele está respondendo?". Será que há uma certa oração que você tem feito já há muito tempo, e que ainda não obteve resposta? Até mesmo anos já se passaram e você ainda aguarda, esperançoso, e no entanto com dúvidas?

Tomemos o cuidado em não fazer como Jó, que acusou Deus de ser preguiçoso; e de não se preocupar com nossas necessidades e petições. Jó queixou-se, "Clamo a ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim" (Jó 30:20).

A visão dele quanto à fidelidade de Deus estava empanada por suas dificuldades do momento, e ele acabou acusando Deus de se esquecer dele. Deus o repreendeu severamente por isto.



Razão Número Um: Nossas Orações São Abortadas
Quando Não Estão de Acordo Com a Vontade de Deus.

Não temos liberdade de orar a esmo por tudo que nossas mentes egoístas possam conceber. Não temos permissão para entrar na Sua presença e dar vazão à nossas tolas ideias, e falatórios impetuosos. Se Deus assinasse todas as petições sem sabedoria que Lhe fazemos, Ele acabaria entregando Sua glória.

Existe uma lei da oração! É uma lei com o intuito de exterminar orações desprezíveis e egoístas - ao mesmo tempo, tornando possível aos que procuram com honestidade, o pedir com confiança. Em outras palavras - podemos orar por qualquer coisa que queiramos desde que seja da Sua vontade.



"Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14).

Os discípulos não estavam orando de acordo com a vontade de Deus quando oravam com espírito de vingança, e retaliação. Fizeram um pedido a Deus da seguinte maneira: "Queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?" Jesus respondeu: "Vós não sabeis de que espírito sois" (Lucas 9:54,55).

Jó, em sua tristeza, implorou a Deus que lhe tirasse a vida. E se Deus tivesse atendido tal oração? Esse modo de orar era contrário ao desejo de Deus. A palavra nos previne: "Que sua boca não seja apressada em falar perante o Senhor".

Daniel orou da forma correta. Primeiro, foi às escrituras para pesquisar a mente de Deus. Tendo recebido instruções claras, e certo da vontade dEle, ele corre para o Seu trono com poderosa confiança. "Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração"(Daniel 9:3).

Sabemos muito sobre o que nós queremos e muito pouco sobre o que Ele quer.

Razão Número Dois: Nossas Orações Podem
Ser Abortadas Quando Têm Como Meta O Realizar
Cobiça Secreta, Sonhos Ou Ilusões.


"Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tiago 4:3).

Deus não responderá nenhuma oração que aumente nossa honra, ou que favoreça nossas tentações. Em primeiro lugar, Deus não responde nenhuma oração de uma pessoa que abrigue cobiça no coração. Todas as respostas são em função do arrancar de nossos corações o mal, a lascívia, e os pecados que nos assediam.

"Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66:18).

O teste para saber se nosso pedido é ou não baseado na cobiça é muito fácil. Como lidamos com demoras e recusas é a dica. Orações baseadas na cobiça exigem respostas rápidas. Se o coração lascivo não recebe rapidamente o objeto desejado, fica reclamando, chora, e desmaia - ou desabafa numa fase de murmuração e reclamação, finalmente acusando Deus de estar surdo.

"Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?"(Isaias 58:3).

O coração de cobiça não pode ver a glória de Deus em Suas recusas e demoras. No entanto, não teve Deus maior gloria em não atender a oração de Cristo para salvar Sua vida, se possível, da morte? Trema ao pensar onde estaríamos hoje se Deus não tivesse recusado aquele pedido.

Deus, na Sua justiça, está obrigado a atrasar ou recusar nossas orações até que estejam purificadas de todo egoísmo e cobiça.

Será que uma razão simples explicaria o motivo pelo qual a maioria de nossas orações são impedidas? Seria isso resultado do flerte que estamos tendo com a lascívia, ou com um pecado que nos aflige? Será que  esquecemos que apenas aqueles de mãos limpas e corações puros podem colocar os pés em Seu monte sagrado? Somente um total abrir mão de um pecado de estimação abrirá as portas do céu e liberará as bênçãos.

Ao invés de abrir mão, corremos de conselheiro a conselheiro - tentando encontrar ajuda para lidar com o desespero, o vazio, e o nervosismo. No entanto, é tudo em vão porque o pecado e a cobiça ainda não foram arrancados. O pecado é a raiz de todos os nossos problemas. A paz vem apenas quando nos rendemos e abandonamos toda cobiça e pecado secreto.

Razão Número Três: Nossas Orações
Podem Ser Negadas Quando Não Mostramos
Zelo em Ajudar Deus Na Resposta.


Vamos a Deus como se Ele fosse uma espécie de parente rico, que nos auxiliará e dará tudo que pedirmos, enquanto que não levantamos nem um dedo para ajudar. Levantamos nossas mãos a Deus em oração, depois as colocamos nos bolsos.

Esperamos que nossas orações façam com que Deus trabalhe para nós, enquanto ficamos sentados esperando, pensando: "Ele tem todo o poder; eu não tenho nenhum, então vou simplesmente ficar quietinho, e deixar que Ele faça o trabalho".

Parece uma boa teologia, mas não é. Deus não vai admitir a presença de nenhum pedinte preguiçoso à Sua porta. Deus não vai nem nos deixar ser caridosos para com aqueles que na terra se recusam a trabalhar.

"Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma" (II Tessalonicenses 3:10).

Não há nada em desacordo com as escrituras sobre o ajuntar suor à nossas lágrimas. Tome, como exemplo, a questão de orar por vitória sobre um desejo secreto que permanece no coração. Será que você simplesmente pede a Deus para tirá-lo de forma milagrosa, depois fica sentado, esperando que o desejo morra por si? Nenhum pecado jamais foi destruído num coração, sem a cooperação da mão do próprio homem, como no caso de Josué. Durante toda a noite, ele ficou prostrado lamentando a derrota de Israel. Deus o colocou de pé dizendo: "Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou. Dispõe-te, santifica o povo..."(Josué 7: 10-13).

Deus tem todo o direito de nos levantar de nossos joelhos e dizer: "Por que ficar sentado preguiçosamente esperando um milagre? Não lhes ordenei que fugissem da simples aparência do mal? Vocês têm que fazer mais do que simplesmente orar contra seus desejos, mas também são ordenados a fugir deles. Vocês não podem descansar até que tenham feito tudo que lhes foi ordenado".

Não podemos ceder à nossa cobiça e maus desejos o dia inteiro, e depois correr para o lugar secreto à noite para orar por um milagre de libertação.


O pecado secreto faz com que não sejamos bem sucedidos com Deus em oração, porque na realidade, pecado não entregue significa ficar do lado do diabo. Um dos nomes de Deus é "Revelador de Segredos"(Daniel 2:47). Ele precisa trazer à luz os segredos escondidos das trevas, não importa o quão santo seja aquele que procura escondê-lo. Quanto mais uma pessoa se esforça em esconder um pecado, quanto mais certo é que Deus o exponha. O caminho nunca está livre para o pecado secreto.

"Diante de ti puseste as nossas iniquidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos" (Salmo 90:8).

Deus protegerá Sua própria honra acima da reputação daqueles que pecam em segredo. Deus expôs o pecado de Davi para conservar Sua própria honra perante os ímpios. E Davi, que era tão zeloso de seu bom nome e reputação, até hoje permanece à nossa frente exposto e ainda confessando - toda a vez que lemos sobre ele nas escrituras.

Não - Deus não permitirá que bebamos de águas furtadas, e depois tentemos beber de Sua fonte sagrada. Não apenas nosso pecado secreto irá nos desmascarar, mas também nos impedirá de receber o melhor de Deus e trará uma torrente de desespero, dúvida, e medo.


Não culpe Deus por não ouvir suas orações se você não está ouvindo o chamado d'Ele para ser obediente. Você vai acabar blasfemando contra Deus, e acusando-O de negligência, enquanto que o tempo todo o culpado será você.

Razão Número Quatro : Nossas Orações Podem
Ser Abortadas Por Um Ressentimento Secreto Alojado
no Coração Contra Outra Pessoa.

Cristo não lidará com ninguém que tenha um espírito irado e que não perdoe. Somos ordenados a que: "Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual" (1 Pedro 2:1,2).

Cristo nem mesmo se comunicará com uma pessoa briguenta, desagradável, e que não perdoe. A lei de Deus sobre oração é clara sobre este assunto, "levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade" (1 Timóteo 2:8). Por não perdoarmos os pecados cometidos contra nós, tornamos impossível a Deus a nos perdoar e abençoar. Ele nos ensinou a orar: "Perdoa-nos, como perdoamos aos outros".

Existe um ressentimento contra alguém queimando em seu coração? Não veja isto como algo que você tenha o direito de acolher. Deus leva este tipo de coisa muito a sério. Todas as brigas e disputas entre os irmãos e irmãs cristãos devem entristecer Seu coração muito mais do que todos os pecados dos ímpios. Não admira que nossas orações encontrem impedimento - tornamo-nos muito obcecados por nossos próprios sentimentos magoados, e tão preocupados com a forma com que fomos maltratados pelos outros.

Existe também uma maligna falta de confiança crescendo nos círculos religiosos. Invejas, falta de caridade, amargura - e um espírito de vingança, tudo em nome de Deus. Não deveríamos nos espantar se Deus fechar as próprias portas do céu para nós, até que aprendamos a amar e perdoar. Sim, até mesmo àqueles que mais nos feriram. Tire este Jonas de seu barco e a tormenta cessará.

Razão Número Cinco : Nossas Orações Podem
Ser Abortadas Por Não Esperarmos Muito Delas.

Aquele que espera pouco da oração, não terá muito poder ou autoridade na oração. Quando questionamos o poder dela, nós o perdemos. O diabo está querendo roubar nossa esperança fazendo parecer que a oração não é mais eficaz.


Como Satanás é esperto - tentando nos enganar com mentiras e medos desnecessários. Quando trouxeram a Isaque a falsa notícia de que José havia sido morto, isso o deixou doente de desespero, mesmo sendo mentira. José estava vivo e prosperando, enquanto todo esse tempo o pai se angustiava em sofrimento - tendo acreditado na mentira. Da mesma forma Satanás está tentando hoje nos enganar com mentiras.


Medos inacreditáveis roubam do crente a alegria e confiança em Deus. Deus não ouve todas as orações - Ele ouve apenas orações que creem. Oração é a única arma que temos contra a ardente escuridão do inimigo. Esta arma precisa ser usada com grande confiança, porque caso contrário não teremos outra defesa contra as mentiras de Satanás. Está em jogo a reputação de Deus.

                Nossa falta de paciência é prova suficiente de que não esperamos muito da oração. Deixamos o lugar secreto da oração, prontos a prosseguir nosso caminho de qualquer jeito - e ficaríamos até chocados se Deus realmente respondesse.

Pensamos que Deus não nos ouviu porque não vemos nenhuma evidência de resposta. Mas disto você pode ter certeza - quanto mais uma oração é protelada, tanto mais perfeita será finalmente a resposta. E também, quanto maior o silêncio, mais barulhenta a resposta.

Abraão orou por um filho, e Deus respondeu. No entanto, quantos anos se passaram até que ele segurasse aquela criança nos braços? Toda oração de fé é ouvida no momento em que é feita, mas Deus escolhe responder de Seu próprio modo e em Seu próprio tempo. Enquanto isto, Ele espera que nos alegremos nas promessas nuas, e que nos banqueteemos na esperança enquanto esperamos pelo cumprimento. E, além disso, Ele envolve Suas recusas no doce pacote do amor, para impedir que caiamos no desespero.

Razão Número Seis : Nossas Orações São
Abortadas Quando Nós Mesmos Tentamos
Dizer Como Deus Deveria Responder.


A única pessoa para a qual ditamos leis é aquela em quem não confiamos. Aqueles em quem confiamos, deixamos livres para fazerem o que consideram certo. No final é tudo uma questão de falta de confiança.

A alma crente, depois de ter despejado seu coração ao Senhor em oração, submete-se à fidelidade, à bondade e à sabedoria de Deus. O verdadeiro crente deixa o modelo da resposta entregue à misericórdia de Deus. Qualquer que seja a forma escolhida por Deus para responder, essa resposta será bem vinda pelo crente.

Davi orou diligentemente por sua casa, e depois entregou tudo à promessa de Deus - " Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno" ( 2 Samuel 23:5 ).


Aqueles que prescrevem a Deus o como e quando responder, na realidade limitam o Santo de Israel. Se Deus não trouxer a resposta pela porta da frente, não estarão cientes de Sua chegada pela porta dos fundos. Confiam apenas em resultados finais e não em promessas. Mas Deus não será constrangido pelo tempo, maneira, ou meios de responder. Ele irá por todo o sempre fazer abundantemente mais do que pedimos, ou pensamos pedir. Responderá com saúde, ou com graça que é melhor que saúde. Mandará amor, ou algo, além disto. Ele livrará, ou fará algo ainda maior.

Ele deseja que simplesmente deixemos nossos pedidos alojados em Seus poderosos braços, que lancemos todas nossas ansiedades sobre Ele, e que prossigamos em paz e serenidade na espera de Seu socorro. É trágico ter um Deus tão poderoso, e tão pouca fé n'Ele.


Basta de "Será que Ele pode?". Fora com tanta blasfêmia. Como isto deve irritar os ouvidos do nosso onipotente Deus. "Será que Ele pode perdoar? Ele pode curar? Será que pode agir por mim?" Fora com esse tipo de incredulidade! Ao invés, chegue-se a Ele "como a um fiel Criador". Quando Ana orou com fé, ela "levantou-se de seus joelhos para comer, e seu semblante não estava mais triste"..

Mais Alguns Encorajamentos e Avisos a Respeito da Oração:
Quando Você Está Abatido, e Satanás Sussurra Em Seu Ouvido
Que Deus Lhe Esqueceu, Tampe A Boca Dele Com Isto -


"Diabo - não é Deus quem se esqueceu, e sim eu. Eu me esqueci de todas as Suas bênçãos do passado, ou não poderia agora estar questionando Sua fidelidade."

Veja, a fé deveria ter boa memória. Nossas palavras precipitadas e apressadas são o resultado de termos esquecido Seus benefícios do passado. Deveríamos orar como Davi:

"E eu disse: isto é enfermidade minha; e logo me lembrei dos anos da destra do Altíssimo. Lembrar-me-ei, pois, das obras do SENHOR: certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade" (Salmo 77:10,11).

Rejeite Aquele Sussurro Secreto Da Alma
Que Diz: "A Resposta Vai Demorar
Tanto, Que Se Vier Nem Vou Aproveitar".


Você pode ser culpado de motim espiritual por não confiar que Deus irá responder no tempo mais oportuno. Pode ter certeza de que quando a resposta vier, virá na forma e na hora em que será mais apreciada. Se não vale a pena esperar por aquilo que você orou, então não vale a pena pedir.

Pare de Se Preocupar Quanto ao Receber, e Aprenda a Confiar.


Deus nunca suspira ou reclama do poder de Seus inimigos, mas sim da impaciência de Seu próprio povo. Como a falta de fé realmente fere Seu coração, com tantos imaginando se devem amá-Lo ou deixá-Lo.

Deus deseja que dependamos de Seu amor. Amor é o princípio a partir do qual Ele constantemente age, e disto Ele nunca se desvia. Quando Ele franze Sua testa, repreende com Seus lábios, ou levanta contra nós a Sua mão, mesmo nisto tudo, Seu coração arde de amor, e todos Seus pensamentos para conosco são de paz e bondade.

Toda hipocrisia jaz na desconfiança, e a alma que não pode depender de Deus não pode permanecer leal a Ele por muito tempo. No momento em que começamos a questionar Sua fidelidade, começamos a viver por nosso próprio entendimento e a tomar conta de nós mesmos. Como os filhos apóstatas de Israel, estamos dizendo, " Levanta-te, faze-nos deuses... quanto a este Moisés... não sabemos o que lhe terá sucedido..." ( Êxodo 32:1).

Você não é companhia para Deus a não ser que dependa d'Ele.

Quando Você Está Abatido, Tem Permissão Para Gemer,
Mas Não Para Murmurar.


Como pode o amor a Deus ser preservado no coração que murmura? A palavra chama a isto de "combater Deus". Tola é a pessoa que ousa encontrar defeito em Deus - Ele desafiará tal pessoa a colocar a mão sobre a boca, ou então a ser consumida pela amargura.


O Espírito Santo em nós geme, com aquela indizível linguagem celestial que ora de acordo com a perfeita vontade de Deus. Mas a murmuração da carne que procede do coração do crente desiludido é veneno. Murmuração deixou uma nação inteira fora da Terra Prometida, e hoje em dia deixa multidões longe das bênçãos do Senhor. Gema se for preciso, mas Deus o livre de murmurar.

Aqueles Que Pedem com Fé
Seguem Louvando em Esperança.

"As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (Salmo 12:6).

Deus não permitirá que um mentiroso ou um quebrador de alianças entre em Sua presença, ou pise Seu monte sagrado. Como então podemos pensar que um Deus assim santo possa algum dia quebrar Sua palavra para conosco? Deus fez para Si, um nome na terra - um nome de 'Fidelidade Eterna'. Quanto mais acreditarmos nisto, menos inquietas nossas almas ficarão. Na mesma proporção em que existe fé no coração, existe também a paz.

"No sossego e na confiança, estaria a vossa força"(Isaias 30:15) .

As promessas de Deus são como gelo num lago congelado - que Ele diz nos aguentará. O que crê aventura-se sobre ele com coragem; o cético com medo, receoso de que se quebre sob seu peso e o deixe se debatendo.

Jamais, Jamais Questione Por Que Você Não
Está Ouvindo Deus no Momento

Se Deus está demorando, simplesmente quer dizer que seu pedido está ganhando juros no banco de bênçãos de Deus. Os santos de Deus tinham tanta certeza de que Ele era fiel às Suas promessas, que festejavam antes mesmo de verem qualquer resultado. Seguiam felizes como se já as tivessem recebido. Deus deseja que paguemos em louvor, antes de recebermos as promessas.

O Espírito Santo nos assiste em oração - e Ele não é bem-vindo ao trono? O Pai negará o Espírito? Nunca! Esse gemido na alma não é senão o próprio Deus - e Deus não negará a Si mesmo.

Conclusão

Santos de Deus - apenas nós seremos os perdedores se não voltarmos a vigiar e orar. Nos tornamos frios, sensuais e inconsequentes quando evitamos o lugar secreto de oração. Que triste despertar o daqueles que descuidadamente guardam ressentimentos secretos contra o Senhor por não responder suas preces, quando o tempo todo têm sido preguiçosos. Não temos sido eficazes nem fervorosos. Não nos trancamos com Ele. Não colocamos de lado os pecados que nos assolam. Na maioria das vezes pedimos para consumi-los em nosso próprio desejo. Temos sido materialistas, preguiçosos, descrentes, cheios de dúvida - e depois ficamos a imaginar por que nossas orações não são respondidas.

Quando Cristo voltar, não encontrará fé na terra, a não ser que voltemos para dentro do lugar secreto, trancados com Cristo e Sua palavra.


O tempo é curto; o dia do Senhor está próximo. Não deveríamos então estar vigiando e orando?

sábado, 4 de fevereiro de 2017

SABES O QUE É A SÍNDROME DE CAIM?


SABES O QUE É A SÍNDROME DE CAIM?

TEXTO: GÊNESIS 4:1-16

“Síndrome (do grego "syndromé", cujo significado é "reunião") é um termo bastante utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar o conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição. A medicina indica que uma síndrome não deve ser classificada como uma doença, indicando que no caso de uma síndrome, os fatores que causam sinais ou sintomas nem sempre são conhecidos, o que acontece (quase sempre) no caso de uma doença.”.

O texto nos leva uma reflexão de como duas pessoas criadas num mesmo ambiente e desfrutando de afeto e atenção de modo impa podem se tornar tão diferentes...

Sendo assim, vamos através do estudo do texto sob a luz do Espírito Santo encontrar as razões para esses desvios de personalidade que deram origem a “síndrome de Caim”.

A principio quero ressaltar sete características que nortearam Caim a sua destruição.

1.  Desobediência a princípios espirituais.

4:3-4 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.  E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
1Jo 3:4  Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade.






2.  Resposta carnal diante da desaprovação.

4:5  Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.


3.   Deixar de ser transparente (Versículos 5-7)
5  Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.6  E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?7  Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.

4.    Coração duro diante da instrução (Versículo 7 e Pv. 29.1)
7  Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. Pv 29: 1  O HOMEM que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.

5.    Obstinação (Versículo 8)
4: 8  E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.


6.    Encobrir o pecado (Versículo 9 e Pv. 28.13)
4:9   E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? Pv 28:13  O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

7.   Desprezo pelos irmãos (Versículo 9)
4:9   E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?

 Consequências Da Síndrome De Caim

1.  Maldição pessoal – (Versículo 11)

 Gn 4:11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.

2.  Maldição familiar – (Versículos 23-24)

Gn 4:23  E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar. 24  Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete.

3.  Improdutividade – (Versículo 12)

Gn 4:12  Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.

4.  Sentimento de incapacidade diante da vida – (Versículo 13)

Gn 4:13  Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.

5.  Perda da presença de Deus e medo da morte– (Versículo 14)

Gn 4:14  Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará.


UM FORTE ABRAÇO!!!