quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

CEAR INDIGNAMENTE (VAMOS APRENDER!!!)



Quando eu tomo a santa ceia indignamente?

O texto que contém essa questão é esse: “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.” (1Co 11. 27). É um texto que apresenta uma advertência muito séria: Participar da ceia “indignamente” é se tornar culpado perante Deus de um grave pecado.

Mas o que Paulo quis dizer nesse texto com a palavra “indignamente”?


Para compreendermos corretamente a mensagem do texto, precisamos avaliar o contexto (o que vem antes e o que vem depois desse texto). Observe que o versículo mencionado está dentro de uma sessão que vai dos versículos 17 ao 34. E é dentro desta sessão que encontramos a resposta que estamos buscando. É importante observar que a Palavra de Paulo é dirigida a igreja (aos crentes). É evidente que quem é descrente não deve participar da santa ceia, pois não teria significado algum.

“Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. Será que vocês não têm casa onde comer e beber? Ou desprezam a igreja de Deus e humilham os que nada têm? Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não!” (1Co 11. 20-22)

Um exemplo de desordem na celebração da Santa Ceia



O testemunho direto concernente a Ceia do Senhor Jesus no N.T. está descrito em cinco trechos (Ma 26.26-29; Marc 14.22-25; Luc 22.15-20; 1 Cor 10.16-25; 11.17-34). Enquanto, que nos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) é registrado o momento da instituição da Santa Ceia; na carta de Paulo aos coríntios, é relatada a Igreja já na celebração da Santa Ceia. Como as cartas de Paulo aos coríntios (1 e 2 Coríntios) foram escritas antes de Mateus, Marcos e Lucas, portanto, trata-se do primeiro relato sobre a Ceia do Senhor Jesus. Nos dias do Novo Testamento, a Santa Ceia de Cristo era celebrada anualmente no decurso de uma refeição tomada em comum, conhecida como Festa de Amor (grego Ágape). Cada um trazia o que podia e compartilhava com os outros, mas não acontecia isso em Corinto. Esta Festa de Amor em Corinto, parece que eclipsara inteiramente a Ceia do Senhor Jesus. Por isso, Paulo declara que suas reuniões estavam sendo realizadas para pior e não para melhor, isto é, suas reuniões estavam sendo cada vez mais degradantes (vs.17) e, que a Ceia deixava de ser do Senhor Jesus, porque estava sendo deturpada (vs.20). Os que traziam alimentos comiam-no com os da sua roda íntima, sem esperar que a congregação se reunisse. Assim, uns tinham fome e outros comiam demais, isto é, os pobres que não podiam trazer refeição, eram desconsiderados e deixados com fome. Imitando as bebedeiras dos pagãos em seus templos, tornavam assim, as suas "Festas de Amor" em ocasião de glutonaria e, assim, estavam também perdendo de vista inteiramente o significado da Santa Ceia (vss. 20,21).


Paulo continua dizendo que, se quisessem realmente comer e beber à vontade, contudo, que fizessem isso em suas casas, mas não nas reuniões de adoração a Jesus Cristo. Pois, assim agindo, demonstravam total desprezo para com a Igreja de Cristo, isto é, sua unidade, seus valores, normas, e sua relação com Cristo como Cabeça e, ainda envergonhando os que nada tinham para comer e beber. Tratava-se de uma desordem tão grave, que Paulo mais uma vez disse-lhes: «Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto certamente não vos louvo (vs.22)». Por isso, ele recorda-lhes brevemente as circunstâncias em que Jesus instituiu a Sua Santa Ceia. Isto os ajudaria a perceber a gravidade de seus erros. Para assegurar a veracidade do assunto, Paulo esclarece a eles que o ensino que lhe fora transmitido, não era uma história fictícia e nem fruto da sua imaginação, mas disse; «Porque eu recebi do Senhor [Jesus] o que também vos ensinei...» (vs.23a). Em seguida ele apresenta um registro cuidadoso de como se iniciou a celebração da Ceia de Jesus, dizendo que ela foi instituída pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Depois fala do seu valor, ainda lembra-lhes a sua profunda significação espiritual e o seu caráter sagrado, fazendo compreender a diferença existente entre a Festa de Amor e a Ceia do Senhor Jesus e, do escândalo que o comportamento deles causava (vss. 23-26). Paulo repreende-os contra a participação indigna (vss. 27,29) e, a necessidade de fazer um auto-exame para depois comer do pão e beber do cálice (vs.28), para que não caíssem sob o castigo Divino, porque por isso, muitos na verdade já estavam sendo castigados (vss. 28-30). Paulo finaliza lembrando mais uma vez a Igreja em Corinto, para que tomasse todo cuidado, para que não repetisse os mesmos maus procedimentos diante da Ceia do Senhor Jesus em outras reuniões posteriores; «para que não vos ajunteis para a condenação» (vss. 33,34). Paulo disse ainda que tinha mais coisas a serem passadas, mas que faria isso pessoalmente (vs.34).


ALERTA: As desordens na celebração da Santa Ceia pelos irmãos de Corinto, servem de alerta para nós, para que não venhamos a cair nestes mesmos erros; é preciso acima de tudo discernir o Corpo e o Sangue de Cristo nos elementos que a eles simbolizam.

Paulo finaliza reiterando o caráter de união da ceia. União de todos os servos de Cristo. Participar da ceia com qualquer forma de desunião é comê-la indignamente. “Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.” (1Co 11. 33).



Concluo essa questão dizendo que nem mesmo um pecado ocasional deve ser um empecilho para que você deixe de participar da ceia. Confesse o seu pecado e participe da ceia. A ceia é momento de [união] do povo de Deus e de relembrar o sacrifício do nosso Salvador, bem como, de avaliação interior e fortalecimento espiritual de cada um de nós e da igreja como um todo. Por isso, devemos refletir, tomar decisões para reparar possíveis erros e participar dela, fortalecendo-nos como indivíduos e como igreja (isso é comer a ceia dignamente).

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

ORIGENS E CONSEQUÊNCIAS DA ILUSÃO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE



  POR: MESTREKAMEL

                Esse movimento foi fundado pelo Pastor Essek William Kenyon (1867-1948) que apesar de ter boas intenções e pastorear muitas igrejas, foi influenciado pelas seitas: ciência da mente, ciência cristã e metafísica, essas seitas negavam a existência da matéria, sofrimento humano e das enfermidades, utilizando a confissão positiva. Mais foi com Pastor Kenneth Hagin que a teologia da prosperidade ficou famosa, ele nasceu em 1917 com um problema no coração que o deixou inválido por 15 anos, em 1933 converteu-se e no ano seguinte foi curado, a partir de então, começou a pregar, até que em 1937 estudando os escritos de Kenyon, entendeu de forma equivocada o plano de Deus para o seu povo, se tornou o maior divulgador da famigerada teologia da prosperidade.


SUAS DOUTRINAS:  IGUALAM SUA AUTORIDADE COM A AUTORIDADE BÍBLICA (O FAMOSO DETERMINAR).
Resposta Bíblica- Devemos nos submeter à vontade do Senhor e não a nossa, a criatura não manda no Criador Soberano (Rm- 9:16, 20; Mt- 6:10 e 1Pe – 5:6).



 DESPREZO PELA COMUNHÃO (SÓ BUSCAM A DEUS POR INTERESSES).
 Resposta Bíblica- O Senhor não é um objeto, o maior mandamento é amá- lo sobre todas as coisas (Mt-22:36-38 e Mt-6:33).

 DESPREZO PELA SALVAÇÃO (AMAM MAIS AOS BENS TERRENOS DO QUE AS COISAS DO SENHOR).
Resposta Bíblica. Não podemos ser fanáticos; devemos estudar trabalhar se divertir etc., Mas não podemos esquecer que não somos deste mundo, portanto não devemos nos prender a ele (1Jo- 2:15-17 e Lc- 17:28-33).


 CAMPANHAS EGOÍSTAS (VENDEM AS BÊNÇÃOS E FAZEM COM QUE O POVO DE DEUS SE TORNE MATERIALISTA E EGOÍSTA).
Resposta Bíblica-Esse assunto é polêmica, mas não me acovardo, sei que a bíblia permite propósitos para alcançar alvos, mas não podemos fazer disso um vício, doutrina ou até mesmo como a maioria está fazendo, comércio da fé. Estamos na graça e, portanto a nossa doutrina é baseada no novo testamento, a nova aliança nos ensina a fazer propósitos de oração em favor do próximo e não só a favor de nós, o mais interessante é que; campanha de caridade, mudança de caráter, etc..., Os mercadores não querem fazer. Os pregadores da prosperidade, só ensinam o egoísmo, e isto (egoísmo) definitivamente não tem nada a ver com o evangelho de Cristo (At- 12: 5-12 ; at 1:14 e Fp- 2:4). Obs: o modelo do novo testamento é o propósito de oração.


O CRISTÃO NÃO PODE ADOECER (SUPER- CRENTE).
Resposta Bíblica- Deus é poderoso  para curar ou fazer qualquer coisa, mas não impede que o cristão tenha dificuldades ou fique doente, no novo testamento temos exemplos disso (1 Tm- 5:23 e Tg-5:14).


 NEGAM O SOFRIMENTO (PENSAMENTO POSITIVO).
Resposta Bíblica- O tempo de reinar no mundo físico é na volta de Cristo, enquanto isso temos de suportar as aflições do evangelho a Bíblia ensina que o sofrimento faz parte da caminhada cristã (Fp-1:29 ; 1Pe- 4:12-16 ; Mt- 16:24-25 e Jo- 16:33).



 BUSCA POR RIQUEZAS (AVAREZA GOSPEL).
 Resposta Bíblica. Os lobos da prosperidade ensinam que a riqueza é a maior demonstração da aprovação e do poder de Deus. Ora! se isto for verdade estamos perdidos, pois o número de ímpios ricos é muito superior ao de crentes abastados. Na verdade reconhecemos que o nosso Deus é poderoso e abençoador, porém Cristo nos ensina que as riquezas atrapalham a salvação. “E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas. Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Lucas – 19:24-25). Portanto devemos buscar primeiramente o reino de Deus e as demais coisas serão acrescentadas, sabendo que o sinal da aprovação de Deus é a fiel obediência à palavra e a frutificação (2 Pe- 2:1-4 / 1 Tm- 6:10).



IDOLATRIA A LÍDERES E A OBJETOS.
 Resposta Bíblica.
Vivemos em mundo capitalista, onde a busca por bens materiais se tornou o alvo da sociedade, a teologia da prosperidade é capitalista, pois ensina justamente isto, e como no capitalismo selvagem as pessoas não tem tempo para nada, pois vivem na correria. Os adeptos da teologia da prosperidade na ambição de prosperar, se lançam na correria capitalista, ficando sem tempo para orar, cultuar a Deu se estudar as escrituras, Caindo no projeto do diabo que é fazer; “crentes distraídos e fadigados”, que além de perder a comunhão com Deus, ficam nas garras dos falsos líderes, estes por sua vez farão deles negócio e os prenderão a uma dependência espiritual enorme.  Eles (crentes) obedecem cegamente aos falsos líderes em tudo, tornando a palavra do homem e os objetos das campanhas mais importantes que a oração; Palavra de Deus e até mesmo que o próprio criador, o que se configura em idolatria (Mt-4:4, 10; Mt- 15:9; 2Pe-2:1-4).


                FINALIZAÇÃO:

Não sou adepto da teologia da miséria, creio no poder de Deus, no sobrenatural, nas bênçãos Divinas vindas pela graça, pelo estudo, como também pelo trabalho, e não em leilões gospel, creio na doutrina Bíblica e não nesta que é a maior apostasia de nossos dias (A teologia da prosperidade).  Observem que a maioria dos escândalos evangélicos tem origem financeira; seria isso coincidência? ou a maldição da teologia da prosperidade que tira a espiritualidade da igreja, prendendo a mesma na terra?(Lc- 17:1). 

JESUS ESTÁ VOLTANDO, PREPARA-TE! “FUJAM DOS MERCADORES DA FÉ”

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

UNÇÃO: O QUE É, PARA QUE SERVE?




MUITO SE OUVE FALAR SOBRE “UNÇÃO”, MAS O QUE É A UNÇÃO?

E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção.(Isaías 10: 27).

NO A.T. A BÍBLIA RELATA “UNÇÃO” COMO UNGIR COM ÓLEO PARA SEPARAR PARA DEUS PESSOAS OU OBJETOS, SIMBOLIZANDO O DERRAMAR DO ESPÍRITO SANTO AONDE FOI UNGIDO COM O ÓLEO DA UNÇÃO. PORÉM, NO N.T. A “UNÇÃO” É O DERRAMAR DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DOS CRENTES EM CRISTO JESUS.

NO VELHO TESTAMENTO O ESPÍRITO SANTO NÃO ATUAVA 24 HORAS NA TERRA, ELE VINHA SOMENTE EM MOMENTOS ESPECIAIS, POR ISSO O SIMBOLISMO DA UNÇÃO COM ÓLEO UNGINDO AS PESSOAS. NO NOVO TESTAMENTO O ESPÍRITO SANTO SE ENCONTRA NA IGREJA E ELE MESMO DERRAMA SUA UNÇÃO, COM OU SEM ÓLEO. (O ÓLEO DA UNÇÃO SIMBOLIZA O ESPÍRITO SANTO E SUA UNÇÃO).

A CHEGADA DO ESPÍRITO SANTO INAUGURANDO A IGREJA NA TERRA SE ENCONTRA NO LIVRO DE ATOS 2. A UNÇÃO É DERRAMADA A TODOS OS QUE CREEM E RECEBEM.

Embora à primeira vista pareça um assunto simples de ser entendido, é um tema que gera muita polêmica. Por exemplo, os protestantes “históricos” tendem a rejeitar o uso do óleo de unção na atualidade, enquanto os “pentecostais” defendem com convicção esse ato. Portanto, iremos aqui procurar entender o que as Escrituras realmente dizem sobre isso, independentemente do que as diferentes denominações evangélicas defendem.

   O óleo, na bíblia, segundo alguns, simboliza o Espírito Santo, assim como o fogo, a pomba, entre outros. Porém, nela, não há uma afirmação explícita quanto a isso. Portanto, quando se fala em unção com óleo, pode ser que se pretenda produzir uma simbolização do Espírito Santo atingindo alguém.

   Há inúmeras referências nas Escrituras sobre esse tipo de unção, tanto no Velho, quanto no Novo Testamento. Para facilitar, separaremos em dois blocos:

1 - Velho Testamento: O óleo representava a consagração/separação a Deus de pessoas ou objetos.

- Êxodo 30:26-29; 40:9-11 e Levítico 8:10 = Havia o azeite da santa unção, que era usado para ungir objetos (tendas, utensílios diversos, altar, tenda), com o intuito de santificá-los (separá-los, consagrá-los) a Deus. A partir daí, tudo o que tocasse esses objetos tornar-se-ia santo.

- Êxodo 30:30 e Levítico 8:12  = Uso do azeite para ungir pessoas, com o intuito de santificá-los como sacerdotes.

- I Samuel 10:1; 16:13; I Reis 1:39 = Uso de azeite para ungir reis (pessoas).
- I Reis 19:16 = Unção de profetas (pessoas).

2 - Novo Testamento: O óleo tinha diferentes simbolismos e/ou utilidade.

- Marcos 6:13 = Discípulos usando óleo para ungir os doentes.
- Tiago 5:14 = Recomendação de Paulo para que presbíteros usassem azeite para ungir doentes. Essa unção é o ponto de maior discórdia atualmente, pois alguns defendem que era a unção tradicional (como o uso de um pouco de óleo sobre a cabeça), enquanto outros alegam que era o uso medicinal do azeite. Discutiremos isso um pouco à frente.

- Marcos 14:8 e Lucas 23:56 = Mulheres realizando unção em Jesus (como parte de um processo de “embalsamento” para a sepultura).

- Lucas 7:38 e 7:46 = Uma mulher, pecadora, demonstrando sincera alegria, unge os pés de Jesus, como gesto de “boas vindas” (era costume na época).

   Atualmente observamos muito misticismo, magia e superstição quando o assunto é óleo de unção. O que seria uma simbolização ou um uso medicinal (é discutível e veremos logo em seguida) tornou-se uma espécie de “macumba cristã”, em que o óleo é tido como detentor de um poder sobrenatural.

   Como era de se esperar, muitas seitas defensoras da teologia da prosperidade até comercializam supostos óleos milagrosos, que seriam capazes de curar, expulsar demônios, trazer riquezas e a paz. Ou seja, o poder não está mais na Palavra e no sangue de Jesus e sim, engarrafado nas mãos de falsos profetas.
   
Nos tempos bíblicos existiam vários tipos de óleos e várias aplicações.
Por exemplo:
Azeite de oliva = simbolizava vida útil, saudável e alegre. (Salmo 92:10)

Óleo medicinal = era muito usado na medicina judaica antiga, seja puro ou misturado com ervas. O incenso e a mirra eram muito utilizados. (Isaías 1:6; Lucas 10:34)

Unguento = Incenso, mirra ou azeite de oliva associado a perfumes. Era muito usado até mesmo pelos pobres (embora fosse uma substância de alto valor) quando recebiam uma visita em casa, como sinal de boas-vindas. (Lucas 7:46)

Unguento fúnebre = na cultura da época, fazia parte do processo de preparo para o sepultamento. (Mateus 26:12; Lucas 23:55,56)

   A aplicação era feita na cabeça, na face, nos pés ou sobre as lesões de pele. Devemos salientar que os principais líderes da Reforma Protestante não aprovavam a continuidade da unção com óleo, porém, posteriormente, outros líderes foram adotando esta prática, como podemos ver no predomínio desta aplicação entre pentecostais e neopentecostais.



A T O S  2: 1-6  e  15- 21
1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; 2  E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3  E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4  E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

DEFINIÇÕES SOBRE A UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO:
UNÇÃO ESPIRITUAL (DIC. BÍBLICO) - É A CAPACIDADE DADA POR DEUS A ALGUMA PESSOA, CREDENCIANDO - A PARA CUMPRIR UMAS MISSÕES ESPECÍFICAS, ESPECIAIS DENTRO DOS PROPÓSITOS DIVINOS.

Outras Definições

1) UNÇÃO - É A CAPACIDADE SOBRENATURAL DADA POR DEUS PARA QUE POSSAMOS DESEMPENHAR ALGO (AT 1:8 - 2:1-4).

2) UNÇÃO - SÍMBOLO DA PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO, QUE NOS GUARDA, NOS INSTRUI EM TODAS OS CAMINHOS QUE DEVEMOS ANDAR, PARA O APERFEIÇOAMENTO DO NOSSO PRÓPRIO MINISTÉRIO (JO 1:32, 33 - 1 JO 2:27).

3) UNÇÃO - TRAZ CONHECIMENTO, SABEDORIA, CAPACITAÇÃO SOBRENATURAL PARA A OBRA DE DEUS (ANUNCIAR O EVANGELHO COM ALEGRIA, PODER, AUTORIDADE, MANIFESTAÇÃO DE CURA, ETC) (AT 4:29-31).

4) UNÇÃO - FAZ SEPARAÇÃO, MARCA ESPIRITUAL QUE TRAZ CONSEQUÊNCIAS NO MUNDO FÍSICO (LC 24:49 - EF 1:13 - 4:30).

5) UNÇÃO - PODER DO ESPÍRITO SANTO CAPAZ DE DESTRUIR TODO TIPO DE AMARRA ESPIRITUAL, TRAZENDO LIBERDADE E PODER PARA QUEM RECEBE - (IS 10:27).

6) UNÇÃO - É O REVESTIMENTO DO PODER DO ESPÍRITO DE DEUS.

7) UNÇÃO - É A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.


Termos Técnicos e Teológicos sobre a Unção

UNÇÃO (Teologia Bíblica) - UNÇÃO VEM DO SUBSTANTIVO GREGO, “CHRISMA”; DAÍ VEM O VERBO CHRIO; E O ADJETIVO CHRISTÓS, QUE SIGNIFICA “UNGIDO”. NO HEBRAICO, O TERMO UNGIDO É MESSIAS, APLICADO A CRISTO. A UNÇÃO, NA BÍBLIA, PODE SER ENTENDIDA DE MODO ESPIRITUAL E LITERAL, COM A APLICAÇÃO DO AZEITE OU ÓLEO SOBRE ALGUÉM OU SOBRE ALGUM OBJETO.
UNÇÃO COM ÓLEO (DIC. BÍBLICO) - METÁFORA BÍBLICA QUE SIMBOLIZA O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO SOBRE ALGO OU ALGUÉM.



Como receber a Unção?

A UNÇÃO ESTÁ RELACIONADA AOS DONS ESPIRITUAIS (1 CO 12:1-11), OU SEJA, O DOM DO ESPÍRITO SANTO É CONSIDERADO UMA UNÇÃO DO ESPÍRITO, PORÉM NEM TODA UNÇÃO É DOM.

TODA PESSOA QUE RECEBE A CRISTO DEUS DERRAMA DA UNÇÃO DO ESPÍRITO, E ALÉM DA UNÇÃO RECEBE O PRÓPRIO ESPÍRITO SANTO (JO 1:12 - 1 CO 6:19).

                A UNÇÃO SE MANIFESTA SENDO POUCA OU MUITO, DEPENDENDO DA BUSCA, DESEJO E CONSAGRAÇÃO DO CRENTE (LC 11:9-13), E TAMBÉM DA VONTADE SOBERANA DE DEUS (AT 9:15, 16 - FL 2:13).


QUEM PRECISA DA UNÇÃO?

 Necessitamos da unção do Espírito Santo para tudo o que Deus nos chamou a fazer no Seu serviço. Aqueles que pregam e ensinam a Palavra de Deus precisam da unção do Espírito Santo, assim como todos os demais que a proclamam de forma não tão pública, como no aconselhamento, discipulado e evangelização pessoal.

Para partilhar o Evangelho necessitamos de unção de Deus cada vez que abrimos nossa boca para ajudar alguém. Para sermos pais, desde a fase de bebezinho até a de adulto, precisamos de unção do Espírito Santo.



Temos necessidade dessa unção para qualquer serviço – seja para participar de equipe de louvor, para dirigir o culto, para dons de administração, socorros ou misericórdia. Seja qual for a forma de servir a Deus, há necessidade do óleo do Espírito. Resultados espirituais nunca virão por meios naturais.

Embora a unção do Espírito Santo seja um dos ingredientes mais imprescindíveis do ministério, no mundo evangélico do século 21 é também um dos mais negligenciados, desprezados e ausentes. A unção nada tem a ver com nossas habilidades naturais – e tudo a ver com a infusão sobrenatural do Espírito Santo.

UNÇÃO PARA MINISTRAR A PALAVRA

UMA VIDA UNGIDA ! - Uma vida ungida é o fundamento tanto para a preparação da mensagem como para sua proclamação. A preparação da mensagem é fundamental, mas se não tivermos, em primeiro lugar, uma vida ungida e dedicada a estudar e buscar o Senhor, toda a nossa proclamação será vazia. Não terá unção do Espírito Santo.
Lemos como Esdras preparou seu coração, determinando que estudaria a lei de Deus e ensinaria seus estatutos e ordenanças em Israel. Primeiro se dispôs a aprender – a praticar e ter uma mensagem de vida – para só então proclamá-la.




O Salmo 39:9 diz: “Meu coração queimava dentro de mim, ao meditar nisto o fogo se inflamava, e deixei minha língua falar”. Quantas vezes usamos nossas línguas para falar, seja a uma pessoa só, seja a um grupo, sem que antes esse fogo tenha ardido no coração! Se quisermos uma vida ungida, precisamos deixar Deus falar conosco antes de comunicar Sua Palavra a outrem.

Lemos sobre Moisés, que comparecia ao lugar determinado (à tenda ou ao monte) e falava com o Senhor, para só depois sair e transmitir aos filhos de Israel tudo aquilo que Deus lhe havia falado.
No final de 1 Samuel 3 e início do capítulo 4, há uma progressão que é preciosa e poderosa. O texto diz ali que o Senhor se revelou a Samuel pela Sua Palavra. O Senhor falava a Samuel e, depois, a palavra de Samuel saía para todo Israel. Lemos ali também que o Senhor não permitia que nenhuma de Suas Palavras caísse por terra.

                A Palavra de Deus na boca de um servo ungido é poderosa, e esta se torna a Palavra de Deus. Não adianta só usar a Bíblia e querer que está se cumpra na vida dos que a escutam, isto só será profético se haver unção.

Quantas religiões usam a Bíblia e nem por isso a palavra dita se torna Rhema, ou seja viva na pessoa que ouviu. Infelizmente muitos pregam, mas nada acontece por que não tem unção na pregação e na vida do pregador.

Seja sincero na fé, veja se lhe falta unção, procure aprender, procure receber unção de quem tem, e principalmente busque o Espírito Santo.

OUVIDOS UNGIDOS!

 Busque a Deus exatamente para isso, para que Ele conceda, em Sua maravilhosa graça, que nenhuma palavra do seu chamado caia por terra. Isso faz com que eu tome muito cuidado com as palavras, para ter certeza de que Deus falou, de que ouvi Sua Palavra antes de proclamá-la.

                “Foi exatamente isso que aconteceu com Ezequiel. “Mas tu, filho do homem, ouve o que eu te digo... Abre a boca e come o que Eu te dou” – (Ezequiel 2:8). Em seguida, Deus estendeu-lhe um rolo escrito em que havia palavras de lamentação, angústia e julgamento. Não eram palavras doces. E então Deus lhe disse: “Come este rolo e vai falar coma casa de Israel... Tudo quanto eu te disser, recolhe em teu coração. Ouve com toda atenção. E vai... ao teu povo e dize-lhe” – (Ezequiel 3:1, 10-11).
Comer o rolo é, simbolicamente, trazer a Palavra de Deus para dentro de nós, digeri-la, internalizá-la até que ela queime em nosso interior com fogo inextinguível. Primeiro, a paixão de Deus precisa encher a nós mesmos, antes de podermos proclamar Sua Palavra com poder.

Depois de ouvirmos de Deus, nossas vidas precisam encarnar, ilustrar e demonstrar aquilo que vamos proclamar. Se a verdade não mudou nada em nós mesmos, provavelmente não mudará em mais ninguém.
Veja 1 Ts 1: 5 e 6 – 1 Ts 2:

Podemos dizer que a maioria das pessoas nas igrejas cristãs, onde se preza tanto a pregação bíblica, não colocam em prática os ensinos e mensagens que ouve. Uma das razões disso é que não veem as verdades encarnadas na vida dos pregadores. Oswald Chambers disse “Antes de a mensagem de Deus libertar outras vidas, a libertação tem que ser real na sua vida”.

Na vida pública, tudo o que fazemos está sendo observado. As pessoas examinam, avaliam e, às vezes, interpretam mal.

Eu sei que se minha vida não encarnar, até mesmo no mais recôndito do meu ser, a verdade que estou proclamando, perderei a unção e o poder do Espírito Santo em meu ministério público.

LÁBIOS UNGIDOS!

O poder da unção em lábios ungidos muda vidas. Há poder para fazer novas todas as coisas, para corrigir o que está errado, para endireitar o que está torto, pois a Palavra de Deus é como fogo, como martelo que esmigalha a pedra (Jeremias 20.9; 23.29).
 Deus permita que tenhamos não apenas uma vida ungida, mas também lábios ungidos, para podermos fazer proclamações poderosas, seja para uma só pessoa, sejam para pequenos grupos, seja no púlpito!

Dizia Agostinho: “Quando a Escritura fala, Deus fala”. Precisamos cultivar esse tipo de reverência com temor pelas palavras de Deus em comparação com as nossas próprias palavras. O simples fato de que Deus pode falar por nosso intermédio deveria nos constranger! Se nos constrange, com certeza há de comover os que nos ouvem.


Precisamos confiar plenamente no poder da Palavra de Deus, no poder da verdade. Jesus disse: “As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Joâo 6.63).

Não são nossas palavras que transmitem vida. Existe uma forte tendência, em nossa cultura consumista, de confiar em dons naturais e de aplaudir-nos outros os talentos e habilidades que possuem – como capacidade de comunicação, oratória, criatividade, inovação, uso de tecnologia avançada (apresentações PowerPoint).

Devemos ter em mente que são apenas ferramentas, inúteis, vazias, enfadonhas e ocas se forem desvinculadas da confiança na Palavra de Deus, no Seu Poder e na Sua Unção.
A Palavra de Deus é capaz de penetrar os corações e dividir alma e espírito, juntas e medulas (Hebreus 4.12). Expõe os corações de homens e mulheres. Confie no poder da Palavra de Deus, de sua verdade e na sua unção.
Devemos falar com fervor, intensidade e convicção. Se não acreditamos na urgência e importância daquilo que falamos, por que nossos ouvintes iriam dar valor?

Lábios ungidos devem constante, ininterrupta, consciente e intencionalmente encaminhar as pessoas a Cristo e à cruz. Paulo disse: ”Não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, Senhor. Quanto a nós mesmos, apresentamo-nos como vossos servos” (2 Coríntios 4.5). Ele é o princípio e o fim, o Alfa e o Ômega, e tudo o que vem depois do princípio e antes do fim (Apocalipse 1.8). Toda a Bíblia aponta para Jesus.

Busque o Poder do Espírito Santo

Clame a Deus: “Oh, Senhor, dá-me do teu óleo novo!”.

Nenhum dos teólogos negaria o Espírito Santo.

Todos ensinam sobre ele, mas quando se trata dessa obra misteriosa do Espírito para ungir a vida e os lábios do pregador e do ouvinte, surge o temor, o que traz enorme prejuízo.


O Espírito é como o vento, que sopra onde quer e não pode ser encerrado em uma caixa. Temos de clamar a Deus por esse óleo novo do Espírito Santo, porque o poder não está nas palavras que proferimos; não está em nossa eloquência ou em nossos métodos fantásticos ou ultramodernos. Não é pela força, mas pelo Espírito Santo de Deus, diz o Senhor dos exércitos! (Zacarias 4.6).

Paulo disse: “Minha palavra e minha pregação nada tinham de persuasiva linguagem de sabedoria humana, mas era uma demonstração de Espírito e do poder de Deus” (1 Coríntios 2.4-5).

É assim que se produz um ministério ungido sob o poder e a sombra do Todo-Poderoso. Somos fracos, inadequados, extremamente pobres, na melhor das hipóteses. Mas possuímos essa fonte ilimitada de graça, que é o Espírito de Deus, disponível para cobrir nossas insuficiências e que jamais se esgota.
               
Podemos voltar e continuar voltando e clamando: “Mais, mais! Óleo novo, óleo novo! Dá-me, ó Deus, óleo novo!”.

E. M. Bounds escreveu: “Sem a Unção do Espírito Santo, nada poderá qualificar o pregador. Ele necessita de poder, poder para trazer à vida os espiritualmente mortos, poder para libertar da escravidão de Satanás, poder para trazer o brilho do meio-dia às trevas profundas do pecado e do inferno. O poder da aprendizagem, o poder da oratória e o poder da mente não capacitam ninguém para essa tarefa”.

 "Porém tu exaltarás o meu poder, como o do boi selvagem. Serei ungido com óleo fresco." - Salmo 92:10.

Devemos nos despir de toda sabedoria humana e de todo orgulho.

Vejamos em nossa congregação os fracos na fé e oremos por eles.

Vejamos os ungidos e oramos com eles.

Vejamos nossas fraquezas, pecados e vaidades e apresentemos a Deus.

É hora de despertarmos para o avivamento que Deus já derramou, mas muitas vezes não estamos vivendo.

E por qual razão? Quantas vezes Deus usa profetas e não escutamos? Quantas vezes Deus levanta vasos e nós os escarnecemos e não damos créditos?

Quantos são os irmãos muitas vezes humildes e pobres que Deus usa para avivar a igreja, mas devido sua condição social é desprezado.

Perdoai-nos Senhor! Perdoai-nos!

Ó Deus, dá-nos o óleo novo, a unção do teu Espírito!

E então, pela fé, após ter clamado pelo óleo novo, que possamos recebê-lo, confiando que Deus o dará. Amém!




 A UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO É DADA POR DEUS AO CRENTE ATRAVÉS:

1) DO ESPÍRITO SANTO (JO 20:21, 22 - AT 2:2).

2) DERRAMADA PELOS ANJOS POR ORDEM DIVINA (IS 6:6, 7 - EZ 1:4, 5 - 2:1, 2).

3) ATRAVÉS DOS HOMENS E MULHERES DE DEUS COMO CANAL DO ESPÍRITO SANTO (2 RS 2:13 - AT 19:6,7).

DURANTE MUITOS ANOS A IGREJA SE ESQUECEU DO BATISMO DO ESPÍRITO SANTO (UNÇÃO), SOMENTE EM MEADOS DE 1.900 QUE A IGREJA “ACORDOU” E “DESCOBRIU” QUE PODERIA RECEBER O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO COMO ESTÁ DESCRITO EM ATOS 2.

DEPOIS DO REAVIVAMENTO COM O BATISMO DO ESPÍRITO A IGREJA ACREDITOU QUE ESTA SERIA A ÚNICA UNÇÃO DE DEUS, QUANTAS IGREJAS ESTÃO “DORMINDO”, POIS NÃO ACEITAM OUTRAS UNÇÕES, ACREDITANDO QUE O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO É A ÚNICA UNÇÃO DE DEUS.

PORÉM A UNÇÃO É ILIMITADA E INFINITA, PORQUE DEUS É INFINITO E ILIMITADO.

DEUS SEMPRE TERÁ UMA NOVA UNÇÃO AOS SEUS FILHOS (JO 4:14 - 7:37-39 - JL 2:28, 29)

O SENHOR QUER DERRAMAR DA SUA UNÇÃO EM SUA VIDA ESPIRITUAL (FERVOR, FOGO) (MT 3:11 - MC 16:17, 18), NA SUA VIDA MINISTERIAL (1 CO 12:28 - RM 12:6-8), NA SUA VIDA PESSOAL (VITÓRIA) (LC 10:19).

(DISSE-LHE JESUS: NÃO TE HEI DITO QUE, SE CRERES, VERÁS A GLÓRIA DE DEUS? -JOÃO 11: 40).


BASTA VOCÊ CRER!  ALELUIA, GLÓRIA A DEUS!

Mas você sabe quais são as diferenças entre o azeite de oliva e os demais óleos vegetais? Confira abaixo na tabela as principais características de cada um:
Azeite de Oliva
Outros Óleos Vegetais
Extraído da azeitona
Extraídos de plantas chamadas oleaginosas, em geral de seus frutos.
São obtidos apenas através de processos físicos (prensagem), sem a aplicação de solventes. Podem sofrer refino, com exceção dos extravirgem que não podem ser refinados.
O processamento inclui também  processos químicos (uso de solventes), refino e purificação.
A legislação não permite a mistura com outros óleos para comercialização
Podem ser misturados para comercialização, desde que atendam aos requisitos previstos em legislação.
Contém compostos antioxidantes capazes de beneficiar o coração
Quando consumidos em excesso, podem causar problemas como obesidade e doenças do coração, pois concentram vários tipos de gorduras.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A DIFERENÇA ENTRE RIQUEZA & PROSPERIDADE


A DIFERENÇA ENTRE RIQUEZA & PROSPERIDADE

Nesse ano novo as pessoas têm o costume de pedirem as suas crenças, prosperidade, riquezas, dinheiro... Mas nem todas sabem que há uma diferença ENORME EM SER MUITO RICO MILIONÁRIO E, ENTRE SER UMA PESSOA PRÓSPERA.

PROSPERIDADE é um conjunto de riquezas que não envolve apenas DINHEIRO.
Por exemplo:


ALÉM DE A PESSOA SER RICA MATERIALMENTE FALANDO, ELA TEM PROSPERIDADE NA SAÚDE, ELA É CHEIA DO ESPÍRITO SANTO, A FAMÍLIA É UMA VERDADEIRA HARMONIA, NO AMOR É TOTALMENTE REALIZADO, E MESMO EM SITUAÇÕES HUMANAMENTE DIFÍCEIS ELA É FELIZ E TEM PAZ, OU SEJA, PROSPERIDADE É ALGO COMPLETO. É ALGO QUE POUCAS PESSOAS TÊM. MUITAS SÃO RICAS, MAS QUANTAS SÃO VERDADEIRAMENTE PRÓSPERAS?


Hoje mais do que em qualquer outra época da vida da Igreja o assunto prosperidade tem invadido o arraial evangélico, despertando nele uma sofreguidão pelo que é material. As Igrejas que tem optado como diretriz básica do seu ministério a ênfase nesse assunto, numa ânsia de um crescimento numérico rápido, têm muitas delas, explorado esse tema até as últimas consequências, inclusive comprometendo a pureza do Evangelho.

Mas o que é prosperidade? Entendendo o assunto conforme o significado da palavra, vemos que prosperar é “melhorar de condição; progredir; crescer, desenvolver-se; enriquecer”.



Muitos evangélicos acham que pelo fato de serem filhos de Deus (por adoção) deve ser necessariamente rico financeiramente e o argumento que usam é que se a Deus pertence à riqueza (Ag 2.8), então os seus filhos têm que ser ricos também. E o pior de tudo é quando se ensina que se o crente não é próspero (rico) tem problema na sua vida espiritual, ou falta de fé, ou algum pecado que impede a sua prosperidade.


Mas será que no Novo Testamento é isso que é enfatizado? (Lembramos aos irmãos que um determinado assunto para ser normativo na vida da Igreja tem que ter necessariamente o respaldo do Novo Testamento, pois a revelação foi dada de forma progressiva. Se não há confirmação do Novo Testamento para um assunto do Antigo Testamento, o mesmo teve o seu valor circunstancial, mas não é normativo para a Igreja – isto é uma regra básica da Hermenêutica Bíblica, que é a ciência de interpretação dos textos bíblicos).

Não restam dúvidas de que o Novo Testamento enfatiza a prosperidade do ponto de vista espiritual. Em Efésios 1.3 nos é dito que Deus já abençoou a Sua Igreja com toda a sorte de bênçãos espirituais. Pedro disse sobre o assunto, que Deus nos deu grandes e preciosas promessas pelas quais nos tornamos participantes da natureza divina (2 Pe 1.3,4). João também tratou do assunto quando se dirigiu a Gaio, o destinatário da sua 3ª carta, dizendo que ele era um homem próspero espiritualmente (3 Jo 1,2).


A luz da Bíblia, Deus é soberano e tem gerência direta na vida de todos os seres humanos. A uns Ele dá riquezas, a outros não. “O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez o Senhor” Pv 22.2. “Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz” Sl 115.3. (Veja ainda o Salmo 103.19). Ainda sobre a questão da soberania de Deus é bom que todos saibam que ninguém pode ter coisa alguma se não lhe for dada do Céu (Jo 3.27). Tiago também via o assunto dessa maneira quando disse que toda a boa dádiva e todo dom perfeito vinha do alto, descendo do Pai das luzes (Tg 1.17).


Se você irmão tem alguma coisa, algum recurso, prosperou, tem um bom emprego, uma boa casa para morar, um automóvel para se locomover, tem influência, o seu futuro e o dos seus filhos estão garantidos (?) não se ensoberbeça, mas adore a Deus que graciosamente lhe deu essas coisas. Se você querido irmão não tem as coisas citadas acima ou as tem em menor escala não se entristeça, pois Deus não lhe deu isso ou lhe deu pouco, mas por outro lado Ele cuida de você com um cuidado todo especial. Observe os textos a seguir: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” Sl 37.25. “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem” Hb 13.5,6. Dê graças a Deus por isso em obediência ao que Ele disse em 1 Ts 5.18: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Não estou com isso pregando um determinismo, nem sou adepto da “síndrome da Gabriela” (eu nasci assim, vou viver assim e vou morrer assim). Esforce-se, estude, trabalhe, progrida, mas não venda a sua alma por causa disso. Lembre-se de que o Senhor censurou aquelas pessoas que eram ricas materialmente, mas que eram pobres para com Deus (veja a parábola do rico insensato em Lucas 12.13−21).


NESSE ANO NOVO, PEÇA A DEUS PROSPERIDADE. PORQUE SÓ DEUS PODE NOS DAR PROSPERIDADE. SOMENTE ELE PODE MUDAR A NOSSA VIDA COMPLETAMENTE.