terça-feira, 8 de setembro de 2015

“Gn. 3:4 Certamente não morrereis”




                        Amados quero neste enunciado levá-los a uma reflexão do porquê que a primeira mentira dita ainda lá no Éden “Certamente não morrereis” continua ecoando no meio do povo de Deus.
A maioria dos evangélicos mesmo conhecendo a palavra de Deus (Bíblia) tem se deixado enganar por esta mentira que os leva a dúvida no que diz respeito a morte física ou espiritual. Eva cedeu aos argumentos da serpente (Diabo) e desobedeceu a Deus comendo o fruto proibido; note que Eva cometeu três erros que a levaram a pecar:

1.       Estava só; toda ovelha que se afasta ou se acha autossuficiente para viver isolada é uma vítima em potencial para Satanás.
2.       Desobedeceu a Deus; não só ouviu como argumentou com o inimigo e, por fim, por ele foi enganada.
3.       Persuadiu a Adão a pecar; note que além de pecar ainda contaminou ao seu parceiro. Hoje, isto acontece com frequência na igreja muitos estão ouvindo e argumentando com o inimigo e contaminando outros no corpo de Cristo.

A doutrina que ensina a existência de um “inferno de fogo” tem preocupado muitas pessoas de todas as eras. Pensadores têm rejeitado o cristianismo por causa de tal crença; jovens têm abandonado a religião, pois pensam: “não posso crer em um Deus que, para demonstrar Sua justiça, tenha de atormentar eternamente a alma de alguém no fogo; Ele não pode existir…”. Tudo isso poderia ser evitado, caso fosse feito um estudo correto, sincero e fiel da Bíblia e se fossem usadas devidamente as regras de interpretação do verso bíblico antes de tirar uma conclusão definitiva – uma dessas regras de estudo da Bíblia é: levar em conta todos os textos das Escrituras que tratam do mesmo assunto (Isaías 28:10).

O Eterno disse para o homem: “CERTAMENTE MORRERÁS” – Gênesis 2: 17. Satanás retrucou: “CERTAMENTE NÃO MORRERÁS” – Gênesis 3: 4.

Quem falou a verdade? Esta mentira satânica, de que “os pecadores viverão para sempre, e que nem o fogo do inferno poderá extinguir a centelha de vida”, tem sido pregada dos púlpitos, em acintosa rejeição à Palavra do Eterno.




Com este estudo quero deixar claro uma VERDADE: O castigo dos ímpios é por tempo limitado!

O galardão dos justos é para sempre!

A ideia medieval do inferno predomina ainda entre boa parte da cristandade. Um inferno semelhante ao criado pela superstição romana em que homens ficarão eternamente queimando, fustigados pelos tridentes dos demônios que o habitam.

A bíblia possui fartas e concludentes referências de que o homem não possui uma alma, mas É UMA ALMA VIVENTE. A bíblia também não ensina que essa alma seja imortal. A imortalidade é alcançada somente por e através do Messias. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito do Eterno é a vida eterna, pelo Messias Yahushua nosso Senhor. ” (Romanos 6:23). A morte é a punição final dos ímpios. O dom da vida eterna, o Pai dará aos Seus, mas não dará aos ímpios. Em sua primeira epístola, o apóstolo João esclarece melhor o assunto: “Todo o que odeia a seu irmão é homicida; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. ” (I João 3:15). E mais: “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. ” (I João 5:12). João está dizendo, aqui, que os ímpios NÃO viverão eternamente! O tormento eterno deixa de ser um fato, se consideramos estas declarações bíblicas como verdadeiras.

A questão fundamental é: O fogo do inferno atormenta os perdidos eternamente ou os consome permanentemente?

Não é possível, à luz da bíblia, crer que o sofrimento, o pranto e a dor se perpetuem eternamente, pois acreditar nisso seria anular a declaração divina de que tempo virá em que “…não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor, nem clamor; porque já as primeiras coisas são passadas. ” (Apocalipse 21:4). Assim como não haverá mais morte para os remidos, assim também não haverá mais vida para os ímpios (Apocalipse 21:8). A “segunda morte” é a morte final e irreversível. Em parte alguma a bíblia diz que os ímpios sofrerão eternamente. Ao contrário, ela usa palavras que dão a clara ideia de que eles terão um completo e rápido aniquilamento. Na bíblia, os ímpios são descritos como “palha”, “cera”, “gordura”, “fumaça”, etc. (ver Mateus 3:12; Malaquias 4:1; Salmos 68:2: Salmos 37:20).

Mas a Bíblia usa expressões como “fogo inextinguível”, “fogo eterno”, etc., dando a entender que os ímpios queimarão nesse fogo, eternamente. O que isto realmente significa?

Antes disso, é importante salientar o que a bíblia ensina sobre o estado do homem na morte. Veja:
“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu…” (João 11:11-14).

Note que, depois de ficar doente, Lázaro morreu. E o que o Messias disse a respeito da morte de Lázaro? Disse que ele estava dormindo! Não devemos duvidar do Senhor. Ele sabe melhor que nós qual é o estado do homem na morte. Em aproximadamente 53 versos diferentes, a bíblia compara a morte a um sono.
Ele disse também, que a ressurreição será no último dia, quando ele voltar (João 6:40). Mas como harmonizar estes versos com aqueles que mencionam o “tormento eterno? ”
O Antigo Testamento, também declara que, quando uma pessoa morre, ela está em total inconsciência. Veja: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem “coisa nenhuma”, nem tampouco terão eles recompensas, pois sua memória está entregue ao esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram: para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5,6) (leia também Salmo 6:5; Salmo115:17; Salmo 146:3,4; Isaías 38:18,19).

Como o Eterno é perfeito, Ele nunca irá se contradizer; afirmando em uma parte da bíblia que, na morte, a pessoa está em total inconsciência e em outra parte, que os ímpios mortos estão sofrendo em um ‘inferno de fogo’.
Além disso, não podemos deixar de mencionar que o trabalho de satanás para tentar confundir a Igreja de Cristo, foi bastante eficaz, ao nos depararmos com uma quantidade de traduções e interpretações bíblicas fora do comum, tornando-se uma desgraça para a compreensão verdadeira do significado bíblico, não sem o controle do Pai, afim de peneirar a fé de seus filhos.

Portanto, se há uma aparente contradição, a culpa não é Dele, mas sim nossa, pois somos limitados por causa do pecado. Outro fator que nos leva a encontrar “contradições” na bíblia é o fato de não a estudarmos profunda e adequadamente. É o que pretendemos fazer agora, analisando estes versos em seu contexto e verdadeiro significado.



SIGNIFICADO DA PALAVRA “INFERNO”

O presente estudo irá analisar o que é o ‘inferno’, de acordo com o ensino bíblico; qual o correto significado de alguns dos textos bíblicos que mencionam a palavra ‘inferno’; o inferno de fogo existe hoje ou existirá em um futuro? Por quanto tempo?
É importante ficar claro, inicialmente, que a doutrina de um inferno para tormento eterno é de origem pagã, e foi aceita pela igreja dominante, nos séculos escuros da Idade Média, para intimidar os pagãos a aceitar as crenças católicas.

O modo mais simples de entender o significado desta palavra consiste em examinar o seu uso, nas Escrituras. Segundo a bíblia, a palavra “inferno” significa “sepultura”, “mundo dos mortos”, “habitação dos mortos”, etc. No hebraico, a palavra transliterada como sepultura é sheol e no grego, é hades, mas ambas tendo o mesmo significado.

No Antigo Testamento, a ideia de fogo ou tormento não se encontra na palavra sheol. Podemos citar como exemplo, o texto bíblico de Jonas 2:1-2: “E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe, …do ventre do inferno (sheol) gritei”. Seria difícil imaginar alguma coisa análoga ao fogo, em conexão com o peixe, mencionado aqui.

É importante lembrar que, tanto bons como maus vão para o sheol. Jó, homem sincero e reto, temente a Deus (Jó 1:8), disse: “Se eu olhar a sepultura (sheol) como a minha casa…” (Jó 17:13). O salmista escreveu: “Os ímpios serão lançados no inferno (sheol)…” (Salmos 9:17). Veja no contexto desse texto, que Davi afirma que os aflitos e necessitados não serão para sempre esquecidos e a sua esperança não se frustrará perpetuamente, ao contrário dos ímpios, que serão lançados no inferno (sheol), ou seja, na morte eterna.

Na bíblia, a palavra “inferno” é traduzida, portanto, das seguintes palavras hebraicas e gregas: sheol, hades, geena e tártaros. Vejamos o significado de cada uma delas:

HADES E SHEOL – SEPULTURA

SHEOL (hebraico) – Este vocábulo aparece 65 vezes, no Velho Testamento. Era o lugar para onde iam os mortos, por isso é sinônimo de “sepultura”, ou “lugar de silêncio dos mortos”. Em hebraico, Sheol nunca teve a ideia de lugar de suplício para os mortos.

          Muitas traduções optaram por manter essa palavra transliterada, por considerarem difícil traduzi-la, pois, nenhuma palavra em português dá a exata ideia do significado original. A tradução brasileira não a traduz nenhuma vez. Quem experimentar, por exemplo, traduzir sheol por “inferno de fogo”, no texto de Gênesis 42:38, verá o tamanho da discrepância: a tradução da Sociedade Bíblica Britânica fala em “sheol”. Já a bíblia na versão Jerusalém diz “…habitação dos mortos”, mas em nenhuma delas, significando ‘inferno de fogo’.

HADES (grego), significa “mundo inferior, sepultura, morte”. Provém do prefixo? – Alfa grego, com a ideia de negação, privação e do verbo idein = ver, significando então: o que não é visto, lugar de onde não se vê, por isso é sinônimo de sepultura, habitação dos mortos.

Os gregos dividiam o hades em duas partes, (posteriormente, falavam até em quatro): o Elysium – a habitação dos vitoriosos e o Tártarus – a habitação dos ímpios.

Esta ideia de divisões e subdivisões do hades é totalmente pagã e sem nenhum apoio bíblico.

Hades descreve o mesmo lugar que sheol. A palavra hades ocorre, nas escrituras gregas, 10 vezes. São estas, as citações do Novo Testamento: Mateus 11:23; 16:18; Lucas 10:15; Atos 2:27 (em paralelo a Salmos 16:10, conforme abaixo); 2:31; I Coríntios 15:55; Apocalipse 1:18; 6:8; 20:13 e 20:14.
A Septuaginta, antiga versão grega do Antigo Testamento, quase sem exceção, usa a palavra hades como tradução de sheol. Uma das provas da exata correspondência entre essas duas palavras encontra-se na tradução da Septuaginta, pois das 62 vezes que Sheol é usada no Velho Testamento, 61 vezes foi traduzida por hades. Veja e compare as passagens mencionadas no Antigo Testamento e Novo Testamento: em Atos 2:27, lê-se hades: “Pois não deixarás a minha alma (psiqué=vida) no hades…”, enquanto que Salmos 16:10, que é uma citação, feita em Atos, lê-se inferno (sheol): “Pois não deixarás a minha alma no inferno…”. Na versão da Bíblia de Genebra, usou-se a palavra “morte”, indicando que o texto não se refere a um lugar de fogo. Em boa parte das traduções da bíblia, inclusive na versão de Almeida Revista e atualizada, o termo “inferno” já foi substituído por morte.



GEENA – LUGAR DE JUÍZO

GEENA, no grego, (do hebr. Gê-hinnon, vale de Hinnon), correspondente à palavra hebraica Hinom, que é o nome de um vale próximo à Jerusalém, lugar usado para depósito de cadáveres de animais e de malfeitores, onde eram consumidos pelo fogo, que se mantinha aceso constantemente. Conhecido também por ‘Vale de Josafá’, está situado a sudoeste da cidade e era considerado lugar maldito pois, neste local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, ali eram feitos sacrifícios de crianças, pelos cananitas, ao ídolo Moloque (ou Tofete – deus dos mortos), ao qual chegaram a construir um templo. O santo rei Josias, na restauração que fez em Israel, destruiu o templo e transformou o lugar em depósito de lixo. Terminados os sacrifícios humanos, o vale de Hinom passou a ser, então, um crematório das sujidades da cidade de Jerusalém e este local ficou reservado para depósito do lixo proveniente da cidade. Juntamente com o lixo, vinham cadáveres de mendigos encontrados mortos na rua ou de criminosos e ladrões mortos quando cometiam delito. Estes corpos, às vezes, eram atirados onde não havia fogo, expondo os vermes que lhes devoravam as entranhas, num espetáculo dantesco e aterrador. É a este quadro que Isaías se refere, em seu capítulo 66, verso 24, que diz: “Eles sairão e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne”. Note que essa passagem fala em “cadáveres”, e não em pessoas gritando de dor! Além disso, é preciso muita imaginação para supor que este verme nunca morra, literalmente, ainda mais no fogo!

Por todas estas circunstâncias, esse vale se tornou desprezível e amaldiçoado pelos judeus e símbolo do terror, da abominação e do asco, e mencionado pelo Messias com estas características, como em Marcos 9:47-48, que diz: “E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois, seres lançados no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”. Ser atirado no gene após a morte, era sinônimo de desprezo ao morto, abandonado pelos familiares e pela sociedade, não merecendo ao menos uma cova rasa, estando condenado à destruição ‘eterna’ do fogo, que ardia constantemente, pois por óbvios motivos de higiene, os judeus mantinham o fogo permanentemente aceso, e com o objetivo de avivar as chamas e tornar a sua força mais eficaz, lançavam enxofre sobre ele.

Com muita propriedade, portanto, o Messias usou este vale para ilustrar o que seria o ajuste de contas e consequente destruição dos ímpios, que seriam queimados no gene universal.

Com o tempo, esta palavra passou a ser empregada, naturalmente, como sinônimo de maldição, e o Messias usou-a para designar o “lugar de punição dos ímpios”. Assim, de todas as palavras que, na bíblia, são traduzidas por “inferno”, geena é a única que tem em si própria, a ideia de “lago de fogo e enxofre”. As 12 citações que apresentam a palavra geena são as seguintes: Mateus 5:22,29,30; 18:9; 23:15,33; Mc 9:43,45,47; Lucas 12:5; Tiago 3:6.

Há de se salientar, porém, que em nenhum dos textos onde aparece a palavra Geena, diz-se em quê ocasião os ímpios serão “lançados no inferno”. Os textos descrevem o juízo pelo fogo simplesmente como um acontecimento futuro e eles contêm a evidência de que esse acontecimento futuro não se seguirá imediatamente após a morte.

Em várias citações onde aparece a palavra Geena, é dito que os ímpios serão “lançados” no fogo (figura de linguagem), presumivelmente, com a intenção de descrever o ato de arremessar um objeto nas chamas. Mas, quando serão os ímpios corporalmente ou literalmente lançados no fogo do juízo? A bíblia diz que esse evento ocorrerá no dia do juízo final, após o milênio, quando os ímpios mortos forem ressuscitados e tiverem sido julgados segundo as suas obras (Apocalipse 20:11-15).

TÁRTAROS (grego), significa “um abismo escuro”. Esta palavra é usada em conexão com a expulsão de anjos maus do céu para a “escuridão”. “Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno (tártaros), os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo.” (II Pedro 2:4). A palavra tártaro, usada por Pedro, se assemelha muito à palavra “Tártaros”, usada na etimologia grega, como nome de um escuro abismo ou prisão; porém, a palavra tártaro, parece referir-se melhor a uma condição do que a um lugar. A queda dos anjos que pecaram foi, do posto de honra e dignidade a desonra e condenação; portanto, a ideia parece ser: Deus não poupou aos anjos que pecaram, mas os rebaixou e os entregou a cadeias de trevas, para juízo. Não existe, nesse texto, a ideia de fogo ou tormento. A passagem bíblica declara, especificamente, que os anjos ficaram “reservados para o juízo”, isto é, para um acontecimento futuro.

Como vimos, quando a palavra “inferno”, traduzida de hades ou sheol aparece nas escrituras, o leitor não deve tomá-la como significando, exclusivamente, um lugar de fogo e enxofre, a morada dos ímpios, porque:

a) A principal definição de hades/sheol, como já foi mencionado, não possui tal significado da palavra. As palavras sheol, em hebraico e hades, em grego, eram usadas para designar “sepultura”, não trazendo nenhum sentido de sofrimento e castigo eterno.

b) A palavra “inferno” foi usada pelos tradutores por influências pagãs e por preconceitos enraizados na mente de muitos deles a partir de sua cultura e crenças até os dias de hoje, mas totalmente estranhos ao texto sagrado.

c) O Antigo Testamento diz que, tanto justos quanto ímpios, vão para o sheol. Crer que esse termo signifique um lugar de fogo será admitir que os antigos patriarcas teriam descido para um lugar de chamas ardentes. De acordo com a bíblia, todos os que morrem, quer sejam bons, quer sejam maus, descem à sepultura, ao lugar de esquecimento e ali esperam até o dia da ressurreição, quando então, receberão sua recompensa. (Apocalipse 22:14).

d) O Novo Testamento fala do Messias como estando no hades (Atos 2:27). Este texto causa tremendo embaraço para os que defendem a errônea ideia de inferno como um lugar de tormento, acompanhado de fogo e enxofre. A palavra grega hades tem, como um de seus significados, um lugar desprovido de luz, uma morada escura. O texto em questão tem, então, o seguinte significado: “Tu não me deixarás na sepultura, na morte”.

A mesma conclusão é tirada do texto de I Coríntios 15:55, onde a palavra “inferno” é uma tradução de hades, e descreve aquele elemento sobre o qual, finalmente, os justos serão vitoriosos na ressurreição: “…onde está, ó morte, a tua vitória? ”. O referido texto é uma citação de Oséias 13:14, onde é empregada a palavra equivalente, sheol, traduzida equivocadamente, para “inferno”. Paulo, simplesmente, está se referindo à imortalidade, que na ressurreição, subjugará a morte para sempre.

Um outro texto onde é mencionada a palavra “inferno” é Apocalipse 20:13. O termo original empregado foi hades (ou sepultura; em algumas traduções, lê-se “além”). É importante notar aqui, que “inferno” não significa lago de fogo, porque neste texto, os mortos serão livrados do inferno e posteriormente lançados no lago de fogo, juntamente com a morte e o inferno (Apocalipse 20:14-15); se mantivermos a tradução equivocada, teríamos, então, fogo sendo lançado no fogo, o que não faz o menor sentido.

Os problemas relacionados com a palavra “inferno” se desfazem como bolhas de sabão, quando conhecemos bem o significado etimológico dos termos sheol, hades, geena e tártaro, que jamais poderiam ser traduzidos por essa palavra, por ter uma conotação totalmente diferente do que é expresso por aqueles vocábulos.

Seria possível o Deus apresentado a humanidade pelos profetas e pelo Messias condenar os ímpios ETERNAMENTE no inferno? Você tem noção realmente do que é uma coisa ser eterna? Durar eternamente? Não estou falando de 100 anos, 1000 anos ou ainda 1 trilhão de anos, não. Mas infindavelmente. Não temos noção do que é eternidade, por isso aceitamos esse ensino pagão com tanta facilidade.

Não é apenas a bíblia que afirma o contrário, e nós veremos isso claramente neste estudo, caro leitor, mas o senso de justiça que o próprio Deus marcou nosso interior. É por isso que esse ensino de demônio incomoda tanto aos que ensinam e aqueles que ouvem.

Basta uma simples análise para ver o absurdo dessa questão. Seria justo dizer que alguém que pecou e fez maldades durante 10 SEGUNDOS deveria pagar por esse erro por toda a vida? Seria justo essa condenação tremenda por causa de 10 segundos? Pois é isso ou menos que equivale nossa vida de 90 anos na terra quando você estiver a 1 BILHÃO de anos no inferno sofrendo. Talvez seja por esses ensinos equivocados que existam tantos ateus.





Debatam esse assunto no Comentário deste blog. Troquem ideias entre vocês. Respondam uns aos outros, além de minhas respostas. Trocar conhecimento é sempre enriquecedor para todos. Que nosso Pai nos conduza a TODA verdade. A sua verdade!

“Quem tem ouvidos para ouvir, OUÇA. ”


Um comentário:

  1. Se para o homem impio tudo se acaba com sua morte!
    O que será feito de satanás?

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