TEMA: CELEBRAÇÃO AO SENHOR“Celebrai com júbilo ao Senhor...” Salmo 100.1-5
O salmista conclama a todos para
celebrarem ao SENHOR, neste salmo encontramos doze exortações expostas pelo seu
escritor. É importante saber que a nossa celebração a Deus não deve ocorrer
somente nos momentos faustosos das nossas vidas, mas também nos momentos
obscuros, nas adversidades quando ninguém nos contempla, mas somente Deus.
Devemos levar em consideração dois momentos durante a nossa vida aqui, o dia da
prosperidade e o dia da adversidade (Ec 7.14).
Celebrar
Festejar ou solenizar, pois
quando abrimos os nossos corações para celebrar ao Senhor é porque reconhecemos
a magnitude da sua grandeza, além de tudo àquilo que ele tem realizado em nosso
favor.
(1) Na presença de Deus há
alegria, pois a arca da aliança representava a presença de Deus, e no lugar em
que a arca estivesse ele seria abençoado (I Cr 13.14); (2) Pouco importava o
desprezo por louvar ao Senhor (3) Deus havia feito muito mais do que ele
merecia. A formalidade nos dias atuais tem feito com que muitos não abram mais
o seu coração para glorificar a Deus, isso para não ser ridicularizado pelos
formais, cuidado com o formalismo.
POR QUE CELEBRAR?
1°. Porque
fomos criados para celebrar.
Deus nos criou para celebrar.
Aliás, Ele deseja que vivamos para celebrar as coisas boas que fez. Quando descobrimos
o poder da celebração, passamos a viver uma vida revigorante e cheia de
entusiasmo. Uma das marcas do verdadeiro cristão é a ação de graças.
“Agradecer” é “comemorar” as bênçãos do
Criador, percebendo Seu favor e graça para conosco. A formação do homem foi a
consumação da obra criativa de Deus, dando um significado todo especial para
esse ato. O homem, a coroa da criação, foi feito à imagem de Deus para
celebrá-lo em adoração e louvor: “Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu
nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade” (Salmos 29:2). Não há sentido na
vida se desviamo-nos desse propósito básico. Toda a criação celebra a Deus:
“Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!” (Salmos 150:6. ver também
Salmo 98.8). Só podemos alcançar a plena e verdadeira satisfação quando nos
voltamos para a nossa vocação essencial: adorarmos ao Criador e celebrá-lo
pelos Suas feitos.
2°. Celebrar
nos dá senso de propósito.
Alguém pode empenhar toda a sua
perícia para fazer um violão, pode usar o melhor material que existir na terra,
mas o instrumento só terá propósito se for colocado nas mãos de um habilidoso
tocador. Quando isso ocorre, todos se encantam com sua melodia porque o que dá
sentido ao instrumento são as mãos que o utilizam. Da mesma forma, mesmo sendo
o homem a obra prima da criação, jamais encontrará plena satisfação na vida se
não for colocado nas mãos de Deus. Somente em Deus podemos extrair o que há de
melhor em nós. Quando aprendemos a razão da celebração, nada em nossas vidas
ficará sem sentido e assim viveremos para desfrutar intensamente de cada
evento.
3°. Celebrar
nos prepara para novas conquistas.
Quando não celebramos, a
impressão que temos é de que nada está acontecendo. Essa falta de percepção
gera um sentimento de frustração e desânimo porque o homem foi criado para
realizar-se. Podemos galgar grandes conquistas, mas se não aprendemos a
celebrá-las, sempre estaremos com aquela sensação de que não saímos da estaca
zero. Em compensação, quando comemoramos as pequenas vitórias ou os “humildes
começos” (Zc 4.10a), seremos fortalecidos e animados a prosseguir em frente e a
desfrutar de novas experiências. Quando olhamos para vida de Davi, por exemplo,
vemos um homem que chegou onde chegou porque aprendeu a celebrar a Deus nas
pequenas coisas. Os salmos de Davi são o exemplo vivo da percepção desse ser
humano tão especial, pois Ele encontrava motivos para louvar a Deus em todas as
coisas ao seu redor. Essa disposição deu-lhe forças para prosseguir em sua
jornada até tornar-se o rei mais importante de Israel.
Infelizmente há muitos que, como
Mical (VS. 16), permanecem nas sombras da amargura e do ressentimento porque se
recusam a celebrar as conquistas que Deus deu e escondem-se atrás de suas
feridas emocionais sentido-se vítimas da vida.
Celebrar ao Senhor
incomoda
(1) Na presença de Deus há
alegria, pois a arca da aliança representava a presença de Deus, e no lugar em
que a arca estivesse ele seria abençoado (I Cr 13.14); (2) Pouco importava o
desprezo por louvar ao Senhor (3) Deus havia feito muito mais do que ele
merecia. A formalidade nos dias atuais tem feito com que muitos não abram mais
o seu coração para glorificar a Deus, isso para não ser ridicularizado pelos
formais, cuidado com o formalismo.
Na nossa maneira de expressar
esse festejo nos leva até a exceder um pouco a ponto de chamar a atenção de
outras pessoas e elas ignorarem, isso não foi diferente com Davi quando trazia
a arca do Senhor para Jerusalém, ele quebrou preceitos para festeja a volta da
arca adorando ao Senhor (I Cr 15.27,28), mas para Mical sua mulher aquela
maneira de adorar ao Senhor era vergonhosa, um rei dançar alegremente no meio
do povo trazendo arca era uma aberração; vejam a sua expressão sobre aquele
episódio (I Cr 15.29), mas qual a razão para Davi fazer tudo aquilo? (1) Na presença de Deus há alegria, pois a arca
da aliança representava a presença de Deus, e no lugar em que a arca estivesse
ele seria abençoado (I Cr 13.14); (2) Pouco importava o desprezo por louvar ao
Senhor (3) Deus havia feito muito mais do que ele merecia.
A formalidade nos dias atuais tem feito com que
muitos não abram mais o seu coração para glorificar a Deus, isso para não ser
ridicularizado pelos formais, cuidado com o formalismo.
Qualquer atitude de celebração a
Senhor pode incomodar pessoas, Mical sentiu-se incomodada com a atitude de Davi
em pular e dançar diante da arca, ela o desprezou, mas somente celebram ao
Senhor aqueles que reconhecem seus benefícios (Sl 116.12,13). As escrituras
registram também duas ocasiões em que mulheres trouxeram em suas mãos vasos com
unguento e depositavam aos pés de Jesus, no entanto as ações delas incomodaram
a muitos naqueles momentos, mesmo debaixo das criticas e dos olhares
repugnantes, elas não desistiram de adorar, cada um tem a sua maneira de
agradecer, louvor e adorar, a mulher que entrara na casa do fariseu e a do
jantar na casa de Lázaro, traziam consigo unguentos preciosos e lançavam sobre
o seu mestre (Lc 7.39; Jo 12.3).
Valor da adoração
Quem adora, adora sem reservas,
ou seja, para elas não importavam o valor monetário das especiarias, mas o
sentimento de gratidão, elas ofereciam com um coração sincero. Dê o melhor do
coração para Deus, seja gemendo ou chorando, com lagrimas ou sem, dê o melhor!
O sentimento de adoração vai muito mais além de uma oferta ou mesmo festejar e
cantar, é envolver-se nos mistérios de Deus em espírito e em verdade, “Importa
que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:24), com
espírito, alma e corpo, ofereça ao Senhor o melhor do seu nardo, cujo teor seja
a essência da gratidão. No coração daquelas mulheres havia esse sentimento que
valia muito mais do que regar-lhes os pés com lágrimas, muito mais do que
enxugar com os cabelos. Para o mestre o mais valioso naquele momento não era o
que estava sobre a mesa, como os alimentos e em volta muitas pessoas, mas sim,
a atitudes das mulheres que quase não se viam, no entanto Jesus via nelas um
real sentimento de adoração e agradecimento, diferentemente de muitos naquela
época que adoravam de lábios e não de coração (Mt 15.7-9).
ALERTA!!!
A formalidade tem tomado conta de
muitas igrejas pentecostais, algumas delas tem se tornado mornas e frias, fazendo com que
muitos crentes sintam saudades dos cultos fervorosos como eram os da igreja primitiva,
há! Que saudade dos tempos antigos quando os crentes davam glórias a Deus e
ledice.
A chama pentecostal não pode ser apagada das nossas vidas. Atualmente
os olhares se voltam para aquelas pessoas que ainda glorificam a Deus e dão
aleluias. Devemos pedir a Deus que esse sentimento de gratidão jamais
desapareça do nosso meio. Muitos cristãos dizem que estão louvando e adorando a
Deus, quando na verdade estão apenas massageiam o ego das pessoas, fazendo-as
focar somente naquilo que lhes tragam benefícios ou favorecimentos “eu quero
estar lá em cima no pódio mais alto e te contemplar lá em baixo” isso não é
louvor a Deus, mas às vezes um desabafo direcionado à alguém. Da mesma maneira
existem indivíduos que cantam somente para irritar seus vizinhos fazendo pouco
dessas pessoas, quem disse que isso é estar louvando a Deus? O Senhor nos
guarde desse tipo de adoração. A Bíblia não nos ensina a adorar dessa maneira,
mas com um coração humilde e sincero desejando que até os nossos inimigos
restaurem em tudo a sua vida e vivam bem da mesma maneira que nós.
A coisa mais triste é viver sem
senso de realização. Não há nada mais frustrante do que realizar tarefas e não
ver sentido no que se faz (Eclesiastes 3.12,13). Um povo que não aprende o
poder da celebração não é somente um povo triste e infeliz, mas um povo
desprovido do senso de significado da vida. Passar pela vida sem celebrá-la é
uma tragédia! Quando não aprendemos o poder da celebração, mesmo as coisas boas
da vida se tornam pesadas e enfadonhas. Viver sem celebrar é como sentar-se à
uma mesa repleta de iguarias, mas não sentir o sabor do que se come – é como
olhar ao redor e ver o mundo em preto e branco – é viver sem cheiro, sem sabor,
sem cor e brilho.