sexta-feira, 3 de junho de 2016

SABEDORIA E ELOQUÊNCIA SEM UNÇÃO É ,APENAS, ILUSÃO


Estudo Textual: 1 Coríntios 2:1-16

Revelação pelo Espírito

A falta de unção nas ministrações nos púlpitos das igrejas nada mais é do que reflexo de exacerbadas exegeses de conhecimentos teológicos, hermenêuticos e pouca ou nenhuma intimidade com o Espirito Santo de Deus.

Ao contrário do que alguns pseudos estudiosos e pregadores da ultima hora da palavra de Deus têm enunciado em púlpitos e mídias de que a ausência do Poder do Espirito Santo (Unção) nas ministrações é um agravo da Igreja atual; deixo aqui baseado nas sagradas escrituras em especial na 1ª epístola de Paulo aos coríntios no capitulo 2; minha humilde opinião de que este mal já existia na Igreja primitiva:
“Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.1 Coríntios 2:1-5”.

Os coríntios exaltavam a sabedoria humana (capítulo 1). Em contraste, Paulo demonstrava que tanto o meio de salvação que Deus escolheu (a crucificação de Cristo 1:18-25) quanto o povo que Deus salvou (1:26-31) contradizem a sabedoria humana. No capítulo 2, Paulo mostra que Deus se revela somente através do Espírito; portanto, a sabedoria dos homens não pode chegar a conhecer Deus nem a aprender sua vontade.

Métodos de ensino (2:1-5): Deus escolheu uma mensagem simples que Paulo proclamou de modo direto. Ele não mostrou eloquência retórica, mas simplesmente declarou Cristo e sua crucificação. Muitos líderes religiosos até hoje procuram projetar uma imagem de ostentosa autoconfiança; Paulo mostrou humildade, sentindo sua inadequação diante da tremenda tarefa de proclamar a vontade do Senhor. Sua recusa a fascinar sua audiência com seu próprio encanto e cultura deixaram a fé do povo repousando no Senhor e não nele mesmo.


Sabedoria de Deus (2:6-13): De fato, a salvação de Deus é sábia. Sua sabedoria, contudo, continua desconhecida pela elite do mundo. Desde que a sabedoria de Deus não pode ser descoberta pelo raciocínio humano, nenhum homem pode jamais chegar a entender a vontade de Deus pelo seu próprio entendimento ou pesquisa. Ninguém pode saber o que estou pensando a menos que eu lhe diga. Do mesmo modo, ninguém pode conhecer a mente de Deus fora da revelação que Deus fez aos seus apóstolos através do Espírito. Deus não revelou apenas o conteúdo geral de sua mensagem, mas deu as próprias palavras da Escritura. Assim, podemos chegar a saber a vontade de Deus revelada pelo Espírito quando lemos o que os apóstolos e os profetas escreveram no Novo Testamento.

O homem separado da revelação (2:14-16): Paulo contrasta o homem "natural" e o homem "espiritual". O homem "natural" é o que não aceita a revelação de Deus, a Bíblia. Seu horizonte é limitado pelas coisas da vida. Ele não pode conhecer Deus porque é somente através da palavra de Deus que uma pessoa pode chegar a entender qual é sua vontade. O homem "espiritual" ouve as Escrituras e confia no que Deus revelou. Enquanto as pessoas mundanas consideram tolo o homem "espiritual", isso não importa; afinal, foram os sábios deste mundo que crucificaram o próprio Senhor da glória (2:8).

A auto revelação direta de Deus, impossível de ser descoberta pelo engenho do homem, envergonha todas as tentativas de exaltar a sabedoria humana.

Perguntas para estudo pessoal:

Qual era a maneira de Paulo pregar?

Por que Paulo não tentou impressionar o povo em sua pregação (2:5)?

Por que os homens não podem saber a vontade de Deus pelos seus próprios sentimentos e intuição?

Qual é a diferença entre o homem "natural" e o homem "espiritual"?

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