Mateus 16:24-26
Um grupo que
foi praticar rafting em um trecho particularmente perigoso do rio. O bote
chegou a um local onde um redemoinho poderoso começou a girar e logo virou o
bote. Os que estavam dentro do bote foram sugados pela correnteza. Uma mulher
agarrou-se firmemente ao bote, tentando desesperadamente manter sua cabeça
acima da água. O que ela não sabia era que, ao fazer isso ela também estava em
risco de ser arrastada para debaixo do bote pela correnteza e ser afogada por
aquilo que ela estava tentando usar para salvar sua vida. Seus amigos, que
largaram o bote haviam chegado em segurança a uma rocha próxima, e pediram para
ela deixar ir o bote e deixar a correnteza e seu colete salva-vidas fazer o
trabalho. No começo ela não estava disposta a fazer isso. Finalmente, ela
decidiu deixar, ela desapareceu sob a água e alguns momentos depois, ela
apareceu mais para baixo do rio e foi puxada para um lugar de segurança.
Abandonar algo
pode ser uma coisa muito difícil. Quando deixamos alguma coisa parece que nos
tornamos vulneráveis. Muitas pessoas se recusam a abandonar as coisas em sua
vida, porque eles têm medo de fazer isso. Quer seja um pecado, alguns traços
negativos em seu jeito de ser, amargura, orgulho ou preocupações, muitas vezes
relutam em simplesmente deixar ir embora essas coisas. Às vezes nos sentimos
mais seguros, nos agarrando a alguma coisa, mas não percebemos, como a mulher
agarrada ao bote que a coisa que estamos segurando também é um grande perigo
para nós. Certa vez os discípulos de Jesus estavam no mar e uma grande
tempestade veio. A Bíblia nos diz que os discípulos estavam com medo, eles
temiam por suas vidas. Naquele momento, eles ficaram com mais medo ainda,
porque eles viram o que parecia a eles ser um fantasma andando sobre a água,
vindo na direção deles. Quando a figura se aproximou, viram que não era um
fantasma, mas era Jesus. Então Pedro pediu ao Senhor que lhe permitisse chegar
a ele sobre a água. Pedro saiu do barco e caminhou sobre as águas em direção a
Jesus. Pedro teve fé para abandonar o conforto do barco e chegar a Jesus.
Todos temos os
nossos barcos. Nós temos essas coisas que estamos segurando e nos recusamos a
deixar de ir, no entanto, para podermos chegar a Jesus, devemos deixar ir essas
coisas. O que é que hoje está impedindo você de renunciar a si mesmo? É o medo
do desconhecido? É um medo do que outros possam pensar de você? Talvez alguns
nunca mudarão porque estão muito preocupados com o que os outros pensam deles.
O que te impede de renunciar a si mesmo? É uma falta de vontade de mudar? É o
seu orgulho?
A coisa mais
importante que devemos renunciar é a nós mesmos. Deus está dizendo que todos
nós precisamos morrer para nós mesmos. Jesus ensinou que quem quiser salvar a
sua vida primeiro deve perdê-la. Para que Cristo possa reinar em nossas vidas,
devemos renunciar. Antes de podermos encontrar a verdadeira vida, devemos negar
a nós mesmos.
É uma questão
de Senhorio. Quem é o Senhor da sua vida? Talvez muitos aqui digam que Jesus é o
Senhor de nossas vidas, mas se ele realmente é, devemos morrer para nós mesmos.
Se Jesus é o Senhor, então isso significa que não somos Senhor de nossas
próprias vidas.
Texto: Mateus 16:24-26
I. O que significa renunciar a si
mesmo?
Um velho
agricultor cristão frequentemente descrevia sua vida cristã, dizendo:
"Bem, eu não estou fazendo muito progresso, mas estou firme." Um dia
enquanto ele transportava algumas toas de madeira, as rodas de sua caminhonete
ficaram atoladas na lama. Ele tentou sair dali, mas não conseguiu. Derrotado,
ele estava sentado no topo das toras vendo a situação deprimente. Pouco tempo
depois, um vizinho passou por acaso e disse ao fazendeiro: "ô vizinho, eu
vejo você não está fazendo muito progressos, mas você deve estar contente,
porque agora você se encontra firme mesmo."
Abrir mão de
si mesmo é mais do que apenas estar firme. Temos muitos assim na igreja de
hoje. Há muitos que estão muito firmes, estão aqui já há algum tempo, mas eles
não estão crescendo. Há muitos na igreja que se recusam a negar a si mesmo e
tomar a sua cruz. Talvez, a razão para isso é que muitas pessoas não sabem o
que significa negar a nós mesmos e tomar nossa própria cruz.
Costumamos
dizer que se alguém fica realmente doente ou com diagnóstico de uma doença
ruim, dizemos que é a cruz que eles são chamados a suportar. Se alguém passa
por tempos difíceis e enfrenta alguns sofrimentos é a cruz que eles são
chamados a suportar. Se alguém se machuca por algum desastre natural ou um
evento dizemos que é a sua cruz. Embora essas coisas sejam trágicas, elas não
são o mesmo que carregar sua cruz.
a. Jesus se torna Senhor
Falamos muito
sobre Jesus como Senhor, mas talvez não compreendamos totalmente a profundidade
do que significa Jesus se tornar Senhor de nossas vidas. Jesus ensinou que não
podemos servir a dois senhores. Um navio não pode navegar com duas bandeiras de
países diferentes. Quando negamos a nós mesmos e tomamos nossa cruz estamos
permitindo a Jesus tomar posse como Senhor de nossas vidas. Quando Jesus é o
Senhor, significa que ele define as regras. Quando Jesus é Senhor significa que
estamos dispostos a submeter-nos sob a sua autoridade. Quando Jesus é Senhor
significa que ele tem o direito de nos diz o que fazer e quando fazer. Quando
Jesus é o Senhor não iremos questioná-lo. Há muitos hoje que querem Jesus como
seu Salvador, mas não o querem como seu Senhor. Também precisamos observar que
chamar Jesus de Senhor não faz Senhor. Não é isso que Jesus ensinou em Mateus 7
quando disse: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, mas não
entrarão no Reino dos Céus." Quando Jesus se torna Senhor isso significa
que nós passamos o controle de nossas vidas para Ele definitivamente.
b. Estamos dispostos a servir
Nós não
servimos apenas porque temos um conjunto de regras e ordens para viver, mas
servimos porquê de boa vontade morremos para o eu e nos tornamos dispostos a
servir a Cristo e a fazer o que Ele pede, quando ele pede, e da maneira que ele
pede.
c. Nós não satisfazer nossos
desejos
Romanos 6:6-7
“6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o
corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; 7
porquanto quem morreu está justificado do pecado. ” (Romanos 6:6-7 RA)
Em nosso
batismo nós não só temos a certeza que recebemos o perdão de nossos pecados e o
dom do Espírito Santo, mas também temos a certeza que morremos. Nós morremos
com Cristo e o nosso velho homem foi crucificado nele. Como cristãos, não satisfazemos
nossos desejos pecaminosos mais. Em outras palavras, como um cristão ainda há
coisas que são pecaminosas que eu gostaria de fazer. Eu ainda estou tentado a
fazer coisas erradas, no entanto, recuso-me a fazer porque eu não estou mais
vivendo para mim mesmo. Eu não estou vivendo minha vida procurando me fazer
sentir bem. Como cristãos, este morrer para si mesmo deve ser marcado por uma
mudança identificável no caráter.
Colossenses
3:5-10 “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza,
paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é
que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Ora, nessas mesmas
coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém,
despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência,
linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos
despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que
se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; ”
Se temos
realmente morrido para nós mesmos, então não que ceder sempre a essas tentações
e desejos que temos. O novo eu deve ser capaz de cada vez mais procurar ser
como Jesus em suas ações.
Efésios 4:22-24
d. Nós já não vivemos para nós
mesmos
Gálatas 2:20
Precisamos entender que já não
vivemos para nós mesmos. Nós já morremos.
Se morremos
para nós mesmos e temos Cristo vivendo em nós, então nós temos um poder que é
indescritível. Esse poder que nos permite viver a vida cristã. Quando vivemos
nossas vidas percebendo que nós morremos, isso muda a nossa mentalidade. Quando
eu sentir vontade de pecar, não importar o que eu quero, porque eu morri.
Quando eu não quiser servir ou fazer algo que eu deveria fazer, não importa o
que eu quero porque eu morri para mim mesmo. Precisamos aprender a dar primazia
a Deus em nossas vidas em todas as coisas. Lembremo-nos que a morte significa
para si mesmo que já não vivemos, mas é Cristo que vive em nós.
II. Por que é tão difícil abrir
mão do eu?
Certo homem
trabalhava para uma empresa de bananas. Um executivo notou que ele era um
grande trabalhador e que tinha um grande potencial. O executivo se aproximou
dele e disse: "Você tem um grande futuro em nossa empresa com grandes
perspectivas de promoção rápida. Mas estamos à procura de homens comprometidos.
Se você quer sucesso em nossa empresa, eu quero que você saiba que você terá
que dar sua vida em troca de bananas." O jovem pensou por alguns instantes
e depois decidiu que não poderia trocar a sua vida por bananas.
A ideia do Céu
e da eternidade com Deus soa muito bem e talvez muitos se apresentem como
voluntários para receber isso, no entanto, a ideia de trocar sua vida fora não
parece muito atraente. Amamos a parte da Bíblia que fala das promessas de Deus
para nós, mas gostamos da mesma forma quando lemos sobre o custo de seguir
Jesus.
A. Gostamos de estar no controle
Ficamos um
pouco desconfortáveis quando lemos sobre negarmos a nós mesmos e levar a nossa
cruz. Isso não parece muito atraente. O convite para ser um cristão é
totalmente livre, mas também nos chama para que possamos nos afastar dos
controles.
2 Timóteo 3:2 “pois os homens
serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores,
desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, ”
Existe um
famoso poema intitulado "Invictus", e nele o autor diz, "Eu sou
o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma."
Muitos de nós
têm trazido esta filosofia de que somos o mestre de nossas vidas. Gostamos de
estar no controle. Eu prefiro muito mais estar no controle de uma situação do
que ter alguém no controle da situação. Eu sou uma daquelas pessoas que prefere
fazer sozinho do que confiar a alguém. Isso não é bom e nem é qualidade.
Precisamos aprender a permitir que Jesus seja o mestre de nosso destino e o
capitão da nossa alma. Talvez alguns sintam como se fosse uma violação das suas
liberdades deixar de lado a si mesmos e deixar Jesus tomar o controle. Talvez
achem que isto é sinal de alguém que é fraco e vulnerável.
Nós somos
intimidados pelo pensamento de que Jesus pode nos pedir para fazer algo que não
queremos fazer. É tudo muito bom ir com Jesus, enquanto ele não nos pede para
ir para onde não queremos ir. A principal razão de ser tão difícil negar a nós
mesmos é por causa do nosso orgulho e arrogância que não gosta de entregar o
controle para ninguém.
Jesus ensinou
que devemos perder nossa vida para encontrá-la realmente. Ele está dizendo que
precisamos desistir do projeto de sermos o nosso próprio ponto de referência no
nosso mundo. Nós somos tolos de pensar que devemos ser tratados como Deus deve
ser tratado. Nós não somos Deus! Nós não somos o número um. O universo não gira
em torno de nós e os nossos desejos não são a coisa mais importante do mundo.
Precisamos aprender a negar a nós mesmos não importa o quão duro isso pareça e
deixar Jesus tomar o controle, porque ele sabe o que está fazendo.
Muitas pessoas
simplesmente não se sentem confortáveis com isso. A Bíblia menciona a
história de um homem que queria ir enterrar seu pai antes de ele seguir a
Jesus. Em seguida, outro que primeiro queria dizer adeus a sua família. Eles
queriam seguir Jesus em seus termos e quando fosse conveniente para eles. Eles
não queriam um Senhor. Eles não queriam alguém no comando. Eles queriam o
controle. Assim como muitos hoje. Aqueles que pensam que estão no controle, um
dia descobrirão que nunca estiveram no controle como eles achavam que estavam.
Uma vida buscando a sua própria agenda de promover a si mesmo deve ser deixada
de lado.
B. Achamos que sabemos o que é
melhor
Um pirata
estava voltando para casa depois uma viagem longa, ele passou muitos anos
mentindo, roubando, enganando e em uma terra distante. Ele acumulou uma grande
arca cheia de tesouros. O pirata se apaixonou por seu tesouro porque viu nele
algo muito maior que apenas o valor das joias e ouro, e ele via a realização de
seus sonhos, esperanças e aspirações. Ele sabia que o tesouro era a chave de
sua "vida boa". Tendo já obtido uma grande fortuna o pirata decidiu
voltar para casa e depois de embarcar no navio e ter percorrido uma grande
distância da costa uma tempestade se levantou. Não demorou muito para a
tempestade alcançar e destroçar o navio. O pirata e seu tesouro caíram no mar.
Ele começou a afundar segurando firmemente o seu tesouro. Enquanto ele ia
afundando tudo o que passou pela sua mente era como ele poderia levar o tesouro
até a praia. Mais um pouco e ele começou a perceber que se continuasse a
agarrar aquilo, ele não seria capaz de chegar à praia, e o jeito que ele via
sua vida estava agora fazendo ele enfrentar a morte. Relutante, o pirata deixou
ir a caixa e começou a nadar para a costa.
Nós somos
muito parecidos com aquele pirata. Prendemo-nos a nossa agenda do ego e
pensamos que isso está nos trazendo a vida, e isso não é a realidade. Isso está
realmente puxando-nos para a nossa morte e, em algum momento temos de deixar
isso ir. Às vezes achamos que sabemos o que é melhor para nossas vidas. Às
vezes pensamos que não precisamos de alguém para nos controlar, porque somos
capazes de tomar nossas decisões sobre o que é melhor. Mas, nem sempre sabemos
o que é melhor. A nossa ideia do que é bom foi contaminada pelo pecado. As
decepções, as frustrações e as derrotas é que nos fazem parar para pensar sobre
o quanto não sabemos o que realmente é melhor para nós. Precisamos aprender
claramente que o poder de uma vida boa não está em somente em nós, mas vem de
Cristo. Eu não posso na minha própria vontade ser uma boa pessoa. É só quando
eu morrer para mim mesmo e permitir que Jesus seja Senhor da minha vida,
reinando em mim é que eu terei um pingo de bondade. Precisamos confiar que
Jesus sabe o que é melhor para nós, muito melhor do que nós.
C. Nós não gostamos da ideia de
negar-nos qualquer coisa
Vivemos em uma
sociedade muito egoísta. A ideia de sacrificar e abrir mão de algo não soa
atraente para muitas pessoas. Somos um povo que quer saber o preço de tudo e o
custo de nada. Nós queremos obter tudo que pudermos, e ao mesmo tempo fazer
pouco para conseguir, somos fãs da lei do menor esforço. A ideia de adiar uma
gratificação parece ridícula a muitos. Vivemos pela filosofia, "se isso me
faz sentir bem, isso deve estar certo." Nós não gostamos de negar-nos
nenhum prazer ou qualquer coisa no mundo. Achamos que quanto mais temos, e
quanto mais desfrutamos, mais bem-sucedido somos. Não podemos negar nada a nós
mesmos, porque vivemos só para o agora.
Jesus nos
chamou para estar dispostos a sacrificar, renunciar a nós mesmos e os nossos
desejos carnais.
Nos recusamos
a negar a nós mesmos porque não gostamos da ideia de fazer qualquer sacrifício
real. Abrir mão de si mesmo não é de forma alguma uma tarefa fácil, mas é o que
deve ser feito. Deus te convida hoje para negar a si mesmo e deixar Jesus tomar
posse como Senhor de sua vida.
III. O que devemos fazer para
renunciar a nós mesmos?
a. Temos de renunciar
Precisamos ter
a mentalidade que João Batista tinha quando ele disse que eu diminua e que
Cristo cresça. Devemos estar dispostos a sair de lado e deixar Ele ter a glória
e a honra de tudo o que eu fizer ou realizar. Temos de descer da nossa posição
de autoridade sobre o nosso viver e dar as rédeas nas mãos do Senhor.
Precisamos perceber que somos o mestre do nosso destino, ou o capitão de nossa
alma, mas totalmente rendidos a Jesus.
b. Temos de nos treinar
Uma pessoa não
se torna má da noite para o dia, e nem se torna santa da noite para o dia.
Precisamos treinar em nos desapegar de nós mesmos, isso é algo que temos de nos
lembrar diariamente.
I Coríntios 15:31
É um processo
diário que nós passamos. Existem muitas ferramentas que podemos usar como a
oração, estudo bíblico, serviço, adoração e comunhão, mas a realidade é que
devemos nos treinar para sermos pessoas de Deus. Devemos nos lembrar todos os
dias que temos de morrer.
c. Devemos entender a recompensa
Vamos entender
que a vida de negar a si e pegar a sua cruz é a boa vida. É uma vida melhor
para viver.
Um homem
comprou uma passagem de navio. Ele arrumou suas coisas, e não se esqueceu de
levar alguns biscoitos e bolachas, se preparou para a longa viagem de navio
através do oceano. Ele está muito feliz por estar a bordo, mas ele olhava com
inveja para as refeições que os outros passageiros mais ricos comiam. Ele só
comia seus biscoitos, de vez em quando. Passados muitos dias, quase terminando
a viagem, o comandante percebeu o homem sentado comendo seus biscoitos,
enquanto os outros passageiros comiam as refeições na sala de jantar. O
comissário disse ao homem que, quando ele comprou a passagem que estava tudo
incluído. Ele estava ocupado comendo biscoitos, quando poderia comer refeições
maravilhosamente preparadas.
Jesus diz:
Tome sua cruz. Era costume entre os romanos que o condenado à morte tinha de
carregar pessoalmente o meio de sua execução até o lugar do suplício. Tomar sua
cruz sobre si quer dizer: tomar firme e decididamente na mão o meio de execução
do seu próprio “eu”. Cada um tem sua cruz particular, que significa para ele a
morte. Um foi colocado por Deus junto com parentes, vizinhos ou colegas que
significam a morte do “eu” dele. A outro Deus deu um trabalho com dificuldades
que significam a morte para seu “eu”. Ao terceiro Deus concedeu necessidades
físicas que o incomodam diariamente. Ao quarto Deus deu superiores injustos, ao
quinto subordinados rebeldes. Tudo é, na ótica de Deus, meio de executar o
nosso “eu”.
“Na porta de
entrada do caminho atrás dele, Jesus ergue para cada um de nós a sua cruz. Com
isso ele nos presenteia com um precioso privilégio. Tudo o que dificulta minha
trajetória de cristão, as pressões e inibições, as dificuldades pessoais e a
mágoa que corrói as entranhas, vindas de minha vida antiga, do meu próximo ou
das minhas condições de vida, tudo isso eu posso considerar como a cruz que
cabe a mim, se eu, olhando para o que carrega a cruz do Gólgota, permitir que
me sirva para superar a falta de fé e o pecado. Andarei nas pegadas dele, que
estão anotadas para nós nos evangelhos. ”
Em lugar da
vida, Jesus traz a morte, a morte mais dolorosa e amarga, porém não uma morte
qualquer, e sim a morte do “eu”. Todavia, essa morte do “eu” autoritário e
teimoso é o único caminho para a vida, para a vida verdadeira.
Muitas pessoas
estão vivendo essa vida. Eles estão sobrevivendo, mas eles não conseguem
perceber que existe algo melhor quando morremos para nós e deixamos Cristo ter
o controle.
Filipenses 3:7-9
A recompensa é grande para
aqueles que por Jesus morrem para si mesmos.
Filipenses 3:18-20
Não esqueça
nunca que nós mudamos de reino. Fomos transferidos do reino das trevas para o
reino de sua maravilhosa luz. Essa mudança de reino exige uma mudança de
comportamento. Chegará um dia o momento da renúncia final. O momento em que nós
com muita alegria renunciaremos a tudo para ficarmos com coisas melhores,
indescritíveis. Por mais bonito que seja o pôr do sol, por mais bela que seja a
relva, os rios, as montanhas, renunciaremos a tudo isso para estar num lugar de
belezas que a mente não consegue imaginar. Por mais bonitos e felizes que sejam
os nossos relacionamentos nesta terra, um dia renunciaremos a todos eles, para
vivermos em uma nova fraternidade com todos aqueles que também fizeram a mesma
renúncia que nós fizemos, a renúncia deste mundo e dos seus prazeres deformados
pelo pecado, a renúncia do nosso próprio senhorio, estaremos juntos, todos nós
que entendemos a mensagem do Evangelho, aceitamos o presente de Deus em Cristo
Jesus, vivendo debaixo da glória de Deus por toda a eternidade.
Amém!
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