segunda-feira, 26 de outubro de 2015

NADA DO QUE TEMOS NOS PERTENCE, É TUDO DE DEUS

NADA DO QUE TEMOS NOS PERTENCE, É TUDO DE DEUS 
O MACHADO EMPRESTADO  



“E DISSERAM os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito. Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide. E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei. E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira. E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! Ele era emprestado. E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou”. II Reis 6:1-7

A cidade de Jericó ficava a 8 Km distante do rio Jordão. A percepção do discípulo do profeta Eliseu: “O lugar nos é estreito, façamos um maior para habitarmos”. Muitos estão conformados com sua vidinha, casinha, igrejinha, bem apertadinha. Com este texto aprendemos outro indicativo de uma vida espiritual aguçada de um outro discípulo, dizendo ao profeta Eliseu: “E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei. E foi com eles; ”. Para fazermos à obra de Deus temos que ter a presença do Espírito Santo conosco e Eliseu tinha porção dobrada.

Percebe-se que neste texto muitas coisas podem e devem ser analisadas com muito cuidado para que sejam norteadoras de um modelo de liderança profícua; o fato de Eliseu ir com seus liderados nos remete a um exemplo de Líder presente, que não diz apenas o que fazer, mas, que entende que sua presença faz a diferença e motiva o grupo.

A SIMBOLOGIA DO MACHADO

O machado de Eliseu serviria para a restauração, e ampliação da casa dos discípulos dos profetas, lugar de oração, de exortação, de descanso; lugar de fraternidade, lugar de amor e respeito, lugar de refúgio para o oprimido, lugar de consolo, lugar de crescimento e do temor do Senhor. A casa necessitava ser alargada. IS 54:2 – “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não os impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas”.

O machado de Eliseu representa aquilo que serve de instrumento de edificação de uma casa santa, algo nobre, para a honra e glória de Deus:

– Nosso tabernáculo, o Templo do Senhor. (Corpo, alma e espírito). Está sendo edificado, pelos instrumentos de Deus. Ef 4:11-16

– Templo do Senhor na terra. (No sentido amplo é tudo que envolve o reino de Deus e sua vontade para com os homens: Templo de Tijolos, Templo de Carne). “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu como pode amar a Deus, a quem não viu? ” 1 João 4:20

– Templo do Senhor significa: Vidas salvas e restauradas, santificadas, com paz, harmonia, respeito, amor a Deus e ao próximo. Conhecer mais a Deus e fazer sua vontade conhecida.

– O reino de Deus está sendo construído na terra. E com ele o Governo e Senhorio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Rm 10:9. Nele habita a Shekinah que é a presença e a glória de Deus.

“O reino de Deus abarca todas as coisas sobre as quais Deus exerce poder, quer o mundo e tudo que nele existe, e as vidas dos homens. Portanto, o reino de Deus pode ter um significado puramente espiritual ou ético. ”

“ Interrogados pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-la aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus estar dentro de vós. ” Lc 17:20,21.
“ Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. ” Rm 14:17.
O machado de Eliseu representa algo que nos foi emprestado e que não nos pertence e que um dia iremos prestar conta. 2 Coríntios 5:10 – Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.

“Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. ” Eclesiastes 11:9

– Vida. Saúde. Dons. Ministérios. Talentos. Família. Esposa. Esposo. Filhos. Bens materiais. Salários. Tempo. Bênçãos. Tudo são “machados emprestados”.


O MACHADO CAIU! 

Quantas coisas poderemos perder no decorrer de nossas vidas?

1. Santidade. (Ser separado para Deus) “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; ” 1Tessalonicenses 4:4

2. O Espírito Santo. “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. ” SL 51:11

3. Salvação. “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; ” HB 2:3

4. Moral. (Respeito, vestes, namoros, relacionamentos com sexo oposto). Caiu e não tem mais vergonha naquilo que faz.

5. Integridade e Retidão. Isaías 26:3

· Integridade: “A condição daquele que é possuída de um autêntico caráter moral, em contraste com aqueles cuja natureza inclui o engodo, astúcia, e a malícia. ( Tt 2:7 ); que também significa incorruptibilidade ou sanidade. ”

· Retidão: É o estado de que é conforme deveria ser. No sentido mais amplo, refere-se àquilo que é reto ou virtuoso, que exibe integridade, pureza de vida e correção de sentimentos e ações. No tocante ao homem, diz respeito à sua conformidade com a santidade de Deus.

6. Temor do Senhor. (desviar-se do mal)

Temer a Deus é o ato ou efeito de temer, medo, susto, sentimento de reverência ou respeito; pessoa ou coisa que causa medo.
 No sentido mais amplo e bíblico, temer a Deus é reverenciar a autoridade de Deus, obedecer a mandamentos e evitar toda sorte e forma do mal.

Temer ao Senhor é considerá-lo com santo temor e reverência; honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa glória, santidade, majestade e poder (Fl 2:12). O salmista em sua reflexão a respeito do criador declara explicitamente:

“Tema ao Senhor toda a terra, temam-no todos os habitantes do mundo. Pois ele falou e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir”. Sl 33:8,9

7. Fé e Esperança. Hebreus 11

8. Humildade. (Deu lugar ao orgulho e a soberba e a vaidade espiritual e física)

O orgulho é um sentimento perverso que ocorre quando se está em pecado: Não se humilhar; não reconhecer seus erros; não pedir perdão; culpar os outros pelas suas próprias fraquezas e derrotas.

9. Simplicidade. (II Cor 11:2,3 ) 2CO 11:3 – Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

Tornam-se críticos, amargos e insensíveis.

10. A alegria de estar na presença de Deus, na oração devocional, na igreja (culto liturgia), comunhão com os irmãos. Servir a igreja com seus dons e ministérios, já não existe mais.

Deixou o pecado entrar na sua vida: Muitos deixam à congregação porque estão em pecado, e essa atitude traz anemia, fraqueza e pouca ou quase nenhuma vontade de ir ao templo. O pecado paralisa, traz sentimento de culpa, fuga, abismo e morte.

Os pecadores não permanecerão na congregação dos justos. Sl 1:5 A não ida ao templo quando se têm condições, já é um pecado; trocar a adoração a Deus por outras cousas é um indicativo de idolatria. “ Eu amo senhor, a habitação da tua casa, e o lugar aonde tua glória assiste. ”  Sl 26:8

“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil, prefiro está à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” Sl 84:10

11. O avivamento, a vida abrasada, cheia do Espírito Santo, já não é mais a mesma, o ânimo e a vontade de ganhar almas já não têm o mesmo brilho.

Aonde você perdeu o teu machado? Como você perdeu?



Há um perigo na insensibilidade da perda. AP 2:5 – Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

Um pedido de socorro: “…Ai, meu senhor! ele era emprestado. E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou. ”

“Ai, meu senhor! Era emprestado…” A perda de algo valioso precisa ser lamentada. A perda daquilo que não nos pertence, deve ser chorado, deve haver sensibilidade.

 Muitos não têm chorado as suas perdas, de seus instrumentos, dons talentos e ministérios que Deus um dia lhes outorgou e que um dia irão prestar contas.

Joel 2:12-14- Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus?
 Muitos não têm chorado, mas o Espírito Santo tem se entristecido e lamentado a prática de muitos. Ef 5:30

Perderam o machado da alegria, da santidade, do amor ao próximo, da humildade, do serviço, da simplicidade, da pureza, da fé pura e genuína. Perderam o machado da firmeza, da perseverança, do testemunho de crente, do avivamento; e não sentem mais dor, nem remorso, nem arrependimento.

 “Ai, meu senhor! Era emprestado…”

Mostre ao Espírito Santo onde caiu o machado. “E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou.

 Mostre aonde que você caiu, em que você caiu. Deus irá fazer o milagre da restauração quando você mostrar aonde foi que caiu o teu “machado”.

Se você mostrar aonde foi à queda, o Espírito Santo vai dizer a você: “Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou. ” Com a restituição do machado ele continuou a obra que havia sido interrompida por causa da perda.

A casa de Deus necessita ser acabada com o trabalho de nossas mãos e com os dons e ministérios que nos foi outorgado.

Um dia Deus te fará prestar contas de todo o investimento que Ele está fazendo em tua vida.

A nossa vida tem de ser operosa na obra de Deus na terra. Se porventura na lida do dia a dia o machado cair nas águas da vida, grite, grite: “Ai meu Senhor, pois era emprestado”.

E o Espírito Santo teu companheiro há de fazer o milagre da restituição daquilo que se perdeu.

ESPERO QUE ESTE ESTUDO POSSA LHE SER UTIL NO SENTIDO DE AMPLIAR SEU CONHECIMENTOS SOBRE O REINO DE DEUS... UM FORTE ABRAÇO...AMÉM!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A Vara de Amendoeira



Texto base: Jr. 1: 11-12

“ E a palavra do Senhor veio a mim: "O que você vê, Jeremias?" Vejo o ramo de uma amendoeira, respondi. O Senhor me disse: "Você viu bem, pois estou vigiando para que a minha palavra se cumpra".

A amendoeira tem flores de um branco-rosado, ficando completamente florida na Palestina em janeiro, e seus frutos aparecem em março ou abril. A amendoeira é a primeira árvore a florescer no final do inverno e isto indica que a mudança de estação está chegando. É como se ela vigiasse a chegada da primavera.

O nome hebraico para amendoeira é “shoked” que significa vigilante. Portanto, Deus usa de uma linguagem simbólica para demonstrar suas características, que é a fidelidade, o fato de agir no tempo certo, nunca estar atrasado.

Há um difícil problema aqui, que é saber: O que a "vara de amendoeira" tem a ver com a "Palavra" que o Senhor está velando para cumprir?

Vamos à gramática:

   Como sabemos, não podemos considerar esse texto fora do seu contexto, senão o entendimento fica superficial, e somente iremos entender o que Deus falou e não o que Ele quis dizer.
   O detalhe aqui é sabermos até onde vai o contexto, que nesta passagem vai dos versículos 1 ao 12, porque a partir do versículo 13 começa uma nova visão:

Veja:
"1. Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim;
2. Ao qual veio a palavra do SENHOR, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado.
3. E lhe veio também nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, até ao fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, até que Jerusalém foi levada em cativeiro no quinto mês.
4. Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
5. Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.
6. Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino.
7. Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás.
8. Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o SENHOR.
9. E estendeu o SENHOR a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca;
10. Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.
11. Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.
12. E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la." Jr 1-12

    O versículo 11, está ligado aos versículos anteriores pelo advérbio "Ainda", dando a entender que essa visão é uma continuação das palavras do Senhor nos versículos anteriores.

Passemos a exegese:

   A amendoeira é uma planta que naquela região, floresce muito cedo e dá os frutos ainda muito pequena.

   Quando o Senhor mostrou uma vara de amendoeira para o profeta, Ele estava dando uma palavra de ânimo para Jeremias, pois, o profeta estava numa crise de inferioridade pois ele dizia: "...porque ainda sou um menino."v 6.

   E Deus tinha acabado de falar que ele seria um profeta para as nações. É como se Deus estivesse mostrando para seu servo que assim como Ele faz a amendoeira, que dá seus frutos bem cedo, Ele também fará ao seu profeta, que começará a profetizar para as nações bem cedo, cumprindo assim a sua Palavra.

Tem outras verdades relevantes neste texto. Se a amendoeira espera a parte final do inverno para começar a brotar indicando a chegada da primavera, Deus também espera o tempo adequado para cumprir suas promessas iniciando um novo tempo em nossas vidas. Portanto, é evidente que Deus trabalha com três elementos: tempo, promessa e fidelidade.



Ele estabelece tempos na trajetória de nossas vidas para cumprir aquelas coisas que destinou a nós. Quando Ele age assim, o atributo de sua personalidade que fica mais transparente é a fidelidade.

Outro fato interessante é que Deus usa uma linguagem profética simbólica, ou seja, Ele usa um símbolo (a vara de amendoeira) para deixar uma mensagem clara para o profeta: Eu cumpro o que prometo! Eu sou fiel! Eu estou atento as mudanças de tempos e estações! Eu estou pronto para agir no tempo que Eu determinei!

Deus não dorme, é vigilante e cumpre sua palavra! E também se Deus é vigilante como a amendoeira, nós também devemos ser vigilantes como Ele. Devemos vigiar nossas atitudes, vigiar contra o pecado, vigiar o que falamos e vigiar para não cairmos nas armadilhas do inimigo.

Há outra mensagem fortíssima nesta passagem: a palavra de Deus irá se cumprir, quer os adversários de Deus e de Jeremias queiram, quer não. Portanto, o profeta não deveria se intimidar com o fato de se sentir inadequado para a missão que recebeu. Quem iria realizar a obra era Deus! Quem iria guardar o profeta era Deus! Quem iria cumprir totalmente aquilo que havia dito era Deus!

Finalmente, a mensagem que ecoa deste trecho das Escrituras é: não tenha medo de fazer a obra de Deus, pois nosso trabalho não será vão. Ele está conosco, Ele não vai falhar e vai nos guardar para chegarmos a salvo em seu Reino Celestial! Aleluia! Maranata! Ora vem Senhor Jesus!



terça-feira, 13 de outubro de 2015

JOSÉ PAI DE JESUS; JUSTO, TRABALHADOR, BOM ESPOSO E TEMENTE A DEUS.



       A história de José é um modelo para quem deseja constituir uma família abençoada, pois, nela encontramos características que devem ser observadas para nortear o caráter de um pai de família, esposo servo obediente a Deus.  


MATEUS 1

O Nascimento de Jesus Cristo 

18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo.19 E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente.20 E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; 21 ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 22 Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. 24 E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher;25 e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.



Quero chamar sua atenção primeiramente para o caráter de José; note que que como qualquer homem ao receber a notícia da gravides da esposa sem que este a tivesse conhecido deixou-lhe perturbado e sendo homem justo não podia difamá-la, pois, sabia que conforme as leis do judaísmo ela seria apedrejada até a morte. Certamente orou e pediu a direção do Senhor, uma vez que já havia pensado em fugir. Pois, bem veja mesmo estando em seu direito não ousou fazer-lhe acusação, ao contrário do que vemos hoje nos relacionamentos onde homens difamam suas esposas e vice-versa dando legalidade para Satanás e seus demônios (íncubos e súcubos demônios que atuam nos casamentos conturbados agindo na área sexual do casal).

Outros fatos que devem ser de grande relevância para todos os homens de Deus é que José era justo, trabalhador é temente ao Senhor, isto salvou seu casamento; quantos casamentos dentro das igrejas estão se deteriorando por falta do temor e tremor de Deus.


No Livro de Marcos 2: 41-46 encontramos sobre narrativa o subido sumiço de Jesus, ao fazermos uma leitura minuciosa percebemos outra característica marcante do caráter de José; ele (José) não imputou culpa à Maria pelo desaparecimento do menino, mas, vemos que ajudou a procurar até encontra-lo, ou seja, os problemas dos filhos são do casal não apenas de um cônjuge, deve haver cumplicidade entre o esposo e sua esposa.


         Espero que Deus possa mudar sua ótica sobre conceito de casamento, família e fidelidade a Deus, lembre-se de que você é o Sacerdote de Deus é sua obrigação ensinar e guiar a igreja que está em sua casa ao caminho do Senhor.

REVELANDO OS SEGREDOS QUE LEVARAM A VIÚVA DE SEREPTA Á VITÓRIA



Texto base: I Rs 17: 8-24              

8. Veio-lhe então a palavra do Senhor, dizendo:9. Levanta-te, vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei a uma mulher viúva ali que te sustente.10. Levantou-se, pois, e foi para Sarepta. Chegando ele à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco d'água, para eu beber.11. Quando ela ia buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me também um bocado de pão contigo.12 Ela, porém, respondeu: Vive o Senhor teu Deus, que não tenho nem um bolo, senão somente um punhado de farinha na vasilha, e um pouco de azeite na botija; e eis que estou apanhando uns dois gravetos, para ir prepará-lo para mim e para meu filho, a fim de que o comamos, e morramos.13 Ao que lhe disse Elias: Não temas; vai, faze como disseste; porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois o farás para ti e para teu filho.14 Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.15 Ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeram, ele, e ela e a sua casa, durante muitos dias.16 Da vasilha a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do Senhor, que ele falara por intermédio de Elias.17 Depois destas coisas aconteceu adoecer o filho desta mulher, dona da casa; e a sua doença se agravou tanto, que nele não ficou mais fôlego.18 Então disse ela a Elias: Que tenho eu contigo, ó homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade, e matares meu filho?19 Respondeu-lhe ele: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama.20 E, clamando ao Senhor, disse: Ó Senhor meu Deus, até sobre esta viúva, que me hospeda, trouxeste o mal, matando-lhe o filho?21 Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao Senhor, dizendo: Ó Senhor meu Deus, faze que a vida deste menino torne a entrar nele.22 O Senhor ouviu a voz de Elias, e a vida do menino tornou a entrar nele, e ele reviveu.23 E Elias tomou o menino, trouxe-o do quarto à casa, e o entregou a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive: 24 Então a mulher disse a Elias: Agora sei que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade.




1º - Submissão ao seu líder espiritual; falou-lhe a verdade vs:11-12
Queremos receber bênçãos, mas, não estamos dispostos a obedecer aos nossos líderes.  

2º - Ela possuía uma reserva de azeite .
Ainda há reservas de azeite em teu ministério?


3º - Ela possuía azeite em casa
Não se esqueça de que o azeite=unção!

4º - Ela tinha um azeite sagrado.

Ela valorizava o que tinha!

5º - Ela tinha um bom testemunho onde vivia.

Como anda o teu relacionamento com os teus vizinhos e irmãos?

6º - Ela fechou a porta – 2 Rs 4.4 “Fecha a porta, sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite. ”


Isto é, tapar as brechas que possam danificar o azeite, ou seja, não permita que as dificuldades da vida lhe tirem a comunhão com Deus e com Espirito Santo. Repare o tempo do verbo: é vivei! Dá perspectiva de continuidade; de que não faltará; de que será multiplicado e será abundante e não esgotará. 



                Aprendemos que agindo assim nossa vida será com vitórias; com qualidade; com significado; com propósito para nós e nossos filhos (naturais e adotados) porque estaremos vivendo uma vida na perspectiva do SENHOR: vida plena e abundante!



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

JEJUM: PORQUE E PARA QUÊ?


NEEMIAS 1:4 “4 Tendo eu ouvido estas palavras, sentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e continuei a jejuar e orar perante o Deus do céu, “

O Jejum é uma decisão consciente e intencional de se abster por um período de tempo do prazer de todo conforto material e gozo da carne, para ganhar benefícios espirituais. É um assunto provado, entre o indivíduo e Deus. A palavra em Hebraico para jejum (“Tsum”) significa “fechar, cobrir a boca”. A Palavra em Grego (“Nesteuo”) significa “abster-se” e traz o sentido de um que abstém de comida.

Todo jejum deve ser feito com propósito. Aliás, nada na vida cristã deve ser feito sem entendimento e objetivo. Nada deve ser feito simplesmente porque alguém lhe pediu para fazer algo. Se for uma obrigação do tipo, “eu TENHO que fazer…”, então seus motivos estão errados e o salário desta obrigação será um cativeiro e não uma liberdade.
Exemplos de jejuns na Bíblia:
Moisés não comeu pão ou bebeu água durante 40 dias e 40 noites enquanto esteve no Monte Sinai recebendo a lei (Êxodo 34:28). Grupos de pessoas jejuavam (mais isto não era um requisito da lei) em tempos de guerra, como quando os de Benjamim derrotaram os outros israelitas (Juízes 20:26), e quando Samuel ajuntou o povo em Mizpah durante a guerra com os filisteus (1 Samuel 7:6).

Josafá chamou o povo para um jejum em toda Israel quando entraram em guerra contra os Moabitas e os Amonitas (2 Crônicas 20:3). Reagindo à pregação de Jonas, os homens de Nínive, segundo a ordem do rei, jejuaram e colocaram pano de saco (Jonas 3:5). Aqueles que retornariam com Esdras do cativeiro jejuaram no rio Aava quando enfrentaram perigos em sua jornada de volta (Esdras 8:21,23). Ester e os judeus Susã jejuaram quando em face da destruição planejada por Hamã (Ester 4:3,16; 9:31).
Em tempos de tristeza e sofrimento, o povo jejuava. Um jejum de sete dias foi feito quando os ossos de Saul e seus filhos foram sepultados (1 Samuel 31:13; 1 Crônicas 10:12).
Jejum era comumente feito por indivíduos em tempos difíceis. Davi jejuou depois que ouviu da morte de Saul e Jônatas (2 Samuel 1:12). O próprio Neemias jejuou e orou quando ouviu que Jerusalém estava em ruínas desde a sua destruição (Neemias 1:4). Dario, o rei da Pérsia, jejuou toda a noite depois de colocar Daniel na cova dos leões (Daniel 6:18).

Passar fome ou sede não era algo automaticamente eficaz em realizar o desejo daqueles que jejuavam. Nos dias do profeta Isaías, o povo reclamou que eles jejuaram, mas Deus não os havia respondido favoravelmente (Isaías 58:3-4). O profeta declarou então que o show externo era fútil. O Jejum que o Senhor requer é que soltemos as ligaduras da iniqüidade, que desfaçamos as ataduras do jugo e que deixemos livres os oprimidos, e despedacemos todo o jugo, que repartamos o teu pão com o faminto, e recolhamos em casa os pobres abandonados; e, quando virmos o nu, o cubramos.

O jejum também acontece no Novo Testamento. Ana não se apartava do templo, “servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.” (Lucas 2:37). João Batista levou seus discípulos a jejuarem (Marco 2:18). Jesus jejuou 40 dias e noites antes de sua tentação (Mateus 4:2). Usando a comparação com uma festa de casamento, entretanto, Jesus insistiu que não era apropriado que seus discípulos jejuassem enquanto o noivo estivesse com eles (Mateus 9:14-15; Marcos 2:18-20; Lucas 5:33-55).

Cornélio jejuava quando teve sua visão (Atos 10:30). A igreja em Antioquia jejuou (Atos 13:2) e enviou Barnabé e Paulo em sua primeiro viagem missionária com jejum e oração (Atos 13:3). Paulo e Barnabé oravam com jejum quando apontaram presbíteros em outras igreja (Atos 14:23). Paulo sugeriu que esposos e esposas abstivesse de relacionamento sexual para se doarem ao jejum e a oração (1 Coríntios 7:5).

Mas qual o propósito do jejum para nós hoje?

MATEUS 6:16-18  “16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, 18 Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”
ZACARIAS 7:5 “5 Fala a todo o povo desta terra, e aos sacerdotes, dizendo: Quando jejuastes, e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, porventura, foi mesmo para mim que jejuastes?”





Isso trata da questão dos nossos motivos. Estamos tratando neste livro sobre reforma e já falamos deste assunto (o motivo do nosso coração). É muito fácil fazermos algo que Deus desejou que tivesse um propósito puro e usarmos isto para nosso benefício próprio, tentando usar este para que Deus nos abençoe ou faça algo por nós. O foco do jejum não são as bênçãos em si (a salvação de almas, a libertação de um parente ou até mesmo um avivamento), mas o próprio Deus. Nossa maior recompensa é o próprio Senhor, assim como em Números 18:20.
O jejum é algo pessoal que trará benefícios sim… para você. Enquanto o povo inteiro jejuava, cada um deles era transformado, e assim a nação era transformada. Se você não se levantar para evangelizar, seu amigo não-crente não será salvo. Os anjos não podem fazer este trabalho, nem mesmo o Espírito Santo. Deus age neste mundo através de nós. Somos instrumentos de reconciliação e salvação.

O jejum é um tempo que você reserva para Deus, para orar e gastar tempo com Ele, para receber respostas, para ver mais claramente uma situação, para ouvir mais de Deus. Se você se propõe a fazer jejum, vai trabalhar e não gasta tempo com Deus, então tudo o que você fez foi deixar de comer. E mais nada!

Um grande alerta nesta área é o fato de que o jejum não muda ao Senhor, mas a nós, nos deixando mais sensíveis às direções do Espírito Santo. O Senhor não muda (Malaquias 3:6; Tiago 1:17; Hebreus 13:8), mas nós devemos ser constantemente transformados (Romanos 12:1-2; 2 Coríntios 3:18). E assim como a transformação não é imediata, não caia na armadilha de pensar que o jejum trará respostas instantâneas. Espere o tempo da colheita, descanse em Deus e saiba que a obra que Ele faz em você não é em vão. Sempre que damos lugar ao Espírito somos beneficiados. Portanto, se for conduzido a jejuar com um fim específico, espere em Deus, medite na Palavra e ande conforme a orientação do Espírito.

Quanto mais nos damos ao jejum, portanto, criamos uma atmosfera para a oração e para a Palavra. E com isso os resultados vêm:

            Ouvimos mais claramente de Deus (pois apesar da nossa carne estar gritando por um tempo, ela se cansa certamente, e é nessa hora que conseguimos ouvir a voz do Espírito Santo);

            Há maior evidência do poder de Deus (Mateus 17:21). Gostaria que você entendesse que o poder não está no jejum em si, mas por estarmos mais sensíveis à voz e à direção do Espírito, gastando tempo com Ele, o poder se faz mais evidente porque a revelação é mais clara. O poder para vencer o diabo já está disponível para todo crente nascido de novo, com jejum ou sem jejum, pela morte e ressurreição de Jesus. O jejum apenas te deixa mais alerta à este fato.

Se você pensar sobre o assunto, vai conseguir entender que muitas vezes a nossa carne se exalta e com isso perdemos a chance de abençoarmos alguém. Quantas vezes alguém já não te deu uma resposta meio pesada e você na mesma respondeu com uma mais pesada ainda? Fazendo assim você acaba de perder a oportunidade de ganhar a situação. Quando jejuamos colocamos a nossa carne sujeita ao espírito. Nossa carne se levanta, nosso espírito a coloca em seu lugar. Quanto mais treinado você for nisso, mais vitorioso você será na luta não contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades. Muitas das vezes calar é o melhor “tapa na cara” do diabo.

Portanto, quanto mais você jejua, mais domínio sobre a carne o seu espírito tem. O fruto do espírito é encapsulado em apenas um elemento: o amor; e o domínio próprio é a vitória do amor sobre situações que se levantam para nos afrontar. Se o inimigo conseguir que você se descontrole, você pára a ação do amor, impedindo que Deus se manifeste naquele momento em sua defesa. Jejuar nos treina a andarmos em domínio próprio, evidenciando o amor de Deus através de nós.

1 TESSALONICENSES 1:5 “5 Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.”
SALMOS 106:8 “8 Não obstante, ele os salvou por amor do seu nome, para fazer conhecido o seu poder.”

 Portanto as vitórias serão mais visíveis em situações difíceis (Joel 1:12-14 diz, “pare com tudo e consagre-se”. O resultado é visto em Joel 18:32 – como vimos no final do capítulo 1).

O jejum é uma arma contra a sua carne. Você nem mesmo precisa separar dias e mais dias para jejuar se entender o princípio de mortificar a sua carne. Com isso você pode viver uma vida contínua de jejum, deixando de fazer o que você quer fazer, controlando sua carne, muitas vezes na hora de comprar algo, ou assistir televisão, por exemplo. Uma vida de jejum é uma vida cujos prazeres instantâneos são controlados pelo prazer espiritual.

Mais uma vez usando os escritos de Foster, “Embora os aspectos físicos do jejum nos deixem curiosos, jamais devemos esquecer-nos de que a principal obra do jejum bíblico está no reino espiritual. O que se passa espiritualmente é de muito maior conseqüência do que acontece no corpo. Você estará engajado em uma guerra espiritual que necessitará de todas as armas de Efésios 6. Um dos períodos mais críticos no campo espiritual está no final do jejum físico quando temos uma tendência natural para descontrair-nos. Não quero, porém, deixar a impressão de que todo jejum é uma tremenda luta espiritual; pessoalmente, não tenho sentido assim. Ele é, também, ‘… justiça, paz e alegria no Espírito Santo’ (Romanos 14:17).

O jejum pode trazer avanços no reino espiritual que jamais poderiam ter acontecido de outra maneira. É um recurso da graça e benção de Deus que não deve ser negligenciado por mais tempo. Wesley declarou:



IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE  DEUS, ÁREA 71, CONGREÇÃO 13
AUTOR: PROF. ROBISON CASTRO BARROS

Celular:8835-5379

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MORTE O QUE NOS DIZ A BÍBLIA SOBRE ISTO?

O que é a morte? O que acontecerá depois que eu morrer? A Bíblia responde a essas perguntas.


Nascemos, vivemos e morremos. E daí? Esta pergunta tem desafiado a humanidade através da História do Mundo. Nosso entendimento do que acontece após a morte influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles que procuram agradar a Deus, é importante saber o que ele revelou sobre este assunto. Só por um estudo da Bíblia podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.

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O que é a morte?

A morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente, considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.






Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele revelou que a conseqüência da desobediência seria a morte no mesmo dia do pecado (Gênesis 2:17). Com certeza, Deus cumpriu sua promessa sobre a conseqüência do pecado, porque ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal original, Deus expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis 3:23-24). Mesmo tendo Adão vivido, em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu pecado, no sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é a separação de Deus.

O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão para esta morte espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado (Isaías 59:1-2).

A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que acontece no fim da vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".

O que acontecerá após a minha morte?

É claro que o espírito voltará a Deus, mas o que ele fará com meu espírito? Mesmo que a Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que acontece depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:

- Deus confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas 16:25).
- Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de Seu Filho (João 12:48). Ele julgará as coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios 5:10). Passagens como Mateus 25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes).

Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas uma eterna separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico porém desobediente em Lucas 16 que uma pessoa ainda será consciente, mas que o injusto nunca pode atravessar a separação para estar na presença de Deus.

Aplicações: Respondendo às doutrinas humanas

Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.

Doutrina humana: A morte é o fim da existência?

As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a ideia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22:31-32). O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). As doutrinas de igrejas que negam a existência do inferno não obstante, a Bíblia mostra que o ímpio sofrerá eternamente, separado de Deus para sempre (Mateus 25:41,46).






Doutrina humana: A reencarnação

Muitas pessoas estão fascinadas pela ideia da reencarnação, incluindo-se aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduismo, e outras que aceitaram a filosofia da "Nova Era" ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação é que nossa alma voltará, possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta ideia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só uma vez. Hebreus 9:27-28 diz: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação". Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus? Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. Note, também, que a ideia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de Deus (Efésios 2:8-9).



Doutrina humana: O purgatório

A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo e sugere que há uma oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.





Doutrina humana: Comunicação com os mortos


A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar- se com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Abraão disse que isso nem era permitido, nem necessário (Lucas 16:27-31). 
No Velho Testamento, Deus condenou, como abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É, absolutamente e sempre, errado tentar consultar os mortos.

Conclusão: O que faremos?

O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação prática em nossas vidas. Eis duas sugestões específicas sobre as aplicações que devemos fazer:

1. Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia, incluindo:

- A ideia de que a existência termina com a morte.
- A ideia de que podemos tentar comunicar-nos com os mortos.
- A doutrina de que as pessoas passarão pelo purgatório antes de entrar no céu.
- A doutrina da reencarnação.

2. Devemos viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, de modo que estejamos prontos,  (Mateus 24:42-44; 2 Pedro 3:10-13).

"E conheceres a verdade e ela vos libertará"

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

OS DOZE PASSOS QUE LEVARAM PEDRO Á APOSTASIA



TEXTO BASE: MATEUS 26

1)      ORGULHO

“Mt 26: 31-33 Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis de mim; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia. Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem de ti, eu nunca me escandalizarei. ”
·         O orgulho não nos permite ver nossos erros, muito menos aceitá-los, ou, ouvir aconselhamento para nos corrigirmos.

2)      Chamou Cristo de mentiroso quando Cristo afirma que "todos" se escandalizarão nEle).

“Mt 26: 31, 33 Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis de mim; Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem de ti, eu nunca me escandalizarei. ”
·         Quando de nós já não dissemos isto, mas, na primeira dificuldade nos escandalizamos e até abandonos ao Senhor?




3)      Dormiu, em vez de orar.

“Mt 26: 40 Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo? ”
·         Não quero generalizar, porém, é fato que muitos de nós (evangélicos) descuidamos na oração e vigilância de nossos atos ou palavras....  

4)      Falhou em sujeitar a carne.

“Mt 26:  41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. ”

·         Sujeitar a carne está além de ter habito de orar, é necessário a renúncia do nosso eu mediante a vontade de Deus.

5)      Confiou nas armas da carne.

“Mt 26: 51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. ”
·         Há dito popular que infelizmente como um câncer se instalou no seio da igreja do Senhor que é “Sou convertido, mas, meu braço não” e com isso faz-se justiça com as próprias mãos…E ainda entregar as causas diante dos pés de Deus, mas, não se tem paciência para deixar Ele agir.



6)      Renunciou a Cristo e fugiu.

“Mt 26: 56, Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-o fugiram. ”

·         Ao fugirmos ou renunciarmos a nossas responsabilidades como evangélicos estamos dando um grande passo em direção a apostasia.

7)      Seguiu o Senhor de longe.

“Mt 26: 58 E Pedro o seguia de longe até o pátio do sumo sacerdote; e entrando, sentou-se entre os guardas, para ver o fim. ”
·         Sei bem o que é acompanhar ou seguir Jesus de longe, posso dizer-lhes que não se envolver com a obra do Senhor e ser, apenas, um expectador e um passo a mais na direção da apostasia.


8)      Sentou-se com os inimigos do Senhor.

“Mt 26: 58 E Pedro o seguia de longe até o pátio do sumo sacerdote; e entrando, sentou-se entre os guardas, para ver o fim. ”
·         Deixar de estar na companhia de irmãos para assentar-se a mesa de escarnecedores com frequência é perigoso engodo que certamente poderá nos levar a apostasia. Obs. Não quero fazer apologia afim de fazer acepção de pessoas, mas, sim que se tenha cautela.



9)      Desistiu da esperança; desencorajou-se.

“Mt 26:  58 E Pedro o seguia de longe até o pátio do sumo sacerdote; e entrando, sentou-se entre os guardas, para ver o fim. ”
·         Quando nos afastamos e simplesmente ficamos observando enquanto outros trabalham na obra do Senhor corremos o risco de perder a esperança, e esta por sua vez dá lugar a apostasia.


10)  Tornou-se medroso.

“Mt26: 69-74 Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio; e aproximou-se dele uma criada, que disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu. Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. E saindo ele para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o nazareno. E ele negou outra vez, e com juramento: Não conheço tal homem. E daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Certamente tu também és um deles pois a tua fala te denúncia. Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou. ”

·         Ao deixarmos o medo dominar diante das dificuldades, adversidades e provações é um forte sinal de apostasia, por isso, lute, resista e clame ao Senhor que virá ao teu socorro. Note que Pedro mesmo negando a Cristo, o Senhor olhou para dentro dele e viu um grande líder, Jesus sabia que precisava mudar a história de Pedro, ele também vai mudar a tua história.




11)  Mentiu.

“Mt 26: 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. ”

·         Não adianta mentir ou negar ainda que você insista Ele não irá desistir de você, mesmo que apostasia venha, no momento em que se arrependeres Ele virá em teu socorro.



12)  Amaldiçoou.

“Mt 26: 73 E daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Certamente tu também és um deles pois a tua fala te denúncia. Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou. E Pedro lembrou-se do que dissera Jesus: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente. ”

·         A maior de todas as injustiças que podemos cometer sem dúvida é a de negar nossa ligação com Cristo, isto é como assinar um documento declarando nossa total apostasia da pessoa de JESUS CRISTO.



Espero sinceramente de alguma forma poder lhe ajudar com esse texto a refletir sobre apostasia.



Autor: Robison Castro (Dc. Da IEDAM, ÁREA 71)